Foto: Agência O Globo
Procuradores do Ministério Público Federal (MPF) em Pernambuco, Rio de Janeiro, São Paulo e Sergipe pediram ao Ministério da Saúde a suspensão do documento que permite o uso da cloroquina na rede pública de saúde. O uso do remédio contribuiu para a queda de dois ministros em meio à pandemia: Luiz Henrique Mandetta e Nelson Teich. O medicamento vem sendo defendido pelo presidente Jair Bolsonaro, mas a maioria das pesquisas apontou que sua utilização não traz benefício contra a Covid-19.
Os procuradores pediram a suspensão da ampliação até que o Ministério da Saúde apresenta existência de relação benefício-risco favorável ao uso da Cloroquina pela Anvisa, a existência de um plano de farmacovigilância para identificação, avaliação e monitoramento do uso precoce, garantia de acesso aos pacientes aos testes para Covid e ao exames laboratariais para acompanhamento da evolução do uso de medicamentos, como o eletrocardiograma, e constituição de prtocolo clínico.
No documento publicado pelo Ministério da Saúde no último dia 20, a pasta admite que não há evidências científicas que comprovem a eficácia da cloroquina e de seus derivados, assim como seu uso conjunto com outro remédio, a azitromicina. No último dia 22, a revista médica “The Lancet”, uma das mais prestigiados no campo da Medicina mundialmente, apresentou resultados de uma nova pesquisa sobre o uso do medicamento em pacientes com Covid-19.
No estudo, os cientistas não constataram benefício aos pacientes e ainda perceberam um aumento das taxas de mortalidade e arritmias cardíacas. Além disso, a Organização Mundial da Saúde (OMS) também suspendeu os ensaios clínicos com a clorquina que estavam sob sua coordenação.
De acordo com os procuradores, a falta de testes também comprometeria a ampliação do uso da cloroquina no SUS.
“A atual capacidade de processamento de testagem no país é de dez mil exames por dia, conforme apresentado pela Secretaria de Vigilância Sanitária em 20 de maio de 2020, e o plano de testagem nacional não sofreu alterações que permitam abranger o universo de sintomáticos leves que terão que fazer o teste previamente ao uso de cloroquina ou hidroxicloroquina, com capacidade de resposta efetiva dos exames”, afirmam os procuradores.
O Globo
E a Cloroquina produzida pelo exército?
Como vai justificar o gasto?
Tome e deixe de lorota. Quando morrer me diga se funciona.
*tomarão
Quanta hipocrisia, quanto egoísmo, quanto desrespeito com os médicos e, principalmente, com a população que apenas tem o SUS! Estamos numa guerra e alguns letrados, do alto da comodidade de seus planos de saúde e acesso mais fácil ao que precisarem, usam da sua caneta politiqueira, estreita e maniqueísta para podar uma forma de se tentar reduzir mortes ! Deixem os médicos trabalhar !!! Eles têm a missão de salvar vidas! Aos que assinaram esta ação assinem também um termo de que não tomaram, em fase alguma da doença, o protocolo feito pelo Ministério da Saúde!
Está sendo proibido no mundo inteiro, inclusive para protocolo de pesquisa, por comprovadamente AUMENTAR o risco de morte (acredite em mim não, jogue no Google). Quanto aos heróis médicos, braço forte do Bolsonarismo, só ums palavra: IATROGENIA.
Deveria ser incluido a proibição de uso por qualquer membro do MPF se caso vier a adoecer de covid.
Interessante e que vários países europeus utilizaram o produto ( não esperaram a comprovação cientifica ). Agora estes paises que já sairam da fase crítica e já começam a abrir sua economia, querem proibir o uso nos outros países.
Ditado antigo: " Faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço "
Qual o interesse existe ?
E o mais interessante é que não levam em consideração estudos que provam o contrário e nem a experiência clinica do dia-a-dia.
Aí conversa merda