O presidente Michel Temer pode ter lavado dinheiro de propina com pagamento de reformas em casas de familiares, de acordo com investigação da Polícia Federal. O dinheiro seria proveniente da JBS e de uma empresa contratada pela Engevix. De acordo com informações da Folha de S. Paulo, a primeira-dama Marcela Temer e o filho do casal são donos de alguns dos imóveis investigados.
Também é alvo da suspeita a casa da filha do presidente, Maristela Temer. A reforma da casa dela teria sido paga pelo ex-coronel da Polícia Militar João Batista Lima Filho, preso na Operação Skala. Citado na delação da JBS, o militar reformado teria recebido R$ 1 milhão em nome de Temer. De acordo com o blog de Andreia Sadi, do G1, ela deve prestar depoimento à PF na próxima quarta-feira (2), no Aeroporto de Congonhas.
Procurado pelo blog da Andreia Sadi, do G1, o advogado de Maristela, Fernando Castelo Branco, afirma que a filha de Temer ainda não recebeu intimação. No entanto, a defesa garante que ela prestará “todos os esclarecimentos”.
Já a defesa do coronel Lima afirmou que seu cliente “nega veementemente qualquer irregularidade em sua conduta e participação em atos ilícitos”, em declarações à Folha.
O advogado de Temer, Brian Alves Prado, afirmou que “valores transacionados a partir de doações, aquisições de imóveis ou investimentos, são absolutamente compatíveis com seus rendimentos declarados à Receita Federal” e que “os tributos e taxas sempre foram devidamente recolhidos ao erário”.
O Brasil soma mais de 500 aeroportos públicos, mas só 137 registraram voos comerciais em julho, o que significa queda em relação aos 155 de igual mês de 2024 e aos 162 do mesmo período de 2023. Em um par de anos, o recuo supera 15%. Assim, apesar da expansão no volume de passageiros — com recorde histórico de 11,6 milhões em julho —, as dificuldades enfrentadas pela aviação civil estão restringindo a cobertura da malha de voos.
A oferta de voos pelas companhias aéreas é permanentemente ajustada conforme demanda, sazonalidade e outros fatores. A retração de destinos, porém, ocorreu também em março, quando 154 aeroportos registraram pousos e decolagens de linhas comerciais, segundo o Relatório de Oferta e Demanda da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Em março de 2023 eram 163.
Desde a pandemia, as três grandes empresas aéreas do país recorreram ao Chapter 11, o equivalente nos EUA à recuperação judicial no Brasil. A Latam ingressou em 2020, concluindo a reestruturação em dois anos. A Gol percorreu o trâmite entre maio de 2024 e junho passado. Já a Azul iniciou o processo no fim de maio.
Reduzir custo e ajustar frota
Todas chegaram ao Chapter 11 com alto endividamento e necessidade de capital para manter as operações e fazer frente a obrigações, impactadas por prejuízos na pandemia. Para obter recursos e cortar débitos é preciso reduzir custos e reajustar a frota. Isso bate na oferta de voos e destinos. Latam e Gol passaram por isso. Depois, voltaram a crescer. Agora, é a vez da Azul.
Pelo plano de recuperação, a Azul busca US$ 1,6 bilhão em financiamento e até US$ 950 milhões em aportes, com foco em cortar mais de US$ 2 bilhões em dívidas. Entre as medidas para isso está a redução em 35% da frota futura.
Em fevereiro e março, a empresa suspendeu operações em 14 aeroportos. Em 13 deles, era a única empresa voando. Explicou que havia desequilíbrio entre receita e custos nesses mercados. E, em paralelo,ampliou frequências em outros que permitem uso mais eficiente da frota.
‘Interior é vulnerável’
Na apresentação de resultados do segundo trimestre, a companhia destacou que a revisão da malha é feita para “maximizar a rentabilidade e a geração de caixa”. O foco está em ter malha única, “sem concorrência direta em 83% das rotas, o que representa mais de 70% da receita”, constituindo vantagem competitiva. Dos 137 aeródromos com voos em julho, a Azul atuava sozinha em mais de 47% deles.
— A Azul, por ser monopolista em diversas rotas, causa dependência das localidades a sua malha aérea. Ajustes afetam a forma como o interior do Brasil é servido, o que mostra uma sensibilidade maior na recuperação judicial da companhia — diz Alessandro Oliveira, especialista do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA). — O interior é muito vulnerável a esse tipo de choque, e aí não é só a recuperação judicial, mas quando o dólar e o preço do petróleo sobem, quando a empresa tem de trocar a aeronave da rota.
A Azul explicou que toda adequação é avaliada para “garantir a sustentabilidade de suas rotas, mantendo o equilíbrio entre oferta e demanda”, considerando fatores como aumento de custos operacionais e o processo de reestruturação”. E que o ajuste de malha permite chegar a novos destinos. Na próxima alta temporada, ela terá 3,6 mil voos adicionais. Do início do ano para cá, porém, a malha encolheu de mais de 160 para 137 destinos.
Há limitações comuns a todas as empresas, como o alto custo de operação no país e a escassez de aeronaves e peças de reposição no mercado global, sob efeito do período da Covid-19. Com a demanda aquecida, aviões estão lotados, com ocupação média perto de 86%, o que pressiona tarifas.
A confiança da indústria exportadora no Brasil caiu significativamente nos últimos dois meses, consequência das tarifas implementadas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ao país.
As informações foram divlugadas pela CNI (Confederação Nacional da Indústria) nesta segunda-feira (1º).
Entre junho e agosto, o ICEI (Índice de Confiança do Empresário Industrial) do setor caiu de 50,2 pontos para 45,6 pontos.
O índice varia de 0 a 100: valores acima de 50 indicam confiança; abaixo, falta dela. Isso significa que os empresários deixaram de confiar no setor nos últimos dois meses.
Segundo a CNI, a onda de pessimismo tem correlação evidente com o aumento das tarifas de exportação dos EUA, em vigor desde o dia 6 de agosto. Em junho, a queda foi de 1,7 ponto; em julho, 2,9 — totalizando 4,6 pontos de recuo no período.
O ICEI geral, que inclui empresas que vendem apenas para o mercado interno, está há oito meses em patamar negativo. Ainda assim, o ICEI exportador ficou abaixo da indústria doméstica que, em agosto, registrou 46,1 pontos.
“As taxas de juros elevadas penalizam o consumo dentro do país. Mas as empresas exportadoras, com a opção de vender para o exterior, contornavam a queda da demanda no mercado doméstico”, explicou Marcelo Azevedo, gerente de Análise Econômica da CNI. Com o tarifaço, esse cenário mudou.
A CNI também apontou, na pesquisa, um movimento de queda no Índice de Expectativas, que mede o grau de confiança dos empresários quanto ao futuro da economia e dos próprios negócios nos próximos seis meses.
O indicador caiu 5 pontos no período: de 52,2 pontos para 47,2. Também houve migração do otimismo ao pessimismo.
O que está acontecendo
As tarifas de 50% impostas às exportações brasileiras entraram em vigor no começo de agosto. Apesar de incluir 700 exceções à regra, cerca de 55,4% das exportações ainda encaram o teto tarifário imposto pelos EUA, segundo estimativas do Mdic (Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços).
Em resposta à decisão do republicano, na última semana, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) autorizou o Itamaraty a acionar a Camex (Câmara de Comércio Exterior) para iniciar consultas para a aplicação da Lei da Reciprocidade Econômica contra os Estados Unidos.
Ela estabelece critérios de proporcionalidade para a adoção de medidas em resposta a barreiras impostas a produtos e interesses brasileiros.
A CNI considerou que “não é o momento” de o Brasil aplicar a lei, e avalia que é preciso insistir no “uso de instrumentos de negociação” para reverter os efeitos negativos das tarifas norte-americanas sobre as exportações brasileiras.
Em nota, o presidente da CNI, Ricardo Alban, diz que agora é necessário “cautela e discussões técnicas”, e que uma comitiva liderada pela confederação, com mais de 100 líderes de associações e empresários industriais, desembarcará no começo da semana que vem em Washington para falar com empresários e representantes do poder público dos Estados Unidos.
“Precisamos de todas as formas buscar manter a firme e propositiva relação de mais de 200 anos entre Brasil e Estados Unidos”, disse Alban.
O PT, partido do presidente Lula, declarou ter contratado ao menos duas empresas de fretamento de aviões durante a campanha municipal.
No total, o PT desembolsou R$ 1,8 milhão em gastos com voos fretados. Quem mais recebeu foi a “Helic Fly Táxi Aéreo”, sediada em Belo Horizonte, com R$ 1,2 milhão referente a cinco fretamentos de jatos modelo C90.
O primeiro contrato, no valor de R$ 179,2 mil, correspondeu a voos realizados entre os dias 17 e 19 de setembro de 2024. Foram pouco mais de 11 horas horas voadas, incluindo trechos com a então ministra da Saúde, Nísia Trindade.
Segundo os dados fornecidos pelo PT ao TSE, foram duas viagens: Brasília/Montes Claros/Brasília e Brasília/Belo Horizonte/Rio de Janeiro. Na ocasião, a Nísia esteve na capital mineira em campanha por candidatos do PT.
O segundo contrato, de R$ 955,2 mil, correspondeu a quase 60 horas de voo entre os dias 23 de agosto e 15 de setembro. A maior parte das viagens foi entre municípios mineiros, transportando dirigentes do partido.
O terceiro contrato, de R$ 91,2 mil, foi para um único trecho entre Belo Horizonte, Brasília e o município mineiro de Caxambu. A aeronave transportou o então líder do PT na Câmara à época, deputado Odair Cunha (MG).
Outra empresa
O PT também registrou em 2024 um gasto de R$ 920,5 mil com outra empresa de fretamento de aeronaves, a Rima Aviação. A companhia está localizada em Porto Velho, capital de Rondônia.
Um desses contratos, no valor de R$ 450 mil, foi declarado como gasto eleitoral. Os voos foram realizados entre os dias 10 e 18 de setembro, auge da campanha, e transportaram a hoje ministra Gleisi Hoffmann.
Na época, Gleisi era a presidente nacional do PT. De acordo com a prestação de contas da sigla à Justiça Eleitoral, os jatinhos levaram a petista para destinos como Florianópolis e diversas cidades de Minas Gerais.
A Rima Aviação recebeu ainda outros R$ 130,1 mil do PT, em um segundo contrato para transporte de petistas. Os voos foram realizados entre os dias 3 e 4 de agosto, levando Gleisi de Campo Grande (MS) a Belo Horizonte (MG).
O terceiro contrato com a Rima, de R$ 60,4 mil, foi destinado à pré-campanha. A descrição informa que os voos foram realizados pela então presidente do PT para lançamento de pré-candidaturas em quatro cidades mineiras.
Contratos do PT com jatinhos para as eleições de 2024
O Hamas declarou nesta sexta-feira, 29, que está utilizando os reféns de Israel como escudos humanos, durante a incursão israelense na Cidade de Gaza.
O porta-voz militar do grupo terrorista, Abu Obeida, afirmou que os cativos israelenses permanecem mantidos ao lado dos extremistas, nos locais de confronto, submetidos aos mesmos perigos.
“Nós preservaremos a vida dos reféns na medida do possível”, declarou Obeida. “Eles permanecerão com nossos combatentes nos lugares de confronto, expostos aos mesmos riscos.”
A declaração ocorre em meio à intensificação das operações das Forças de Defesa de Israel (FDI), que já iniciaram as etapas preliminares de uma ofensiva terrestre na cidade de Gaza.
O local, que foi cenário de combates intensos no início da guerra, volta a ser tratado como ponto estratégico central do Hamas, relata o The Jerusalem Post.
Na terça-feira (26), o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu autorizou os planos militares para retomar o controle da cidade de Gaza e ordenou a reabertura das negociações sobre os reféns, sob condições impostas por Israel.
A decisão foi tomada depois de semanas de mobilização de familiares das vítimas e de alertas de autoridades de segurança sobre o risco à vida dos sequestradores.
Além disso, o Hamas anunciou que, caso algum refém morra em consequência das ações israelenses, divulgará a identidade da vítima, incluindo nome, fotografia e provas do óbito.
O CEO Piotr Szczerek, empresário polonês que viralizou nas redes sociais após tomar o boné que o tenista Kamil Majchrzak havia dado a um fã mirim, se pronunciou pela primeira vez após ser duramente criticado pela atitude. O caso ocorreu durante o US Open.
Segundo o Yahoo Entertainment, o executivo tentou justificar o episódio em um comunicado. Sem pedir desculpas, o CEO reafirmou a decisão de ficar com o presente.
“Sim, eu peguei. Fiz isso com pressa. Mas a vida é assim: primeiro a chegar, primeiro a ser servido. Eu entendo que algumas pessoas possam não gostar, mas, por favor, não transformemos isso em um escândalo global por causa de um boné. Se você tivesse sido mais rápido, ele seria seu”, declarou o polonês.
Ainda de acordo com o portal, o empresário chegou a ameaçar processar internautas que o insultassem nas redes sociais: “Lembrem-se de que insultar uma figura pública pode gerar responsabilidade legal.”
A postura, no entanto, só aumentou a indignação. Usuários das redes sociais voltaram a criticá-lo com palavras como “idiota” e “covarde”, afirmando que ele envergonhou a empresa onde trabalha. “Só um idiota covarde arrancaria um boné das mãos de uma criança”, resumiu um internauta.
Final feliz para o fã mirim
Apesar da frustração inicial, a repercussão teve um desfecho positivo para o garoto, identificado como Brock.
O próprio Kamil Majchrzak fez questão de reparar o gesto. “Depois da partida, não percebi que meu boné não havia chegado ao menino”, explicou o tenista nas redes sociais.
Ele pediu ajuda aos seguidores para encontrar o fã e, no sábado (30/8), publicou um vídeo ao lado de Brock, que finalmente recebeu o acessório diretamente das mãos do atleta.
Um terremoto de magnitude 6,0 atingiu o Afeganistão nesta segunda-feira (1º) e deixou mais de 800 pessoas mortas, segundo a mídia estatal do país. Outros 2,8 mil ficaram feridas segundo a agência de notícias Reuters.
“O número de mortos e feridos é alto, mas como a área é de difícil acesso, nossas equipes ainda estão no local”, afirmou em comunicado o porta-voz do ministério da Saúde, Sharafat Zaman.
Os tremores atingiram a província de Kunar que tem histórico de terremotos e enchentes. Segundo o governo, o local é remoto e difícil de realizar buscas.
Centenas de feridos foram levados ao hospital afirmou o chefe de informações local. Equipes de resgate vasculhavam os escombros das casas em busca de sobreviventes.
O terremoto ocorreu a uma profundidade de 10 km, arrasando casas de barro e pedra na fronteira com a região de Khyber Pakhtunkhwa, no Paquistão, disseram autoridades.
O Afeganistão é propenso a terremotos mortais, especialmente na cordilheira Hindu Kush, onde as placas tectônicas da Índia e da Eurásia se encontram.
Uma série de terremotos no oeste do país matou mais de 1.000 pessoas no ano passado.
A Sinqia, empresa que conecta os bancos ao sistema Pix, foi alvo de um ataque hacker na tarde de sexta-feira, que resultou no desvio de R$ 670 milhões, segundo fontes, um montante maior do que o estimado inicialmente.
Deste total, R$ 630 milhões eram do HSBC e R$ 40 milhões da Sociedade de Crédito Direto Artta. Os criminosos tentaram desviar mais recursos, em montante superior a R$ 1 bilhão, mas foram barrados pela ação do Banco Central (BC).
O episódio ocorre exatamente dois meses após a fraude na C&M Software, outra empresa responsável por fazer a ligação entre bancos e fintechs ao sistema de meio de pagamento do BC. Na avaliação de especialistas, o novo caso movido a problemas com empresas de tecnologia expõe brechas que apontam a necessidade de aprimorar regras e supervisão do sistema.
R$ 366 milhões bloqueados
Do total de recursos desviados, R$ 366 milhões já foram bloqueados. As equipes envolvidas seguem mobilizadas para recuperar o restante do valor roubado, e a Polícia Federal investiga o caso. A Sinqia está sem acesso ao ambiente Pix.
Em nota, a empresa afirmou que investiga o caso e trabalha para reconstruir os sistemas afetados em um novo ambiente com monitoramento e controles aprimorados. “Depois que o ambiente for reconstruído e estivermos confiantes de que está pronto para ser colocado de volta em funcionamento, o Banco Central irá revisá-lo e aprová-lo antes de colocá-lo novamente on-line.”
Contas não foram afetadas, diz HSBC
O HSBC afirmou que identificou transações financeiras via Pix em uma conta de um provedor do banco. E acrescentou que a operação não afetou contas de clientes ou fundos, pois o impacto teria ocorrido exclusivamente no sistema do provedor.
“O banco esclarece ainda que medidas foram tomadas para bloquear essas transações no ambiente do provedor. O HSBC reafirma o compromisso com a segurança de dados e está à disposição das autoridades para colaborar com as investigações”, afirmou.
A Artta confirmou, em nota, o ataque e disse que o incidente atingiu contas que mantém diretamente no BC para liquidação interbancária, sem impacto para os clientes. “Não houve ataque ao ambiente da Artta nem às contas de nossos clientes”, afirmou.
Foco em regulação e supervisão
No começo de julho, um ataque à C&M foi facilitado, segundo os investigadores, por um funcionário da empresa que repassou credenciais aos criminosos. Naquele caso, foram desviados mais de R$ 800 milhões. Dois meses depois do desvio, o trabalho para rever a totalidade dos recursos ainda continua.
Embora o sistema do BC não tenha sido invadido em nenhum dos dois episódios, técnicos ouvidos sob reserva avaliam que os ataques colocam os problemas de regulação e supervisão do órgão em evidência, sobretudo devido à redução crônica de pessoal e às limitações financeiras.
O quadro de funcionários do BC vem passando por redução drástica nos últimos anos, com aposentadorias e perda de talentos para outros órgãos ou para o setor privado. Mas as atribuições do regulador aumentam devido ao crescimento e diversificação das instituições reguladas e dos modelos de negócios.
Provedores de serviço de tecnologia
O advogado Aylton Gonçalves, especialista em regulação financeira, avalia que o novo ataque mostra que pessoas envolvidas em atividades ilícitas parecem ter compreendido dois elementos importantes quanto ao mercado de provedores de serviços de tecnologia: a concentração, com apenas sete empresas ativas, e a a dependência operacional de instituições reguladas pelo BC, considerando que várias precisam dessas empresas para seus negócios. Ele reforça que é importante o BC avançar na supervisão e regulação dessas empresas:
— É muito importante que a supervisão dessas empresas seja mais robusta. Além disso, é possível pensar na necessidade de que a regulação avance quanto à prevenção a fraudes e segurança cibernética — disse.
Algumas limitações da carreira no BC, porém, podem ser um entrave. O Pix funciona 24h por dia e sete dias por semana, mas não há previsão para pagamento de adicional noturno ou de horas trabalhadas aos fins de semana para o monitoramento. Interlocutores ainda avaliam que é necessário rever regras relativas a instituições reguladas e a empresas de tecnologia — algo que, da mesma forma, demanda recursos e pessoal.
Pessoas com conhecimento no assunto afirmam que, do ponto de vista de segurança, o ideal seria que cada instituição tivesse seu próprio acesso ao sistema do BC, mas reconhecem que seria inviável para as empresas menores devido ao custo. O regulador tem uma rede específica para a comunicação com as instituições financeiras, com criptografia forte e baseadas em certificados digitais.
Os participantes que se conectam diretamente a esta rede por meio de links privados na sede da instituição. Além disso, cada operação tem uma chave única, verificada pelas duas partes (BC e instituição).
O presidente dos Estados Unidos Donald Trump falou sobre a saúde dele neste domingo (31) após boatos falsos de que teria morrido.
Em uma postagem na rede social Truth Social, o republicano disparou: “Nunca me senti melhor na minha vida”.
Trump ainda escreveu que “(Washington) DC é uma zona livre de crime”.
Fim de semana de folga jogando golfe
Trump viajou da Casa Branca neste domingo (31) para seu clube de golfe na Virgínia pelo segundo dia consecutivo.
No sábado (30), o republicano foi alvo de uma onda de boatos nas redes sociais que diziam que ele teria morrido.
De acordo com dados do Google Trends, tanto no Brasil quanto nos EUA, o termo “Trump” e buscas relacionadas como, por exemplo, “Donald Trump morreu?” registraram aumento de 1000% nas últimas 11 horas e lideram em volume de pesquisa. Os termos também apareceram entre os “Assuntos do Momento” na rede social X.
Apesar do frenesi nas redes, Trump foi visto no próprio sábado pelo pool de repórteres da Casa Branca ao embarcar no comboio presidencial para jogar golfe em seu campo privado, na Virgínia, neste fim de semana de feriado do Dia do Trabalho nos EUA.
Muito bem Trump,muita saúde para o senhor, esses são meus votos, porque o senhor não vai morrer tão cedo, espero segura esse canal dos impostos, até que esse bandido Lula entregue os ponto, e entender que o homem americano é uma raça bem superior, em todos os termos.
O bispo Dom Adair José Guimarães pediu intercessão de Nossa Senhora de Aparecida contra o comunismo em evento realizado no Estádio Nacional Mané Garrincha, em Brasília (DF), na noite desse sábado (30/8).
A declaração foi dada durante o evento católico Desperta Brasil, que durou até a manhã de domingo (31/8). Ao lado do Frei Gilson, religioso que acumula milhões de seguidores nas redes sociais, o bispo Dom Adair, da Diocese de Formosa (GO), disse: “Pela intercessão de Nossa Senhora Aparecida venha sobre vós a benção que nos impede de ter fome, guerra, doença e o comunismo”, declarou o bispo.
As palavras renderam aplausos dos mais de 80 mil fiéis presentes no evento. Já nas mídias sociais, o público se dividia entre críticas e elogios, a depender da rede.
Não é a primeira vez que Dom Adair José Guimarães se destaca pelas suas falas. Em outubro do ano passado, o bispo declarou que o Brasil vivia uma ditadura por, segundo ele, perseguir os manifestantes presos pelos atos democráticos de 8 de Janeiro.
O Sargento Manassés, da Polícia Militar do RN, deu uma sonora bronca nos pais de duas crianças no Conjunto José Sarney, na Zona Norte de Natal. O motivo? Eles estavam consumindo maconha na frente dos filhos. O vídeo foi publicado pelo próprio sargento nas redes sociais.
“A partir de hoje, vocês vão fumar maconha na casa do c******! Tá entendendo? Se eu passar aqui e sentir pelo menos um cheiro de maconha com uma criança aqui você perde a guarda”, diz o militar à mãe da criança.
Na publicação feita no Instagram, o sargento escreveu: “Que tipo de referência estamos dando aos nossos filhos? Hoje é algo normal fumar maconha. Lembro que minha falecida mãe sofria chacota em Mãe Luiza por causa do meu irmão que usava maconha. Eu cresci vendo ele fazendo o baseado, mas nunca fumando dentro de casa. Hoje quem fazia chacota dela, vive com viciados na família. Que tipo de sociedade estamos construindo?”
Pode lavar dinheiro, mas nada vai limpar a imundície das ações desse e de outros canalhas.