O ex-ministro da Justiça Sérgio Moro e a ex-candidata a vice-presidente Manuela D’Ávila (PCdoB) prestaram novos depoimentos nesta segunda-feira, 17, no processo aberto a partir das investigações da Operação Spoofing, que mirou a ação de hackers para a invasão e roubo de mensagens de celulares de autoridades, incluindo procuradores da força-tarefa da Lava Jato. Ambos foram ouvidos por videoconferência pelo juiz Ricardo Leite, da 10.ª Vara Federal de Brasília.
Moro, que quando ainda era juiz federal ficou responsável pelos casos relacionados à Operação Lava Jato, foi um dos alvos do ataque cibernético e teve conversas com procuradores da força-tarefa vazadas. As mensagens foram exploradas no processo movido pelo ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva (PT) para declarar o ex-juiz suspeito no processo do triplex do Guarujá, o que ocorreu em abril.
“Tudo o que foi feito na Operação Lava Jato foi feito conforme a interpretação da lei”, disse em depoimento na tarde de hoje. “Todas essas mensagens foram utilizadas de uma maneira sensacionalista para buscar interromper investigações contra crimes de corrupção e anular condenações”, prosseguiu (assista).
No interrogatório, Moro voltou a negar interferência na investigação do ataque hacker enquanto ocupou o Ministério da Justiça no governo Jair Bolsonaro. O inquérito foi aberto a partir de uma comunicação do então ministro, quando ele percebeu que o celular havia sido invadido.
“Diversas autoridades públicas começaram a informar que também estavam sendo atacadas, como o presidente da Câmara, alguns deputados federais, acho que até ministros do Poder Judiciário. Isso gerou uma questão de Segurança Nacional, demandou um acompanhamento mais próximo do ministro da Justiça, mas sem jamais afetar a autonomia, tanto de investigação como de valoração dos fatos, da parte do delegado responsável pelo caso”, afirmou. “A função do ministro é uma função mais estrutural. A Polícia [Federal] me informava por cima como estavam indo essas investigações, sem entrar em detalhes. Não cabia a mim coordenar a operação ou coisa parecida”, acrescentou.
O ex-ministro também afirmou novamente que jamais houve qualquer determinação administrativa para que o material colhido com os hackers, quando eles foram presos pela Polícia Federal, fosse destruído.
A ex-deputada, por sua vez, foi ouvida por ter sido procurada por um dos hackers e intermediado o contato dele com o jornalista Glenn Greenwald, do portal The Intercept Brasil, que revelou o material interceptado na série de reportagens conhecida como ‘Vaza-Jato’. O depoimento girou novamente em torno do contato feito por Walter Delgatti Netto, o ‘Vermelho’, apontado como líder do ataque cibernético.
“Acredito que não só eu entenda [que o Walter Delgatti fez um favor ao País], mas a ampla maioria da sociedade brasileira, inclusive setores importantes que representam as instituições do nosso País, como vimos recentemente nos comentários dos ministros do Supremo Tribunal Federal”, afirmou.
Em julho do ano passado, tanto Moro quanto Manuela já haviam sido ouvidos como testemunhas no mesmo processo. No entanto, um recurso da Defensoria Pública de União anulou as oitivas, que precisaram ser refeitas.
Os relatos foram colhidos na ação penal que colocou seis pessoas no banco dos réus. Segundo a Procuradoria, o grupo executava crimes cibernéticos em três frentes: fraudes bancárias, invasão de dispositivos informáticos, como celulares, e lavagem de dinheiro. Quase mil pessoas, incluindo jornalistas e autoridades dos Três Poderes, tiveram suas conversas acessadas pelo grupo.
ESTADÃO
Bandidagem lavajatista, comandada pelo JUIZ LADRÃO, que fez sensacionalismo penal-midiático desde sempre, reclama de “sensacionalismo” as mensagens que desmascararam a organização criminosa chamada “lava-jato” e finge que não utilizou a justiça para fins políticos. Acabou marreco, acabou!”
É legítimo desconfiar que esse criminoso – Walter Delgatti – foi pago pelos criminosos envolvidos na maior roubalheira da História da Humanidade, para “hackear” celulares de autoridades que estavam à frente da Operação Lava Jato, com a finalidade de tentar descobrir algo que favorecesse a defesa. Não descobriram nada importante, mas ainda assim o STF usou as mensagens “hackeadas” para destruir a Operação Lava Jato. No Brasil é assim: a suprema corte usa o produto de um crime para destruir o combate à corrupção e livrar criminosos. Os bandidos agora querem vingança e querem de volta o dinheiro roubado por eles e que foi recuperado pela Lava Jato.
Sensacionalismo enfraqueceu o bandido e libertos os que estavam presos por motivos ideológicos, políticos…
Moro, o herói bandido, mudou a história do pais e se arrependeu, perdeu o emprego, o poder e a máscara.
Entrou como herói do gado, saiu como traidor para os alienados e fora da lei para os que conseguem interpretar o papel de um juiz.
Mais um exemplo prático do qie acontece com quem se junta ao mal.
Mais um passador de pano pra bandido. Tu não passa de um vagabundo imundo.
Além de burro é cego !!!
Depois de engavetarem a prisão em 2a instância, escantearem o coaf, criarem o juiz de garantia, abuso de autoridade e outros Impunidades pra os corruptos, agora esses canalhas se voltam pra o dinheiro economizado por reforma trabalhistas e da previdência, que prejudicaram apenas trabalhadores, e se auto concedem aumentos nos seus salários que hoje chegam de 70 a 80 mil reais, enquanto isso, estamos com nossos salários em torno de mil reais e sem direito a aposentadoria. Raça de crápulas essa tal de direita e esquerda.