Comportamento

Mulher presa por stalkear médico chegou a ligar 500 vezes e a enviar 1,3 mil mensagens em um dia

Foto: Reprodução

Kawara Welch foi presa no início do mês por “stalking”, prática considerada crime desde 2021. Ela se apresenta nas redes sociais como artista plástica e começou a alimentar uma obsessão pelo médico, na expectativa de ter um relacionamento amoroso com ele.

O “stalking” é quando uma pessoa persegue outra, pessoalmente ou por qualquer outro meio, como telefonemas e mensagens. A pena varia de seis meses a dois anos de prisão.

Kawara foi acusada por um médico, que preferiu não ser identificado, de persegui-lo desde 2019. Ele diz que conheceu Kawara em 2018. Segundo o médico, com problemas de depressão. Depois de outros dois atendimentos, Kawara procurou a clínica onde o médico também trabalha. Foi quando o stalking começou a ganhar força.

“Ela teve acesso ao meu celular e começou a passar mensagens e fotos perturbadoras mesmo, amarrando lençol, corda no pescoço, se despedia de mim. Eu entrei em pânico”, conta ele.

Foi aí que, segundo o médico, Kawara passou a mandar mensagens em tom de ameaça. Ele, então, decidiu parar de atendê-la na clínica, mas Kawara insistiu. E quando ela ia ao hospital particular durante os plantões dele, o médico pedia à direção que outro profissional a atendesse. Ele passou a evitar contato com Kawara, mas não imaginava que a situação iria se agravar.

“Ela chegou a me passar 1.300 mensagens em um dia. E mais de 500 ligações num único dia. Eu troquei de número de celular umas três ou quatro vezes, mas parei de trocar porque vi que era totalmente inútil. Ela tinha uma facilidade incrível em achar meu número novo”, afirma o médico.

Kawara também fez ligações insistentes para a mulher do profissional e para o filho dele. Além dos telefonemas e das mensagens, as investigações da polícia encontraram montagens feitas por Kawara em redes sociais para dar a impressão de que os dois tinham um caso.

O médico também afirma que ela começou a persegui-lo nas ruas, no momento em que ele chegava ao trabalho e a um congresso de medicina. Ele conta que em 2022, Kawara invadiu o consultório onde uma paciente era atendida, e houve troca de agressões com a mulher dele. Um ano depois, mais um ataque no mesmo local, com xingamentos e até acusação de roubo.

“Tinha momentos de horrores, que eu entrava em pânico, porque ou ela aparecia ou ela fazia alguma coisa inesperada”. A polícia prendeu Kawara em flagrante, mas ela ficou apenas uma semana detida. Pagou fiança de R$ 3,5 mil e passou a responder ao processo em liberdade. Em março de 2023, a Justiça determinou a prisão preventiva dela por voltar a descumprir as medidas cautelares. Kawara ficou mais de um ano foragida até ser presa na semana passada, numa faculdade em Uberlândia, no Triângulo Mineiro, onde estudava nutrição.

O advogado de Kawara afirma que houve um envolvimento entre ela e o médico. Ele nega que tenha mantido qualquer relacionamento com ela. “Nós acreditamos não houve esse relacionamento. E, mesmo se houvesse, não justifica de forma alguma esse tipo de ação, esse tipo de conduta da Kawara”, afirma o delegado Rafael Faria.

O psiquiatra Daniel Barros, ouvido pelo Fantástico, diz que a prática de stalking pode ou não ter relação com transtornos psíquicos. No processo, não há nenhum laudo sobre as condições mentais de Kawara. Há um ano, o médico e a mulher dele estão em tratamento para controlar o pânico.

G1

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Geral

INSS paga R$ 2,3 milhões a mortos e fantasmas em esquema de fraude

Foto: KEBEC NOGUEIRA/METRÓPOLES

O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) pagou R$ 2,3 milhões em benefícios previdenciários e assistenciais para sete pessoas em transferências orquestradas pelo então servidor do órgão Gilson Barbosa Machado, em estados do Nordeste. Só que o grupo de beneficiários não existia, sendo formado por “mortos” e “fantasmas”.

Funcionava assim: Gilson Barbosa Machado fazia transferências indevidas de benefícios do INSS na Agência da Previdência Social de Parnaíba, no Piauí, mas os pagamentos se originavam predominantemente de unidades do Maranhão. Tudo isso ocorria sem a presença dos “mortos” e dos “fantasmas”.

O modus operandi deles passava por criar beneficiários inexistentes, forjar documentos pessoais como certidão de nascimento, carteira de identidade e comprovante de residência, e inserir dados falsos nos sistemas do INSS. Além disso, pediam para transferir os benefícios do Maranhão para a Parnaíba – o que servia como uma prova de vida para o órgão. Os integrantes da organização criminosa, então, sacavam os valores todo mês.

Após o INSS instaurar uma Tomada de Contas Especial (TCE), processo administrativo para apurar os danos causados ao erário, o caso chegou até o Tribunal de Contas da União (TCU) em novembro de 2023. Foi quando a Corte começou a investigá-lo.

O TCU considerou Gilson Barbosa Machado, punido com a cassação de aposentadoria, como responsável pelas transferências indevidas. Para a Corte de Contas, os outros sete envolvidos – Felipe Oliveira de Araujo, Francisco das Chagas dos Santos, Isabel Cristina Pereira Oliveira de Sousa, Joanilda Passos do Nascimento, Jonathan Hans Silva Lima, Luiz Gonzaga Balbino de Lima e Maria do Socorro Pereira Lima – agiram conjuntamente, por meio de organização criminosa, para fraudar e receber os montantes.

O desfecho do esquema de fraude se deu nessa quarta-feira (16/7), quando os ministros do TCU decidiram unanimemente que os oito integrantes do esquema devem devolver o dinheiro em até 15 dias. Confira os valores:

INSS

Tabela de débitos calculada pelo TCU. A divisão em grupos ocorreu para designar as responsabilidades solidárias pelo montante

“As irregularidades identificadas consistiram em transferências de benefícios realizadas sem a presença dos beneficiários, estes inexistentes ou já falecidos, demandadas por intermediários, com a apresentação de documentos comprovadamente inidôneos”, assinalou o relator no TCU, ministro Walton Alencar Rodrigues, no voto.

A Corte de contas impôs, ainda, o pagamento de multas individuais aos envolvidos na fraude, fixando o prazo de 15 dias. O valor total ultrapassa R$ 6,6 milhões, calculado conforme a participação de um. Saiba quanto:

INSS

Tabela de multas calculada pelo TCU
“Assim, diante dos elementos disponíveis nos autos, considerando que os responsáveis não se manifestaram neste processo – nem na fase interna –, não havendo, assim, nenhum argumento capaz de afastar as irregularidades apontadas, forçoso concluir pela não comprovação da boa e regular aplicação dos recursos públicos transferidos e a ocorrência de prejuízo ao Erário, motivo pelo qual julgo suas contas irregulares, condenando-os solidariamente ao pagamento do débito apurado nos autos e da multa individual”, escreveu Alencar.

Nenhum deles apresentou defesa ao longo do processo no TCU, o que impossibilitou a comprovação de que os recursos do INSS poderiam ter sido aplicados regularmente. A Corte classificou as contas do grupo como irregulares.

As penalidades se estendem ao fato de que o grupo não poderá exercer cargo em comissão ou função de confiança na Administração Pública por 8 anos. Há a possibilidade de parcelamento das dívidas em até 36 vezes caso seja solicitado.

“No caso em tela, as irregularidades em transferência de benefícios em manutenção (TBM) instruídos com documentos de identidade falsos e comprovantes de residência em nome de integrantes da organização criminosa, através da inserção de dados falsos nos Sistemas informatizados do INSS, configuram violação não só às regras legais, mas também a princípios basilares da administração pública”, sintetizou o relatório apresentado no TCU.

O TCU viu dolo nas ações e dano expressivo aos cofres públicos, além de caracterizar as ações como um “erro grosseiro”. A Corte comunicará a Procuradoria da República no Estado do Piauí (PR-PI) sobre a decisão para que haja a adoção de medidas cabíveis, assim como o INSS.

Tácio Lorran – Metrópoles

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Geral

Brasil dobrou importações da Rússia após guerra na Ucrânia

Foto: Alexandre Durão/Brics Brasil

O Brasil praticamente dobrou suas importações de produtos russos desde o início da guerra na Ucrânia, em fevereiro de 2022. O gasto do governo brasileiro em compras da Rússia foi de US$ 6,2 bilhões em 2021 para US$ 12,2 bilhões em 2024. O aumento foi constante tanto no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) quanto no do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Na lista dos produtos mais importados, estão os combustíveis –US$ 7,18 bilhões– e fertilizantes –US$ 4,17 bilhões. A Rússia é o maior exportador de diesel para o governo brasileiro. Os dados são do Comtrade –agência que compila dados do comércio internacional.

O movimento comercial do Brasil se contrapõe aos países do G7 –grupo das 7 economias mais industrializadas do mundo. O bloco passou a sancionar e interromper compras de produtos russos por causa do que chamam de “agressão” à Ucrânia.

As sanções econômicas buscam isolar a economia russa e pressionar o país a interromper os ataques à Ucrânia. O Kremlin, no entanto, encontrou no Brics –composto originalmente de Brasil, China, Índia e África do Sul– um importante aliado para sustentar sua economia e os próprios investimentos militares para a ofensiva.

Em 2024, a Rússia exportou 20 vezes mais aos integrantes originais do Brics do que aos países do G7. O grupo é composto por EUA, Canadá, França, Itália, Alemanha, Reino Unido e Japão.

No campo diplomático, Lula estreitou laços com o presidente russo Vladimir Putin, na medida que se afastou dos Estados Unidos e de nações europeias –com exceção da França de Emmanuel Macron (Renascimento, centro).

A oposição critica o presidente brasileiro pela relação com a Rússia e outros países considerados autocracias. Exemplo disso foi quando Lula posou ao lado 18 líderes autocratas no desfile do dia da Vitória, em Moscou.

O petista também deu declarações ambíguas sobre a guerra na Ucrânia. Já pediu a paz diversas vezes, mas continua se aproximando de Putin e criticando o líder ucraniano, Volodymyr Zelensky, em várias ocasiões.

Poder 360

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Esporte

Brasil faz história e conquista ouro na Copa do Mundo de ginástica rítmica

Foto: André Menezes/CBG

A seleção brasileira de ginástica rítmica escreveu um novo capítulo na modalidade neste sábado (19). Em Milão, a equipe garantiu a primeira medalha de ouro do país no conjunto geral em uma etapa da Copa do Mundo, superando Japão e China em uma disputa marcada por apresentações de alto nível.

Duda Arakaki, Maria Paula Caminha, Mariana Gonçalves, Sofia Pereira e Nicole Pírcio brilharam na série mista (três bolas e dois arcos), ao som do clássico “Evidências”. As brasileiras somaram 26.900 pontos na apresentação decisiva, resultado que, combinado aos 25.950 obtidos na última sexta-feira, assegurou o topo do pódio com um total de 52.850. O Japão ficou com a prata (50.500), enquanto a China completou o pódio com o bronze (50.200).

“Conquistamos a nossa primeira medalha de ouro no conjunto geral em uma etapa da Copa. Já havíamos conseguido bronze e prata, e agora subimos mais este degrau. Estamos felizes e sabemos que neste domingo poderá ser ainda melhor”, afirmou a treinadora Camila Ferezin, destacando a importância do resultado antes do Campeonato Mundial, que será disputado no Brasil.

O desempenho em Milão confirma o bom momento da seleção. Em maio, o Brasil já havia sido campeão do conjunto geral na World Challenge Cup de Portimão, em Portugal.

No individual, Bárbara Domingos também mostrou consistência. A ginasta curitibana terminou em nona no geral e se classificou para as finais da fita, do arco e da bola.

Neste domingo (20), o Brasil volta à quadra para as finais das séries de cinco fitas e mista, com chances de ampliar a coleção de medalhas na Itália.

CNN

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Geral

Moraes “potencializou” Código Penal, diz ex-ministro do STF

Foto: Getty

Ex-ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), Marco Aurélio Mello afirmou no sábado (19) ao Poder360 que o ex-colega de Corte Alexandre de Moraes “potencializou” o artigo 359-I do Código Penal ao impor medidas cautelares contra Jair Bolsonaro (PL), como o uso de tornozeleira eletrônica. Moraes recorreu ao dispositivo ao justificar a decisão, tomada na sexta-feira (18) a partir de um pedido da PGR (Procuradoria Geral da República), que também citou um “risco concreto de fuga” do ex-presidente.

Mello, que deixou o STF em julho de 2021 ao se aposentar depois de 31 anos no cargo, disse que o dispositivo legal é “excepcional” e não há “espaço” para que ele seja utilizado nas articulações de Bolsonaro com seu filho Eduardo Bolsonaro (PL-SP), deputado licenciado que está morando nos Estados Unidos e vem defendendo sanções contra o Brasil. “Achar que a atuação de Eduardo Bolsonaro e também a atuação do próprio ex-presidente implicaria negociar com governo estrangeiro a agressão ao país, a invasão do país, é brincadeira”, disse o ex-ministro.

O artigo 359-I foi incluído no Código Penal em 2021, durante o governo Bolsonaro. Trata de condutas que visam a provocar atos de guerra contra o Brasil ou facilitar a invasão do território nacional. Moraes afirma que Bolsonaro e seu filho cometeram “atos hostis” ao buscar apoio do governo dos Estados Unidos para interferir em decisões do STF.

O presidente norte-americano, Donald Trump (Partido Republicano), anunciou em 9 de julho tarifas de 50% sobre produtos brasileiros a partir de 1º de agosto, dizendo que a medida foi tomada porque existe uma “perseguição” no Brasil contra Bolsonaro, que está sendo julgado sob acusação de tentar um golpe de Estado depois de perder as eleições de 2022 para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Reportagem publicada pelo Poder360 no sábado (19) mostrou que parte do meio jurídico já contestava o uso do artigo 359-I por Moraes, considerando a interpretação do ministro “elástica”. Outros advogados ouvidos por este jornal digital apoiaram a medida, dizendo que o conceito de “guerra” não se restringe apenas ao uso de armas.

Poder 360

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Mundo

Terremoto de magnitude 7,4 atinge a região leste da Rússia, diz agência

Foto: GFZ

Um terremoto de magnitude 7,4 atingiu a costa da região de Kamchatka, no extremo leste da Rússia, neste domingo (20), informaram agências de monitoramento de terremotos, com os serviços de emergência russos monitorando possíveis tsunamis na região.

O terremoto aconteceu a uma profundidade de 10 quilômetros, logo após um terremoto anterior, de acordo com dados do Centro Alemão de Pesquisa em Geociências (GFZ).

A agência de notícias estatal da Rússia TASS informou no domingo, citando serviços de emergência locais, que ondas de até 60 cm poderiam atingir o distrito pouco povoado de Aleutsky, nas Ilhas Comandantes.

Ondas de até 40 cm podem afetar a região de Ust-Kamchatsky, no leste de Kamchatka, enquanto o distrito urbano de Petropavlovsk-Kamchatsky, área mais povoada na parte sudeste da península e sede da capital regional, pode sofrer ondas de até 15 cm.

O Centro Nacional de Alerta de Tsunami dos EUA cancelou o alerta para o estado do Havaí.

CNN

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Geral

Prazo de licença de mandato de Eduardo Bolsonaro termina neste domingo (20)

Foto: Vinicius Loures/Câmara dos Deputados

A licença parlamentar de 120 dias do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) termina neste domingo (20). Após esse período, ele começará a tomar faltas não justificadas caso não retorne ao Brasil.

Para não perder o mandato, o parlamentar não pode faltar mais de um terço das sessões do plenário da Câmara.

Em março deste ano, Eduardo solicitou afastamento do cargo por 120 dias por “interesses pessoais” e outros dois dias para “tratamento de saúde”.

Na ocasião, ele publicou um vídeo dizendo que permaneceria nos Estados Unidos para articulação política. Ele alegou ainda que, no país norte-americano, iria “buscar as devidas sanções aos violadores de direitos humanos”.

Filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Eduardo Bolsonaro foi o terceiro deputado mais votado em São Paulo nas eleições de 2022, com 741.701 votos, atrás de Guilherme Boulos (PSOL) e Carla Zambelli (PL), segundo o TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

Quem é o suplente de Eduardo?

Após o pedido de licença do filho do ex-presidente, a Câmara convocou o suplente Missionário José Olímpio (PL-SP) para assumir o cargo no dia 21 de março.

Formado pela Faculdade de Direito de Itapetininga, no interior de São Paulo, José Olímpio Silveira Moraes é um político vinculado à Igreja Mundial do Poder de Deus.

Em suas redes sociais, o parlamentar diz lutar “pelos valores cristãos e familiares”.

À CNN, após Eduardo sinalizar que não retornaria ao Brasil, José Olímpio diz que, caso assuma o mandato de forma definitiva, vai dar continuidade aos trabalhos do filho de Jair Bolsonaro, visto que “as pautas” entre eles “são as mesmas”.

“Temos amizade próxima com a família de Bolsonaro e temos que manter esse trabalho”, afirmou.

Disposto a “sacrificar o mandato”

Na última semana, Eduardo Bolsonaro afirmou à CNN que estava disposto a “sacrificar” o seu mandato para trabalhar para o povo brasileiro dos Estados Unidos. “Não vejo clima para retornar ao Brasil e ser preso”, declarou.

Antes do pronunciamento do parlamentar, a CNN ouviu aliados do filho do ex-presidente, que já afirmavam que o entendimento era de que o momento realmente não era adequado para que o deputado retornasse ao Brasil.

Na última sexta-feira (18), após Jair Bolsonaro colocar tornozeleira eletrônica e ser impedido de falar com Eduardo Bolsonaro por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), o ex-presidente declarou que acredita que o filho não deve voltar ao Brasil.

“Se ele voltar, vai ser preso”, disse o ex-presidente.

O ex-chefe do Executivo declarou ainda que Eduardo vai, provavelmente, “se tornar um cidadão americano”.

“É um garoto inteligente, fala inglês muito bem, fala espanhol, domina o árabe, tem um bom relacionamento com o governo americano e acredito que ele vai buscar alternativas de se tornar um cidadão americano. E não volta mais para cá enquanto Alexandre de Moraes tiver poder de prender quem ele bem entender”, disse Bolsonaro.

CNN

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Geral

Em meio a tarifas e medidas de Trump contra o STF, Lula viaja ao Chile neste domingo para discutir defesa da democracia

Foto: Reprodução/X

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) embarca neste domingo (20) para o Chile, onde participará de uma reunião com líderes do Chile, Colômbia, Espanha e Uruguai para discutir a defesa da democracia e o combate à desinformação.

O objetivo da cúpula é avançar em um posicionamento compartilhado em favor do multilateralismo, da democracia e da cooperação global baseada na justiça social.

Segundo o governo do Chile, anfitrião do encontro, a reunião terá três eixos principais:

  • fortalecimento da democracia e o multilateralismo;
  • redução das desigualdades; e
  • luta contra a desinformação e regulação de tecnologias emergentes.

O tarifaço do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, também deve ser um dos assuntos abordados na reunião.

No dia 9 de julho, o presidente dos Estados Unidos enviou uma carta ao presidente Lula e anunciou tarifas de 50% em cima dos produtos brasileiros que são importados pelos Estados Unidos.

Entre mais de 20 países que devem enfrentar cobranças elevadas sobre importação nos EUA, a medida anunciada ao Brasil é a mais alta até agora e deve começar a valer a partir de 1º de agosto.

Em um pronunciamento à nação nesta quinta-feira (17), Lula afirmou que as tarifas impostas por Trump são uma ‘chantagem inaceitável’ e chamou de ‘traidores da pátria’ políticos brasileiros que tem apoiado as medidas impostas pelo presidente dos Estados Unidos.

A reunião acontece nesta segunda-feira (21) e vai contar com a presença de:

  • Gabriel Boric, presidente do Chile;
  • Pedro Sánchez, primeiro-ministro da Espanha;
  • Gustavo Petro, presidente da Colômbia; e
  • Yamandú Orsi, presidente do Uruguai.

O encontro dá continuidade aos compromissos firmados durante o lançamento da iniciativa “En Defensa de la Democracia”, voltada para fortalecer as instituições democráticas e enfrentar desafios como a desigualdade e a disseminação de informações falsas.

A agenda prevê ainda um almoço na chancelaria chilena e um evento com a sociedade civil.

As propostas originadas na reunião serão levadas para o próximo encontro, previsto para acontecer às margens da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas, em setembro deste ano.

G1

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Geral

Moraes mantém prisão de Delgatti, condenado por invasão ao CNJ

Foto: Reprodução/X

O ministro Alexandre do Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), decidiu neste sábado (19) manter a prisão do hacker Walter Delgatti, que foi condenado a 8 anos e 3 meses de prisão por invasão aos sistemas eletrônicos do CNJ (Conselho Nacional de Justiça).

Moraes negou um pedido da defesa, que havia solicitado a progressão de regime para o semiaberto –em que o preso pode sair durante o dia para trabalhar ou estudar.

O ministro declarou não existir nenhum fato novo que justifique a progressão de regime e afirmou que as condutas ilícitas praticadas por Delgatti foram “gravíssimas”. O hacker foi preso preventivamente em agosto de 2023.

ENTENDA

A PF (Polícia Federal) indiciou em fevereiro de 2024 a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) e o hacker Walter Delgatti Neto. São considerados suspeitos de invadir sistemas do Judiciário e cometer falsidade ideológica.

O objetivo das invasões seria inserir falsos alvarás de soltura e mandados de prisão contra Alexandre de Moraes, forjando sua assinatura.

A congressista, segundo a defesa do hacker, teria pago ao todo R$ 40.000 para a invasão de “qualquer sistema do Judiciário”. Zambelli nega ter encomendado ou pago pelas invasões.

Em petição enviada à PF em novembro de 2023, a defesa de Zambelli reforçou a acusação de mitomania de Walter Delgatti Neto.

Em depoimento na CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) do 8 de Janeiro, em agosto de 2023, o hacker reafirmou que o pedido de ataque ao site havia sido feito pela deputada. Na comissão, Delgatti também afirmou que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) havia prometido anistia caso cometesse algum ilícito.

Ariovaldo, advogado do hacker da Vaza Jato, declarou também que Delgatti forneceu em depoimento à PF detalhes da sala onde esteve, no Ministério da Defesa, para auxiliar na produção de um relatório sobre fragilidades nas urnas eletrônicas.

Poder 360

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Geral

VÍDEO: Idoso perde controle e atinge loja famosa da Avenida da Integração

Vídeo: Reprodução/Instagram @sospolicial

Acidente forte na Avenida da Integração, zona Sul de Natal. Um idoso perdeu o controle ao cruzar a via, atingiu outro carro, avançou para o sentido contrário e bateu na entrada da loja Pedra Preta. Segundo o SOS Policial, do repórter Jeferson Nascimento, não houve feridos. O acidente poderia ter sido bem grave.

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Geral

Especialistas e setor produtivo temem caos se Brasil escalar tensão com EUA

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

A tarifa de 50% imposta pelos Estados Unidos contra o Brasil vem gerando estresse tanto no setor público, como no privado, que buscam maneiras para deixar o episódio para trás. A realidade praticamente consensual é de que a alíquota não voltará aos 10% estabelecidos em abril, mas os negociadores nacionais ainda buscam amenizar o máximo possível a situação.

O que se observa, contudo, é que a questão econômico-comercial das tarifas é contaminada pela desavença político-ideológica entre os presidentes Donald Trump e Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Ao anunciar a alíquota no dia 9 de julho, o republicano deixou claro que qualquer resposta “belicosa” sofreria retaliação. E, “caso tenha uma escalada, a palavra para descrever o cenário seria ‘caótico'”, diz Paulo Roberto Pupo, superintendente da Abimci (Associação Brasileira da Indústria de Madeira Processada Mecanicamente).

Presente na reunião interministerial com o empresariado, capitaneada pelo vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin (PSB), Pupo traz a avaliação de um setor que afirma, em nota, enfrentar “um início de colapso” com a alíquota de 50%.

À CNN, o empresário relata que o setor madeireiro “já entrou num compasso de total instabilidade”, uma vez que “o importador norte-americano olha o mapa mundial e vê um ponto vermelho chamado Brasil. Por tanto, se escalonar, perdemos todo o mercado e não recuperamos, o setor não sobrevive se vier a deteriorar ainda mais”.

Esse é um ponto de vista que não se limita ao empresariado. José Luiz Niemeyer, economista e professor de Relações Internacionais do Ibmec-RJ, elenca que a tarifa trará “desdobramentos no campo do emprego, do investimento internacional direto em empresas brasileiras e das empresas norte-americanas que atuam no Brasil”.

Ao olhar para a política que contamina o debate técnico, Niemeyer avalia que “se nós deixarmos essas negociações apenas a partir de uma ação do presidente Trump e de reação do presidente Lula, nós não vamos chegar a bom termo. Vai escalar para problemas incontroláveis”.

Welber Barral, ex-secretário de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, pondera que “todas as sanções aventadas ali são extremamente graves e com muitas consequências para economia brasileira. São bastante exageradas, e algumas os EUA nunca utilizaram nem contra Irã ou Rússia”.

Um representante de exportadores do agro ouvido anonimamente disse que há no setor uma preocupação após as movimentações feitas junto do Executivo de que comentários mais agressivos que acirrem os ânimos.

O empresário afirma que a preocupação é compartilhada por importadores norte-americanos, que reiteram que alimentar a intriga política será ruim pra todos. Para ele, o momento é de deixar de lado certos comentários e focar no econômico.

CNN

Opinião dos leitores

  1. “Você vai colher o que você plantou”. O chefe da quadrilha da extrema esquerda, passou três longos anos atacando os Estados Unidos da América, agora, passe manteiga no fresado porque vem chumbo grosso do galeguinho dos olhos azuis.

  2. Todas as opiniões acima levam a exatamente o cerne do problema; o radicalismo político e ideológico do Presidente Lula que, busca o caos como uma forma de combater os inimigos políticos, já mais pensando no bem estar da Nação.

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