Nenhum dos sete diretores do Banco Central indicados pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva votou pela redução da taxa básica de juros, a Selic, em 2025. Na reunião do Copom (Comitê de Política Monetária) realizada nesta quarta-feira (5), o colegiado decidiu manter os juros em 15% ao ano pela terceira vez consecutiva — decisão unânime entre os nove integrantes.
Desde o início do ano, o Copom se reuniu sete vezes, e em todas as ocasiões houve consenso entre os diretores para manter ou elevar o patamar da taxa. A Selic acumulou alta de 12,25% para 15% ao longo de 2025, mesmo após o governo Lula ter conquistado maioria nas cadeiras do BC em janeiro. O presidente indicou nomes como Gabriel Galípolo, Ailton Aquino, Paulo Picchetti e Rodrigo Alves Teixeira, entre outros.
A posição firme do Copom contrasta com o discurso do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que defende espaço para cortes e considera os juros atuais “insustentáveis”. Haddad afirmou recentemente que, se integrasse o comitê, teria votado por reduzir a Selic. Mesmo assim, poupou críticas diretas a Galípolo, justificando que o novo presidente do BC ainda enfrenta reflexos da transição de gestão iniciada no fim de 2024.
Galípolo, por sua vez, tem defendido a manutenção da Selic elevada por um “período prolongado”, alegando necessidade de estabilidade e previsibilidade. Ele elogiou a convivência com o ex-presidente Roberto Campos Neto, classificando a troca de comando no BC como “exemplar”. Com mais duas indicações previstas para 2025, Lula completará a substituição dos diretores herdados do governo Jair Bolsonaro, consolidando a sua maioria na autoridade monetária.
O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), votou nesta sexta-feira (7) para negar um recurso apresentado pela defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) contra a sua condenação no julgamento da trama golpista, e já teve sua posição acompanhada por Flávio Dino.
Faltam os votos de Cármen Lúcia e Cristiano Zanin. O ministro Luiz Fux deixou a Primeira Turma do Supremo e não vai analisar os recursos do ex-presidente e dos demais réus da trama golpista.
Segundo Moras, os temas abordados pelos advogados de Bolsonaro já foram superados ao longo do processo, desde o recebimento da denúncia até o julgamento.
“Inviável o argumento defensivo suscitando contradição ou omissão na dosimetria da pena, uma vez que o acórdão fundamentou todas as etapas do cálculo da pena em face do recorrente, inclusive especificando a fixação da pena de Jair Messias Bolsonaro com relação a cada conduta delitiva que o réu praticou”, diz Moraes no voto.
O voto de Moraes rebate os sete pontos de controvérsia levantados pela defesa do ex-presidente, como a alegação de que o Supremo foi omisso e caiu em contradição ao definir a dosimetria da pena e ao não discutir a tese de desistência voluntária de Bolsonaro no plano de golpe de Estado.
O ministro argumenta que Bolsonaro “atuou, dolosamente, para estruturar um projeto golpista e de ruptura das instituições democráticas”. Ele destacou que, como dito durante o julgamento, o golpe de Estado não se consumou por motivos alheios à vontade do ex-presidente.
“O acórdão condenatório abordou expressamente a tese defensiva de desistência voluntária suscitada [pelo] embargante, tendo absolutamente rejeitado o argumento do recorrente, em virtude da evidente atuação delitiva na consumação dos crimes imputados”, disse Moraes.
O relator também afirmou que a pena de 27 anos e três meses de prisão fixada para Bolsonaro seguiu todos os critérios previstos pela legislação, tendo sido estipulado em patamares mais elevados em razão da “existência das circunstâncias judiciais amplamente desfavoráveis ao réu Jair Messias Bolsonaro”.
O julgamento da Primeira Turma da corte ocorre no plenário virtual —ambiente remoto por meio do qual os ministros registram suas posições e não há espaço para debate. A sessão está prevista para seguir até a próxima sexta (14). Há a possibilidade de pedido de vista (mais tempo para análise) ou destaque (que leva o julgamento ao plenário físico).
Diferentemente da discussão presencial, não há ordem de manifestação, e os ministros podem votar em qualquer momento dentro do período previsto.
A expectativa é que os ministros apresentem seus votos de forma rápida, segundo dois deles ouvidos pela Folha, e que o resultado seja unânime contra o recurso apresentado por Bolsonaro.
O julgamento dos embargos marca o início de uma nova fase no processo contra o ex-presidente. A previsão é que a ação seja encerrada em dezembro —com o início do cumprimento das prisões ainda em 2025.
Bolsonaro está atualmente em prisão domiciliar e, depois do esgotamento dos recursos, Moraes definirá seu futuro —já foi cogitada a possibilidade de permanecer em casa, ir para ala especial na Papuda, uma cela na superintendência da Polícia Federal em Brasília ou alguma unidade militar.No recurso, a defesa de Bolsonaro afirmou que a condenação foi imprecisa e omissa em diversos pontos. Os advogados tentam, dessa forma, diminuir a pena imposta ao ex-presidente.
“Como sempre foi ressaltado por todas as partes e por essa C. Turma, os fatos imputados são graves e o presente processo, uma ação penal histórica. Mas as contradições e omissões aqui detalhadas mostram, antes, a injustiça da condenação do embargante”, disse a defesa.
O voto de Fux foi citado seis vezes no recurso apresentado ao Supremo. Em uma das menções, a defesa de Bolsonaro argumenta que somente o ministro detalhou em seu voto a tese defensiva de que o ex-presidente desistiu voluntariamente de avançar na tentativa de golpe de Estado.
Bolsonaro foi condenado a 27 anos e três meses de prisão após ser acusado de liderar uma trama para permanecer no poder, cometendo os crimes de tentativa de golpe de Estado, de abolição do Estado democrático de Direito, organização criminosa armada, dano qualificado ao patrimônio público e deterioração do patrimônio tombado.
A condenação mantém Bolsonaro inelegível até oito anos após o término da pena —prazo que deve se esgotar em 2060.
Eduardo Tagliaferro, então chefe da Assessoria Especial de Enfrentamento à Desinformação do TSE, e o ministro Alexandre de Moraes – Arquivo pessoal
O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), votou nesta sexta-feira (7) pelo recebimento da denúncia contra seu ex-assessor Eduardo Tagliaferro.
O voto de Moraes foi apresentado no início do julgamento virtual sobre a denúncia da PGR (Procuradoria-Geral da República) contra Tagliaferro, acusado de vazar mensagens de integrantes do gabinete do ministro para obstruir investigações sobre a trama golpista.
Os ministros da Primeira Turma do Supremo têm até o dia 14 de novembro para depositar seus votos. Também participam do julgamento os ministros Cristiano Zanin, Flávio Dino e Cármen Lúcia. Luiz Fux decidiu deixar a turma e não tem direito a voto.
Nessa fase, os ministros do Supremo analisam se a denúncia traz indícios mínimos de autoria e materialidade que justificam a abertura de um processo penal contra o denunciado.
Alexandre de Moraes argumenta as provas apresentadas pela PGR na denúncia são suficientes para a abertura de uma ação penal contra seu ex-assessor. Ele destaca que Tagliaferro manifestou publicamente seu interesse de divulgar dados sigilosos para coagir o Supremo contra o avanço de processos sobre a trama golpista.
“A grave ameaça materializou-se pela promessa pública de divulgar dados sigilosos, acompanhada de campanha de arrecadação financeira intitulada ‘Ajude o Tagliaferro a ir aos USA na Timeline expor as provas’, demonstrando intenção deliberada de viabilizar a execução da ameaça”, disse.
Moraes também afirmou que a atuação de Tagliaferro no exterior tinha como objetivo de buscar favorecimento próprio. “Investigado nos presentes autos, [o ex-assessor] buscou criar ambiente de intimidação sobre as autoridades responsáveis pelas investigações, visando constranger o exercício legítimo da função jurisdicional”, completou.
Se a denúncia for recebida, Tagliaferro se torna réu no Supremo. Abre-se uma ação penal para analisar, mais detalhadamente, se os indícios mostrados na denúncia se confirmam em provas durante a instrução processual.
A PGR, comandada por Paulo Gonet, acusou Tagliaferro de cometer os crimes de violação do sigilo funcional, coação no curso do processo, obstrução de investigação e tentativa de abolição do Estado democrático de Direito.
A denúncia leva em conta o vazamento de mensagens de integrantes do gabinete de Moraes ao longo de 2022. Como a Folha revelou, as conversas mostram que o ministro usou o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) fora do rito tradicional para produção de relatórios e abertura de investigações contra bolsonaristas.
Tagliaferro está na Itália e, nos últimos meses, participou de lives com apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), prometeu fazer novas revelações sobre Moraes e elaborou um dossiê para acusar o ministro do Supremo no Parlamento europeu.
Segundo o procurador Paulo Gonet, Tagliaferro “revelou informações confidenciais que obteve em razão do cargo ocupado, com o fim de obstruir investigações e favorecer interesse próprio e alheio”.
A PGR ainda diz que a saída do Brasil demonstra o alinhamento do ex-assessor do TSE com a organização criminosa responsável pelos atos antidemocráticos.
“O anúncio público recente (30.07.2025), em Estado estrangeiro, da intenção de revelar novas informações funcionais sigilosas, lançando, inclusive, campanha de arrecadação de recursos para financiar o seu intento criminoso, atende ao propósito da organização criminosa de tentar impedir e restringir o livre exercício do Poder Judiciário”, consta na denúncia.
“Está clara a adesão ao objetivo de incitar novos atos antidemocráticos e provocar disseminação de notícias falsas contra a Suprema Corte”, acrescenta.
A defesa de Tagliaferro diz que a denúncia é inepta por não descrever qual organização criminosa o ex-assessor teria integrado. “Para o crime de coação no curso do processo, não se narra uma conduta concreta que se amolde ao conceito jurídico de ‘grave ameaça’, elementar do tipo penal atribuído ao defendente”, afirma o advogado Eduardo Kuntz.
Cooperativa conquista o primeiro lugar na categoria Instituição Financeira Cooperativa
A Sicredi Rio Grande do Norte, maior instituição financeira cooperativa do estado, viveu uma noite histórica na última quinta-feira (6). A marca concorreu pela primeira vez e conquistou o primeiro lugar no Top Natal 2025, na categoria Instituição Financeira Cooperativa — um reconhecimento que reforça sua presença e credibilidade entre os natalenses.
Realizado há 23 anos pelo Sistema Tribuna de Comunicação, em parceria com a Consult Pesquisa, o Top Natal destaca as marcas mais lembradas pelos natalenses em diversos segmentos da economia. Nesta edição, como sempre é feito, foram entrevistadas centenas de pessoas das classes A, B e C, citando de forma espontânea as marcas que primeiro lhes vêm à mente em cada categoria.
A cerimônia de premiação aconteceu no Hotel Wish Natal e contou com a presença do presidente da Sicredi RN, Damião Monteiro, do vice-presidente Marísio Almeida, do diretor-executivo Edvaldo Vasconcelos e do diretor de operações, Adriano Alves.
“É com imensa alegria e orgulho que celebramos essa conquista histórica, um marco que representa a consolidação de um trabalho construído com propósito, cooperação e proximidade real com as pessoas”, afirmou o presidente da Sicredi RN, Damião Monteiro.
O presidente destacou ainda que o reconhecimento é resultado do empenho coletivo de todos que fazem parte da instituição. “Essa premiação simboliza a confiança da comunidade e reafirma nosso compromisso de fomentar o desenvolvimento econômico e social nas regiões onde atuamos”, completou.
Sobre a Sicredi RN
Fundada em 1993, a Sicredi RN é a maior instituição financeira cooperativa do estado, com cerca de 30 mil associados. Presente em 11 municípios-polo — Natal, Parnamirim, Mossoró, Caicó, Currais Novos, Goianinha, Pau dos Ferros, São Gonçalo do Amarante, Assú, Apodi e Santa Cruz —, oferece soluções financeiras sustentáveis, alinhadas às necessidades dos associados e ao desenvolvimento das comunidades onde atua.
O governo federal apura uma ameaça de ataque do Comando Vermelho contra uma subestação de energia no Pará, considerada estratégica para o abastecimento da COP 30 em Belém. As informações foram confirmadas pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP).
Segundo a concessionária responsável pela estrutura, a ameaça foi feita em 30 de outubro por uma pessoa que disse pertencer à facção. O criminoso exigiu a paralisação imediata das obras de expansão da subestação Marituba-Belém, alem da nterrupção diária das operações a partir das 15h.
O MJSP informou que produziu um relatório de inteligência no dia 3 de novembro e encaminhou o material à Polícia Federal, órgãos de segurança do Pará, Abin e Gabinete de Segurança Institucional. A Polícia Federal abriu inquérito em 4 de novembro para investigar se o caso tem ligação com crime organizado.
O Ministério de Minas e Energia confirmou a ameaça e disse que todas as medidas de segurança e contingência foram adotadas para garantir o fornecimento de energia durante a COP 30. A Secretaria de Segurança Pública do Pará afirma que a subestação funciona normalmente e que há policiamento reforçado no local.
A subestação Marituba-Belém é considerada uma infraestrutura crítica do sistema elétrico nacional por abastecer instalações essenciais da conferência. Na segunda-feira (3), o presidente Lula decretou GLO (Garantia da Lei e da Ordem) em Belém e mais duas cidades do estado, autorizando o uso das Forças Armadas na proteção de estruturas estratégicas, como hidrelétricas, aeroportos e vias de acesso.
O Operador Nacional do Sistema Elétrico não comentou o caso.
Uma operação da Polícia Civil do Rio Grande do Norte foi deflagrada nesta sexta-feira (7) com o objetivo de combater crimes de sonegação fiscal e lavagem de dinheiro. As ações ocorreram nas cidades de Natal, Parnamirim, São Gonçalo do Amarante e Caicó. De acordo com as investigações, entre 2021 e 2024, as movimentações financeiras suspeitas ultrapassaram R$ 25 milhões, beneficiando diretamente os principais operadores do esquema.
Denominada “Operação Paper Companies”, a ação teve como alvo crimes praticados por meio de empresas de fachada e movimentações financeiras fraudulentas. Mandados de busca e apreensão foram cumpridos em estabelecimentos comerciais e residências vinculadas aos investigados.
Segundo a Polícia Civil, o grupo mantinha, há mais de uma década, um elaborado esquema de sonegação fiscal, utilizando empresas fictícias, fraudes contratuais e interpostas pessoas para ocultar a origem e o destino de recursos ilícitos.
O nome da operação, “Paper Companies” (em tradução livre, “Empresas de Papel”), faz referência ao uso de empresas fantasmas criadas para emitir notas fiscais falsas e movimentar valores indevidos, muitas delas ligadas ao setor de reciclagem de papel, ramo em que os investigados atuavam com destaque no comércio local.
O Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) esclarece que, sobre os dados apresentados em reportagem do jornal O Estado de S. Paulo, que classificou a instituição potiguar entre aquelas com maior proporção de funcionários em cargos de confiança (comissionados) em relação a servidores de carreira (efetivos), apontando um percentual de 50,81% de comissionados, a informação está incorreta e não reflete a realidade de seu quadro de pessoal.
A principal alegação nos dados apresentados, de que o número de cargos comissionados (543) superaria os cargos efetivos (465), apontando uma desproporção superior a 50%, não reflete a realidade do atual quadro de pessoal do MPRN. A instituição lamenta que dados extraídos do próprio Portal da Transparência e repassados ao jornal tenham sido utilizados de forma equivocada para sustentar uma tese que contradiz aos princípios de moralidade, impessoalidade e eficiência que norteiam a gestão.
Para sanar a grave distorção numérica, o MPRN apresenta seus dados oficiais fidedignos. De início, o número apresentado de 543 cargos comissionados não corresponde à realidade, uma vez que estão incluídos nesse quantitativo as funções gratificadas privativas de membros e servidores, a exemplo da própria função de Procurador-Geral de Justiça. A instituição conta hoje com 195 membros (promotores e procuradores de Justiça), 439 servidores efetivos em seu quadro e 341 cargos exclusivamente comissionados, sendo 12 deles cargos exercidos por servidores efetivos de outras Instituições.
Com base nestes números oficiais, verifica-se realidade oposta à veiculada: o MPRN possui mais servidores efetivos do que servidores exclusivamente comissionados, o que contradiz frontal e integralmente os dados repassados ao veículo, já que o percentual aferido é muito inferior ao citado na matéria. E, em relação à ocupação de cargos de chefia e direção, o MPRN esclarece que sua política interna prioriza o servidor de carreira, alinhando-se ao entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a natureza restrita dos cargos de confiança a funções de liderança. Ao todo, atualmente, 86% dos cargos comissionados de Chefe de Secretaria são ocupados por servidores efetivos do quadro de pessoal.
Além disso, levando-se em consideração todos os cargos e funções estratégicos de direção e chefia de gestão, mais de 50% são ocupados por servidores efetivos do quadro de pessoal. E mais: dos 439 servidores efetivos do MPRN, 148 também ocupam cargos de provimento em comissão, além de 16 servidores efetivos do quadro de pessoal que exercem funções gratificadas.
Os números oficiais acima apresentados comprovam que os servidores efetivos do quadro de pessoal ocupam cerca de 70,8% dos cargos de provimento em comissão do nível de direção e chefia no MPRN. Este percentual, bem acima da média nacional, demonstra a valorização do quadro interno para funções estratégicas.
O MPRN reitera ainda seu compromisso com a transparência e a meritocracia em seus processos seletivos. Todas as etapas dos processos seletivos são amplamente divulgadas, inclusive tendo sido a Instituição reconhecida nacionalmente por sua seriedade, como o 1º lugar na categoria “Profissionalização da Gestão” concedido pelo Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) em 2017, pelo projeto “Recru-talento: seleção meritocrática para cargos de provimento em comissão”.
As informações referentes ao quadro de pessoal e à nomeação dos cargos em comissão são públicas e estão disponíveis no Portal da Transparência do MPRN. Esses dados são atualizados periodicamente e submetidos ao controle contínuo do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP).
O Hospital do Coração foi novamente destaque no prêmio Top Natal, promovido pela Tribuna do Norte, conquistando o reconhecimento pelo 14º ano consecutivo como uma das marcas mais lembradas pelos potiguares.
A cerimônia de entrega aconteceu na quinta-feira, 6 de novembro, reunindo empresas e instituições que se destacam pela credibilidade e pela presença marcante na memória do público potiguar.
Com 25 anos de atuação, o Hospital do Coração segue como referência em qualidade, inovação e confiança na área da saúde do Rio Grande do Norte.
Um reconhecimento que reforça o compromisso com o currículo e a excelência no atendimento aos potiguares.
A noite desta quinta-feira (6) foi marcada por celebração e reconhecimento no meio empresarial potiguar, com a realização da 23ª edição do Top Natal, evento promovido pelo Sistema Tribuna de Comunicação. A Casa de Apostas Arena das Dunas foi homenageada pelo seu destacado desempenho em áreas como alta taxa de ocupação, geração de empregos e contribuição tributária, consolidando-se como um dos principais polos de entretenimento e negócios do estado.
“Temos orgulho em oferecer ao público potiguar um espaço moderno e tecnológico, planejado para receber jogos e eventos de diferentes formatos e estruturas. É essa capacidade de proporcionar lazer, entretenimento e cultura no mais elevado padrão de excelência que nos inspira a continuar investindo em novos negócios, em inovação e na manutenção dos nossos ativos.”, afirmou Ricardo Ferreira, diretor-presidente da Arena.
Com mais de duas décadas de tradição, o Top Natal consolidou-se como o principal termômetro de lembrança e credibilidade das marcas no mercado natalense. Neste ano, 1.578 empresas foram citadas, reforçando a relevância e a abrangência da pesquisa.
Natal volta a respirar os aromas e sabores da sua culinária em mais uma edição do Festival Sabores D’Praia, que agora será realizado nos dias 29 e 30 de novembro, no Largo do Atheneu, com entrada gratuita. O evento promete encantar paladares, celebrar a identidade gastronômica potiguar e oferecer ao público um espaço de lazer e experiências para toda a família.
Mais do que uma feira gastronômica, o festival reafirma seu papel como plataforma de valorização cultural, reunindo alguns dos principais restaurantes da cidade, chefs locais e operações gastronômicas variadas. O Sabores D’Praia se consolida como um encontro que fortalece tradições, estimula o consumo da produção regional e exalta a riqueza da mesa potiguar para moradores e visitantes.
A programação do evento está repleta de experiências que unem aprendizado, sabor e entretenimento. O público poderá acompanhar a Cozinha Show, o Papo de Bar, shows musicais e degustar pratos elaborados por restaurantes selecionados. Entre as operações gastronômicas já confirmadas estão Meu Barraco Boteco Bistro, Rocco Pizza Bar, Restaurante Navarro, Tabu e o tradicional Ginga com Tapioca da Dona Ivonize Januario, que representam o melhor da culinária potiguar.
Na Cozinha Show, nomes como Fernando Liberato (@serialgrillerofc), Jonatã Canela, Marcos Nery, Militão no Fogão, Rodrigo Andrade e Chef Welder Albuquerque comandarão oficinas gratuitas que prometem muita troca de conhecimento e sabor. Entre os destaques, o chef Fernando Liberato ensinará o preparo de um Burger de Meca com bacon, melaço picante e maionese de dendê no pão de leite; Rodrigo Andrade apresentará um crudo de camarão com fettucine na manteiga de limão e coentro e caramelo de caju; e Militão no Fogão ensinará o preparo de uma deliciosa cazuela de mariscos, em uma aula que celebra a potiguaridade e o sabor do mar.
O Papo de Bar será outro grande atrativo do festival, com oficinas e degustações guiadas que mergulham no universo das bebidas. Entre os participantes estão Cyro Cavalcanti, Diego Salem, Elilza Nobrega e Marcos Mindelo. A especialista Elilza Nobrega comandará uma degustação de vinhos e espumantes premiados da nova safra da @baobavino, enquanto o mestre Diego Salem ministrará uma aula sobre introdução à cultura cervejeira, ideal para quem deseja descobrir novos sabores e compreender melhor o mundo das cervejas artesanais.
Com uma ambientação acolhedora, o clima do Sabores D’Praia será embalado por uma programação musical que celebra a diversidade cultural do estado e garante a trilha sonora ideal para um fim de semana de experiências, gastronomia e boas vibrações.
O Festival Sabores D’Praia 2025 é uma realização da Viva Promoções e conta com o patrocínio da Prefeitura do Natal, via Lei Djalma Maranhão, incentivado pela Unimed Natal, e do Governo do Rio Grande do Norte, através da Lei Câmara Cascudo, Secult-RN e Fundação José Augusto, incentivado por Coca-Cola Brasil, Sadio Alimentos e Sterbom. A programação completa será divulgada em breve nas redes sociais oficiais: @saboresdpraia.
O Ministério Público do Rio Grande do Norte, por meio da Promotoria de Justiça de Lajes, emitiu recomendação publicada no Diário Oficial desta sexta-feira (7) para que o presidente da Câmara Municipal de Pedro Avelino suspenda imediatamente qualquer tentativa de antecipar a eleição da Mesa Diretora para o biênio 2027/2028, uma manobra que vinha sendo articulada nos bastidores do Legislativo local.
A recomendação, assinada pela promotora Juliana Alcoforado de Lucena, veio após o Ministério Público constatar a intenção do atual presidente da Casa em realizar a eleição ainda neste ano — uma prática considerada ilegal, antidemocrática e desprovida de qualquer justificativa razoável, segundo reiteradas decisões do Supremo Tribunal Federal (STF).
O órgão ministerial lembrou que o STF, ao julgar a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 7350/DF, já firmou entendimento claro: não é possível antecipar de forma desarrazoada a escolha da Mesa Diretora para um mandato futuro, sob pena de ferir os princípios da representatividade e da periodicidade dos pleitos.
Na mesma linha, o Supremo reafirmou essa posição ao julgar a ADI 7733, relativa à Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte, estabelecendo que as eleições para o segundo biênio de qualquer legislatura só podem ocorrer a partir de outubro do ano anterior ao início do mandato correspondente.
Mesmo com a jurisprudência consolidada e com precedentes recentes — inclusive envolvendo outras Câmaras Municipais, como a de Angicos, que teve sua eleição anulada pelo MP em fevereiro deste ano —, o presidente da Câmara de Pedro Avelino insistia na tentativa de garantir, com larga antecedência, o controle político da Casa para os próximos anos.
A iniciativa foi vista por observadores políticos como uma tentativa clara de perpetuação no poder, desrespeitando o princípio da alternância e o direito da população de ter uma representação renovada conforme o resultado das urnas e a correlação de forças políticas de cada momento.
O Ministério Público, ao agir, deu um recado contundente em defesa da legalidade e da democracia representativa. A recomendação expedida determina que o Legislativo se abstenha de realizar qualquer eleição antes de outubro de 2026, além de orientar que o conteúdo da decisão seja amplamente divulgado entre todos os vereadores.
O episódio expõe os movimentos erráticos que o presidente da Câmara Municipal, Jussiê Souza vem promovendo para se posicionar como pré-candidato a prefeito em 2028. O Ministério Público mostrou que está atento — e disposto a agir quando limites são ultrapassados.
A culpa é do BOLSONARO!