Economia

Ministro pede que corte no orçamento seja revisto “urgentemente”

Foto: José Cruz / Agência Brasil

O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações, Marcos Pontes, comentou, no último fim de semana, o corte no orçamento da pasta, aprovado pelo Congresso Nacional por solicitação do Ministério da Economia. O projeto retirou R$ 690 milhões do ministério comandado por Pontes e repassou para outros setores.

Com a redução, o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) perdeu 90% do seu orçamento, incluindo recursos que serviriam para o pagamento de bolsas de pesquisa, o que pode impactar projetos em andamento.

Em nota conjunta, entidades científicas como a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), Academia Brasileira de Ciências (ABC), Academia Nacional de Medicina (ANM) e Associação Nacional de Estudantes de Pós-Graduação (ANPG) criticaram a mudança de destinação de recursos.

“Quando mais precisamos da ciência, a equipe econômica age contra a lei, com manobras que sugerem a intenção deliberada de prejudicar o desenvolvimento científico do Brasil. Além de não liberar os R$ 690 milhões à revelia dos compromissos firmados com setor, cerca de R$ 2 bilhões do FNDCT [Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico] seguem pendentes de destinação, em claro descumprimento da Lei Complementar n° 177/2021. É incompreensível que o Congresso Nacional permita que suas decisões, manifestadas democraticamente na aprovação de leis para o país, sigam sendo descumpridas por meio de manobras de último momento. É preciso priorizar a ciência. Ciência é vida!”, diz a nota.

Nota do Ministério da Economia

Em nota, o Ministério da Economia informou, na sexta-feira (8), que proposta de alteração na programação orçamentária “ocorreu para cumprir decisão governamental quanto à necessidade de remanejar recursos neste momento, a qual foi referendada pela Junta de Execução Orçamentária (JEO)”.

“Não são recursos originados da reserva de contingência do FNDCT. Entre essas demandas, consta o atendimento de R$ 89,8 milhões para o MCTI. Desse total, R$ 63 milhões serão destinados para despesas com produção e fornecimento de radiofármacos no país. Outros R$ 19 milhões vão para o funcionamento das instalações laboratoriais que dão suporte operacional às atividades de produção, prestação de serviços, desenvolvimento e pesquisa. Estão contempladas ainda despesas do Ministério da Saúde, Educação (R$ 107 milhões para a concessão de bolsas de estudo no ensino superior e outros R$ 5 milhões para o apoio ao desenvolvimento da educação básica), Cidadania, Comunicações, Desenvolvimento Regional (R$ 150 milhões para ações de proteção e Defesa Civil associadas à distribuição de água potável às populações atingidas por estiagem e seca (Operação Carro-Pipa), R$ 100 milhões para a integralização de cotas de moradia do Fundo de Arrendamento Residencial e R$ 2,2 milhões para obras de infraestrutura hídrica) e Agricultura, Pecuária e Abastecimento”, informou a pasta.

Agência Brasil

Opinião dos leitores

  1. Dados da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) mostram que o país vivia uma importante expansão do orçamento voltado ao desenvolvimento da ciência e à formação de mestres e doutores desde 2004.

    No entanto, a partir do governo de Michel Temer (MDB), teve início uma escalada de cortes nos recursos. A preocupação e insegurança são grandes entre os aos pesquisadores brasileiros e também nos centros de pesquisa, diante da possibilidade de interrupção de muitos trabalhos. Na ciência, que avança a cada dia com novas descobertas, pesquisa interrompida é praticamente sinônimo de pesquisa perdida.

    No caso do CNPq, a redução do orçamento vem desde o golpe e chegou ao limite este ano, deixando o órgão deficitário em R$ 330 milhões. Foram suspensas 4.500 novas bolsas. E cerca de 84 mil bolsistas estão sem saber o que vão fazer a partir deste mês. Se nada for revertido, não haverá continuidade do pagamento de bolsas para pesquisa em andamento.

    Na Capes, este ano, o corte de 3.474 bolsas de estudo para estudantes de mestrado, doutorado e pós-doutorado levou pesquisadores que atuavam em dedicação exclusiva – por exigência da própria agência – a trabalhar como garçons e vendedores para se sustentar. E ver suas pesquisas abandonadas.

    Criado para promover o intercâmbio de pesquisadores brasileiros em diversas universidades estrangeiras, o programa Ciência sem Fronteiras, foi criado em 2013. O orçamento inicial era de R$ 1,2 bilhão. Dois anos depois já contava com R$ 3,2 bilhões. Com o golpe foi severamente esvaziado, até praticamente acabar.

    Ao todo foram distribuídas 64 mil bolsas para graduação, 26 para doutorado e pós, 7 mil para desenvolvimento tecnológico, entre outras áreas. Hoje é apenas 0,22% disso: R$ 7 milhões. Dos mais de 100 bolsista que o Brasil chegou a mandar para o exterior, restam 5 mil.

  2. Governo implodindo: ministro reclamando publicamente de corte, aliado denunciando 3 ministros, inflação, estagnação da economia confessada pelo presidente, violência crescente, retrocesso nas leis de combate a corrupção com omissão do presidente e apoio de aliados, entrega do governo aos corruptos do centrão, desemprego, governo sem projeto, ministro da economia investindo dinheiro em paraíso fiscal demonstra falta de confiança no país, envolvimento de familiares e aliados em corrupção. Tudo isso facil concluímos que o presidente casou de papel passado com o caos, não tem outra conclusão. Que desastre esse governo, está parecido com o dos petralhas. Só falta serem presos, e não está longe disso

  3. Pede pro MINTO das rachadinhas vetar o aumento do fundo eleitoral ou diminuir as verbas parlamentares recordes do atual governo…

    1. Assina: morto vivo, fanático seguidor de Maduro, Lula e Fátima, dia e noite a serviço da seita comunista..
      Os zumbis ficam repetindo bordões criados pela cúpula da seita.
      Lula e Dilma deixaram dívida de 4 trilhões de reais e 200 mil funcionários nas universidades, despesa fixa, prejudicando a ciência e a tecnologia…

    2. Paulo e suas fantasias mirabolantes. “Zumbi do madura”, o muro de Berlim ainda não caiu no seu rincão? Nikita Kruschev? Primavera de praga? Acorda para cuspir, rapaz!

    3. Não é isso que vcs costumam fazer e tem feito diariamente sob muitos nomes falsos, Senhor Paulo, ou quem que seja assumindo esse trabalho pago pelas rachadinhas?

    4. Divida publica ao final de 2016 era de 3,11 trilhoes de reais, e ao final de 2020 era de 5 trilhoes.

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Música

Leo Souza retorna ao Mixtura como novos quadros e muita música nas praias do RN

Foto: Divulgação

Verão, atrações musicais e muita animação vão marcar a retomada da edição especial de verão do programa Mixtura, apresentado por Leo Souza na TV Tropical. A nova temporada estreia diretamente da praia de Pirangi, em Parnamirim, com uma arena montada à beira-mar e uma programação musical voltada ao público que curte o verão no litoral potiguar.

“Vamos ter programas em Parnamirim, Extremoz e Touros. Em meio à faixa de areia de Pirangi, criamos um novo Mixtura de verão, com a cara do povo, perto do público e com muita música boa. É um projeto pensado para levar alegria, interação e entretenimento para quem está curtindo o verão nas praias”, destacou Leo Souza.

Em Parnamirim, serão três programas com atrações de peso: Hey Vaqueiro, a banda Grafith e Circuito Musical, garantindo uma mistura de ritmos e muita animação para quem estiver presente na arena montada próxima às barracas de praia de Pirangi.

Para participar, o público precisa estar cadastrado no sistema do Mixtura, chegar a partir das 14h30 e ocupar um espaço na área de shows montada na praia. A proposta é aproximar ainda mais o telespectador do programa, transformando a gravação em uma grande festa popular à beira-mar.

Além de Pirangi, o Mixtura de Verão vai percorrer outras cidades do litoral do Rio Grande do Norte. Estão confirmadas edições especiais em Extremoz e Touros, ampliando o alcance do projeto e levando a energia do programa para diferentes regiões durante toda a estação.

“O Mixtura é um programa que conversa com as pessoas, que vai onde o povo está. Vamos sair de Pirangi e levar essa vibe de verão também para Extremoz e Touros, valorizando nossas praias e o nosso litoral”, reforçou Leo Souza.

As primeiras gravações acontecem nos dias 02, 03 e 04 de janeiro, com exibição ao longo do verão na programação da TV Tropical, que aposta mais uma vez no sucesso da edição especial do Mixtura como um dos destaques da temporada.

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Política

“Economist” desaconselha reeleição de Lula

Foto: Reprodução

A revista britânica Economist publicou um editorial (para assinantes) em que recomenda que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não concorra à reeleição em 2026. A publicação aponta a idade do chefe do Executivo como o principal entrave para um eventual 4º mandato.

O texto, divulgado nesta 3ª feira (30.dez.2025), também descreve o senador e pré-candidato à Presidência Flávio Bolsonaro (PL-RJ) como “impopular e ineficaz” e sugere o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), como uma alternativa para a direita.

Lula completou 80 anos em outubro. Caso vença as eleições de 2026, encerraria um eventual 4º mandato aos 85 anos.

“Apesar de todo o seu talento político, é simplesmente arriscado demais para o Brasil ter alguém tão idoso no poder por mais quatro anos. Carisma não é escudo contra o declínio cognitivo”, afirma o editorial.

O editorial também traça um paralelo com os Estados Unidos ao citar o caso de Joe Biden. A revista afirma que candidatos com mais de 80 anos carregam riscos elevados, lembrando que Biden tinha 81 anos no mesmo ponto do ciclo eleitoral de 2024 e que sua tentativa de reeleição terminou de forma desastrosa.

A revista avalia que o presidente “não tem adversários sérios no centro ou na esquerda” capazes de substituí-lo na disputa presidencial. Para a publicação, o Brasil “merece escolhas melhores” em 2026, ainda que reconheça a “robustez” das instituições democráticas do país em 2025.

Sobre Flávio Bolsonaro, cuja pré-candidatura tem apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o texto afirma: “Flávio é impopular, ineficaz e quase certamente perderia uma disputa contra Lula”. A revista acrescenta que “outros possíveis candidatos estão sendo cogitados, incluindo alguns governadores competentes”.

Nesse contexto, a Economist sugere que Tarcísio de Freitas “deveria ter a coragem de se lançar na disputa” e afirma que, “ao contrário dos Bolsonaros, ele é ponderado e democrata”.

O governador, porém, já declarou que não concorrerá ao Planalto. Em 18 de dezembro, manifestou apoio à pré-candidatura de Flávio Bolsonaro.

A revista considera improvável que Lula desista da candidatura e defende que partidos de oposição se unam em torno de um nome capaz de superar a “polarização dos anos Lula-Bolsonaro”.

Para a Economist, o perfil ideal seria o de um político de centro-direita que “reduza a burocracia, mas não as florestas tropicais; seja rigoroso com o crime, sem desrespeitar as liberdades civis; e respeite o Estado de Direito”.

Poder360

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Política

Nilda presta contas de avanços em seu primeiro ano de gestão

Foto: Divulgação

A Prefeitura de Parnamirim conclui o primeiro ano da gestão da prefeita Nilda com um balanço marcado por reconstrução administrativa, responsabilidade fiscal e retomada de políticas públicas essenciais. Ao assumir o município, a gestão encontrou um cenário de graves dificuldades financeiras, obras paralisadas e serviços fragilizados. Em doze meses, o trabalho foi concentrado em reorganizar a máquina pública e devolver resultados concretos à população.

Mesmo diante dos desafios herdados, a administração avançou em áreas estratégicas como educação, saúde, infraestrutura, assistência social, segurança, cultura, esporte, limpeza urbana e valorização dos servidores, consolidando uma nova forma de governar baseada em planejamento, eficiência e cuidado com as pessoas.

Na educação, além das ações pedagógicas e de valorização profissional já implementadas, a gestão também avançou na reforma dos Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs) e manutenção de várias unidades escolares garantindo ambientes mais seguros, adequados e acolhedores para crianças, profissionais e famílias.

Na saúde, os investimentos e reorganização da rede permitiram ampliar o acesso aos serviços, fortalecer a atenção básica e especializada e assegurar mais resolutividade no atendimento à população. Unidades foram reabastecidas com insumos e medicamentos, filas de exames e cirurgias eletivas zeradas e ampliação de serviços em todas as UBSs.

A infraestrutura urbana foi uma das prioridades do primeiro ano. A gestão executou tapa-buracos por toda a cidade, devolvendo trafegabilidade e segurança viária em diversos bairros. Vias importantes foram entregues totalmente pavimentadas em Cajupiranga promovendo mobilidade e valorização urbana. Houve ainda o destravamento das obras financiadas pelo FINISA, com a conclusão e entrega das praças de Cidade Verde e Pium, espaços de convivência que estavam paralisados há anos. Outro destaque é o avanço expressivo da RN-313, que está praticamente finalizada, consolidando uma obra estratégica para a mobilidade regional.

No campo do desenvolvimento urbano e ambiental, a Prefeitura implantou o programa “Alvará Tá na Mão”, que desburocratizou processos, agilizou a emissão de licenças e estimulou novos investimentos, fortalecendo o ambiente de negócios e o crescimento ordenado da cidade.

A Assistência Social ampliou o alcance das políticas públicas, aproximando os serviços das comunidades, fortalecendo a proteção social e garantindo mais dignidade às famílias em situação de vulnerabilidade, além de reformar várias unidades dia CRAS.

Na segurança pública, os investimentos em efetivo, estrutura, planejamento e integração com outras forças resultaram em um marco histórico: Parnamirim passou a ser reconhecida como a cidade mais segura do Rio Grande do Norte, reflexo direto das políticas preventivas e do fortalecimento da Guarda Municipal com a convocação dos 57 agentes aprovados no último concurso público.

Outra iniciativa importante, o projeto “Parnamirim Aeroporto Digital” também avançou. As tratativas para a implementação dessa iniciativa que promete mudar a realidade do município estão em andamento. Inclusive, a prefeita esteve em Recife para acompanhar o funcionamento do Recife Porto Digital e firmou uma parceria com os dirigentes locais, que se comprometeram a apadrinhar o projeto parnamirinense,

Os resultados também se refletiram na economia. Em 2025, Parnamirim se destacou como a segunda cidade que mais gerou empregos no ano, demonstrando a retomada da confiança, o aquecimento da economia local e a eficácia das ações voltadas ao desenvolvimento econômico.

A gestão também se destacou na limpeza urbana, com modernização dos serviços e reconhecimento em rankings estaduais e nacionais de coleta e destinação correta de resíduos sólidos.

Na cultura, esporte e turismo, eventos tradicionais foram retomados e novas iniciativas passaram a integrar o calendário oficial, movimentando a economia, promovendo lazer, inclusão social e valorização da identidade cultural do município.

Outro marco do primeiro ano foi a valorização histórica dos servidores públicos, com reajustes salariais, recomposição de perdas, retomada de progressões, pagamento de direitos represados e novas convocações, reafirmando o compromisso com quem faz o serviço público acontecer.

Para a prefeita Nilda, o momento é de consolidar conquistas e projetar novos avanços.
“Foi um ano de reconstrução. Arrumamos a casa, enfrentamos problemas financeiros sérios e já conseguimos imprimir nossa forma de trabalhar, com planejamento, diálogo e compromisso com as pessoas. Avançamos muito, mas ainda vem muito mais por aí para melhorar a vida da população de Parnamirim”, afirmou.

Opinião dos leitores

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Mundo

China vai impor tarifas de 55% sobre importações de carne bovina do Brasil

Foto: Reuters

A China vai impor tarifas adicionais de 55% sobre as importações de carne bovina de países como Brasil, Austrália e Estados Unidos, quando os embarques excederem determinadas cotas, em um momento em que a indústria nacional enfrenta um excesso de oferta.

O Ministério do Comércio da China informou na quarta-feira (31) que a cota total para 2026 é de 2,7 milhões de toneladas, com o Brasil recebendo a maior parcela, de 41,1%, seguido pela Argentina com 19,0% e o Uruguai com 12,1%.

O ministério alocou uma cota de 205 mil toneladas para a Austrália e 164 mil toneladas para os Estados Unidos.

Em 2024, a China importou 1,34 milhão de toneladas de carne bovina do Brasil, 594.567 toneladas da Argentina, 216.050 toneladas da Austrália, 243.662 toneladas do Uruguai, 150.514 toneladas da Nova Zelândia e 138.112 toneladas dos Estados Unidos.

As medidas da China entrarão em vigor em 1º de janeiro, com duração de três anos, e a cota total aumentará a cada ano, atingindo 2,8 milhões de toneladas métricas em 2028.

A China fez o anúncio na quarta-feira, após duas prorrogações da investigação sobre importação de carne bovina, iniciada em dezembro passado. Autoridades afirmam que a investigação não tem como alvo nenhum país específico.

Na semana passada, associações da indústria de carne bovina chinesa pressionaram o governo a impor medidas de salvaguarda imediatas até o final do ano para estabilizar as expectativas do mercado e o sustento dos criadores nacionais, informou o jornal estatal Global Times.

Desde 2023, o setor de criação de gado bovino da China vem sofrendo grandes prejuízos devido a diversos fatores, incluindo as importações, o que levou muitos criadores a abaterem animais reprodutores para reduzir custos, segundo um funcionário do setor citado pelo Global Times.

A China importou um recorde de 2,87 milhões de toneladas métricas de carne bovina no ano passado. As importações no período de janeiro a novembro caíram 0,3% em relação ao ano anterior, para 2,59 milhões de toneladas.

CNN

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Geral

Defesa de Bolsonaro estuda novo pedido de prisão domiciliar após uma semana de internação

Foto: Reuters/Mateus Bonomi

A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) avalia apresentar um novo pedido de prisão domiciliar ao STF (Supremo Tribunal Federal). A iniciativa é estudada após Bolsonaro completar uma semana internado em um hospital de Brasília, nesta quarta-feira (31), enquanto seus advogados aguardam a divulgação de um novo relatório médico para embasar o requerimento ao ministro Alexandre de Moraes.

Segundo o cirurgião-geral Cláudio Birolini, em entrevista à CNN, a previsão de alta hospitalar segue mantida para quinta-feira (1º), mesmo após o procedimento realizado na terça-feira (30) para conter crises de soluço. De acordo com o boletim médico, Bolsonaro ainda deve passar por uma endoscopia digestiva alta, com o objetivo de avaliar um quadro de refluxo gastroesofágico.

Bolsonaro está preso desde novembro, na Superintendência da Polícia Federal em Brasília, após ser condenado a 27 anos e três meses de prisão por tentativa de golpe de Estado. Desde então, a defesa já apresentou dois pedidos de prisão domiciliar, ambos negados pelo STF.

No dia 19 de dezembro, Moraes rejeitou o pedido de domiciliar na mesma decisão em que autorizou Bolsonaro a realizar uma cirurgia para retirada de uma hérnia, procedimento feito em 25 de dezembro. Antes disso, em 22 de novembro, o ministro já havia negado a chamada prisão humanitária, alegando que o quadro de saúde não justificava a medida.

Agora, os advogados avaliam se os novos laudos médicos poderão sustentar um novo pedido, mesmo com a expectativa de alta hospitalar nos próximos dias.

Com informações da CNN

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Geral

Violência no Brasil supera país em guerra civil e coloca o país entre os mais perigosos do mundo

Foto: Giles Clarke/Avaaz via Getty Images

Mesmo sem estar oficialmente em guerra, o Brasil apresenta níveis de violência superiores aos de países mergulhados em conflitos armados prolongados, como o Sudão. Localizado no norte da África, o país vive desde 2023 uma guerra civil que já provocou uma das maiores crises humanitárias recentes, com mais de 12 milhões de deslocados e cerca de 150 mil mortos, segundo estimativas da ONU.

Ainda assim, os indicadores de violência colocam o Brasil em situação mais grave. Em 2024, o país registrou 35.365 homicídios dolosos, uma média de 97 assassinatos por dia, de acordo com o Mapa da Segurança Pública, do Ministério da Justiça. No mesmo período, houve 40.874 tentativas de homicídio — alta de 7,47% em relação a 2023 — além de 729 casos de lesão corporal seguida de morte.

Levantamento do projeto ACLED (Localização de Conflitos Armados e Dados de Eventos) reforça esse cenário ao apontar o Brasil como o sétimo país mais violento do mundo, considerando critérios como letalidade, alcance geográfico da violência, risco para civis e atuação de grupos armados. Entre janeiro e novembro, foram registrados 9.305 episódios violentos no país, sendo 4.449 contra civis. No Sudão, no mesmo período, foram 3.650 ocorrências, com 1.530 ataques à população civil.

O ranking do ACLED é liderado por territórios que enfrentam guerras abertas, como Palestina, Mianmar e Síria, mas também inclui países marcados pela forte atuação do crime organizado. Dados recentes indicam que até nações em guerra, como Ucrânia e Rússia, apresentaram níveis de violência inferiores aos registrados no Brasil.

Apesar da gravidade, o Brasil caiu uma posição no ranking global após ser ultrapassado pelo Equador, que enfrenta uma escalada de violência ligada a facções criminosas. A crise equatoriana chegou ao ponto de levar o presidente Daniel Noboa a buscar apoio externo, inclusive de empresas privadas de segurança, em uma tentativa de conter o avanço da criminalidade.

Com informações do Metrópoles

Opinião dos leitores

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Economia

Correios recebem R$ 10 bilhões em empréstimos com aval da União para evitar colapso financeiro

Foto: Jornal Nacional/ Reprodução

Os Correios receberam nesta terça-feira (30) um repasse de R$ 10 bilhões em empréstimos após a publicação do contrato de garantia entre a União e um consórcio de bancos, firmado para socorrer a situação financeira da estatal. O acordo total prevê R$ 12 bilhões, sendo que os R$ 2 bilhões restantes devem ser liberados em janeiro.

A confirmação foi obtida com exclusividade pelo g1.

O contrato, publicado no Diário Oficial da União, envolve Itaú, Bradesco, Santander, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal, com validade até 2040 e garantia do governo federal. Na prática, o Tesouro Nacional atua como avalista da operação, assumindo o risco caso a empresa não consiga honrar os pagamentos, o que reduz a exposição dos bancos.

Com a liberação do crédito, os Correios conseguiram pagar os salários de dezembro, estimados em R$ 300 milhões. Segundo o presidente da estatal, Emmanoel Rondon, Banco do Brasil, Caixa e Bradesco aportarão R$ 3 bilhões cada, enquanto Itaú e Santander contribuirão com R$ 1,5 bilhão cada. A taxa de juros foi fixada em 115% do CDI, com carência de três anos e início dos pagamentos em 2029.

Apesar do alívio momentâneo, a situação financeira da empresa segue crítica. O plano de reestruturação prevê corte de R$ 2 bilhões em gastos com pessoal, venda de imóveis, fechamento de mil agências e um programa de demissão voluntária que pode reduzir em até 15 mil o quadro de funcionários. A estatal acumula 12 trimestres consecutivos de prejuízo.

No primeiro semestre de 2025, os Correios registraram prejuízo de R$ 4,3 bilhões, mais que o triplo do resultado negativo do mesmo período de 2024. A direção admite que o modelo econômico da empresa deixou de ser viável e alerta que, sem ajustes rápidos, o rombo pode chegar a R$ 23 bilhões em 2026, mesmo com novos empréstimos e aportes em análise.

Com informações do G1

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Geral

Seca se agrava no RN e atinge pior nível desde 2018, aponta Agência Nacional de Águas

Foto: Junior Santos_Arquivo TN

O Rio Grande do Norte enfrenta o cenário mais grave de seca extrema desde 2018, segundo dados do Monitor de Secas divulgados pela Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA). Entre outubro e novembro, a área atingida pela estiagem avançou de 91% para 94% do território estadual, reforçando a persistência e o agravamento do fenômeno no estado.

Além da expansão territorial, houve piora significativa na intensidade da seca. Em novembro, a condição de seca extrema passou a atingir 19% do RN, o maior percentual desde março de 2018, quando 38% do território potiguar estava nessa classificação. O estado está entre os dez que registraram aumento da área afetada no período analisado.

No cenário nacional, o Monitor de Secas aponta que o fenômeno se intensificou em 19 unidades da Federação, incluindo o Rio Grande do Norte. Em oito estados, a seca já atinge 100% do território, enquanto nos demais a área afetada varia entre 27% e 94%, evidenciando um quadro de estiagem generalizada no país.

O agravamento da seca tem reflexo direto nos reservatórios. Dados divulgados pelo Instituto de Gestão das Águas do RN (Igarn) mostram que os 69 mananciais monitorados acumulam atualmente 2,01 bilhões de metros cúbicos, o equivalente a apenas 38,08% da capacidade total do estado. A barragem Umari, por exemplo, caiu de 78% para pouco mais de 53% em um ano.

A situação é ainda mais crítica no Seridó, região com o menor volume proporcional de reservas hídricas do RN, com apenas 14% da capacidade total. O Igarn aponta que 18 reservatórios estão abaixo de 10% do volume, incluindo açudes praticamente secos, como Itans, Passagem das Traíras e Lulu Pinto, acendendo um alerta para o abastecimento e a segurança hídrica nos próximos meses.

Com informações da Tribuna do Norte

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Política

Internado, Bolsonaro deve passar por novo procedimento médico na véspera do Ano-Novo

Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) deve ser submetido a mais um procedimento médico nesta quarta-feira (31), véspera de Ano-Novo. De acordo com boletim divulgado por sua equipe médica na terça-feira (30), está prevista a realização de uma endoscopia para avaliar um quadro de refluxo gastroesofágico, após novas intervenções para controlar crises persistentes de soluço.

Caso o exame seja realizado, esta será a quinta intervenção médica desde a internação de Bolsonaro no hospital DF Star, em Brasília, na véspera de Natal. Na segunda-feira (29), ele passou por um reforço no bloqueio do nervo frênico, procedimento de radiointervenção com anestesia utilizado para interromper temporariamente a função do diafragma e conter os soluços.

Segundo os médicos, o efeito do anestésico aplicado dura entre 12 e 18 horas, período em que o ex-presidente permanece internado para observação. Após a intervenção mais recente, Bolsonaro apresentou uma crise de hipertensão, mas o quadro foi considerado estável pela equipe médica.

Os profissionais de saúde informaram ainda que, antes do novo procedimento, Bolsonaro chegou a registrar cerca de 50 episódios de apneia do sono por hora, fator que contribuiu para a indicação da endoscopia. A previsão é de que ele passe o Réveillon hospitalizado, com possível alta em 1º de janeiro, caso não haja intercorrências.

Apesar do boletim médico, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro informou nas redes sociais que o ex-presidente foi submetido a um novo reforço no bloqueio do nervo frênico na terça-feira, reforçando que o tratamento segue em andamento para controle do quadro clínico.

Com informações do Metrópoles

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Economia

RN arrecada R$ 28,5 bilhões em impostos em 2025, aponta Impostômetro

Foto: Alex Régis

O Rio Grande do Norte arrecadou aproximadamente R$ 28,5 bilhões em impostos entre 1º de janeiro e a tarde desta terça-feira (30), de acordo com dados do Impostômetro. O montante representa cerca de 0,64% de toda a arrecadação nacional no período, que somou R$ 3,97 trilhões. Apenas Natal concentrou cerca de R$ 1,12 bilhão desse total, considerando tributos federais, estaduais e municipais.

A informação é da Tribuna do Norte. Segundo o economista Thales Penha, o ICMS é o principal motor da arrecadação potiguar, respondendo por cerca de 90% dos tributos recolhidos no estado. O imposto incide especialmente sobre setores como energia elétrica, combustíveis e consumo em geral. Para ele, apesar do valor elevado, a carga tributária brasileira está próxima da média de países em desenvolvimento quando comparada ao Produto Interno Bruto (PIB).

O advogado tributarista Igor Medeiros avalia que o peso da arrecadação no RN está diretamente ligado ao comprometimento do orçamento com o funcionalismo público, o que reduz a capacidade de investimento em obras estruturantes. Ele também aponta que a informalidade e a sonegação acabam pressionando ainda mais quem atua no setor formal, gerando desequilíbrios no sistema tributário.

Já Penha destaca que a informalidade e as políticas de isenção fiscal impactam a arrecadação e provocam distorções. Segundo ele, renúncias concedidas a empresas dentro de programas de incentivo industrial reduzem a base arrecadatória e acabam exigindo aumento de alíquotas para compensação da perda de receita.

Para representantes do setor produtivo, como a Fecomércio-RN, a carga tributária elevada continua sendo um entrave ao crescimento econômico. O presidente da entidade, Marcelo Queiroz, lembra que cerca de um terço da riqueza produzida no Brasil é absorvida por impostos, o que limita investimentos, geração de empregos e competitividade.

Com informações da Tribuna do Norte

Opinião dos leitores

  1. Arrecadou muito, mais não teve competência para gastar, falta remédio na UINCAT, hospitais sucateados, segurança cada dia pior, educação os piores índices do Brasil

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