A Mega–Sena sorteia nesta quarta-feira (26) um prêmio acumulado de R$ 80 milhões. Caso haja ganhador, este será o maior prêmio pago pela Mega este ano.
As seis dezenas do concurso 2.375 serão sorteadas, a partir das 20h (horário de Brasília), no Espaço Loterias Caixa, localizado no Terminal Rodoviário Tietê, na cidade de São Paulo.
De acordo com a Caixa, caso apenas um apostador ganhe o prêmio principal e decida aplicá-lo na poupança, receberá R$ 127,2 mil de rendimento no primeiro mês.
As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília), nas casas lotéricas credenciadas pela Caixa, em todo o país ou pela internet. O valor da aposta simples, com seis dezenas marcadas, custa R$ 4,50.
O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) definiu um conjunto de possíveis ofertas aos Estados Unidos na mesa de negociação sobre as tarifas aplicadas contra produtos brasileiros. A primeira reunião presencial entre o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, e representantes americanos, incluindo o secretário de Estado Marco Rubio e o representante comercial Jamieson Greer, ocorre nesta quinta-feira (16).
O encontro, segundo integrantes do governo brasileiro, será uma oportunidade inicial de ouvir as demandas dos EUA, sem caráter definitivo. A equipe brasileira já identifica três frentes para sinalizar abertura: etanol, minerais críticos e big techs. A intenção é deslocar a negociação para o campo comercial, em resposta à aplicação de tarifas de até 50% pelo governo americano e sanções adicionais, como suspensão de vistos e penalidades financeiras a autoridades.
No setor de etanol, o Brasil estuda retomar o regime de cotas ou criar mecanismos para permitir a entrada de etanol americano em portos do Sudeste, o que preocupa produtores e políticos do Nordeste devido à menor competitividade das usinas locais. Sobre minerais críticos, o governo avalia propor uma parceria de investimento com os EUA, garantindo uma cota de compra em troca do financiamento da exploração desses recursos.
Em relação às big techs, as discussões são limitadas, já que envolvem decisões do Congresso e do STF. Ainda assim, o governo brasileiro pode propor grupos de trabalho para tratar da regulação do setor feita pela Anatel e outros pontos de interesse.
Paralelamente, o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e aliados participaram de reuniões em Washington no Departamento de Estado, no Departamento do Tesouro e na Casa Branca. Segundo o empresário Paulo Figueiredo, as conversas foram positivas, sem indicativos de mudança na política americana, mas vistas como potencialmente benéficas para interesses comerciais brasileiros.
As empresas públicas controladas pelo governo federal registraram um déficit de R$ 8,9 bilhões nos 12 meses encerrados em agosto de 2025, segundo dados do Banco Central. O valor é mais que o dobro do prejuízo registrado no mesmo período até agosto de 2024.
Com o aumento dos déficits, o governo precisou elevar os gastos para manter o funcionamento das estatais. As subvenções federais, transferências diretas do Tesouro Nacional, somaram R$ 27 bilhões no ano passado, R$ 3 bilhões a mais que em 2024.
Entre as maiores beneficiárias estão a Ebserh (Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares), vinculada ao Ministério da Educação e responsável pela gestão de hospitais federais, que recebeu cerca de R$ 11,5 bilhões, seguida pela Embrapa, voltada ao desenvolvimento tecnológico do agronegócio.
O caso dos Correios ilustra o cenário deficitário das estatais. No primeiro semestre de 2025, mesmo com aumento da receita com vendas e serviços para R$ 8 bilhões, a empresa registrou prejuízo líquido de R$ 4 bilhões, alta de mais de 220% em relação ao mesmo período do ano anterior.
O resultado negativo é atribuído principalmente à elevação dos custos operacionais e das despesas administrativas, reforçando o desafio do governo em equilibrar a operação financeira das empresas públicas.
Pesquisa Datafolha encomendada pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública aponta que facções criminosas e milícias alcançaram a vizinhança de 19% da população brasileira, o que equivale a pelo menos 28,5 milhões de pessoas. O levantamento mostra um crescimento de cinco pontos percentuais em relação a 2024, quando 14% dos entrevistados relataram conviver com o crime organizado.
O estudo ouviu 2.007 pessoas com mais de 16 anos em 130 municípios de todas as regiões do país, entre 2 e 6 de junho, abordando situações de violência, presença do crime organizado, roubos, agressões e golpes financeiros. A presença de facções e milícias foi mais frequente em grandes cidades, capitais e na região Nordeste. A percepção sobre o crime organizado é similar entre diferentes faixas de renda: 19% dos que ganham até dois salários mínimos e 18% daqueles com renda de cinco a dez salários afirmaram conviver com grupos criminosos próximos.
A pesquisa também mostra diferenças raciais: 23% das pessoas que se autodeclaram pretas relatam a presença ostensiva do crime organizado, contra 13% da população branca. Entre os que convivem com o crime organizado, há maior frequência de relatos sobre cemitérios clandestinos e cracolândias em trajetos diários. Um em cada quatro entrevistados nessas áreas conhece cemitérios clandestinos, enquanto quatro em cada dez relatam encontrar cracolândias, números acima da média nacional.
O levantamento também abordou a oferta de vigilância privada por policiais de folga, prática proibida em grande parte dos estados, e que foi relatada por 21% dos entrevistados, alta em relação a 18% em 2024. Não houve coincidência relevante entre esses relatos e a convivência com crime organizado, indicando que nem toda segurança privada ilegal atua como milícia. A pesquisa também aponta que 16% já presenciaram abordagens violentas da Polícia Militar, índice mais elevado entre jovens de 16 a 24 anos, homens e moradores de grandes centros.
Além disso, 8% dos entrevistados afirmaram ter parentes ou conhecidos desaparecidos, equivalente a 13,4 milhões de pessoas, predominando nas classes D e E. Para Renato Sérgio de Lima, diretor-presidente do Fórum, os dados reforçam a necessidade de coordenação entre órgãos de segurança e políticas duradouras de combate ao crime organizado. “Quando se coordena as diferentes agências e suas competências, o resultado é muito bom. O problema é que a escala disso ainda é muito residual”, afirmou.
O governo federal apresentou nesta semana um plano de reestruturação dos Correios, que prevê cortes de despesas, demissões, venda de ativos e renegociação de contratos com fornecedores. Até o momento, a estatal não divulgou o número de desligamentos, a economia estimada nem o prazo para a execução das medidas.
Segundo o documento, os Correios precisarão de um empréstimo de R$ 20 bilhões, intermediado por um consórcio de bancos com garantia do Tesouro, para evitar o colapso financeiro. Esse recurso se soma a operações anteriores, incluindo um empréstimo de R$ 1,8 bilhão concedido em junho, reforçando a dependência da estatal de socorros externos.
Especialistas e analistas do setor destacam que o plano segue um roteiro já utilizado em administrações anteriores, incluindo ajustes temporários, demissões voluntárias e fechamento de agências. Apesar de medidas semelhantes terem gerado lucros pontuais, a empresa voltou a apresentar déficits nos últimos anos, evidenciando a dificuldade de implementar uma reestruturação sustentável.
Os Correios enfrentam desafios históricos de eficiência e governança. Ao longo das últimas décadas, a empresa registrou rombos em fundos de pensão, desvios de recursos e limitações na competitividade. A estatal mantém sua função social, entregando correspondências e encomendas em áreas remotas, mas ainda depende de recursos do governo para manter a operação.
Entre os pontos centrais do novo plano estão a modernização de processos e a redução de custos, medidas que se repetem em ciclos anteriores sem alteração significativa na estrutura da companhia. A expectativa é de que a execução do programa, combinada à supervisão do governo, permita retomar equilíbrio financeiro, mas o histórico sugere que soluções mais estruturais podem ser necessárias para garantir a sustentabilidade de longo prazo.
Com informações da coluna de Malu Gaspar, do jornal O Globo
O Centrão começou a esquentar o clima com o PT na corrida pela próxima vaga no Tribunal de Contas da União (TCU), depois que o Palácio do Planalto iniciou o corte de cargos de deputados que se afastam da base do governo. A movimentação mostra que a disputa pelo tribunal vai muito além de formalidades e envolve interesses estratégicos do Congresso.
A vaga em questão será aberta em fevereiro de 2026, quando o ministro Aroldo Cedraz atingir a aposentadoria compulsória aos 75 anos. Originalmente, a posição de indicação da Câmara tinha sido prometida ao PT por Hugo Motta (Republicanos-PB) em troca de apoio à sua candidatura para presidir a Casa. Mas a promessa já enfrenta resistência dentro do próprio Centrão.
Segundo lideranças do bloco, partidos como União Brasil, PP e PSD já sinalizaram a Motta que não pretendem manter o acordo. A intenção é colocar deputados desses partidos na disputa, frustrando os planos do PT. Um cacique do Centrão afirmou que o partido de Lula dificilmente reunirá votos suficientes na Câmara para garantir um nome ligado à sigla no TCU.
O impasse é reforçado pela divergência de agenda fiscal: o PT é visto por muitos no Centrão como incompatível com políticas mais liberais, o que enfraquece a tentativa de indicar alguém do partido. A situação lembra a disputa pela relatoria da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) deste ano, quando a sigla queria Carlos Zarattini, mas a posição acabou ficando com Gervásio Maia (PSB-PB).
Entre os nomes do Centrão que já despontam como candidatos ao TCU estão os deputados Pedro Paulo (PSD-RJ), Hugo Leal (PSD-RJ), Elmar Nascimento (União-BA) e Danilo Forte (União-CE). A expectativa é que, até 2026, algum desses parlamentares consiga reunir consenso dentro do bloco, contando até mesmo com apoio do PL de Jair Bolsonaro, e assegure a vaga antes mesmo do PT conseguir avançar.
A CPI do INSS prepara para esta quinta-feira (16) uma ofensiva que promete movimentar os bastidores políticos em Brasília. A comissão deve analisar uma série de requerimentos que incluem a convocação de José Ferreira da Silva, o Frei Chico — irmão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva —, além da quebra dos sigilos bancário, fiscal e telemático do ex-ministro da Previdência Carlos Lupi.
O nome de Frei Chico vem sendo mantido em segundo plano desde o início dos trabalhos, por um acordo entre os integrantes da comissão que priorizava dirigentes de instâncias superiores dos sindicatos investigados. Essa blindagem, no entanto, deve cair. O Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos da Força Sindical (Sindnapi), onde ele ocupa a vice-presidência, viu seus convênios e repasses crescerem mais de 500% entre 2020 e 2024 — período em que também explodiram os descontos não autorizados nas aposentadorias.
Relator da CPI, o deputado Alfredo Gaspar (União-AL) considera “indispensável” ouvir Frei Chico para esclarecer como o sindicato alcançou tal expansão. A convocação ganhou força após o silêncio de Milton Baptista de Souza Filho, o Milton Cavalo, presidente do Sindnapi, durante depoimento na semana passada. Gaspar, inclusive, pediu a prisão preventiva de Milton, alegando que ele liderou um esquema milionário de fraudes previdenciárias ao longo da última década, com risco de fuga para o exterior.
Além da convocação do irmão do presidente e da prisão do dirigente sindical, os parlamentares também devem votar requerimentos para quebrar os sigilos de Carlos Lupi. O ex-ministro estava à frente da Previdência quando a Polícia Federal deflagrou a operação Sem Desconto, que investiga o esquema de cobranças fraudulentas no INSS. Segundo opositores, Lupi teria sido informado das irregularidades em meados de 2023 e não tomou providências.
O deputado Marcel van Hattem (Novo-RS), autor de um dos pedidos, acusa o ex-ministro de omissão. “Não houve qualquer ação efetiva de supervisão para coibir os descontos indevidos. Essa inércia abriu espaço para a continuidade das fraudes”, afirmou. A votação dos requerimentos deve acirrar a disputa política em torno da CPI, que vem atingindo figuras próximas ao Planalto.
Em meio a um rombo bilionário e planos para obter um socorro financeiro de R$ 20 bilhões da União, os Correios continuam acumulando despesas elevadas com viagens internacionais. Levantamento obtido pela coluna revela que a estatal desembolsou R$ 1.383.220,64 apenas com diárias de servidores no exterior desde o início da atual gestão federal, período em que voltou a registrar prejuízo.
Somente nos primeiros quatro meses de 2025, foram R$ 92,3 mil em gastos desse tipo. No ano anterior, o valor foi ainda mais expressivo: R$ 502,8 mil. Os registros indicam que viagens ao exterior continuaram sendo autorizadas mesmo diante da dificuldade da empresa em equilibrar suas contas.
O primeiro ano da atual gestão foi marcado por um ritmo intenso de deslocamentos internacionais. Em 2023, as diárias pagas somaram R$ 788 mil, sugerindo que servidores aproveitaram a retomada das viagens sem grandes restrições orçamentárias. Um dos casos que chamaram atenção foi a ida de um diretor à Flórida, nos Estados Unidos, em fevereiro deste ano — somente a passagem custou R$ 23 mil aos cofres públicos.
Os valores reais podem ser ainda maiores, já que as informações referentes a passagens aéreas estão desatualizadas desde fevereiro e não foram incluídas no levantamento. A ausência de transparência completa dificulta a avaliação do impacto total dessas despesas no orçamento da empresa.
Antes de retornar aos prejuízos, os Correios vinham operando com lucro. A reversão do cenário coincidiu com mudanças na legislação que regia as estatais e com a nomeação de novos dirigentes, em um momento em que a empresa tenta evitar um colapso financeiro sem precedentes.
A família convida parentes e amigos para a missa de sétimo dia em memória de Candinha Bezerra, que será realizada neste domingo (19), às 10h30, na Igreja do Colégio Maria Auxiliadora, em Natal.
Candinha, uma das figuras mais marcantes da cultura potiguar, faleceu no dia 13 de outubro, aos 81 anos. Compositora, professora de piano, artista plástica, fotógrafa e produtora cultural, deixou um legado de dedicação à valorização da cultura do Rio Grande do Norte.
Um leitor do Blog do BG registrou, na madrugada desta quinta-feira (16), uma cena perigosa na Avenida Prudente de Morais, em Natal. Pelo menos seis pessoas foram flagradas trafegando na contramão utilizando patinetes elétricos, colocando em risco não apenas a própria segurança, mas também a dos demais motoristas que passavam pela via.
O flagrante aconteceu por volta de 00h30. Enquanto o grupo circulava irregularmente na faixa contrária, um motociclista aparece no vídeo empinando sua moto em plena avenida, aumentando ainda mais o risco de acidentes. A imprudência ocorreu em um trecho movimentado, conhecido por registrar grande fluxo de veículos mesmo durante a madrugada.
O registro evidencia a falta de respeito às normas de trânsito e levanta preocupações sobre o uso irresponsável dos patinetes elétricos na capital potiguar.
De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), circular na contramão é infração gravíssima, passível de multa e penalidades. No caso dos patinetes, os usuários também devem seguir regras básicas de circulação, incluindo o respeito ao sentido da via e ao espaço dos veículos.
Enquanto a oposição questiona decreto que dá mais poder à primeira-dama, Janja Lula da Silva embarca para Paris sem gastar um centavo do governo. A viagem de três dias, autorizada pelo vice-presidente Geraldo Alckmin, é para participar de seminário sobre transição energética e educação ambiental, conforme a coluna de Igor Gadelha, do Metrópoles.
No evento, Janja é apresentada como “Enviada Especial para Mulheres na COP30”, cargo criado pelo próprio governo. O episódio reacende a discussão sobre o decreto de agosto de 2025, que permite à primeira-dama acessar servidores do gabinete da Presidência e representar oficialmente o Executivo — mesmo sem ter sido eleita ou nomeada para cargo público.
Deputados da oposição já protocolaram projetos para derrubar o decreto. Sóstenes Cavalcante, líder do PL na Câmara, criticou: “Ela não tem autorização legal para ter verba, funcionários ou representar o Executivo em qualquer atividade oficial”.
A ida a Paris, portanto, virou símbolo de um governo que expande o poder da primeira-dama em meio a críticas e questionamentos legais, levantando o debate sobre limites da função.
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