Foto: Antônio Cruz/Agência Brasil
O Brasil é o segundo país, de um total de 37 analisados, com maior proporção de jovens, com idade entre 18 e 24 anos, que não estudam e não trabalham, os chamados ‘nem-nem’. O país fica atrás apenas da África do Sul.
Na faixa etária considerada no relatório da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), 36% dos jovens brasileiros não estudam e estão sem trabalho.
“Isso os deixa particularmente em risco de distanciamento de longo prazo do mercado de trabalho”, alerta o relatório Education at a Glance, de 2022, que avaliou a educação em 34 dos 28 países-membros da OCDE, além do Brasil, da África do Sul e da Argentina.
Os motivos e a quantidade de jovens que estavam sem estudar e sem trabalhar variam conforme a renda familiar, mas se encontram nessa condição principalmente os mais pobres.
“A situação dos jovens que não estudam, não trabalham e nem procuram trabalho tem relação com a origem socioeconômica. É comum entre os jovens de famílias mais pobres. A maioria são jovens mulheres, que tiveram que deixar de estudar e não trabalhavam para poder exercer tarefas domésticas, criar filhos ou cuidar de idosos ou outros familiares, reforçando esse valioso trabalho, que não é reconhecido como deveria. Nas famílias mais ricas, nessa condição estão jovens de faixa etária mais baixa, geralmente no momento em que estão se preparando para a faculdade”, afirma a socióloga Camila Ikuta, técnica do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).
Mais dados
Diagnóstico feito pela Subsecretaria de Estatísticas e Estudos do Trabalho, do Ministério do Trabalho e Emprego revelou que, dos 207 milhões de habitantes do Brasil, 17% são jovens de 14 a 24 anos, e desses, 5,2 milhões estão desempregados, o que corresponde a 55% das pessoas nessa situação no país, que, no total, chegam a 9,4 milhões.
Entre os jovens desocupados, 52% são mulheres e 66% são pretos e pardos. Aqueles que nem trabalham nem estudam – os chamados nem-nem – somam 7,1 milhões, sendo que 60% são mulheres, a maioria com filhos pequenos, e 68% são pretos e pardos.
Com informações de Agência Brasil
Esse Bolsa família no meu ponto de vista está criando uma distorção total da sua função primaria que é minimizar os efeitos da desigualdade social através da transferência imediata de renda aos mais pobres. Trabalhando a mais de trinta anos como gestor de uma micro empresa em um bairro periférico observo essa realidade de perto. Hoje em dia muitas desses beneficiários não querem mais trabalhar. Se eu quiser hoje contratar uma pessoa minimamente descente para ocupar uma função de qualificação básica com salário liquido acima de 1.300,00 vou ter muita dificuldade. A mais de 2 anos procuro uma pessoa para fazer faxina um dia por semana e simplesmente não consigo. Na minha opinião de todo esse problema mencionado na matéria tem haver com o controle de natalidade. Dificilmente você vai encontrar uma menina de 16 anos nessas comunidades que já não tenha engravidado, contribuindo ainda mais para o empobrecimento da própria família, além de invariavelmente abandonarem a escola comprometendo seu futuro do seu filho e da sua família, criando assim um loop infinito de beneficiários.
Comentário próprio da mente bolsonarista. Por isso a empresa tem trinta anos e continua tão micro quanto a cabeça fo dono
Quem ė vc seu Zé ruela pra vir me criticar? Esse sim é o tipo de comentário de quem nunca teve um CNPJ e não tem a mínima noção do que é manter ativa por trinta anos uma empresa quando a grande maioria fecha as portas nos primeiros cinco anos de existência. Fique sabendo que mais de 80% dos empregos gerados no país são das micro empresas e ser grande não é comprovação de eficiência e saúde financeira, o que mais tem hoje em dia são grandes empresas dando calote no mercado ou encerrando as atividades. Portanto não só me respeite como a maioria dos empreendedores que como eu trabalharmos arduamente para prestar nosso melhor serviço a sociedade, alėm de estarmos efetivamente contribuindo para a geração de emprego e renda do país
Esses governos de esquerda só querem saber de distribuir bolsa miséria, a conta chegou. Trabalhar e estudar ninguém quer. Uma geração inteira perdida vivendo de bolsa miséria.
Só uma questão de tempo. Já já Lula resolve isso. O homem meu Deus.