Economia

‘Melhora do emprego depende de Previdência’, diz secretário

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Enquanto a economia brasileira segue em compasso de espera de olho nas chances de aprovação da reforma da Previdência, o desempenho do mercado de trabalho está diretamente atrelado ao sucesso da proposta. A avaliação é do secretário de Trabalho do Ministério da Economia, Bruno Dalcolmo. Em entrevista ao Estadão/Broadcast, plataforma de notícias em tempo real do Grupo Estado, ele projetou um resultado positivo para o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) de 2019, embora a criação de apenas 34.313 vagas com carteira assinada em janeiro tenha decepcionado analistas de mercado. O secretário também comentou os planos do governo em editar uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) para garantir a liberdade sindical dos trabalhadores. Segundo ele, isso poderá levar a um processo de consolidação dos sindicatos, com o desaparecimento das entidades menos representativas.

O Caged de janeiro veio abaixo do esperado pelo mercado e muitos analistas já estão revisando a projeção para o PIB deste ano. Preocupa o resultado do mercado de trabalho em 2019?

Uma recuperação mais lenta da economia é claro que preocupa. Todos concordam que a intenção é que a economia entre nos eixos e que, com isso, o PIB volte a crescer, puxando o mercado de trabalho, que é a parte mais frágil de toda essa cadeia. Temos mais de 12 milhões de desempregados, e essa taxa de desemprego se mantém alta há muitos anos. O anseio de todos é que a economia se recupere, mas é preciso fazer um dever de casa para chegar lá. Estou falando da reforma da Previdência, que é a grande agenda econômica do País. Não adianta fazer nenhuma outra reforma sem colocar as finanças do País em ordem. Mas ela sozinha também não opera milagres. Ela precisa ser acompanhada de outras mudanças estruturais, seja no sistema tributário, seja na simplificação do trabalho.

A reforma da Previdência tem o tempo do Congresso, enquanto a economia segue em compasso de espera. Se a aprovação ficar para o segundo semestre ou para o fim do ano, terá impacto direto no Caged?

Enquanto a reforma da Previdência não for aprovada, é natural que as expectativas não se recuperem. Após o processo eleitoral, houve uma melhora acentuada das expectativas. Agora é a hora de pagar para ver, ou seja, de ver se aquelas expectativas se realizarão ou não. Claro que quanto mais demorar a discussão da Previdência, mais comprometido ficará o crescimento do PIB no ano. Mas há uma compreensão muito grande do Legislativo sobre a importância da reforma. A discussão vai ficar um pouco nos contornos da proposta. Ninguém imagina a não aprovação do centro da reforma.

Mesmo assim a expectativa é de um resultado positivo no Caged em 2019?

Isso, a expectativa é de Caged positivo. Ano passado foi de recuperação depois de dois ou três anos em que a economia mergulhou em um abismo bastante profundo. Naturalmente sair de uma situação recessiva como aquela nunca é muito fácil. Se já tivéssemos uma reforma da Previdência aprovada, a recuperação dos investimentos já teria acontecido e estaríamos em uma situação melhor.

O governo editou há alguns dias uma medida provisória para garantir o recolhimento apenas voluntário da contribuição sindical. Havia muito debate judicial sobre a questão?

A MP 873 não traz grandes novidades. Existem os bons e sérios sindicatos, e os maus sindicatos que acabam se aproveitando dos trabalhadores e do marco regulatório. Esses maus sindicatos viram uma brecha e passaram a restituir o imposto sindical via assembleias, que na maior parte das vezes não são representativas. Muitas empresas terminaram concordando porque era conveniente na hora de fechar acordos que fosse positivo para elas. Isso é ir totalmente contra o que o Congresso decidiu

A medida já provocou reclamações por parte dos sindicatos.

O chororô (dos sindicatos) é normal, só aí temos R$ 350 milhões em jogo. Quem atuava corretamente vai continuar recebendo os seus valores. Os sindicatos precisam se conscientizar que o Brasil mudou, o Estado paternalista acabou. Os sindicatos que não representam seus trabalhadores com transparência e não obtêm bons resultados tendem a perder importância. É possível que haja inclusive uma consolidação dos sindicatos e isso é positivo. Ter 17.500 sindicatos não é razoável em lugar nenhum do mundo. Normalmente, os países têm algumas dezenas de sindicatos, no máximo uma centena.

A carteira de trabalho verde e amarela foi promessa de campanha do presidente Jair Bolsonaro, mas não há ainda uma clareza sobre ela. Houve até certa expectativa de que ela viesse com a Previdência, mas vai ficar para um segundo ou terceiro momento. O que já pode ser dito sobre essa carteira?

A carteira verde e amarela foi bastante comentada durante a eleição. O ministro Paulo Guedes gosta de oferecer uma visão de mundo diferente. A reforma da Previdência e a modernização trabalhista são maneiras de se otimizar o sistema atual. Mas Guedes não se satisfaz com isso, ele tenta mudar a realidade. Na Previdência, seria o regime de capitalização e na trabalhista a carteira verde e amarela.

As duas propostas então seriam enviadas juntas ao Congresso?

Não sei. Acho que não. Elas não vêm em um documento só. Claro que não há como pensar Previdência sem trabalho. Mas a carteira verde e amarela é um assunto que precisa ser pensado com cuidado ainda. Uma mudança estrutural como essa não é fácil.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Estadão Conteúdo

Opinião dos leitores

  1. e a reforma trabalhista não ia gerar milhões de empregos,para fechar o caixão vem a reforma da previdencia.

  2. O rapazinho aí do time do banqueiro Oaulo Guedes querendo tirar do povo para enriquecer o mercado financeiro.

  3. Mais é isso o que eles "políticos" têm certeza que somos, ou seja, meros imbecis, essa inércia por parte do povo só leva a isso. Deixei faz tempo de acreditar nessa porcaria de país. Pena que não posso fazer nada.

  4. Palhaçada botar culpa na previdência para a crise
    A culpa é da má gestão e roubalheira dos políticos e gestores públicos

  5. Essa mesma conversa fiada o governo de Temer dizia pra fazer a reforma trabalhista e até agora ninguém viu esses milhões de empregos que deveriam ser criados. Esse alarmismo falso só engana bestas desinformados. Essa crise vai passar como outras crises passaram. De tempos em tempos surge uma crise em ciclos, às vezes pela conjuntura interna ou pela influência econômica externa. Se é uma exigência do mercado e dos investidores que digam a verdade e deixem de ludibriar o povo com argumentos falsos. Fala-se se em combater privilégios onde os parlamentares são os verdadeiros privilegiados com todo tipo de vantagem e benefícios e Bolsonaro foi depurato federal por 28 anos e nunca abriu mão da mamata.

    1. tratam a todos como idiotas. Não faz muito tempo que calhordas saíram emprenhando a mente das pessoas dizendo que o emprego voltaria com a reforma trabalhista. Perdemos direitos e o desemprego continua em alta, o que cresceu foi o subemprego e a pobreza. Pouco tempo depois, com a ajuda ($), a midia e os mesmos calhordas usam o mesmo discursos pra nós pho…

  6. A reforma trabalhista também iria melhorar os empregos e o resultado foi o contrário. Conta outra menino!

    1. É verdade: prometeram após a reforma TRABALHISTA, que seria 2 MILHÕES de EMPREGOS direto e ñ chegou 500 mil, está reforma da PREVIDÊNCIA, literalmente deixa os pobres na miséria.

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Geral

São João do Papo de Fogão: Tem Baião de Dois, Bolo de milho verde e muito forró dos bons com Luiz Fidelis

O último programa de São João do Papo de Fogão vai ser com o cantor e compositor Luiz Fidélis @luizfidelisof, autor de sucessos como “Seis Cordas”, “Baião de dois”, “Olhinhos de fogueira”, “Noda de caju” e muitos outros sucessos.

E nosso apresentador, Fernando Amaral, vai preparar um Baião de Dois arretado de bom. E, na Dica Rápida, a Chef e Professora de gastronomia de Fortaleza/CE, Mattu Macedo @mattumacedo, vai fazer um bolo de milho verde cremoso e delicioso.

Venha aproveitar muita música boa e receitas deliciosas.

SÁBADO
BAND
MARANHÃO, 8h
CEARÁ, 8h
PIAUÍ, 8h

DOMINGO
RECORD
RIO GRANDE DO NORTE – TV TROPICAL, 10h

PARAÍBA
TV CORREIO, EXCEPCIONALMENTE DOMINGO, 10h30

Ou no nosso canal do YouTube
http://youtube.com/c/PapodeFogao

Apresentação: @fernando_amaral
Exibição:@tvbandma @tvbandimperatriz @tvbandceara @tvbandpiaui
@tvtropicalrn @correiotv

Apoio:
@blogdobg
@blogdobgpb
@panelamineiraoficial
@cabinhaoficial

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Economia

Contas de luz permanecem com bandeira tarifária vermelha em julho

Foto: Ricardo Botelho/MME

A bandeira tarifária para o mês de julho permanece vermelha patamar 1, a mesma sinalização que ocorreu em junho. Com isso, as contas de energia elétrica continuarão recebendo adicional de R$ 4,46 para cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos.

Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), a continuidade do cenário de chuvas abaixo da média em todo o país reduz a geração de energia por hidrelétricas.

“Esse quadro tende a elevar os custos de geração de energia, devido à necessidade de acionamento de fontes mais onerosas para geração, como as usinas termelétricas”, explicou a Agência, em nota.

Bandeiras Tarifárias

Criado em 2015 pela Aneel, o sistema de bandeiras tarifárias reflete os custos variáveis da geração de energia elétrica. Divididas em níveis, as bandeiras indicam quanto está custando para o Sistema Interligado Nacional (SIN) gerar a energia usada nas residências, em estabelecimentos comerciais e nas indústrias.

Quando a conta de luz é calculada pela bandeira verde, não há nenhum acréscimo. Quando são aplicadas as bandeiras vermelha ou amarela, a conta sofre acréscimos a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos.

“Com o acionamento da bandeira vermelha patamar 1, a Aneel reforça a importância da conscientização e do uso responsável da energia elétrica. A economia de energia também contribui para a preservação dos recursos naturais e para a sustentabilidade do setor elétrico como um todo”, diz a Aneel.

Agência Brasil

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Brasil

PESQUISA FUTURA: Lula perde para Bolsonaro, Michelle e Tarcísio por mais de 10 pontos no 2º turno em 2026; veja números

Foto: Arte Exame

Os dados da pesquisa do instituto Futura Inteligência, divulgada em primeira mão pela EXAME nesta sexta-feira, 27, mostram que, se as eleições de 2026 fossem hoje, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) seria derrotado por seis dos oito adversários testados com diferenças acima da margem de erro da pesquisa, com diferenças de intenção de voto de até 12 pontos percentuais.

O levantamento mostra que Lula seria superado para além da margem de erro em disputas contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), hoje inelegível; a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL); o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos); o governador do Paraná, Ratinho Junior (PSD); o deputado licenciado Eduardo Bolsonaro (PL); e o ex-governador Ciro Gomes (PDT).

O melhor desempenho na disputa contra Lula é o de Bolsonaro, com 50% das intenções de voto contra 37,4% para o petista, uma diferença de 12,6 pontos percentuais. Nesse cenário, o percentual de votos em branco ou nulos chega a 11,4%.

Tarcísio é o segundo nome com melhor desempenho nas simulações, com 46,5% das intenções de voto contra 34,9% de Lula. Essa é a primeira vez que o governador paulista, que até o momento nega uma candidatura à Presidência, fica à frente de Lula para além da margem de erro.

Michelle aparece com uma diferença de 10,4 pontos percentuais contra o presidente. Eduardo Bolsonaro tem 44,8% das intenções de voto contra 38,1% de Lula.

Ciro Gomes, com uma diferença de intenção de votos de 9,1 pontos, e Ratinho Jr, com 5 pontos, são outros nomes que venceriam o petista se as eleições fossem hoje.

Os governadores Ronaldo Caiado e Romeu Zema aparecem numericamente à frente de Lula, mas estão empatados tecnicamente dentro da margem de erro.

José Luiz Soares Orrico, fundador e diretor técnico da Futura, afirma que nesse momento, a mais de um ano e três meses da eleição, o mais importante é observar as tendências. Segundo ele, Tarcísio e Ratinho Jr, por exemplo, mostram uma tendência de crescimento e são nomes desconhecidos na comparação com nomes como Lula e Bolsonaro.

“O que é preciso observar nas curvas é o caminho delas. É o filme. Quando se vê isso, principalmente no caso do Tarcísio e um pouco no do Ratinho, percebe-se que eles têm uma reta em crescimento. Essa é uma possibilidade que se pode observar. À medida que os nomes deles são mais falados as pessoas começam a reconhecer esses nomes. Eles são dois governadores muito bem avaliados”, diz.

O fundador da Futura avalia ainda que o resultado da eleição do próximo ano dependerá da centro-direita ter um único candidato para disputar com Lula.

Lula lidera em três cenários de primeiro turno

No primeiro turno, com um número maior de adversários, Lula lidera em três cenários, com Ciro Gomes, Tarcísio e Ratinho Jr. como os principais nomes de oposição. O petista aparece com percentuais que variam entre 29% e 25%.

Em disputas em que Jair, Michelle e Eduardo Bolsonaro são testados, Lula fica na segunda posição.

O desempenho de Lula em todos os cenários é reflexo da queda de popularidade do petista. Desde novembro de 2024, a avaliação negativa subiu e se descolou da positiva. O pior patamar foi registrado em março, com 52,6% afirmando que o trabalho de Lula é ruim e péssimo.

Orrico pondera que, apesar do cenário atual, é difícil que Lula chegue nas eleições com um patamar menor do que registrado nas últimas pesquisas.

“Eu vejo que, neste momento, o quadro está muito difícil. É muito difícil que a situação continue nesse nível até as eleições. Evidentemente, eu também acho que pode até piorar, mas acho que é difícil que isso aconteça, porque o Lula tem um determinado patamar de apoio que ele não vai perder”, afirma.

Eleição ainda não está na pauta

Outros dados da pesquisa mostram que a eleição ainda não está na pauta da população. Na pergunta sobre quem poderia se candidatar à Presidência, 63,2% dizem que não sabem ou não responderam. Lula lidera com 23,3%, seguido por Bolsonaro, com 19,2%, e Tarcísio, com 7,2%.

No levantamento espontâneo, 36,1% afirmam que estão indecisos ou não sabem em quem vão votar em outubro do próximo ano. Bolsonaro tem 27,8%, Lula, 19,7%, e Tarcísio, apenas 3%.

“Isso quer dizer que a eleição está fora da pauta. E, quando você pergunta sobre o tema, a pessoa só lembra do Lula e do Bolsonaro. É natural. Estamos a 1 ano e 3 meses do processo eleitoral”, diz Orrico.

A pesquisa Futura entrevistou 2000 brasileiros adultos entre os dias 12 e 23 de junho de 2025. A margem de erro do levantamento é de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos com nível de confiança de 95%.

Cenários de 2º turno eleições 2026

2º Turno – Lula x Jair Bolsonaro

Jair Bolsonaro: 50%
Lula: 37,4%
Ninguém/Branco/Nulo: 11,4%
NS/NR/Indeciso: 1,2%
2º Turno – Lula x Tarcísio de Freitas

Tarcísio de Freitas: 46,5%
Lula: 34,9%
Ninguém/Branco/Nulo: 15,8%
NS/NR/Indeciso: 2,8%
2º Turno – Lula x Michelle Bolsonaro

Michelle Bolsonaro: 48,4%
Lula: 38,0%
Ninguém/Branco/Nulo: 12,3%
NS/NR/Indeciso: 1,3%
2º Turno – Lula x Eduardo Bolsonaro

Eduardo Bolsonaro: 44,8%
Lula: 38,1%
Ninguém/Branco/Nulo: 15,6%
NS/NR/Indeciso: 1,6%
2º Turno – Lula x Ronaldo Caiado

Ronaldo Caiado: 39,2%
Lula: 36,2%
Ninguém/Branco/Nulo: 22%
NS/NR/Indeciso: 2,5%
2º Turno – Lula x Ciro Gomes

Ciro Gomes: 41,2%
Lula: 32,1%
Ninguém/Branco/Nulo: 24,3%
NS/NR/Indeciso: 2,4%
2º Turno – Lula x Romeu Zema

Romeu Zema: 37,7%
Lula: 37,6%
Ninguém/Branco/Nulo: 21,9%
NS/NR/Indeciso: 2,8%
2º Turno – Lula x Ratinho Júnior

Ratinho Jr: 41,7%
Lula: 36,7%
Ninguém/Branco/Nulo: 19,4%
NS/NR/Indeciso: 2,1%
Cenários de 1º turno

Cenário 1

Eduardo Bolsonaro: 33,2%
Lula: 29,1%
Ciro Gomes: 13,1%
Ninguém/Branco/Nulo: 12,3%
Ronaldo Caiado: 9,1%
NS/NR/Indeciso: 3,1%
Cenário 2

Jair Bolsonaro: 45,3%
Lula: 29,0%
Ciro Gomes: 10,3%
Ninguém/Branco/Nulo: 7,5%
Ronaldo Caiado: 5,9%
NS/NR/Indeciso: 2,0%
Cenário 3

Lula: 28,2%
Tarcísio de Freitas: 26,3%
Ninguém/Branco/Nulo: 19,3%
Ciro Gomes: 14,4%
Ronaldo Caiado: 6,0%
NS/NR/Indeciso: 5,8%
Cenário 4

Michelle Bolsonaro: 38,9%
Lula: 29,0%
Ciro Gomes: 12,1%
Ninguém/Branco/Nulo: 9,4%
Ronaldo Caiado: 7,8%
NS/NR/Indeciso: 2,9%
Cenário 5

Lula: 25,4%
Ninguém/Branco/Nulo: 21,5%
Ratinho Júnior: 19,2%
Ciro Gomes: 16,8%
Ronaldo Caiado: 11,1%
NS/NR/Indeciso: 6,0%
Cenário 6

Lula: 28,3%
Ninguém/Branco/Nulo: 20,6%
Ciro: 18,8%
Romeu Zema: 15,0%
Ronaldo Caiado: 12,8%
NS/NR/Indeciso: 4,5%

Exame

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Chuvas

Inmet emite alertas de chuvas para mais de 30 cidades do RN; veja lista

Foto: Governo RN

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu os alertas de chuvas amarelo e laranja, que indicam perigo potencial e perigo, para mais de 30 cidades. O informe de perigo potencial se iniciou às 15h desta sexta-feira (27) e é válido às 10h de sábado (28). Já o informe de perigo inicia às 20h, com duração até às 8h.

Para as cidades listadas no alerta amarelo, o instituto indica chuvas entre 20 a 30 mm/h ou até 50 mm/dia. O risco de alagamentos e pequenos deslizamentos, em cidades com tais áreas de risco é baixo. Já para as cidades sob alerta laranja, o Inmet prevê precipitações entre 30 a 60 mm/h ou 50 a 100 mm/dia. Há Risco de alagamentos, deslizamentos de encostas, transbordamentos de rios, em cidades com tais áreas de risco.

Cidades em Alerta Amarelo (perigo potencial)

  1. Arês
  2. Baía Formosa
  3. Brejinho
  4. Canguaretama
  5. Ceará-Mirim
  6. Espírito Santo
  7. Extremoz
  8. Goianinha
  9. Ielmo Marinho
  10. João Câmara
  11. Jundiá
  12. Lagoa de Pedras
  13. Macaíba
  14. Maxaranguape
  15. Montanhas
  16. Monte Alegre
  17. Natal
  18. Nísia Floresta
  19. Nova Cruz
  20. Parazinho
  21. Parnamirim
  22. Passagem
  23. Pedra Grande
  24. Pedro Velho
  25. Poço Branco
  26. Pureza
  27. Rio do Fogo
  28. São Bento do Norte
  29. São Gonçalo do Amarante
  30. São José de Mipibu
  31. São Miguel do Gostoso
  32. Senador Georgino Avelino
  33. Taipu
  34. Tibau do Sul
  35. Touros
  36. Várzea
  37. Vera Cruz

Cidades em Alerta Laranja (perigo)

  1. Arês
  2. Baía Formosa
  3. Canguaretama
  4. Ceará-Mirim
  5. Extremoz
  6. Goianinha
  7. Macaíba
  8. Natal
  9. Nísia Floresta
  10. Parnamirim
  11. São Gonçalo do Amarante
  12. São José de Mipibu
  13. Senador Georgino Avelino
  14. Tibau do Sul
  15. Vila Flor

Observação: há cidades listadas em ambas as listas

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Brasil

Moraes rejeita preliminares e marca audiência de réus do 8/1; saiba data

Foto: Rosinei Coutinho/STF

O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), marcou para julho as oitivas das testemunhas dos réus do núcleo 2 da ação que apura uma tentativa de golpe de Estado.

Os depoimentos irão ocorrer entre 14 e 21 de julho.

São integrantes do grupo os réus:

  • Silvinei Vasques, ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF);
  • Marcelo Costa Câmara, ex-assessor de Bolsonaro;
  • Marília Ferreira de Alencar, delegada da Polícia Federal (PF) e ex-diretora de Inteligência do Ministério da Justiça;
  • Fernando de Sousa Oliveira, delegado da PF e ex-diretor de Operações do Ministério da Justiça e ex-secretário-adjunto de Segurança Pública do DF;
  • Mario Fernandes, ex-secretário-executivo da Secretaria-Geral da Presidência;
  • Filipe Garcia Martins, ex-assessor da Presidência da República.

Veja a divisão das testemunhas:

1) TESTEMUNHAS DE ACUSAÇÃO: dia 14/7/2025, às 9h:

  • Adiel Pereira Alcântara (testemunha também de Fernando Sousa de Oliveira e Marília Ferreira de Alencar);
  • Clebson Ferreira de Paula Vieira (testemunha também Marília Ferreira de Alencar);
  • Éder Lindsay Magalhães Balbino;
  • Ibaneis Rocha Barros Júnior, que poderá, nos termos do artigo 221 do Código de Processo Penal escolher o horário de sua oitiva, entre 9h e 19h;
  • Marco Antônio Freire Gomes (testemunha também da Defesa de Filipe Garcia Martins Pereira);
  • Carlos de Almeida Baptista Júnior (testemunha também da Defesa de Filipe Garcia Martins Pereira).

2) INFORMANTE DO JUÍZO: dia 14/7/2025, às 9h00:

  • Mauro César Barbosa Cid.

3) TESTEMUNHAS DE DEFESA

3.1) dia 14/7/2025, às 9h (Fernando de Sousa Oliveira):

  • Rafael Machado Caldeira;
  • Marcos Paulo Cardoso Coelho da Silva (testemunha também da Defesa de Marília Ferreira de Alencar e Silvinei Vasques);
  • Bráulio do Carmo Vieira de Melo;
  • Alfredo de Souza Lima Coelho Carrijo;
  • Alexandre de Andrade Silva;
  • Fabricio Martins Rocha (testemunha também da Defesa de Marília Ferreira de Alencar);
  • Tomas de Almeida Vianna (testemunha também da Defesa de Marília Ferreira de Alencar);
  • Frederico de Melo Aguiar (testemunha também da Defesa de Marília Ferreira de Alencar);
  • Julian Rocha Pontes;
  • Júlio Cezar Sousa dos Santos;
  • Andressa Berenice Ehler;
  • Silney Kelly Nunes de Santana;
  • Elizeu José dos Santos;
  • Flavio Vieitez Reis.

3.2) dia 15/7/2025, às 9h (Fernando de Souza Oliveira):

  • Sidinei Itamar da Silva Leiria;
  • Fernanda Leal Antonucci;
  • Aldronei Antônio Pacheco Rodrigues;
  • Daniel Mostardeiro Cola;
  • Ivo Roberto da Costa Silva;
  • João Paulo Garrido Pimentel;
  • Djairlon Henrique Moura;
  • Milton Rodrigues Neves;
  • Júlio Danilo Souza Ferreira;
  • André Kluppel Carrara;
  • Larissa Marins;
  • Cíntia Queiroz de Castro;
  • Rosivan Correa de Souza (testemunha também da Defesa de Marília Ferreira de Alencar);
  • Jorge Henrique da Silva Pinto (testemunha também da Defesa de Marília Ferreira de Alencar);
  • Alberto Barbosa Machado Nunes Rodrigues (testemunha também da Defesa de Marília Ferreira de Alencar);
  • Márcio Nunes de Oliveira (testemunha também das Defesas de Marília Ferreira de Alencar e Silvinei Vasques).

3.3) dia 16/7/2025, às 9h (Filipe Garcia Martins Pereira):

  • Marco Antonio Freire Gomes (testemunha também da acusação);
  • Carlos De Almeida Batista Junior (testemunha também da acusação);
  • Eduardo Bolsonaro;
  • Marcel Van Hattem;
  • Helio Lopes;
  • Eduardo Pazuello;
  • Eduardo Girão;
  • Rodrigo Pacheco;
  • Carlos Bolsonaro;
  • Onyx Lorenzoni;
  • Marco Edson Gonçalves Dias (testemunha também da Defesa de Mario Fernandes);
  • Fernanda Januzzi;
  • Eduardo Tagliaferro;
  • Mateus Matos Diniz;
  • André Chermont;
  • Stella Maria Flores Floriani Burda;
  • Saleh Ahmad Salem Alzariam Alsuwaidi;
  • Yossi Shelley;
  • Todd Chapman;
  • Rotyslav Tronenko;
  • Fabiana Melisse Da Costa Tronenko;
  • Bader Abbas Alhelaibi;
  • Fabio Alvarez Shor (comum com Marcelo Costa Câmara).

3.4) dia 17/7/2025, às 9h (Marcelo Costa Câmara):

  • Osmar Crivelatti;
  • Luiz Antonio Nabhan Garcia;
  • Luiz Carlos Pereira Gomes;
  • Sergio Cordeiro;
  • João Henrique Nascimento Freitas;
  • Andretti Soldi;
  • Ciro Nogueira Filho;
  • Marcelo Zeitoune;
  • Rogerio Simonetti Marinho;
  • Nilton Diniz Rodrigues;
  • Fabio Liti;
  • Amaury Ribeiro Neto;
  • Anderson Ferreira;
  • Renato Pio Da Silva;
  • Fabio José Pietrobon Bauer;
  • Wilson Dos Santos Serpa Junior;
  • Auto Tavares Da Camara Junior;
  • Igor Heidrich;
  • João Paulo Vieira Almeida;
  • Dhiego Carvalho Santos Rocha;
  • Elias Milhomens de Araujo;
  • Itawan de Oliveira Pereira.

3.5) dia 18/7/2025, às 9h (Marilia Ferreira de Alencar):

  • Ana Patricia Silva;
  • Osvaldo Pinheiro Torres;
  • Alfredo De Souza Carrijo;
  • Leo Garrido De Sales Meira;
  • Caio Rodrigo Pelim (testemunha também da Defesa de Silvinei Vasques);
  • Luis Carlos Reischak Junior (testemunha também da
  • Defesa de Silvinei Vasques);
  • Saulo Moura Da Cunha;
  • Antonio Dias Junior;
  • Wesley Eufrásio;
  • Reginaldo De Souza Leitão;
  • Thiago Severo;
  • Clayton Eustáquio Xavier.

3.6) dia 18/7/2025, às 15h (Mario Fernandes):

  • Lucas Rotilli Durlo;
  • Rodrigo Yassuo Faria Ikezili;
  • José Luiz Savio Costa Filho;
  • Jorge Luiz Kormann;
  • José Henrique Ferreira Bona;
  • Marcelo Fernandes.

3.7) dia 21/7/2025, às 9h (Silvinei Vasques):

  • Diego Joaquim De Moura Patriota;
  • Antonio Vital De Moraes Junior;
  • Jeferson Almeida Moraes;
  • Marcelo Roberto Paiva Winter;
  • Antonio Ramirez Lorenzo;
  • Antonio Melo Schlichting Junior;
  • Rafael Barbosa De Barros;
  • Rodrigo Gomes Fernandes;
  • Rodrigo Carmona Castro Rodriguez;
  • Daniel Felipe De Souto;
  • Erika Souza Correa Oliveira;
  • Bruno Teixeira Da Silva;
  • Jorge Carlos Magno Dantas;
  • Virgilio De Paula Tourinho
  • Anderson Da Silva Costa;
  • Antonio Fernando De Miranda;
  • Luciana Matutino Caires;
  • Samuel Bessa de Oliveira.

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Mundo

Alarmistas que erram previsões sobre Milei se calam diante dos resultados

Foto: Alexandre Borges

Uma carta aberta alarmista, assinada por mais de 100 economistas do mundo todo contra Javier Milei em novembro de 2023, ganhou destaque no debate público argentino ao longo da campanha presidencial.

Nomes como Thomas Piketty, Jayati Ghosh e Branko Milanović endossaram o alerta de que as propostas do então candidato levariam a nada menos que uma “devastação” econômica.

A peça de propaganda foi tratada como estudo científico pela imprensa progressista. Na prática, servia como uma tentativa de interferir no resultado das eleições, desqualificando um economista fora do sistema.

O documento afirmava que as propostas eram “cheias de riscos que tornam a eleição de MIlei potencialmente muito prejudiciais para a economia argentina e para o povo argentino”, além de “ignorarem as lições das crises históricas” e “acentuarem desigualdades”.

Milei respondeu com dureza.

Em setembro de 2023, ao ser confrontado por 170 economistas argentinos que também criticaram suas propostas, ele reagiu em rede social: “170 economistas fracassados, derrotados tanto na sala de aula quanto na luta contra a inflação, não podem condenar uma solução para a fraude monetária”.

Ele foi além: acusou os signatários de “desonestidade intelectual” e de viverem de “fundações internacionais” enquanto acumulam “poupanças em dólar”.

Passados dezoito meses, os números mostram o oposto do que previram os alarmistas e arautos do apocalipse.

A inflação mensal, que estava em 25% no início do governo, caiu para 2,7% em dezembro de 2024. A inflação anual passou de 211,4% em 2023 para 117,8% em 2024.

O déficit fiscal foi revertido: de 4,4% negativos para um superávit primário de 1,8% do PIB, segundo o Ministério da Economia, o melhor resultado em mais de uma década.

O crescimento no último trimestre de 2024 foi de 1,4% frente ao trimestre anterior e 2,1% na comparação anual. A economia, que encolheu apenas 1,8% no ano, teve desempenho melhor que as projeções do FMI.

A pobreza, que havia subido para 52,9% no primeiro semestre, caiu para 38,1% ao fim de 2024. Foram 1,6 milhão de argentinos que deixaram a linha da pobreza em relação ao final de 2023.

O FMI agora projeta crescimento de 5% para 2025 e 2026, e elogiou os “progressos notáveis” da equipe econômica liderada por Luis Caputo.

Nenhum dos signatários da carta de 2023 se retratou publicamente.

O episódio escancara o uso estratégico de supostos especialistas para respaldar juízos políticos como se fossem diagnósticos técnicos.

A tática é a mesma de sempre: elites progressistas recorrem a medalhões acadêmicos para emprestar verniz científico a narrativas ideológicas, blindando de críticas e tentando interditar o debate público.

A carta que prometia “devastação” se tornou um testemunho (mais um) do uso político de especialistas, da ausência de responsabilidade por diagnósticos errados e da dificuldade das elites progressistas em admitir quando erram.

O Antagonista 

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Mundo

Nova política dos EUA restringe vistos a traficantes de drogas e familiares

Foto: Reprodução

O Departamento de Estado americano anunciou na quinta-feira, 26, uma nova política de restrição de vistos direcionada a traficantes de drogas, seus familiares e parceiros comerciais nos illícitos.

“Hoje, anuncio uma nova política de restrição de vistos, nos termos da seção 212(a)(3)(C) da Lei de Imigração e Nacionalidade, que se aplicará a familiares e associados pessoais e comerciais próximos de indivíduos sancionados pela Ordem Executiva 14059, que impõeSanções a Estrangeiros Envolvidos no Comércio Ilícito Global de Drogas (EO 14059).

A ação de hoje amplia os instrumentos existentes, incluindo sanções previstas na Lei EO 14059 e inelegibilidades de visto previstas na seção 212(a)(2)(C) da Lei de Imigração e Nacionalidade para traficantes de substâncias controladas.

Impor restrições de visto a traficantes de drogas, seus familiares e associados pessoais e comerciais próximos não apenas os impedirá de entrar nos Estados Unidos, mas também servirá como um impedimento para a continuidade de atividades ilícitas”, diz trecho da nota assinada pelo secretário Marco Rubio.

No documento, o governo americano divulgou dados alarmantes sobre a crise sem “precedentes” do fentanil no país, sendo a overdose a “principal causa de morte entre americanos de 18 a 44 anos”.

“A crise do fentanil nos Estados Unidos não tem precedentes, com overdoses permanecendo como a principal causa de morte entre americanos de 18 a 44 anos. Mais de 40% dos americanos conhecem alguém que morreu de overdose de opioides, e em 2024 os Estados Unidos registraram uma média de mais de 220 mortes por overdose por dia“, diz trecho.

Nota

Eis a publicação na íntegra.

“A crise do fentanil nos Estados Unidos não tem precedentes, com overdoses permanecendo como a principal causa de morte entre americanos de 18 a 44 anos. Mais de 40% dos americanos conhecem alguém que morreu de overdose de opioides, e em 2024 os Estados Unidos registraram uma média de mais de 220 mortes por overdose por dia. Hoje, anuncio uma nova política de restrição de vistos, nos termos da seção 212(a)(3)(C) da Lei de Imigração e Nacionalidade, que se aplicará a familiares e associados pessoais e comerciais próximos de indivíduos sancionados pela Ordem Executiva 14059, que impõe Sanções a Estrangeiros Envolvidos no Comércio Ilícito Global de Drogas (EO 14059).

A ação de hoje amplia os instrumentos existentes, incluindo sanções previstas na Lei EO 14059 e inelegibilidades de visto previstas na seção 212(a)(2)(C) da Lei de Imigração e Nacionalidade para traficantes de substâncias controladas.

Impor restrições de visto a traficantes de drogas, seus familiares e associados pessoais e comerciais próximos não apenas os impedirá de entrar nos Estados Unidos, mas também servirá como um impedimento para a continuidade de atividades ilícitas.

O Departamento de Estado dos EUA usará todas as ferramentas necessárias para impedir e desmantelar o fluxo de fentanil e outras drogas ilícitas que entram nos Estados Unidos e causam danos aos cidadãos americanos.

 

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Política

Ampliar número de deputados é “questão interna” do Congresso, avalia STF

Foto: Wilson Dias/Agência Brasil

A proposta que aumenta o número de deputados federais e estaduais no Brasil é uma “questão interna” do Congresso Nacional, avaliam ministros do STF (Supremo Tribunal Federal).

Por isso, a tendência é de que qualquer judicialização a esse respeito não prospere na Corte. O projeto de lei foi aprovado pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal. Agora, vai à sanção presidencial.

A leitura de ministros é de que o STF, diante de uma defasagem de representatividade, apenas determinou a adequação das bancadas às proporções do Censo de 2022, sem especificar como isso deveria se dar.

Até havia uma expectativa inicial de que o Congresso fizesse a adaptação mantendo o número de 513 deputados. Nesse cenário, sete Estados perderiam cadeiras e outros sete ganhariam.

No entanto, o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), passou a ser pressionado pelo descontentamento das bancadas estaduais que perderiam assentos, o que o levou a buscar outra alternativa.

Motta consultou ministros do Supremo sobre a ampliação do número de deputados, e não ouviu objeções. A única ponderação feita ao presidente da Câmara foi em relação aos possíveis custos da medida.

Embora a direção da própria Câmara tenha estimado impacto de R$ 64 milhões por ano, o texto aprovado no Congresso proíbe o aumento de despesas e mantém os valores correspondentes ao orçamento de 2025.

Porém, ainda não está claro de que maneira o orçamento deve ser remanejado para, a partir de 2027, acomodar mais 18 deputados, que precisarão ter seus próprios salários e verbas de gabinete.

Além de aumentar o número de deputados federais de 513 para 531, há previsão de um efeito-cascata nas Assembleias Legislativas, com 30 novas vagas espalhadas por nove Estados.

CNN Brasil 

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Política

Moraes determina perícia médica em Daniel Silveira após queixas de lesão

Foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, determinou nesta sexta-feira (27), que seja realizada uma perícia médica no ex-deputado federal Daniel Silveira, após queixas de lesão no joelho e pedido de cirurgia.

Em pedido enviado ao Supremo, a defesa do ex-deputado afirmou que ele realizou no início desta semana, exames de ressonância magnética que confirmaram o desgaste no ligamento do joelho direito e que a cirurgia tem “caráter de urgência”.

“O sentenciado ‘realizou exames de ressonância magnética e raio-x do joelho direito em 20/06/2025’, tendo recebido o resultado dos ‘exames médicos, solicitando cirurgia com maior brevidade devido à lesão apresentar um desgaste no aparelho extensor e lesões centrais as quais são irreversíveis’, argumentou a defesa.

Em resposta, Moraes decidiu que Silveira “seja submetido a uma perícia médica oficial” para avaliar a necessidade da urgência do procedimento. A análise deve acontecer no prazo de cinco dias.

O ex-deputado foi condenado a 8 anos e 9 meses de prisão por ameaças ao Estado democrático de direito e incitação à violência contra ministros do STF e, atualmente, cumpre pena em regime semiaberto na Colônia Agrícola Marco Aurélio Vergas Tavares de Mattos, em Magé (RJ).

O ministro também oficiou o diretor da unidade prisional para adotar medidas cabíveis para a realização da perícia.

CNN Brasil 

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Brasil

Dívida pública sobe para R$ 7,671 trilhões em maio, diz Tesouro

Foto: Agência Brasil

A DPF (Dívida Pública Federal) do Brasil atingiu R$ 7,671 trilhões em maio, divulgou nesta sexta-feira (27) o Tesouro Nacional. O valor aumentou 0,71% em comparação com abril, quando era de R$ 7,617 trilhões, e 4,8% em relação ao registrado há 1 ano, quando somou R$ 7,316 trilhões.

A dívida pública aumentou R$ 53,87 bilhões de abril para maio. No acumulado do ano, a alta foi de R$ 354,42 bilhões. O estoque de R$ 7,67 trilhões é composto por 48,2% de taxa flutuante, de 26,6% por índice de preços, de 21,1% de títulos prefixados e 4% em câmbio.

Os detentores da dívida são:

30,1%: instituições financeiras;

23,6%: Previdência;

22,4%: fundos;

14%: demais grupos; e

9,9%: não residentes.

Segundo o Tesouro Nacional, o prazo médio da DPF era de 4,17 anos em abril de 2025. Subiu para 4,20 anos no mês seguinte. Em 2024, era de 4,05 anos. O governo disse que 36,3% da dívida vence de 2 a 5 anos.

Outros 27,9% da dívida terá vencimento acima de 5 anos. Portanto, 64,2% da dívida vencerá acima de 2 anos.

O custo médio do estoque da dívida pública aumentou de 11,62% ao ano no acumulado de 12 meses até abril para 11,73% ao ano até maio.

Poder 360

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