Esporte

NÚMERO 1 DO MUNDO: Djokovic será deportado da Austrália e está fora do Aberto de Tênis por não se vacinar contra Covid

A Justiça da Austrália rejeitou, neste domingo (16.jan.2022), o recurso apresentado pela defesa do tenista sérvio Novak Djokovic contra o cancelamento do seu visto de entrada no país. Com a decisão, o número 1 do mundo será deportado e não disputará o Aberto da Austrália, que começa nesta 2ª feira (17.jan).

Segundo o juiz James Allsop, a decisão pela deportação de Djokovic foi unânime. Allsop disse que mais detalhes serão divulgados posteriormente pelo tribunal. O governo australiano argumentou que a permanência do tenista no país estimulava a rejeição à vacinação contra a covid-19.

Com a deportação, as leis de imigração da Austrália também proíbem que Djokovic retorne ao país nos próximos 3 anos.

O caso

Djokovic foi barrado ao chegar na Austrália no dia 5 de janeiro. Ficou detido no hotel de detenção de imigrantes Park Hotel, em Melbourne. Em 10 de janeiro, uma decisão da Justiça australiana deu ao tenista o direito de entrar no país e participar da competição.

Quatro dias depois, o atleta teve novamente seu visto cancelado após suspeita de ter falsificado um teste de covid-19.

A Austrália não permite o ingresso de quem não é cidadão australiano ou não mora no país e que não esteja totalmente vacinado contra a covid-19. Uma exceção seria se ele tivesse sido diagnosticado com a doença recentemente.

Poder 360

Opinião dos leitores

  1. Se ele tomar a vacina estará livre de se contaminar e transmitir ??? A sociedade está caminhando para uma ditadura a passos largos. Já vejo vários pequenos tiranos nos comentários.

    1. Sérgio, essa é uma escolha pessoal. Por que tem que segregar, demitir, discriminar?talvez você precise abrir os olhos.

  2. E aí gadolândia, a Austrália já virou lulista, comunista e esquerdista? Kkkkkkkk. Estou aguardando os mugidos dos bovinos…

    1. O cara nem o nome próprio tem … Manoel FILHO , coitado , um pateta a serviço do ladrao Lula, vamos arrumar um emprego, eu sei , será difícil um homem de quase 40 anos nunca ter trabalho, viver as custas dos pais 🤮

  3. O mesmo direito que defendo de não ser obrigatório se vacinar, também defendo que não se vacine não se misture aso vacinados

  4. Seria mais lógico o teste para saber se ele está contaminado, a pessoa vacinada não quer dizer que não pega, não transmite e não morre.

  5. O país esta certo, já o tenista é vítima de quem garantiu que ele poderia ir por torneio sem problemas.
    Deu ruim!!
    Vida e bolinhas de tênis pra frente.

  6. Corretíssima decisão.
    Acho que cada um deve ter o direito de se vacinar ou não e arcar com as consequências de seu ato, como no caso a lei de outro país. Na Austrália é obrigatório a vacina pra participar de eventos públicos, logo, ele está fora do campeonato. Seja ele quem for. Pode ser o número 1 das galáxias.

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Geral

Lula deve incluir Alckmin em conversa telefônica com Trump

Foto: RAUL LUCIANO/ATO PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deve convidar o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) para acompanhar a sua reunião com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

Segundo o chanceler Mauro Vieira, o encontro deve ser realizado por vídeo ou por telefone na próxima semana.

A ideia é de que, além de Mauro Vieira e do assessor especial da presidência, Celso Amorim, o vice-presidente também acompanhe a conversa, uma vez que ele tem capitaneado as negociações com os Estados Unidos relacionadas ao tarifaço.

Alckmin já se dispôs a viajar aos Estados Unidos para discutir o tema, caso o governo americano se dispusesse a negociar.

O governo brasileiro não espera que a reunião tenha potencial para derrubar o tarifaço americano. A expectativa é de que Lula, na reunião, reafirme a Trump que o Palácio do Planalto não tem poder de interferir no julgamento de Jair Bolsonaro.

A ideia é deixar claro aos americanos que o sistema judicial do Brasil é independente e destacar que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) teve garantido o devido processo legal.

O governo brasileiro também deve reafirmar o pleito do setor produtivo de isentar a tarifa, por exemplo, sobre café e carne bovina. E acredita que os Estados Unidos devem reafirmar a defesa de que a tarifa sobre o etanol americano seja reduzida.

CNN – Gustavo Uribe

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Geral

Hospital federal faz transplante de rim em paciente errado em Natal

Foto: Divulgação

Um rim destinado a transplante foi implantado no paciente errado em uma cirurgia feita no HUOL (Hospital Universitário Onofre Lopes), em Natal. Em vez da pessoa que teria compatibilidade com o órgão e estava na fila de espera, outro paciente foi convocado e recebeu o órgão; por não ser compatível, houve rejeição.

O hospital faz parte da UFRN (Universidade Federal do Rio Grande do Norte) e é administrado pela Ebserh (Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares). Em nota, o HUOL confirmou o caso e informou que está “apurando com rigor a ocorrência”. A data do procedimento não foi informada.

“Todas as providências cabíveis foram imediatamente adotadas, incluindo a notificação junto aos órgãos competentes, o acompanhamento clínico integral do paciente, suporte psicológico aos familiares e a abertura de processo interno para apurar responsavelmente toda cadeia de eventos que envolveram este transplante renal, com previsão de conclusão em 60 dias”, diz.

Segundo o Blog da Dina, que revelou o caso, o erro teria ocorrido porque os dois pacientes têm nomes semelhantes, e a pessoa chamada para receber o órgão acabou sendo trocada.

Após a cirurgia malsucedida, o órgão foi retirado e descartado, e o paciente que havia recebido precisou ser levado para UTI (Unidade de Terapia Intensiva), onde segue internado.

A coluna questionou o hospital sobre o estado de saúde do paciente, sem retorno; a matéria será atualizada em caso de resposta.

Ainda de acordo com a nota, o hospital realiza transplantes desde 1998, com 854 procedimentos ao longo de sua trajetória e uma “equipe qualificada em tratamentos de alta complexidade”.

Como funciona a fila do transplante

A lista de espera por um órgão é única no país e gerida pelo Sistema Nacional de Transplantes. Ela não leva em conta apenas a ordem de chegada: a escolha de um paciente para receber um rim, por exemplo, é baseada em critérios técnicos de compatibilidade entre o doador e o receptor e parâmetros como urgência, gravidade do caso e tempo de espera.

A convocação de um paciente ocorre quando um rim compatível é captado com um doador. Nesse caso, a lista de potenciais receptores é avaliada, e a central de transplantes escolhe o paciente com maior pontuação para receber o órgão.

Outro critério levado em conta para um transplante é a proximidade do paciente do corpo do doador. Nesse caso, se avalia a distância e o tempo que o órgão pode ficar fora do corpo, além da logística de transporte, para garantir assim a maior chance de sucesso do procedimento.

Com informações do Blog do Dina e UOL

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Geral

Após gastos de R$ 30 milhões, palco de show de Mariah Carey para COP vira sucata

Foto: Reprodução

O palco em formato de vitória-régia, montado sobre o rio Guamá para o show de Mariah Carey no Amazônia Live – Hoje e Sempre, foi desmontado e abandonado após o evento, gerando críticas sobre desperdício e falta de reaproveitamento.

O espetáculo, promovido por uma produtora do Rock in Rio e com patrocínio privado, contou com cerca de 500 convidados e transmissão ao vivo, mas a grandiosidade da estrutura acabou contrastando com o curto tempo do show e a ausência de destino cultural ou social para o material.

Canal do Paulo Mathias

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Geral

Tarifas por serviços e horário flexível; Governo atualiza regras para check-ins em hotéis

Foto: Shutterstock

O Ministério do Turismo (MTur) alterou as regras para os hotéis brasileiros referentes à entrada e à saída (check-in e check-out) do hóspede, considerando o tempo necessário para arrumação, higiene e limpeza da unidade.

De acordo com portaria do ministério, os hotéis podem definir seus próprios horários de check-in e check-out, mas as informações devem ser comunicadas, tanto pelos hotéis como pelas agências de turismo e as plataformas digitais intermediárias de reservas, ao hóspede de forma clara e prévia.

A nova regra permite que o hotel cobre tarifas extras para check-in antecipado ou check-out tardio nas acomodações, desde que o hóspede seja informado com antecedência e não prejudique o cumprimento das normas de limpeza.

A norma fixa em até 3 horas o tempo que deve ser dedicado à arrumação e limpeza dos quartos de hospedagem. Os hotéis não podem cobrar a mais por esses serviços, que devem estar incluídos no preço da diária.

Os procedimentos incluem a higienização completa da unidade de alojamento; a troca de roupa de cama e das toalhas.

A frequência da limpeza e da arrumação deve ser compatível com o tipo de estabelecimento, como hotéis, resorts, pousadas, hostels, apart-hotéis ou flats.

O hóspede deve ser comunicado sobre o tempo estimado para a limpeza do quarto e a frequência.

Se preferir, o hóspede pode dispensar os serviços de arrumação e limpeza, mediante manifestação expressa e sua vontade deve ser respeitada. Porém, o hotel deve garantir que essa escolha não comprometa as condições sanitárias e a segurança dos demais hóspedes no local.

Em nota, o Ministério do Turismo explicou que a proposta “busca oferecer maior previsibilidade e transparência nas relações de consumo, além de reforçar a segurança sanitária e jurídica do setor”.

Registro de hóspedes

O MTur também criou a Ficha Nacional de Registro de Hóspedes (FNRH) em formato digital, para todo o segmento de hotelaria do país.

A ficha online deve ser preenchida por todos os hóspedes, contendo informações básicas de identificação que já eram solicitadas no modelo em papel.

A modernização disponibiliza funcionalidades para desburocratizar o processo de pré-check-in, check-in e check-out. O objetivo é promover a economia de tempo para os hóspedes, diminuir gastos e aumentar a segurança para os meios de hospedagem.

A plataforma online autoriza, entre outros procedimentos, o pré-check-in por QR Code ou link.

De acordo com o ministério, o sistema também facilita o envio eletrônico das informações exigidas pela legislação brasileira. Os dados geram estatísticas oficiais em tempo real sobre o fluxo turístico nacional.

As informações qualificadas permitem, por exemplo, identificar o perfil do turista e o envio padronizado possibilita o monitoramento das taxas de ocupação hoteleira em cada região.

O documento digital está disponível para os estabelecimentos do ramo hoteleiro na Plataforma FNRH Digital e deve ser autenticado via conta Gov.br.

As novas regras entram em vigor em 15 de dezembro.

InfoMoney

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Geral

Oposição tenta lacrar com desinformação sobre contas de Natal

Foto: Agência Câmara

A oposição a Paulinho Freire mais uma vez tenta usar da desinformação para enganar a população.

Em mais uma fake news, a deputada que gosta de causar e o vereador lacração divulgaram distorções sobre o orçamento do município para ter discurso para a plateia.

De acordo com nota da prefeitura e especialistas em gestão pública ouvidos pelo blog, a dívida não aumentou nem um centavo, pelo contrário. A atual gestão tem organizado a casa e aliviado o orçamento equilibrando receitas e despesas.

O que causa estranheza é um vereador e uma ex-vereadora com experiência legislativa desconhecerem o mínimo sobre orçamento.

Confira a nota divulgada pela Prefeitura:

Nota sobre a publicação do Relatório de Gestão Fiscal – 2º Quadrimestre/2025

A Prefeitura do Natal esclarece que os números publicados no Relatório de Gestão Fiscal – 2º Quadrimestre/2025 não apontam para aumento da dívida do município.

O que aconteceu foi uma medida contábil que provocou mudança no perfil da dívida, com benefícios diretos para as contas públicas e para a gestão da cidade.

Antes, a Prefeitura (junto à Previdência) e a empresa pública URBANA (junto à Receita Federal) tinham dívidas antigas, de mais de 25 anos, que constavam como flutuantes — aquelas de curto prazo, que pressionam o caixa porque precisam ser pagas de imediato.

Essas dívidas já haviam sido parceladas em longo prazo, em gestões anteriores, com prazos que chegam a 20 anos, mas continuavam alocadas como curto prazo. Com esse ajuste, pela regra da contabilidade pública, elas passam a ser registradas como DÍVIDA FUNDADA (ou consolidada), que é justamente a de longo prazo.

Em outras palavras: a Prefeitura não contraiu novas dívidas. Apenas organizou as que já existiam (há várias décadas) e estavam parceladas, o que aliviou o orçamento e deu mais previsibilidade para o pagamento.

Esse, e outros ajustes, trouxeram duas grandes vantagens para Natal:

1. Alívio financeiro – em vez de ter que pagar tudo de uma vez, o município ganhou fôlego para equilibrar receitas e despesas.

2. Melhora nos indicadores contábeis – tanto que a própria Secretaria do Tesouro Nacional reconheceu Natal, recentemente, com premiação pela evolução na qualidade dos seus indicadores de suas contas públicas.

Portanto, quando se vê que o item “dívida consolidada” aumentou, não significa que Natal se endividou mais. Significa que o município alocou corretamente dívidas de curto prazo como compromissos de longo prazo, ganhando tempo e equilíbrio para investir melhor e cuidar da cidade.

Previdência

Por fim, no que se refere ao parcelamento junto à Previdência Própria do Município (NATALPREV) — responsável pela maior parte do montante anteriormente detalhado —, é fundamental esclarecer que tal parcelamento não foi instituído pela atual gestão. Ainda assim, representou uma medida estratégica relevante no enfrentamento da dívida previdenciária histórica acumulada pelo Município.

Importa destacar que o prefeito Paulinho Freire tem mantido, com absoluto rigor, o adimplemento de todas as obrigações previdenciárias, tanto aquelas referentes aos parcelamentos quanto às contribuições mensais correntes. Essa postura demonstra o compromisso da gestão com a sustentabilidade da Previdência Municipal.

Como resultado, observa-se a consolidação de indicadores positivos, com destaque para o crescimento expressivo do patrimônio financeiro da NATALPREV, a redução do impacto das despesas previdenciárias sobre o Tesouro Municipal e a obtenção de superávit atuarial. Esses avanços diferenciam a Previdência de Natal frente à realidade da maioria dos entes federativos, muitos dos quais enfrentam cenários de déficit e fragilidade fiscal no custeio de suas obrigações previdenciárias.

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Geral

Lula leva 100 pessoas a NY; grupo faz “tour” e corre no Central Park

Foto: Organização das Nações Unidas

A comitiva do governo Lula (PT) em Nova York, onde ocorre a 80ª edição da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), reúne pelo menos 100 pessoas. O grupo já consumiu ao menos R$ 3,3 milhões com a reserva de hotéis e aluguel de carros para o deslocamento das autoridades nos Estados Unidos.

Esse número leva em consideração não só os ministros e outros dirigentes que participaram diretamente da 80ª Assembleia Geral da ONU, mas também servidores públicos e empregados de empresas estatais que estão em Nova York para eventos paralelos à reunião. A maioria participa da Semana do Clima, promovida pela organização.

Nas redes sociais, alguns integrantes do grupo mostram que nem tudo é trabalho duro nesse tipo de viagem oficial: integrantes do governo postaram passeios em ônibus abertos e corridas matinais no Central Park, o parque urbano que ocupa o centro da ilha de Manhattan.

No Instagram, a diretora de Políticas para Quilombolas e Ciganos do Ministério da Igualdade Racial (MIR) postou um passeio de ônibus panorâmico pelo centro da cidade, com direito a locais icônicos como a Times Square.

Segundo portaria publicada no Diário Oficial, ela está em Nova York para a “reunião coorganizada entre o MIR e a RRI”, entre os dias 21 e 26 de setembro. Procurado, o Ministério da Igualdade Racial disse apenas que ela não integra a comitiva brasileira na Assembleia Geral da ONU.

Já o secretário extraordinário de Controle dos Desmatamentos do Ministério do Meio Ambiente, André Rodolfo de Lima, aproveitou para fazer uma corrida de cerca de uma hora no Central Park. O secretário postou um print de um aplicativo de exercícios.

“Depois de quase 12 anos de uma São Silvestre, voltei a correr 10k. Mas o melhor mesmo é que as duas melhores voltas foram o 9º e o 10º k!”, comemorou ele. O aplicativo mostra ainda que ele definiu seu melhor tempo nos 10 quilômetros, com uma hora e oito minutos.

Procurado, o MMA disse que Lima participou da Semana do Clima “com agenda dedicada aos debates internacionais sobre prevenção e combate a incêndios florestais. A prática de atividade física ocorreu fora do horário de expediente e não comprometeu a agenda oficial do secretário, tampouco gerou custos adicionais ao poder público”.

O Ministério do Meio Ambiente mandou pelo menos sete servidores a Nova York. A ministra Marina Silva já estava na cidade.

O diretor de Políticas Públicas Transversais de Juventudes da Secretaria-Geral da Presidência, Nilson Florentino Júnior, foi mais sucinto. Postou apenas uma foto de uma placa com o mapa do Central Park. “Hoje o cardio é aqui”, escreveu ele. A Secretaria-Geral, à qual Nilson está vinculado, foi procurada, mas ainda não respondeu.

Os dados sobre os integrantes da comitiva são preliminares e foram reunidos pela coluna com base nas portarias publicadas no Diário Oficial da União (DOU).

O número total de viajantes é maior. Não há, por enquanto, informações sobre os seguranças que viajaram antecipadamente para preparar a viagem presidencial (o chamado “Escalão Avançado”, ou Escav).

Além disso, os nomes de alguns dos viajantes não foram publicados no Diário Oficial. Numa portaria datada de 15 de setembro, o assessor especial da Presidência para Assuntos Internacionais, Celso Amorim, autoriza o afastamento de servidores para acompanhar Lula a Nova York entre os dias 17 e 26 de setembro.

Metrópoles – Andreza Matais

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Planalto prepara demissão de indicados de Rueda e avalia entregar Turismo à base

Foto: Evaristo Sá/AFP

O Palácio do Planalto está mapeando todas as indicações de integrantes do União Brasil a cargos federais para identificação dos padrinhos políticos, após o partido ter dado um ultimato e antecipado a decisão de desembarque do governo federal.

De acordo com auxiliares do presidente Lula (PT), a ideia é substituir os indicados dos líderes da debandada, especialmente as indicações do presidente do partido, Antonio Rueda —um dos principais defensores do desembarque. Ele já foi citado por Lula como um opositor durante reunião ministerial.

Além de críticas públicas à gestão petista, Rueda tem se aproximado da oposição e defendido um nome da centro-direita para concorrer ao Planalto em 2026.

Com a varredura, a intenção é chegar aos afilhados políticos de Rueda, ainda que a paternidade da indicação tenha sido assumida por um parlamentar simpático ao governo.

Na semana passada, a Executiva Nacional do União Brasil aprovou por unanimidade a exigência para que seus filiados antecipem a saída do governo, que originalmente estava prevista para o final do mês. Com isso, o ministro Celso Sabino (Turismo), indicado pela bancada da legenda na Câmara, deverá deixar o cargo.

Com a saída de Sabino, aliados de Lula defendem que a pasta seja oferecida para outro partido da base governista, numa tentativa de prestigiar siglas aliadas. Nos bastidores, partidos como PSB, PDT e PSD, além do próprio PT, manifestam interesse pela vaga.

A decisão do governo, no entanto, não afetará as indicações do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), considerado hoje um dos principais aliados do Planalto no Congresso. Davi foi responsável por indicar os ministros Frederico de Siqueira Filho (Comunicações) e Waldez Góes (Desenvolvimento Regional) —os dois deverão permanecer nos cargos.

Após o ultimato dado pelo partido, Sabino se reuniu com Lula na sexta-feira (29). Na ocasião, ficou acertado que ele deixará o comando da pasta do Turismo na volta do petista de Nova York. A expectativa é que eles conversem na quinta (25).

O ministro buscou a cúpula do União Brasil para tentar convencer os dirigentes a permanecer no cargo ao menos até o final da COP30, a conferência climática da ONU que será realizada em Belém, em novembro. O argumento foi o de que seu empenho na organização da conferência poderia fortalecer sua campanha ao Senado em 2026. Sabino tem domicílio eleitoral no Pará e é o presidente do diretório estadual da sigla.

Apesar da saída de Sabino, a gestão do ministro era bem avaliada por integrantes do Palácio do Planalto. De acordo com relatos, o presidente da República afirmou que mesmo com sua saída da gestão petista ele pretende apoiá-lo na disputa pelo Senado no próximo ano.

Além de partidos de esquerda, auxiliares do presidente lembram, por exemplo, que o PSD já havia reivindicado o Turismo. Nesse caso, o PSD perderia um dos seus três ministérios, provavelmente a Pesca, hoje chefiada pelo ex-deputado André de Paula (PE).

O PDT também tem insistido para ampliação de seu espaço no governo. Em agosto, o partido voltou a sinalizar insatisfação com a fatia ocupada na Esplanada, diante da interpretação de ala da sigla que o ministro Wolney Queiroz (Previdência) não é cota da legenda, e sim do presidente.

Na semana passada, integrantes do PDT levaram a Lula o desejo de indicar um integrante da bancada na Câmara para ocupar um ministério. Em almoço no Palácio da Alvorada na quarta (17), dirigentes da sigla indicaram o nome do deputado André Figueiredo (CE) para um cargo no primeiro escalão —o próprio parlamentar esteve no encontro.

Figueiredo foi ministro das Comunicações no governo Dilma Rousseff (PT) e atuou como líder da maioria na Câmara no ano passado.

Outro partido que tem interesse em assumir o Turismo é o PSB. A legenda tinha três ministérios no começo do governo, mas teve espaço reduzido após a ida de Flávio Dino para o STF (Supremo Tribunal Federal). Atualmente, dois ministros são filiados ao partido: o vice, Geraldo Alckmin (Indústria e Comércio), e Márcio França (Empreendedorismo e Microempresa).

O partido presidido pelo prefeito do Recife, João Campos não pretende disputar de forma acirrada a indicação, já que apoiará Lula em 2026 de qualquer maneira.

Aliados do presidente recomendam que ele aproveite a saída do ministro para prestigiar os parlamentares alinhados com a pauta governista no Congresso Nacional.

Folha de S.Paulo

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Senado barra PEC da Blindagem e freia ofensiva da Câmara em projetos polêmicos

Foto: Vinicius Loures/Agência Câmara

Aprovada na Câmara sem maiores dificuldades, a PEC da Blindagem dificilmente passará pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, que analisará o texto nesta quarta-feira, 24, a partir das 9h. O episódio reforça um movimento mais amplo: desde 2023, o Senado tem se consolidado como barreira a pautas de forte apelo fisiológico ou ideológico aprovadas pelos deputados, como a legalização de cassinos, a flexibilização do porte de armas e a redução da maioridade penal.

Após a aprovação em dois turnos na Câmara, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), enviou a PEC à CCJ, onde o presidente da comissão, Otto Alencar (PSD-BA), já havia avisado que trabalharia para enterrar a proposta. “Vai ser uma farra, e vai aumentar a impunidade”, criticou. A resistência ganhou ainda mais fôlego após as manifestações de domingo, 21, em capitais de todo o País, contra a medida. Na terça-feira, 23, o relator da PEC, Alessandro Vieira, apresentou parecer recomendando a rejeição do texto e chamou a proposta de “abrigo para criminosos”.

A PEC da Blindagem é apenas o exemplo mais recente de uma lista de projetos que travaram no Senado. A legalização de cassinos, bingos e jogo do bicho, aprovada pela Câmara em 2022, chegou a ser pautada diversas vezes, mas nunca avançou por falta de consenso. Sob pressão de setores da sociedade civil, Alcolumbre retirou a proposta de votação em 2025 para evitar derrota no plenário.

Outras pautas de alto custo político tiveram o mesmo destino. A proposta que flexibilizava regras para caçadores, atiradores e colecionadores (CACs), enviada durante o governo Jair Bolsonaro, acabou retirada de pauta em 2024 e permanece engavetada.

Há ainda propostas antigas que não encontraram espaço para avançar. A PEC da maioridade penal, aprovada na Câmara em 2015 para reduzir a idade de imputabilidade de 18 para 16 anos em crimes graves, acabou engavetada após forte reação de senadores.

Já o chamado “PL do aborto”, que equipara a interrupção da gravidez após 22 semanas ao crime de homicídio, foi travado ainda na Câmara, mesmo após a aprovação da urgência, diante da rejeição antecipada no Senado. O então presidente da Casa Rodrigo Pacheco classificou a proposta como uma “irracionalidade sem cabimento ou lógica”.

Agora, o PL da Anistia, que teve urgência aprovada pela Câmara na última semana e pode ir direto ao plenário sem análise nas comissões, deve enfrentar a mesma barreira no Senado. Esse é um dos argumentos do relator do caso, Paulinho da Força, para discutir uma proposta alternativa. Na terça-feira ele avisou que seu texto não deverá reduzir as duas penas de um suposto golpe de Estado e abolição violenta do Estado democrático de direito, as mais graves aplicadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF) aos integrantes do grupo central da suposta trama golpista de 8 de janeiro.

O líder do governo, Randolfe Rodrigues (PT-AP), já reafirmou oposição tanto à anistia quanto à PEC da Blindagem e é categórico: “Querem debater dosimetria da pena, porque a lei é recente, aí é outro tipo de debate. Agora, anistia a crimes… nossa diretriz no Senado é barrar”, diz.

As duas iniciativas ganharam força como reação da Câmara ao julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no STF e ao avanço das investigações sobre emendas parlamentares conduzidas pelo ministro do Supremo Flávio Dino.

Para o professor do IDP São Paulo, Vinicius Alves, o contraste entre Câmara e Senado decorre de fatores eleitorais e institucionais. Ele explica que senadores enfrentam um custo político mais elevado, já que disputam eleições majoritárias e precisam conquistar a maioria do eleitorado em seus Estados, enquanto deputados atuam em redutos menores e buscam visibilidade em pautas de maior apelo ideológico.

O relator da PEC da Blindagem no Senado, Alessandro Vieira (MDB-SE), reforça essa leitura. Para ele, o custo político “assegura uma análise mais cautelosa sobre os temas, e por isso há essa divergência de posições” entre as duas Casas. Segundo o senador, a experiência acumulada por parlamentares eleitos em disputas majoritárias contribui para uma avaliação “de melhor qualidade” sobre projetos.

Além do cálculo eleitoral, pesa a tradição do Senado de adotar uma postura mais cautelosa em temas sensíveis, sobretudo quando há risco de instabilidade política. Esse freio ganha força no cenário atual com Alcolumbre, que, mesmo após o União Brasil anunciar desembarque do governo, mantém-se aliado de Lula e atua para segurar propostas de maior desgaste.

Para Vinicius Alves, ao se colocar como barreira a pautas de forte apelo político e servir de contrapeso à Câmara, o Senado reforça sua posição como poder moderador legislativo em meio a crises recorrentes e disputas de protagonismo. “O Senado está agindo de maneira assertiva e recomendando maior prudência, servindo de contrapeso à Câmara”, completa.

Estadão

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Bolsonaro pede ao STF fim de prisão domiciliar

Foto: Wilton Junior/Estadão Conteúdo

A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) protocolou na noite desta terça-feira (23) um pedido ao STF (Supremo Tribunal Federal) para que as cautelares que lhe foram impostas, como a prisão domiciliar, sejam revistas.

O motivo, segundo os advogados do ex-presidente, é que a PGR (Procuradoria-Geral da República) não incluiu Bolsonaro na denúncia apresentada ao STF na segunda-feira (22) por coação devido à atuação nos Estados Unidos.

O órgão denunciou, porém, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e o jornalista Paulo Figueiredo.

Também foram incluídas no pedido outras restrições impostas pela Corte contra ele em razão dessa investigação, como: a utilização de tornozeleira eletrônica; proibição de falar com autoridades ou embaixadores estrangeiros e de se aproximar de embaixadas e consulados.

CNN – Caio Junqueira

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(VÍDEO) JÁ VIROU BAGUNÇA: Natalenses seguem agindo de forma vergonhosa e usam patinetes para fazer “grau” na orla

Os patinetes elétricos da Jet, recém-chegados a Natal, seguem gerando polêmica e mal comportamento da população com o uso do equipamento. Dessa vez, Nas madrugadas da orla da capital potiguar, alguns usuários têm sido flagrados utilizando os equipamentos de forma imprudente, chegando a empinar e fazer manobras conhecidas como “grau”. As atitudes tem sido cada vez mais vergonhosas. O que deveria ser inovação na modalidade, tem virado uma verdadeira bagunça e desrespeito.

 

Esse não é o primeiro registro feito mostrando o uso inadequado dos patinetes, desde a chegada do equipamento, diversos outros episódios já foram flagrados.

Blog do BG 

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