Foto: Adriano Machado / Reuters
Sergio Moro recebe há seis meses pesquisas eleitorais feitas por um instituto e não divulgadas publicamente, em que seu nome é colocado como uma opção para concorrer à Presidência da República em 2022. A sondagem é composta das chamadas “perguntas estimuladas”, em que os pesquisadores citam para o entrevistado quais são as opções de resposta.
Desde o primeiro levantamento recebido pelo ministro, ele já aparecia muito bem colocado, com mais de 15% de intenções de voto. Moro passou a se debruçar sobre a análise mensal de seu potencial eleitoral, buscando entender os dados dos que, apresentados a uma lista que inclui Jair Bolsonaro, afirmaram que votariam nele para ser o novo inquilino do Planalto.
“O passo, ainda que sutil, é o mais recente de uma série de episódios que revelam o desgaste entre o Palácio do Planalto e o Ministério da Justiça”, especula a Época.
Época
Moro ja deixou bem claro que não tem interesse na presidência. Assunto encerrado
Moro deixa miliciano "capitão Adriano", ligado ao clã Bolsonaro, fora da lista dos mais procurados.
Blindando o clã Bolsonaro, Sergio Moro não incluiu na lista dos mais procurados do Brasil o ex-capitão Adriano da Nóbrega, acusado de comandar a mais antiga milícia do Rio de Janeiro e de integrar um grupo de assassinos profissionais do estado. Adriano teve duas parentes nomeadas no antigo gabinete do senador Flávio Bolsonaro e clã se preocupa com a eventual vinculação com o ex-capitão.
As intenções de Bolsonaro são boas, mas a condução do seu governo transcende a conduta pública e se torna pessoal, agindo de forma intempestiva e autoritária. Os filhos foram um pacote a parte que não estavam nos planos de quem votou nas ideias dele. Então, uma chapa Mouro e Mourão seria uma chapa imbatível, pela seriedade e competência.
Votaria nele, bem melhor que Bolsonaro! E bote melhor nisso…
Acho que o jornalismo, quer desgastar e tumultuar. Um tipo de reportagem dessa, só aumenta especulação e realmente causa desgaste na relação do presidente e seu principal ministro. Qual a intenção? O país está tentando sair de uma depressão econômica profunda! Existe necessidade disso? Não é hora de focar nos vários problemas da sociedade, apontar e buscar soluções. Acho que isso não contribui em nada neste momento, terminamos o primeiro ano de governo agora, faltam três anos, especulações neste momento é só pra prejudicar o dia a dia.