Geral

Netanyahu pede saída da ONU do Líbano e diz que organização virou ‘escudo humano’ do Hezbollah

Soldados israelenses fazem invasão controlada na região de Naqoura, no sul do Líbano, perto da fronteira com Israel — Foto: Menahem KAHANA / AFP

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, fez um apelo ao chefe da Organização das Nações Unidas (ONU) neste domingo para que as forças de paz posicionadas no sul do Líbano fossem retiradas do “caminho do perigo”, dizendo que o Hezbollah as estava usando como “escudos humanos”.

Seu apelo ao chefe da ONU, António Guterres, foi feito um dia após a Força Interina das Nações Unidas no Líbano (Unifil) repetir sua recusa em se retirar da área de fronteira depois que cinco de seus membros foram feridos na guerra entre Israel e o Hezbollah.

— Sr. Secretário Geral, tire as forças da Unifil do caminho do perigo. Isso deve ser feito agora mesmo, imediatamente — disse Netanyahu em uma declaração em vídeo divulgada por seu Gabinete.

Falando antes de uma reunião de Gabinete, Netanyahu afirmou que as forças israelenses pediram várias vezes à Unifil para sair, dizendo que a presença das tropas de paz tinha “o efeito de fornecer escudos humanos aos terroristas do Hezbollah”.

— Sua recusa em evacuar os soldados da Unifil os torna reféns do Hezbollah. Isso coloca em risco tanto eles quanto a vida de nossos soldados — declarou o premier. — Lamentamos os danos causados aos soldados da Unifil e estamos fazendo todo o possível para evitar tais danos. Mas a maneira mais simples e óbvia de garantir isso é simplesmente retirá-los da zona de perigo.

A UNIFIL se recusou a deixar suas posições no sul do Líbano.

— Houve uma decisão unânime de permanecer, porque é importante que a bandeira da ONU ainda esteja hasteada nessa região e que seja possível se reportar ao Conselho de Segurança — disse o porta-voz da Unifil, Andrea Tenenti, à AFP em uma entrevista no sábado.

Segundo Tenenti, Israel pediu à Unifil que se retirasse das posições “até cinco quilômetros (três milhas) da Linha Azul” que separa os dois países, mas as forças de paz se recusaram. Isso incluiria suas 29 posições no sul do Líbano.

‘Novo capítulo’

A Unifil, uma missão de cerca de 9.500 soldados de várias nacionalidades, foi criada após a invasão do Líbano por Israel em 1978. Atualmente, ela tem a tarefa de monitorar um cessar-fogo que encerrou uma guerra de 33 dias em 2006 entre Israel e o Hezbollah.

Quarenta nações que contribuem para a Unifil disseram no sábado que “condenam veementemente os recentes ataques” contra as forças de paz.

“Tais ações devem parar imediatamente e devem ser adequadamente investigadas”, disse a declaração conjunta, publicada no X pela missão polonesa da ONU e assinada por nações que incluem os principais contribuintes, Indonésia, Itália e Índia.

Neste domingo, a Unifil disse que havia exigido explicações do exército israelense sobre o que, segundo ela, eram “violações chocantes” contra sua força, incluindo a entrada forçada em uma de suas posições, depois que, no início da manhã, tanques israelenses “destruíram” uma posição da Unifil e “entrado à força” no local.

O primeiro-ministro libanês, Najib Mikati, também condenou o apelo israelense para que a UNIFIL abandonasse o sul do país.

— O aviso que Netanyahu enviou a Guterres exigindo a remoção da UNIFIL representa um novo capítulo na abordagem do inimigo de não cumprir as normas internacionais — declarou Mikati.

Anteriormente, Netanyahu disse que as críticas a Israel eram descabidas e deveriam ser dirigidas ao Hezbollah.

— Em vez de criticar Israel, eles deveriam direcionar suas críticas ao Hezbollah, que usa a Unifil como escudo humano, assim como o Hamas em Gaza usa a UNRWA como escudo humano — afirmou sobre a agência da ONU para refugiados palestinos. — Infelizmente, a UNRWA também coopera com o Hamas lá.

A UNRWA tem mais de 30 mil funcionários nos territórios palestinos e em outros lugares. A agência está em crise desde que Israel acusou uma dúzia de seus funcionários de estarem envolvidos no ataque do Hamas a Israel em 7 de outubro de 2023, que resultou na morte de 1.206 pessoas, a maioria civis, de acordo com uma contagem da AFP de números oficiais israelenses.

A ONU demitiu imediatamente os funcionários implicados, e uma investigação encontrou algumas “questões relacionadas à neutralidade”, mas ressaltou que Israel não havia fornecido provas de suas principais alegações.

O Globo

Opinião dos leitores

  1. Concordo inteiramente em relação a raiva contra os esquerdistas e contra esse governo maldito que defendeu o Hamas e defende tudo que não presta no mundo. Mas nao se posicionem com tanta conviccao em relaçao a um so lado, pois ambos tem o pecado da culpa nas maos. Israel nao é santa. Aproveito para provoca los..a quem não leu nada a respeito…para que leiam sobre a historia de Israel. Como ela se formou..pesquisem em mais de uma fonte. Pois existem inúmeras contradições e omissões de fatos… e depois tirem suas conclusões…abco e fiquem com Deus.

  2. Os terroristas “catucaram o cão com vara curta”. Provocaram uma guerra e, como todos sabem e a história conta, em guerra o número maior de vítimas não é dos contendores mas de inocentes. É uma triste constatação. Israel, no entanto, foi provocado e está dando a devida resposta.

    1. Israel tem uma das melhores inteligências do mundo. Como não previu a invasão dos palestinos ao seu território? acho que Israel sabia o que estava acontecendo, e deixou pra que pudesse tomar uma medida como essa de praticar o genocídio. O que Israel quer é acabar com todos os palestinos. essa é a verdade.

  3. Justificativa que esse exterminador está usando para eliminar mais alguns milhares de libaneses, semelhante ao que fez em Gaza, dizendo que os palestinos eram usados como escudos e com isso exterminaram quase CINQUENTA MIL PALESTINOS, A GRANDE MAIORIA SÓ DE CRIANÇAS. Netanyahu criminoso de guerra.

    1. Vc estudou pouco, se algum homem tirar uma gracinha com vc de forma deselegante, não faça nada, não denuncie, ache bom, o envolva com seus braços, beije, acaricie suas faces e sorria, nada de denunciar, dar tapa

    2. Em rempo: onde está o seu cuidado pelas crianças, idosos, jovens e principalmente as mulheres mortas e estrupadas pelo Hamas? Vc perdeu uma grande chance de ficar calada.

    3. Eita que a narrativa aqui é grande…
      Crime de guerra: invadir um país e assassinar civis, es-tup.rar mulheres idosas, jovens e crianças. Degolar crianças, assar crianças em forno.
      Sobre os números que você criou, tudo falácia.

      Não defenda terroristas, isso demonstra seu caráter xiita e anti-semita

    4. Vc é pouco inteligente e acusa israel de ser extremamente agressivo, esquece porém, que os israelenses jovens, idosos e criancas, estavam em seu território se divertindo ou tentando viver pacificamente, quando foram atacados, como agora acontece no libano, responderam a altura, o que não agrada aos idiotas bitolados e fanaticos, o que ocorreu em gaza e no libano, e uma resposta altiva, falta de pedidos não foi, tirem os civis daí, vcs vão pagar por acobertar o hamas e hezbolah, triste, mais é o preço da sobrevivência de Israel. Aceite ser assediada com palavras, daqui a pouco vc vira boneca de pano.

    1. Assina: antisemita, ateu, apoiador de grupos terroristas.
      O odio aos judeus é o mesmo.
      1350, 1940, 2024…

    2. Maldito é quem não tem coragem de defender seu povo ! xexéu de bico calado é um ótimo pássaro preto canoro !

    3. O incrível é que ninguém ver esses esquerdistas malditos condenando quem começou essa guerra, se não fosse as atrocidades desses grupos terroristas, que a esquerda defende, nada disso estaria acontecendo

    4. Triste é ver vc se esconder e ofender, sem que nós saibamos quem vc é, isso é falta de hombridade, coisa de moleque.

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Política

Ampliar número de deputados é “questão interna” do Congresso, avalia STF

Foto: Wilson Dias/Agência Brasil

A proposta que aumenta o número de deputados federais e estaduais no Brasil é uma “questão interna” do Congresso Nacional, avaliam ministros do STF (Supremo Tribunal Federal).

Por isso, a tendência é de que qualquer judicialização a esse respeito não prospere na Corte. O projeto de lei foi aprovado pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal. Agora, vai à sanção presidencial.

A leitura de ministros é de que o STF, diante de uma defasagem de representatividade, apenas determinou a adequação das bancadas às proporções do Censo de 2022, sem especificar como isso deveria se dar.

Até havia uma expectativa inicial de que o Congresso fizesse a adaptação mantendo o número de 513 deputados. Nesse cenário, sete Estados perderiam cadeiras e outros sete ganhariam.

No entanto, o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), passou a ser pressionado pelo descontentamento das bancadas estaduais que perderiam assentos, o que o levou a buscar outra alternativa.

Motta consultou ministros do Supremo sobre a ampliação do número de deputados, e não ouviu objeções. A única ponderação feita ao presidente da Câmara foi em relação aos possíveis custos da medida.

Embora a direção da própria Câmara tenha estimado impacto de R$ 64 milhões por ano, o texto aprovado no Congresso proíbe o aumento de despesas e mantém os valores correspondentes ao orçamento de 2025.

Porém, ainda não está claro de que maneira o orçamento deve ser remanejado para, a partir de 2027, acomodar mais 18 deputados, que precisarão ter seus próprios salários e verbas de gabinete.

Além de aumentar o número de deputados federais de 513 para 531, há previsão de um efeito-cascata nas Assembleias Legislativas, com 30 novas vagas espalhadas por nove Estados.

CNN Brasil 

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Política

Moraes determina perícia médica em Daniel Silveira após queixas de lesão

Foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, determinou nesta sexta-feira (27), que seja realizada uma perícia médica no ex-deputado federal Daniel Silveira, após queixas de lesão no joelho e pedido de cirurgia.

Em pedido enviado ao Supremo, a defesa do ex-deputado afirmou que ele realizou no início desta semana, exames de ressonância magnética que confirmaram o desgaste no ligamento do joelho direito e que a cirurgia tem “caráter de urgência”.

“O sentenciado ‘realizou exames de ressonância magnética e raio-x do joelho direito em 20/06/2025’, tendo recebido o resultado dos ‘exames médicos, solicitando cirurgia com maior brevidade devido à lesão apresentar um desgaste no aparelho extensor e lesões centrais as quais são irreversíveis’, argumentou a defesa.

Em resposta, Moraes decidiu que Silveira “seja submetido a uma perícia médica oficial” para avaliar a necessidade da urgência do procedimento. A análise deve acontecer no prazo de cinco dias.

O ex-deputado foi condenado a 8 anos e 9 meses de prisão por ameaças ao Estado democrático de direito e incitação à violência contra ministros do STF e, atualmente, cumpre pena em regime semiaberto na Colônia Agrícola Marco Aurélio Vergas Tavares de Mattos, em Magé (RJ).

O ministro também oficiou o diretor da unidade prisional para adotar medidas cabíveis para a realização da perícia.

CNN Brasil 

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Brasil

Dívida pública sobe para R$ 7,671 trilhões em maio, diz Tesouro

Foto: Agência Brasil

A DPF (Dívida Pública Federal) do Brasil atingiu R$ 7,671 trilhões em maio, divulgou nesta sexta-feira (27) o Tesouro Nacional. O valor aumentou 0,71% em comparação com abril, quando era de R$ 7,617 trilhões, e 4,8% em relação ao registrado há 1 ano, quando somou R$ 7,316 trilhões.

A dívida pública aumentou R$ 53,87 bilhões de abril para maio. No acumulado do ano, a alta foi de R$ 354,42 bilhões. O estoque de R$ 7,67 trilhões é composto por 48,2% de taxa flutuante, de 26,6% por índice de preços, de 21,1% de títulos prefixados e 4% em câmbio.

Os detentores da dívida são:

30,1%: instituições financeiras;

23,6%: Previdência;

22,4%: fundos;

14%: demais grupos; e

9,9%: não residentes.

Segundo o Tesouro Nacional, o prazo médio da DPF era de 4,17 anos em abril de 2025. Subiu para 4,20 anos no mês seguinte. Em 2024, era de 4,05 anos. O governo disse que 36,3% da dívida vence de 2 a 5 anos.

Outros 27,9% da dívida terá vencimento acima de 5 anos. Portanto, 64,2% da dívida vencerá acima de 2 anos.

O custo médio do estoque da dívida pública aumentou de 11,62% ao ano no acumulado de 12 meses até abril para 11,73% ao ano até maio.

Poder 360

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Geral

Vereadora Brisa Bracchi apresenta projeto de lei que proíbe a “cura gay” em Natal

Foto: Luana Tayze

A vereadora Brisa Bracchi apresentou, na terça-feira (24), um projeto de lei que proíbe a realização de qualquer tipo de prática ou terapia com o objetivo de modificar a orientação sexual ou a identidade de gênero de pessoas LGBTI+. O texto defende que a abordagem, conhecida popularmente como “cura gay”, não é reconhecida cientificamente e já foi amplamente condenada por órgãos profissionais da saúde e dos direitos humanos.

O projeto estabelece que fica vetada, em toda a cidade, a promoção, oferta ou realização de métodos que prometam “reverter” a orientação sexual de alguém ou forçar mudanças em sua identidade de gênero — como travestis, transexuais e pessoas não-binárias, ou ainda, que reprimam a expressão afetiva.

A proibição envolve profissionais de diversas áreas, como saúde, educação, psicologia, assistência social, coaching, além de instituições públicas, privadas e religiosas.

A nova lei, no entanto, deixa claro que não impede atendimentos de apoio psicológico, terapêutico ou espiritual voltados ao acolhimento das pessoas LGBTI+, desde que não tenham como objetivo a repressão ou anulação da orientação sexual ou identidade de gênero de quem está sendo atendido.

Na justificativa do projeto, a vereadora ressalta que essas práticas, além de não possuírem base científica, são consideradas formas de violência e violação dos direitos humanos.

“As práticas conhecidas como “cura gay” não possuem reconhecimento científico nem ético por parte dos conselhos profissionais de psicologia e psiquiatria, sendo consideradas formas de violência e tratamento cruel, desumano e degradante, que atentam contra a integridade psíquica e a livre orientação sexual e identidade de gênero”, diz a vereadora no texto.

98 FM Natal

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Geral

“É hora de vestir uniforme do embate”, diz Haddad após derrota do IOF

Foto: Valentina Moreira/Metrópoles

Após a derrota do governo no aumento do IOF, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), disse durante uma aula na Faculdade de Direito da USP, nesta sexta-feira (27/6), que este “não é um momento político para se recolher”. Haddad também afirmou que já conversou com o presidente Lula (PT) sobre a sua posição a respeito do reajuste do IOF, derrubado pela Câmara dos Deputados e o Senado Federal na quarta-feira (25/6), e vem defendendo a judicialização do caso.

“Não é hora de se recolher (…). Agora é hora de vestir o uniforme do embate, do bom debate público, do debate político, da disputa por ideias, por futuro, com as nossas armas, que é o conhecimento, a empatia, o bom senso (…)”, disse Haddad.

Durante a aula, Haddad defendeu que não é contra o ajuste fiscal, mas que, na história do Brasil, “ajuste fiscal é sinônimo de supressão de direitos”. O governo vem estudando três possibilidades para responder à derrubada do IOF: buscar uma nova fonte de receita, fazer um novo corte no Orçamento, ou recorrer à judicialização – a última é a opção que vem sendo defendida pelo ministro.

A novela do IOF começou no final de maio, quando o governo determinou o aumento da alíquota do imposto durante um anúncio de congelamentos no Orçamento de 2025. Na época, a medida foi recebida de forma negativa pelo mercado financeiro e a gestão Lula precisou voltar atrás.

Para dar sobrevida à taxação, Fernando Haddad se reuniu com o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), e o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), para negociar mudanças na alíquota. Depois dessa reunião, o governo esperava que o aumento do IOF fosse aprovado, mas não foi o que aconteceu.

A derrota no Congresso pegou o governo Lula de surpresa e representou a primeira derrubada de um decreto presidencial nos últimos 30 anos.

Entenda a derrubada do IOF

  • Nessa quarta-feira, a Câmara dos Deputados e o Senado derrubaram um decreto presidencial de reajuste do IOF.
  •  A derrubada de um decreto presidencial pelo Legislativo é algo que não acontecia há mais de 30 anos.
  •  ⁠A Câmara aprovou a revogação com 383 votos favoráveis e 93 contrários e, horas depois, o Senado confirmou a anulação em votação simbólica.

Metrópoles

Opinião dos leitores

  1. Desgoverno ptista sem povo, sem congresso,sem credibilidade e se apoiando nos sinistros e na velha mídia.

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Geral

Moraes dá 15 dias para alegações finais dos réus em ação por suposta tentativa de golpe

Foto: Antonio Augusto/STF

O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes abriu nesta sexta-feira (27) o prazo para que as partes envolvidas na ação penal por suposta tentativa de golpe apresentem suas alegações finais.

Cada parte terá 15 dias, sucessivamente, para apresentar as suas conclusões. A 1ª será a PGR (Procuradoria Geral da República), que ofereceu a denúncia e deve demonstrar argumentos para a condenação. Em seguida, a defesa do tenente-coronel Mauro Cid terá mais 15 dias para fazer o mesmo. Os advogados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e dos demais acusados terão mais 15 dias depois disso.

Na decisão, Moraes informou que os prazos não serão suspensos durante o recesso do Poder Judiciário, de 2 a 31 de julho, por se tratar de uma ação penal originária com réu preso. Sendo assim, os prazos devem acabar em 11 de agosto.

Na fase de alegações finais, a acusação (PGR) deve analisar as provas e pedir a condenação ou a absolvição. As defesas também devem apresentar seus argumentos finais, buscando comprovar a inocência, pedir a absolvição ou levantar atenuantes.

Finalizada essa fase processual, o relator do caso, Alexandre de Moraes, deverá preparar o relatório e o seu voto. Não há prazo para que o ministro conclua sua análise. Quando a ação penal estiver pronta para julgamento, Moraes libera o processo para ser incluído na pauta de julgamento da 1ª Turma, em que os ministros decidirão sobre uma eventual condenação e sentença.

Núcleo crucial

Os prazos aos quais Moraes se refere dizem respeito ao núcleo crucial da suposta tentativa de golpe de Estado. Segundo a denúncia da PGR, os acusados seriam os responsáveis por liderar a organização criminosa que tentava impedir a posse de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Fazem parte deste núcleo:

  • Jair Bolsonaro (PL), ex-presidente da República;
  • Mauro Cid, tenente-coronel e ex-ajudante de ordens de Bolsonaro;
  • Alexandre Ramagem (PL-RJ), ex-diretor-geral da Abin (Agência Brasileira de Inteligência) e deputado federal;
  • Almir Garnier, ex-comandante da Marinha;
  • Anderson Torres, ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal;
  • Augusto Heleno, ex-ministro do GSI (Gabinete de Segurança Institucional);
  • Paulo Sérgio Nogueira, ex-ministro da Defesa; e
  • Walter Braga Netto, ex-ministro da Casa Civil e candidato a vice-presidente em 2022.
Poder 360

Opinião dos leitores

  1. Só no Brasil mesmo “uma suposta tentativa de golpe” é o golpe do “gópi”. E assim caminha os brasileiros.

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Geral

Aprovação de Lula é de 23,9%, menor nível desde início do mandato, diz pesquisa Futura/Apex

Foto:  REUTERS/Adriano Machado

O índice de eleitores que consideram o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) como ótimo ou bom é de 23,9%, o menor percentual desde o início do governo, em janeiro de 2023, segundo pesquisa Futura/Apex divulgada nesta sexta-feira (28).

Além disso, 51,1% classificam o mandatário como ruim ou péssimo, enquanto 24,2% o consideram regular.

Foram ouvidas 2.000 pessoas remotamente entre os dias 12 e 13 de junho. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais, para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%.

CNN Brasil

Opinião dos leitores

  1. Alguém tem que parar com esse tipo de pesquisa, a cada resultado negativo para o Lule o grosso aumenta para os pagadores de impostos.

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Geral

Servidor Público de Natal poderá ter folga em caso de morte de animal de estimação

Projeto de autoria do vereador Robson Carvalho reconhece o valor afetivo dos pets e assegura ausência justificada ao trabalho | Foto: Pixabay

A Câmara Municipal de Natal recebeu o Projeto de Lei nº 71/2023, de autoria do vereador Robson Carvalho, que garante ao servidor público municipal o direito de se ausentar do trabalho por um dia em caso de falecimento de seu cachorro ou gato de estimação. A proposta, inovadora no cenário legislativo local, reconhece o forte vínculo afetivo entre tutores e animais e visa proporcionar tempo para que o servidor tome as providências adequadas nesse momento de luto.

“Os animais de estimação são parte da família. Este projeto é um avanço na humanização das relações de trabalho e no reconhecimento dos laços afetivos que muitos servidores têm com seus pets”, explica Robson Carvalho.

De acordo com o texto, o direito à ausência será concedido mediante comprovação do óbito por clínica veterinária ou profissional registrado no Conselho Regional de Medicina Veterinária. Cada servidor poderá utilizar o benefício até três vezes ao ano.

Além da questão emocional, a medida também contempla aspectos práticos e sanitários. Com o tempo garantido por lei, o servidor poderá procurar uma clínica veterinária, zoonoses ou cemitério adequado para realizar a destinação correta do corpo do animal, evitando riscos à saúde pública.

A proposta já foi protocolada e aguarda tramitação nas comissões da Câmara. Para o vereador, a aprovação do projeto será um passo importante para fortalecer a legislação local voltada à causa animal e aos direitos dos servidores públicos. “Esperamos contar com o apoio dos demais parlamentares para que essa conquista se torne realidade”, conclui.

Opinião dos leitores

  1. Vergonha, essa Câmara Municipal, só serve pra dar título de Cidadão a inúteis e agora mais essa de
    Folga para servidor, por
    Morte de
    Animal. Vão trabalhar pela cidade!!!..

  2. Já que serão beneficiados primeiro comprovem q criam animais, inclusive com as vacinas e as despesas… Depois alegar q tem animais sem ter.

  3. COMO NATAL TEM A CORAGEM DE VOTAR EM UM VEREADOR INUTIL COMO ESSE??????
    ESSE RAPAZ GANHA DINHEIRO SEM FAZER NADA, IMPRODUTIVO.
    ALEM DOS INUTEIS QUE ESTAO NA CAMARA.
    Projeto de gente OPORTUNISTA E ABESTALHADO

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Geral

Desemprego recua para 6,2% no trimestre terminado em maio, diz IBGE

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

A taxa de desemprego brasileira desacelerou e atingiu 6,2% no trimestre encerrado em maio. Nos três meses anteriores, a taxa era de 6,8%. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (27) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O resultado também representa uma queda de 1 ponto percentual (p.p.) em comparação ao mesmo trimestre do ano anterior, quando a taxa era de 7,1%.

Ao todo, 6,8 milhões de pessoas estavam sem emprego no país. Esse número representa uma queda de 8,6% em comparação ao trimestre anterior, quando 7,5 milhões de pessoas estavam desocupadas. Em relação aos mesmos três meses de 2024 (7,8 milhões), a queda foi de 12,3%.

Segundo o analista da pesquisa do IBGE, William Kratochwill, o resultado da Pnad indica que o mercado de trabalho está no melhor patamar dos últimos dez anos.

“Esse número de 6,8 milhões de pessoas desocupadas é algo próximo ao que tínhamos no final de 2014, inicio de 2015. Então [desde então], o mercado não esteve tão bem como está agora”, afirma.

Já o contingente de pessoas com carteira assinada no setor privado atingiu um novo recorde no trimestre encerrado em maio, com um total de 39,8 milhões de pessoas. O número, segundo o IBGE, representa uma alta de 0,5% em comparação ao trimestre anterior e um avanço de 3,7% em relação ao observado no mesmo período do ano anterior.

Veja os destaques da pesquisa

  • Taxa de desocupação: 6,2%
  • População desocupada: 6,8 milhões de pessoas
  • População ocupada: 103,9 milhões
  • População fora da força de trabalho: 66,7 milhões
  • População desalentada: 2,89 milhões
  • Empregados com carteira assinada: 39,8 milhões
  • Empregados sem carteira assinada: 13,7 milhões
  • Trabalhadores por conta própria: 26,2 milhões
  • Trabalhadores informais: 39,3 milhões

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