Esporte

Niki Lauda, lenda da Fórmula 1, morre aos 70 anos

Niki Lauda
Foto: Luca Bruno/AP

A atitude mais comum de Niki Lauda durante os seus 70 anos de vida foi teimar. O austríaco, lenda da Fórmula 1, morreu nesta segunda-feira. Foi assim desde jovem, quando rompeu com a família para ser piloto. Já mais maduro, desafiou os prognósticos dos médicos e voltou às pistas seis semanas depois de um grave acidente. O austríaco enfrentou ainda dois transplantes de rim e um de pulmão, duas dissoluções de empresas, ganhou o campeonato mais disputado da história e virou tema de filme.

A biografia movimentada de Lauda começou e terminou em Viena. Da pacata capital austríaca saiu um rapaz dentuço, franzino e mau humorado, mas que mudaria a história da Fórmula 1. A categoria cresceu em interesse televisivo mundial em 1976 graças às disputas de Lauda com o inglês James Hunt. A rivalidade entre ambos foi o ponto de partida para as transmissões das corridas se transformarem em grandes atrações.

“Com profunda tristeza, anunciamos que nosso amado Niki morreu pacificamente com sua família na segunda-feira, 20 de maio de 2019. Suas realizações únicas como atleta e empreendedor são e permanecerão inesquecíveis; seu incansável entusiasmo pela ação, sua franqueza e sua coragem permanecem um modelo e uma referência para todos nós. Era um marido amoroso e atencioso, pai e avô longe do público, que sentirá sua falta”, informou a família em um comunicado nesta segunda-feira.

Nos últimos anos, ele vinha exercendo a função de presidente de honra da equipe Mercedes, que vem dominando a F-1 nos últimos anos. Lauda atuava quase como um conselheiro de luxo, próximo ao chefe de equipe Toto Wolff e aos pilotos, o inglês Lewis Hamilton e o finlandês Valtteri Bottas.

LENDA

Bem antes da fama e do reconhecimento, o jovem Andreas Nikolaus Lauda teve de derrotar a família. O futuro herdeiro de um avô investidor financeiro havia sido preparado para assumir os negócios. A vontade, porém, era outra. Ao decidir que seria piloto, causou a ira familiar e ouviu que não receberia um centavo para ajudar na carreira.

Lauda sempre foi teimoso e não teve medo. Pediu empréstimo para um banco para conseguir arcar as despesas nos primeiros anos de carreira e confiou que os com os bons resultados logo conseguiria devolver o valor. Deu certo. Aos 22 anos ele ganhou chance na Fórmula 1, onde o estilo detalhista no acerto dos carros e o estilo “careta” lhe ajudaram a conseguir resultados.

Em uma época em que ser piloto era sinônimo de festas, mulheres e badalação, o austríaco era o oposto. Lauda era sisudo, avesso à vida social e consolidou de vez a carreira em 1975. No cockpit da Ferrari, ganhou cinco provas e foi campeão do mundo aos 26 anos. No ano seguinte ele precisaria voltar a ser teimoso não para continuar a carreira, mas para seguir vivo.

A temporada de 1976 é mais lendária da história da Fórmula 1. O atual campeão Lauda viu surgir como adversário o inglês Hunt, da McLaren. O desafiante era ao contrário do austríaco: boêmio, fumante inveterado e conquistador de mulheres a ponto de transar com fãs no fundo dos boxes, o piloto contrastava com o austríaco em quase todos os aspectos.

O campeonato estava favorável a Lauda quando no chuvoso GP da Alemanha, em Nurburgring, a história mudou. O piloto perdeu o controle da Ferrari e bateu. O carro estava em chamas no meio da pista quando foi atingido por outro competidor. O impacto do segundo choque fez o capacete do austríaco voar para longe. A cabeça e o corpo dele ficaram expostos durante quase um minuto às chamas e à fumaça tóxica.

Lauda abriu os olhos dias depois, no hospital. Ele já havia recebido a extrema-unção de um padre, passado por dezenas de cirurgias e superado expectativas médicas apenas por estar vivo. Teimoso, como sempre, o austríaco encarou dezenas de torturantes sessões de limpeza respiratória. Os enfermeiros introduziam pela boca do piloto um tubo de ferro, que avançava pela garganta e esôfago até chegar aos pulmões, para sugar a fumaça ainda presa no órgão.

A situação de risco não lhe tirou das pistas. Seis semanas depois do acidente, Lauda desafiou o medo e estava de volta para o GP da Itália com o rosto enfaixado e aparência modificada. Séries de cirurgia e enxertos de pele na cabeça mudaram a face do austríaco, que perdeu o campeonato por apenas um ponto. Hunt se aproveitou do acidente do rival para pontuar e ser campeão. A épica temporada inspirou até o cinema. O filme Rush foi lançado em 2013.

Uma nova chance se abriria para Lauda no ano seguinte em 1977, quando foi campeão novamente. Após temporadas regulares em 1978 e 1979, ele decidiu de se aposentar. O adeus não durou muito tempo e dois anos depois, lá estava o austríaco de volta às pistas. Ele ainda teve a chance de se despedir com título, em 1984, no campeonato mais disputado da história. O austríaco foi campeão com apenas 0,5 ponto de vantagem sobre Alain Prost.

As participações derradeiras de Lauda na Fórmula 1 coincidiram com o início dele na aviação. O piloto comprou aeronaves e fundou duas companhias: Lauda Air e Niki. Ambas já fecharam as portas. O maior problema veio em 1991, quando um dos seus aviões caiu na Tailândia e causou a morte de 223 pessoas.

O persistente austríaco jamais se afastou da Fórmula 1. Foi dirigente da Ferrari, da Jaguar e por último, da Mercedes. Era presente constante nas corridas e comentarista de canais de televisão. Sempre caminhava pelo paddock com um boné vermelho, para esconder as cicatrizes na cabeça resultado do acidente de 1976.

A saúde, porém, continuou foi frágil. Lauda passou por dois transplantes de rim. No último deles, há dez anos, ganhou o órgão da esposa, Birgit Wetzinger, antiga comissária de voo de uma das suas companhias aéreas. Os problemas não tiraram do ex-piloto a vontade de viajar pelo mundo junto com a Fórmula 1. A cada etapa ele estava lá, nos boxes da Mercedes, a principal potência atual da categoria.

ESTADÃO CONTEÚDO

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Política

Lula sonha em convencer Trump sobre gravidade da crise climática e salvar o planeta

Foto: Divulgação/Gov.br

Durante a COP30 em Belém (PA), o presidente Lula disse que pretende convencer o presidente dos EUA, Donald Trump, sobre a gravidade da crise climática durante a COP30, em Belém. Em tom otimista, Lula afirmou que sonha em resolver a guerra na Ucrânia e alcançar o “melhor resultado que uma COP já pôde oferecer ao planeta Terra”.

No discurso, o petista exaltou a importância do chamado “desenvolvimento verde” e insistiu que cuidar do clima é cuidar da própria existência da humanidade. Ele destacou que, em negociações como a COP, não se pode impor regras, apenas buscar consenso entre os países participantes.

Apesar da fala confiante de Lula, Trump não participou do evento nem enviou representantes oficiais, após ter retirado os EUA do Acordo de Paris no início do ano. Entidades americanas e governos subnacionais, como o governador da Califórnia, Gavin Newsom, marcaram presença na conferência.

A COP30 ainda enfrenta impasses sobre financiamento climático, lacunas nas metas e relatórios de transparência, enquanto Lula tenta acelerar negociações para fechar a conferência até sexta-feira (21). O otimismo do presidente brasileiro contrasta com a ausência de Trump, deixando dúvidas sobre a efetividade dos acordos.

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Política

Lula confirma favorito e prepara Messias para vaga no STF

Foto: Agência Brasil

O presidente Lula deve oficializar nesta quinta-feira (20) a indicação do advogado-geral da União, Jorge Messias, para a vaga de Luís Roberto Barroso no STF. O encontro acontece no Palácio da Alvorada antes de Messias embarcar para compromissos em São Paulo e África do Sul.

A vaga está aberta desde 18 de outubro, quando Barroso se aposentou antecipadamente. Messias é dado como certo para a cadeira por ser considerado leal e de confiança do petista, superando outros nomes cotados, como o ex-presidente do Senado, Rodrigo Pacheco. A preferência de Lula foi confirmada mesmo após reunião com Pacheco no último dia 17.

Se confirmado, Messias passará por sabatina na Comissão de Constituição e Justiça do Senado e, depois, no plenário. Com 45 anos, ele poderá permanecer na Corte até 2055, caso aprovado. Com esta escolha, Lula acumula 11 indicações ao STF, sendo três apenas no terceiro mandato.

A indicação de Messias é mais rápida do que em nomeações anteriores de Lula: ele levou 33 dias para oficializar a escolha, enquanto Cristiano Zanin e Flávio Dino demoraram 51 e 58 dias, respectivamente. O cenário reforça a estratégia do petista de manter aliados fiéis no comando da Suprema Corte.

 

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Mundo

Colômbia propõe saída “bonitinha” para Maduro e tenta segurar EUA

Foto: Bloomberg

A Colômbia defende que Nicolás Maduro entregue o poder a um governo de transição que organize novas eleições, em vez de enfrentar uma intervenção direta dos EUA. A ideia é evitar prisão do ditador venezuelano e impedir uma crise humanitária enquanto Donald Trump acumula navios de guerra no Caribe.

Segundo a ministra das Relações Exteriores da Colômbia, Rosa Villavicencio, Maduro poderia aceitar o plano se tivesse garantias de imunidade. “Ele poderia sair sem necessariamente acabar na prisão”, disse, sugerindo um acerto diplomático que blindaria o presidente venezuelano da Justiça.

A proposta circula nos bastidores de Washington e Caracas, mas enfrenta ceticismo: Maduro não se manifestou e não há sinais de que os EUA estejam dispostos a negociar. O plano ainda depende de apoio da oposição venezuelana, apontou Villavicencio, e de que Brasília e Bogotá consigam convencer a região de que “eleições legítimas” são possíveis depois de um pleito fraudulento em 2024.

Enquanto isso, o mercado reage: os títulos da Venezuela e da estatal petrolífera subiram, com algumas notas atingindo o maior valor em seis anos. Na prática, a proposta tenta criar uma saída “segura” para Maduro, mas esbarra na política, na diplomacia e na desconfiança regional.

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Judiciário

PGR barra redução de pena de ex-ajudante de Bolsonaro e deixa Cid na mira de Moraes

Foto: Reprodução

O Procurador-Geral da República, Paulo Gonet, disse não à redução da pena de 2 anos em regime aberto do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro. A decisão foi encaminhada ao ministro Alexandre de Moraes, do STF, e reforça que medidas cautelares não contam como cumprimento antecipado da pena.

A defesa de Cid alegava que o militar já havia cumprido mais de 2 anos sob tornozeleira eletrônica, afastamento das funções e recolhimento domiciliar, conforme informações do Poder 360. Mesmo assim, Gonet destacou que “não se verifica hipótese de extinção da punibilidade do réu”, citando o entendimento do STF de que o artigo 42 do Código Penal não permite abater períodos de medidas cautelares do tempo da pena.

Cid já foi condenado pela 1ª Turma do STF, em setembro, pelos crimes de tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, organização criminosa e outros, com validade de sua delação premiada reconhecida. Apesar de os ministros terem fixado a pena mínima, a Justiça mantém o militar sob restrições rigorosas, incluindo monitoramento eletrônico e recolhimento noturno, feriados e finais de semana.

Além disso, a PGR intimou a defesa sobre o pedido da Polícia Federal de incluir Cid e seus familiares no programa de proteção a testemunhas, devido às delações contra Bolsonaro e outros réus do chamado plano de ruptura institucional de 2022. A decisão final sobre essa proteção cabe ao ministro Moraes, mantendo o ex-ajudante de ordens na mira do STF.

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Política

PF mira ex-sócio do Master e expõe elo antigo e lucrativo com o PT da Bahia

Foto: Reprodução

O empresário Augusto Ferreira Lima, preso pela Polícia Federal na operação Compliance Zero, caiu direto no centro de um velho enredo baiano: suas ligações com o PT de Rui Costa, hoje ministro do presidente Lula. Lima entrou no mundo dos grandes negócios em 2018, quando comprou da gestão petista a Ebal — a estatal que controlava a rede Cesta do Povo e o cartão Credicesta. Levou tudo por R$ 15 milhões e ainda assumiu a dívida deixada para trás.

A partir daí, seu caminho se entrelaçou com figuras do PT baiano, como Rui Costa e o senador Jaques Wagner. Em 2019, já com Rui no comando do Estado, servidores públicos passaram a receber automaticamente o cartão Credcesta — sem nem pedir. Bastava “ativar”. O benefício? Expansão acelerada do negócio de Lima, que passou a lucrar oferecendo empréstimo consignado para funcionários do governo, segundo informações do Poder 360.

Apesar da proximidade com petistas históricos, Lima também circulava bem na oposição baiana, incluindo ACM Neto. E sua vida política ganhou outro capítulo quando se casou, em 2024, com Flávia Arruda — ex-deputada do DF, ex-ministra de Bolsonaro e nome forte do PL. Um pé lá, outro cá. Brasília conhece esse tipo de equilíbrio.

A PF agora tenta entender como o ex-sócio do Master se beneficiou dessas relações políticas enquanto expandia seus negócios. Rui Costa, Wagner e ACM Neto foram procurados, mas ninguém quis comentar. O silêncio, como sempre, fala mais alto.

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Política

PT tenta dar palanque a Bolsonaro na CPMI do INSS e virar contra ele esquema de corrupção

Foto: Reprodução

Silenciado há mais de cem dias por ordem judicial do STF, Jair Bolsonaro pode ganhar um microfone aberto na CPMI do INSS — graças ao próprio PT. A estratégia dos petistas é convocar o ex-presidente para tentar vinculá-lo a medidas que permitiram a criação de entidades fantasmas, usadas para desviar dinheiro de aposentados e pensionistas, segundo informações do Metrópoles.

A ideia partiu do deputado Paulo Pimenta (PT-RS), que também quer chamar o ex-ministro da Fazenda Paulo Guedes. Oficialmente, a convocação é para ouvir sobre o INSS, mas nos bastidores o microfone da CPMI estará livre para Bolsonaro mandar recados ao eleitorado e falar sobre qualquer assunto.

Mesmo proibido por Moraes de se manifestar publicamente nas redes sociais, Bolsonaro poderá se posicionar diante das câmeras, transformando a convocação em palanque político. O episódio reforça a tensão entre petistas e bolsonaristas: cada lado acusa o outro de ser responsável pelo esquema de desvio que já levou à prisão a cúpula do INSS e ex-dirigentes indicados pelo governo Bolsonaro.

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Política

Líder do PT diz que apoiar Tarcísio é o ‘beijo da morte’ de Bolsonaro

Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado

O líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias, não poupou Jair Bolsonaro: segundo ele, uma candidatura de Tarcísio de Freitas à Presidência em 2026 seria o “beijo da morte” para o ex-presidente. Para Farias, Bolsonaro já vem sendo abandonado por aliados e corre risco de ser esquecido, especialmente se acabar no Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília.

Farias acredita que a tentativa de emplacar um dos filhos de Bolsonaro – Eduardo ou Flávio – seria apenas para manter o nome da família vivo na política, segundo informações do Metrópoles. “Se Bolsonaro apoiar o Tarcísio, ele vai enterrar o bolsonarismo e será esquecido lá na Papuda”, disse o deputado, sem rodeios.

O PT avalia ainda que uma escolha de candidato da direita sem o sobrenome Bolsonaro prejudicaria toda a base bolsonarista na Câmara e no Senado. “A força política dele se dissipa. Pararam de falar no Bolsonaro. Se passarem para o Tarcísio, é o beijo da morte”, afirmou Farias.

Para o líder petista, o Centrão aposta em Tarcísio para apagar o ex-presidente do mapa político. “Quem tem voto mesmo é Bolsonaro. Mas a turma do Centrão calcula: esquece o Bolsonaro, segue com o Tarcísio. É o fim da linha para ele e para os filhos”, concluiu.

Lindbergh vê Haddad “forte” em São Paulo

 O parlamentar disse ainda que o ministro Fernando Haddad é o principal nome da base governista para disputar o governo de São Paulo em 2026, embora a decisão ainda dependa de discussões internas. Segundo ele, a escolha deverá passar por uma avaliação do presidente Lula.

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Política

Pedro Lopes deixa secretaria de Fátima Bezerra e retoma poder no Fenafisco

Foto: Arquivo

O secretário de Administração do RN, Pedro Lopes, pediu exoneração do cargo que ocupava desde o segundo mandato da governadora Fátima Bezerra. O anúncio foi feito pelo próprio Lopes nas redes sociais, mas o pedido oficial já havia sido enviado à governadora no último dia 11.

Pedro Lopes vai assumir na próxima semana a vice-presidência da Federação Nacional do Fisco Estadual e Distrital (Fenafisco). Ele destacou que está “voltando para onde veio” e que continuará a lutar em defesa da administração tributária e do serviço público.

O secretário estava no governo Fátima desde o primeiro dia, iniciando como controlador geral do Estado em 1º de janeiro de 2019. Depois, foi escalado para comandar a Secretaria de Administração, pasta estratégica para gestão de servidores e recursos do Estado.

Apesar do agradecimento público à governadora, sua saída reforça a impressão de que a gestão petista enfrenta dificuldades em manter nomes experientes em cargos-chave. A saída de Pedro Lopes abre espaço para nova troca na estrutura administrativa do governo do RN, que já convive com desgaste e impopularidade.

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Economia

Feriadão bomba hotéis do RN: ocupação pode bater 95% em Natal

Foto: Arquivo

O setor hoteleiro do RN vai ferver neste feriado prolongado. A ABIH-RN, que representa os hotéis e pousadas do estado, projeta taxa de ocupação entre 85% e 90% durante os dias 20 e 21 de novembro. Em Natal, a expectativa dispara para 95% por causa do feriado municipal.

A pesquisa da associação mostra que os turistas não estão perdendo tempo: hotéis e pousadas já se preparam para receber uma multidão, aproveitando a chance de faturar alto em datas estratégicas. A alta procura indica que o turismo potiguar segue firme, mesmo com a crise econômica que pressiona o país.

Para quem não conhece, a ABIH-RN é a principal voz do setor no estado. A entidade sem fins lucrativos atua defendendo hotéis e meios de hospedagem, promovendo o turismo e capacitando profissionais da área. Ou seja: eles sabem bem o que significa encher quartos e encher o caixa.

Se você ainda não reservou, corra. A chance de conseguir vaga está cada vez menor, e a cidade promete estar lotada com turistas aproveitando o feriadão. Natal, Mossoró e outras cidades do RN devem sentir o impacto direto no comércio e na rede hoteleira.

 

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Polícia

Polícia Civil prende três suspeitos de ataques a motoristas de aplicativo na Grande Natal

Foto: Reprodução

A Polícia Civil do Rio Grande do Norte cumpriu, nesta quarta-feira (19), três mandados de prisão preventiva contra homens suspeitos de participar de roubos a motoristas de aplicativo em Natal, São Gonçalo do Amarante e Ceará-Mirim.

As investigações começaram em março deste ano, após um motorista ser feito refém durante uma corrida. Ele foi algemado, levado até João Câmara e teve veículo e pertences roubados, além de sofrer ameaças relacionadas a facções criminosas. Um segundo caso semelhante ocorreu em junho, na mesma região, com outro motorista sendo ameaçado e roubado.

No primeiro estágio da apuração, a polícia reuniu provas que incluíram reconhecimento fotográfico das vítimas, imagens de câmeras de segurança, registros de transferências bancárias e dados fornecidos pelo aplicativo de transporte. Uma prisão já havia sido cumprida em setembro, identificando outros integrantes do grupo.

Na segunda fase, três suspeitos tiveram prisão preventiva decretada pelo Juízo de Garantias da Comarca de Natal. Os mandados foram executados nesta quarta-feira em Goiás e no Rio Grande do Norte. Os homens já estavam presos por outros crimes de roubo e agora respondem também pelos novos casos.

A ação foi coordenada pela 21ª Delegacia de Polícia de São Gonçalo do Amarante. A Polícia Civil segue investigando para localizar outros envolvidos e pede que informações relevantes sejam repassadas de forma anônima pelo Disque-Denúncia 181.

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