
Filho mais próximo do presidente Jair Bolsonaro, o vereador Carlos Bolsonaro deflagrou a primeira crise no coração do Palácio do Planalto ao usar o Twitter para atacar Gustavo Bebianno, ministro da Secretaria-Geral da Presidência. O comportamento, porém, não é exceção. O “pitbull” da família usa a rede social como uma metralhadora giratória. E não é repreendido pelo presidente por isso.
O Globo analisou 500 tuítes feitos por Carlos entre 15 de dezembro e 15 de fevereiro e constatou que 72,2% das postagens feitas pelo parlamentar são ataques. O alvo preferencial é a imprensa, mas também sobram bordoadas para a esquerda e até mesmo para aliados, como Bebianno.
Pelo Twitter, vereador do Rio interfere até no governo federal. Levantamento feito em perfil de filho do presidente mostra que elogios representam somente 8,8%, e citações a atos do governo, 8,4%
O Globo
Da coluna Lauro Jardim (que o canil bolsonariano reputa como usina de fake news), sob o título "Sonhos de um pitbull", n'O Globo:
– O indomesticável Carlos Bolsonaro pode muito, mas ainda não pode tudo no governo do pai. Recentemente, teve uma ideia aloprada: montar uma estrutura paralela de inteligência, com delegados e agentes da PF de sua confiança. O general Augusto Heleno, que, aliás, comanda a Abin, vetou a maluquice.
– Uma semana antes de Carlos Bolsonaro dar uma de primeiro-ministro virtual e jogar Gustavo Bebiano no ventilador, o general Santos Cruz avisou a um amigo que chamaria os três herdeiros de Jair Bolsonaro para uma conversa séria. Nela, diria que eles deveriam se emendar de uma vez por todas, caso contrário, o pai não conseguiria governar.
Esse é apenas um energumeno com vez e voz, o retrato de um governo despreparado e truculento 'a servico do capital financeiro e lacaio dos EUA.
É melhor votar em ladrão safado. Inclinição é coisa séria!
BG CO MU NIS TA TÁ TÁ é o que vão dizer hoje