Política

PF quer intimar Boulos por críticas a Bolsonaro nas redes sociais

A Polícia Federal procurou os advogados do pré-candidato a prefeito de São Paulo Guilherme Boulos para intimá-lo a prestar esclarecimentos sobre postagens feitas por ele em que criticava o presidente Jair Bolsonaro.

A investigação acontece no âmbito de um inquérito aberto no Departamento de Inteligência Policial (DIP). O advogado Alexandre Pacheco Martins, que representa Boulos, vai à PF em Brasília, nesta segunda (28), para entender do que se trata.

“Vamos verificar o conteúdo da investigação para então nos manifestarmos nos autos”, diz Martins.

FOLHAPRESS

Opinião dos leitores

  1. Petistas fuleiros, o coitado do presidente é achincalhado diariamente, até a cabeça dele está rolando por aí e nunca foi feito nada. Precisa sim de uma lição nesses vagabundo! Mito 2022 primeiro turno, chora petezada

  2. O sujeito faz graves acusações contra o presidente, atribuindo ao mesmo a autoria de CRIMES, e não quer que nada aconteça? Pode falar m… à vontade, ninguém irá sequer tentar impedi-lo. Mas tem que responder por seus atos.

  3. Que coisa hein..?
    É a lei da intimidação.!!!
    Não se enganem,você não tem direito ao contraditório….

  4. 64 é logo ali… Quem critica esse miliciano, certamente vai ter que agendar o depoimento na PF.
    Rachadinhas, imóveis comprados com dinheiro em espécie, trocas de assessores entre gabinetes… Trabalho sobrando para a PF.

    1. Ok seu vagabundo ladrao condenado Lula, chora não , vá aprender a trabalhar

  5. Boulos subindo nas pesquisas e eles com o cu que não passa um cabelo. kkkkk… Boulos Prefeito da maior Cidade do Brasil… ????

    1. Não se tratam de críticas, amigo comunista, se tratam de acusações criminais. Basta ele provar que o PR torturou, desviou recursos e participou da morte de Marielle que vai ficar tudo certo.

  6. Ninguém é intimado a depor por fazer críticas a alguém.
    O que esse Boulos fez foi graves acusações FAKES.

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Geral

Uso estético de Ozempic traz riscos e pode ser gatilho para distúrbio alimentar

Foto: Karime Xavier/Folhapress

A indicação em bula é para obesidade ou diabetes tipo 2, mas há quem use as chamadas canetas emagrecedoras —como Ozempic, Wegovy, Mounjaro— sem nenhuma dessas condições ou qualquer acompanhamento médico, simplesmente porque quer perder alguns quilinhos que considera excessivos, caber na roupa antes da festa ou ficar ainda mais magro.

“Esses medicamentos são seguros, mas não têm indicação estética. E, como qualquer droga, podem ter efeitos indesejados. Quando bem indicados, os benefícios se sobrepõem a esses efeitos. Quando não há indicação médica de uso, portanto, os efeitos adversos podem ser piores”, afirma Adriano Segal, coordenador do Departamento de Psiquiatria e Transtornos Alimentares da Abeso (Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica).

Na prática, a automedicação sem acompanhamento médico leva as pessoas a usarem doses erradas e aumentarem as mesmas sem critério, segundo Cynthia Valério, subcoordenadora do Departamento de Obesidade da Sbem (Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia). “Tem gente que aplica a dose semanal, não vê efeito imediato e já a aumenta erroneamente por conta própria. Tem ainda quem use diariamente um medicamento que é semanal. Efeitos como mal-estar, vômito, desidratação, tontura e falta de energia estão muito relacionados a esse mau uso.”

A falta de indicação e acompanhamento traz ainda maior risco de desnutrição e de perda excessiva de massa magra, que pode impactar também na massa óssea e no envelhecimento. Segundo Segal, náusea, desidratação, refluxo, azia, constipação, tontura e dor no estômago estão entre outros possíveis efeitos. “Ninguém precisa realmente perder 3 kg ou 4 kg; as pessoas desejam perdê-los. Mas não faz sentido alguém se expor a esses efeitos por esse motivo.”

Desde junho deste ano, as canetas emagrecedoras só podem ser vendidas com receita médica, o que ajuda a coibir o mau uso, mas os médicos ouvidos dizem que ainda há maneiras de burlar as regras —receitas falsificadas, farmácias que vendem os remédios mesmo sem prescrição, pessoas que pegam emprestadas as canetas de outra pessoas, entre outros jeitinhos.

O uso por conta própria das canetas para fins puramente estéticos está muito ligado à volta da magreza excessiva como tendência. Celebridades e influencers têm exibido silhuetas menores —e alguns admitem o uso do medicamento com esse propósito, como o cantor Zé Felipe, que disse ter utilizado Ozempic para perder a barriga. Como esses tratamentos custam caro —pelo menos cerca de R$ 1.000 por mês— , a magreza torna-se cada vez associada à riqueza e vira objeto de desejo também por esse motivo.

“Entendo que até pelo alto custo desses medicamentos a magreza possa até parecer algo elitista, mas para nós, médicos, nunca foi sobre peso, mas, sim, saúde. Hoje o desafio na prática da clínica privada é traçar essa linha com pacientes e alcançar um peso saudável, não o ideal, e mantê-lo. Quem quer uma magreza em excesso pode estar tão doente e desnutrido como quem tem obesidade, com deficiência de vitaminas, queda de cabelos, unha quebradiça, entre outros efeitos”, diz Cynthia Valério.

Segal afirma que quem usa uma medicação injetável de alto custo para ficar ainda mais magro do que já é não tem necessariamente um transtorno alimentar —a pessoa pode estar mal informada ou usar porque algum conhecido indicou—, mas, se tiver predisposição, o remédio pode, sim, ser um fator desencadeador. Não que isso seja novidade; no passado usavam-se os medicamentos para emagrecer disponíveis até então, mas agora, com as canetas emagrecedoras, a perda de peso é maior e mais eficaz.

Já de acordo com Cynthia Valério, os estudos mostram que as canetas não aumentam o risco de transtornos alimentares, pelo contrário. Para quem tem bulimia e compulsão alimentar, que podem estar associados ao excesso de peso, os remédios são indicados e podem ajudar no tratamento.

Já quem tem tendência à anorexia não deveria receber indicação nem utilizá-los. “O abuso desses medicamentos sem acompanhamento médico ou a pessoa que acha que deve ter o mesmo peso de quando tinha 15 anos são distorções. Vemos alguns casos no consultório, mas são exceções, casos em que há um terreno fértil para transtorno alimentar. O que mais vemos são pessoas que passam a ter um peso saudável e uma chance de ter qualidade de vida que não seria possível sem essas medicações.”

Folha de S.Paulo

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Lula diz não ter medo de enfrentar Bolsonaro nas eleições de novo

Foto: Anadolu Agency/Getty Images / BBC News Brasil

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse na quarta-feira (17) à BBC News Brasil não ter medo de enfrentar o ex-presidente Jair Bolsonaro novamente em uma eleição presidencial.

“Eu ganhei dele quando ele estava na Presidência, então não me causa nenhum problema disputar a eleição com quem quer que seja”, declarou o presidente na entrevista no Palácio da Alvorada, em Brasília.

“Eu ganhei dele quando ele estava no mandato, utilizando todos os meios possíveis para evitar que eu ganhasse, inclusive mandando a Polícia Rodoviária Federal cercear estradas para que eleitores não fossem votar.”

O presidente, entretanto, não confirmou se vai concorrer à reeleição em 2026.

“Não está no momento de decidir ainda. Quem vai decidir se eu vou concorrer ou não são dois fatores: o meu estado de saúde e o meu partido e a conveniência política se eu vou ganhar ou não as eleições”, declarou Lula, antes de dizer que ainda tem “muita coisa para fazer” neste mandato e elencar feitos do seu mandato.

O ex-presidente Bolsonaro já estava inelegível mesmo antes de ser condenado no Supremo Tribunal Federal (STF), por tentativa de golpe, no último dia 11 de setembro.

Em 2023, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) já havia determinado que Bolsonaro não poderia concorrer a nenhum cargo até 2030 devido a reuniões com embaixadores, em uma campanha para minar a credibilidade do sistema eleitoral brasileiro, segundo a denúncia.

No Congresso, porém, há tentativas garantir uma anistia a Bolsonaro.

Terra

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“O país precisa andar”, diz Hugo após urgência de anistia ser aprovada

Foto: Kayo Magalhãe /Câmara dos Deputados

O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), se manifestou nesta quarta-feira (17) após a aprovação do requerimento de urgência para o PL (Projeto de Lei) da Anistia, afirmando que o país precisa de “andar”.

O requerimento de urgência foi aprovado por 311 votos favoráveis a 163 contrários, além de sete abstenções.

“O Brasil precisa de pacificação. Não se trata de apagar o passado, mas de permitir que o presente seja reconciliado e o futuro construído em bases de diálogo e respeito. Há temas urgentes à frente e o país precisa andar”, disse o presidente.

“Temos na Casa visões distintas e interesses divergentes sobre os acontecimentos de 8/1/2023. É no plenário que ideias se enfrentam, divergências se encontram e a democracia pulsa com força total”, disse o presidente.

“Como presidente da Câmara, minha missão é conduzir esse debate com equilíbrio, respeitando o regimento interno e o colégio de líderes, não para impor uma verdade, mas para garantir que todas sejam ouvidas. Hoje pautamos a urgência de um projeto de lei do deputado Marcelo Crivella para discutir o tema a quem cumprimento”, acrescenta.

“Agora um relator será nomeado para que possamos chegar o mais rápido possível a um texto substitutivo que encontre o apoio a maioria ampla da Casa.”

CNN

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Troca de comando nos Correios deflagra plano de socorro, e Fazenda vê possibilidade de aporte

Foto: Correios/Divulgação

A efetivação da troca de comando nos Correios, mais de dois meses após o pedido de demissão do atual presidente, deflagrou a elaboração de um plano para socorrer a companhia, que deve envolver a renegociação de um empréstimo já contratado e a injeção de dinheiro novo por meio de um aporte do Tesouro Nacional.

Um integrante do Ministério da Fazenda ouvido pela Folha reconhece a possibilidade de os Correios receberem recursos da União, embora ainda não haja definição de quando isso acontecerá, nem quanto será repassado à empresa, que está em situação financeira bastante frágil.

A mera sinalização de que o aporte ocorrerá, no entanto, é premissa importante para o avanço de outros pontos do plano que dará sustentação à nova gestão. Na terça-feira (16), o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) bateu o martelo e escolheu Emmanoel Schmidt Rondon, funcionário de carreira do Banco do Brasil, como novo presidente.

O principal e mais urgente desses pontos é a renegociação de um empréstimo de R$ 1,8 bilhão contratado pelos Correios neste ano junto a um sindicato de bancos formado por BTG Pactual, Citibank e ABC Brasil. O objetivo da operação era dar fôlego ao caixa já debilitado da empresa.

O pagamento foi programado em seis parcelas mensais a partir de junho de 2026, mas o contrato possui cláusulas restritivas (chamadas de covenants) cujo descumprimento pode disparar a cobrança antecipada dos valores —entre elas, uma relacionada à ocorrência de eventos com impactos jurídicos ou judiciais.

Segundo três pessoas a par da situação da empresa, o forte aumento do custo com sentenças judiciais registrado no segundo trimestre de 2025 criou as condições para que a cláusula seja acionada. O estoque de obrigações com precatórios, que era de R$ 940,6 milhões no início de abril, saltou a R$ 2,1 bilhões no fim de junho.

O eventual acionamento dos covenants criaria uma situação dramática para os Correios, uma vez que o contrato autoriza os bancos a reterem valores que a empresa tem a receber para quitar as parcelas antecipadas. Isso poderia ocorrer já nos próximos dias, segundo os relatos, e deixaria a companhia sem dinheiro em caixa para honrar obrigações correntes.

Nesse cenário, ela precisaria recorrer ao Tesouro de qualquer maneira, mas as consequências seriam ainda mais graves para a União, pois ficaria caracterizada a situação de dependência. Os gastos da empresa teriam de ser incluídos no Orçamento Federal, ocupando o espaço de outras políticas públicas.

Dada a urgência da questão, o secretário-executivo da Fazenda, Dario Durigan, recebeu na terça-feira (16) representantes do BTG Pactual e do Citibank, os dois bancos que lideram a operação, para discutir uma renegociação do contrato.

Os termos ainda estão em discussão, mas a sinalização do governo de que fará algum aporte é tida como essencial para que os bancos possam ter conforto em abrir mão do acionamento da cláusula e da retenção dos valores neste primeiro momento, até que a renegociação seja concluída.

Um integrante da equipe econômica afirma que a antecipação das cobranças é pouco provável diante da percepção de que o governo “está tomando conta da situação” e atuará para resolver o impasse. Dentro da companhia, a avaliação é a de que o Executivo entendeu a necessidade de ajudar financeiramente a empresa após um momento de resistência inicial a essa opção.

Além do encontro da Fazenda com os bancos, o governo realizou outras reuniões nos últimos dias envolvendo a Casa Civil e o Ministério da Gestão, pasta responsável pela gestão e governança das estatais.

A Folha procurou os três ministérios, que direcionaram os questionamentos à Secom (Secretaria de Comunicação Social) da Presidência. Em nota, o órgão confirmou a indicação de Rondon para a presidência dos Correios, a quem descreveu como “profissional com ampla experiência e perfil técnico adequado” para assumir o posto.

“Após a posse, o novo presidente realizará um diagnóstico detalhado da situação da empresa e apresentará um plano de ação voltado à reestruturação da estatal. Dessa forma, não é possível avançar com mais informações neste momento”, disse.

Os Correios, formalmente ainda sob a gestão de Fabiano Silva dos Santos (que pediu demissão em 4 de julho), informaram que estão implementando um conjunto de ações voltadas ao reequilíbrio econômico e à sustentabilidade de longo prazo.

“Nesse contexto, foi instituído um Comitê Executivo de Contingência, que é responsável por coordenar as iniciativas para a recomposição da liquidez imediata e a execução do programa de reestruturação da empresa”, disse.

A empresa elencou como prioridades o aumento de receitas por meio da diversificação de serviços, a redução de custos e os ganhos de produtividade, mas a nota cita apenas medidas já anunciadas, como o lançamento de um marketplace.

Questionada sobre novas iniciativas, incluindo o pedido de aporte da União, a companhia disse que “as ações de reequilíbrio econômico-financeiro da empresa, o que inclui análise de capital, estão contempladas no plano mencionado” e acrescentou que “tais medidas são classificadas como sigilosas”.

O Citibank não quis se manifestar. O ABC Brasil informou que não comenta casos específicos. O BTG Pactual não respondeu.

Além dos temas financeiros, o governo também mapeia possíveis ações em outras frentes que possam ajudar os Correios. Segundo um integrante da equipe econômica, a Caixa Econômica Federal entrou nas conversas para avaliar uma possível aquisição de imóveis que hoje pertencem aos Correios. As duas empresas são controladas pela União.

O banco estatal também prometeu avaliar outras sinergias. Procurada, a Caixa não quis se manifestar.

Folha de S.Paulo

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PT aciona STF contra PEC da Blindagem

Foto: Marina Ramos / Câmara dos Deputados

O líder do PT (Partido dos Trabalhadores) na Câmara, deputado Lindbergh Farias (RJ), enviou, ao STF (Supremo Tribunal Federal) um mandado de segurança para suspender “imediatamente” a tramitação da PEC (Proposta de Emenda à Constituição) da Blindagem.

O deputado indica que houve “abuso de poder e desvio de finalidade” da Mesa Diretora da Câmara dos Deputados ao levar o projeto à frente.

Pautada e votada na sessão de terça-feira (16), a Proposta de Emenda à Constituição estabelece proteções legais a parlamentares, dificultando a prisão e a abertura de processos criminais contra deputados e senadores.

“O mandado de segurança é remédio constitucional destinado a proteger direito líquido e certo diante de ato ilegal ou abusivo de autoridade pública”, escreveu Lindbergh.

“O cabimento da presente ação é inequívoco porque não há outro meio processual hábil a proteger o direito líquido e certo do parlamentar, qual seja, o de participar de forma plena e regular do processo legislativo constitucional.”

No texto enviado ao Supremo, Lindbergh argumenta que o rito legislativo foi violado, indicando que a apresentação do projeto foi feita “sem qualquer antecedência mínima que atendesse à publicidade e transparência, com objeto de alterar dispositivos constitucionais relativos a supostas prerrogativas parlamentares que, em verdade, configura privilégios odiosos”.

A leitura oral do parecer foi feita minutos após a apresentação, o que segundo o parlamentar, viola o regimento interno da Câmara.

Lindbergh argumenta ainda que a conversão da sessão de presencial a semipresencial desrespeitou antecedência mínima de 24 horas prevista no Ato da Mesa. “Essa modificação intempestiva feriu a isonomia entre parlamentares e a previsibilidade da convocação”, diz o documento.

Entre outros pontos, o parlamentar questionou também a apresentação de uma emenda ao projeto sobre as votações secretas, que já havia sido rejeitada em destaque supressivo.

No início da madrugada de quarta-feira (17), o plenário da Câmara dos Deputados aprovou, por falta de quórum, o destaque que derrubou o voto secreto nas sessões para autorizar processos criminais contra senadores e deputados.

Mais tarde, porém, a Câmara dos Deputados aprovou retomar ao texto da PEC da Blindagem o voto secreto na análise de abertura de processos criminais.

Em tópicos, Lindbergh descreveu que o processo cometeu violações ao devido processo legislativo; ao princípio da publicidade; ao direito de participação parlamentar; ao Ato da Mesa e do uso indevido da excepcionalidade pandêmica (por conta da conversão ao regime semipresencial); à reapresentação de matéria rejeitada e da impossibilidade de emenda aglutinativa fundada em textos contrários; e ao princípio democrático e ao devido processo legal.

No pedido, o líder ainda solicita que seja notificada a mesa diretora a prestar informações, além de requerer oitiva da PGR (Procuradoria-Geral da República), para emissão de parecer sobre o tema.

Para fins meramente fiscais, o parlamentar atribuiu o valor simbólico de R$ 1.000 à causa.

CNN

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Geral

Controlador de torre cochila e avião dá voltas no céu por 18 minutos

Foto: Reprodução/FlightAware

Um avião que partiu de Paris, na França, com destino à ilha francesa da Córsega, precisou ficar 18 minutos dando voltas no céu antes de pousar. O motivo é que o controlador de tráfego aéreo da torre de comando cochilou e não deu autorização para o pouso. O episódio ocorreu na última segunda-feira (15).

É possível ver o trajeto do voo XK777 da companhia Air Corcisa pelo site FlighyAware. O avião realizou todo o trajeto dentro do planejado, porém ao chegar perto do destino é possível verificar uma alteração na rota.

Após cerca de 18 minutos dando voltas pelo céu, o comunicação da torre de comando com o avião foi retomado e o piloto conseguiu realizar a aterrissagem em segurança. A informação foi divulgada inicialmente pelo com o jornal francês Corse Matin.

Ainda segundo a mídia local, a autoridade francesa de aviação quer saber as circunstâncias exatas que levaram o controlador de tráfego aéreo a dormir em seu posto na noite de segunda-feira (15).

O controlador foi submetido a um teste de alcoolemia, cujo resultado foi negativo.

“Fizemos um pequeno passeio turístico. Em nenhum momento houve pânico, todos permaneceram calmos”, disse o piloto do avião ao Corse Matin.

Metrópoles

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Geral

Câmara aprova urgência do PL da Anistia

Foto: VINÍCIUS SCHMIDT/METRÓPOLES @vinicius.foto

A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (17) a urgência do Projeto de Lei (PL) da Anistia. A proposta perdoa participantes de manifestações desde 30 de outubro de 2022, data do segundo turno das eleições, mas exclui, até o momento, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros sete condenados pela suposta tentativa de golpe.

O placar foi de 311 a favor, 163 contra e 7 abstenções.

Com a aprovação da urgência, o projeto pode ser votado diretamente no plenário, sem passar por comissões temáticas, e ser totalmente alterado. O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), ainda não definiu a data da votação.

Segundo apurou o Metrópoles, o relator da proposta deve ser escolhido na próxima semana. A expectativa é que seja um deputado do Centrão.

Como votou cada deputado do RN:

  • Benes Leocádio (União) – Sim
  • Carla Dickson (União) – Sim
  • Fernando Mineiro (PT) – Não
  • General Girão (PL) – Sim
  • João Mais (PP) – Sim
  • Natália Bonavides (PT) – Não
  • Robinson Faria (PP) – Sim
  • Sargento Gonçalves (PL) – Sim

Entenda o texto

O projeto foi apresentado em 2023 pelo deputado federal Marcelo Crivella (Republicanos-RJ) e possui uma redação ambígua e vaga.

“Ficam anistiados todos os que participaram de manifestações com motivação política e/ou eleitoral, ou as apoiaram por quaisquer meios, inclusive contribuições, doações, apoio logístico, prestação de serviços ou publicações em mídias sociais e plataformas, entre 30 de outubro de 2022 e a data de entrada em vigor desta lei”, diz o texto.

Na prática, o perdão pode alcançar todos os envolvidos nos atos extremistas de 8 de janeiro de 2023, além dos caminhoneiros que bloquearam rodovias pelo país após a derrota de Bolsonaro para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

O projeto perdoa “quaisquer medidas de restrições de direitos, inclusive impostas por liminares, medidas cautelares, sentenças transitadas ou não em julgado que limitem a liberdade de expressão e manifestação de caráter político e/ou eleitoral, nos meios de comunicação social, plataformas e mídias sociais”.

Ou seja, ela anistia todas as punições que tenham sido aplicadas a pessoas por se manifestarem politicamente, seja em redes sociais, jornais, TV ou outros meios de comunicação, mesmo que essas decisões ainda não tenham sido definitivamente julgadas.

Lula diz que vetará texto

Lula afirmou, nesta quarta-feira (17/9), que vetará o texto caso seja aprovado pelo Congresso. Deputados governistas classificam a ação de Motta como uma traição ao Planalto.

Após a votação na Câmara, o projeto seguirá para o Senado, dependendo do aval do presidente da Casa, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP).

O senador já adiantou que apresentará um texto alternativo para a Anistia, mas descartou incluir perdão a Bolsonaro, condenado a 27 anos e 3 meses de prisão pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em 11 de setembro.

Metrópoles

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AVANÇANDO – Obras do Hospital Geral de São Gonçalo atingem 80% de execução

O prefeito Jaime Calado acompanha de perto o avanço do Hospital Geral de São Gonçalo do Amarante, cuja construção já está 80% concluída. Durante a visita, ocorrida na manhã desta quarta-feira (17), foi conferida a evolução na infraestrutura interna, incluindo o piso do centro cirúrgico e do pós-cirúrgico, além das redes de gases medicinais, que estão em fase final de instalação.

Um dos grandes destaques da obra é o funcionamento dos dois elevadores, testados pelo prefeito durante a visita técnica. cada equipamento tem capacidade para 16 pessoas e suporta até 1.200 kg, atendendo aos padrões hospitalares e garantindo eficiência e segurança na condução interna.

Com 135 leitos, sendo 10 de UTI, a unidade contará com energia fotovoltaica, reduzindo custos operacionais e garantindo sustentabilidade e maior autonomia para as áreas de urgência. O projeto também prevê um heliponto, autorizado pelo prefeito e que será submetido à análise da Aeronáutica, ampliando a capacidade de atendimento em situações de emergência.

O prefeito comentou sobre o andamento da obra e os próximos passos: “Esse hospital terá capacidade energética por meio da usina fotovoltaica, que representa redução de custos para operações. Estamos pensando em todos os detalhes deste grande projeto, que já é realidade. Mantemos contato constante com o ministro da Saúde para assegurar a instalação dos equipamentos já levantados.”

O engenheiro e fiscal da obra, Felipe Palhares, destacou: “Acompanhamos cada etapa de perto para garantir que tudo seja entregue com qualidade e segurança. Cada detalhe, desde os sistemas internos até a estrutura, é planejado pensando no conforto e na eficiência do atendimento à população.”

Além disso, o Hospital Geral de São Gonçalo será referência em saúde na região metropolitana e abrigará um núcleo universitário, unindo atendimento de excelência e formação acadêmica.

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Brasil

Gilmar aciona Congresso e União sobre regras de impeachment de ministros

Foto: Ton Molina/STF

O ministro Gilmar Mendes, decano do STF (Supremo Tribunal Federal), determinou nesta quarta-feira (17) que o Congresso Nacional e a Presidência da República prestem informações sobre o rito do processo de impeachment contra ministros da Corte, previsto na Lei do Impeachment.

O pedido de informações, segundo o ministro, visa subsidiar o relator na análise das ADPFs (Arguições de Descumprimento de Preceito Fundamental) 1.259 e 1.260, que questionam trechos da Lei 1.079/50. As ações foram protocoladas pelo partido Solidariedade e pela AMB (Associação dos Magistrados Brasileiros).

No mesmo despacho, Gilmar também abriu prazo de cinco dias para manifestação da PGR (Procuradoria-Geral da República) e da AGU (Advocacia-Geral da União), após o recebimento das informações.

Nas ações, o partido e a AMB alegam que o texto da Lei do Impeachment não deveria ter sido recepcionado pela Constituição Federal de 1988 na parte que trata da tramitação do processo contra ministros do STF.

O Solidariedade e a AMB levantam questionamentos convergentes sobre aspectos legais do processo de impeachment de ministros do Supremo.

Um dos principais pontos de crítica é o quórum exigido para a admissibilidade e instauração do processo, considerado incompatível com a garantia da vitaliciedade dos magistrados. Os autores destacam o paradoxo de a lei exigir menos votos para afastar um ministro do que para aprovar sua nomeação ao cargo.

O Solidariedade ainda argumenta que, dada a relevância e a complexidade das funções exercidas por um ministro do STF, a denúncia que dá origem ao processo de impeachment deveria ser apresentada exclusivamente pelo procurador-geral da República.

Atualmente, qualquer cidadão pode encaminhar uma denúncia ao Congresso Nacional, o que, segundo o partido, fragiliza o rigor necessário à responsabilização de membros da mais alta Corte.

Além disso, o partido solicita que o Supremo interprete a legislação em conformidade com a Constituição, de modo a tornar inviável a abertura de processo de impeachment com base em decisões jurisdicionais — ou seja, atos inerentes à função judicial.

Já a AMB defende que o STF rejeite qualquer interpretação que permita o afastamento cautelar de um ministro durante o curso do processo de impeachment, conforme previsto no artigo 319, inciso VI, do Código de Processo Penal. Para a entidade, essa medida comprometeria a independência judicial e abriria espaço para interferências indevidas no exercício da magistratura.

CNN

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Brasil

Selic em 15% mantém Brasil com segundo maior juro real do mundo, a 9,51%

Foto: reprodução

A manutenção da Selic em 15%, anunciada pelo Comitê de Política Monetária (Copom) nesta quarta-feira (17), faz com que o Brasil tenha um juro real de 9,51%, o segundo maior do mundo. O ranking foi feito pela MoneYou e Lev Intelligence, liderado pelo economista-chefe Jason Vieira.

A posição não seria alterada nem se o Comitê de Política Monetária (Copom) tivesse decidido por um corte de 0,25 ponto percentual, probabilidade que era estimada por apenas 5% dos agentes do mercado.

O Brasil está atrás da Turquia, que lidera o ranking com juros reais de 12,34%, e acima da Rússia (4,79%), Colômbia (4,38%) e México (3,77%). A média de juros entre todos os países é de 1,45%.

No geral, entre 165 países avaliados, 83,64% mantiveram os juros em suas últimas reuniões de política monetária, enquanto 2,42% elevaram as taxas e 13,94% cortaram. No ranking com 40 países, 70% mantiveram, nenhum elevou as taxas e 30% cortaram.

Cenário de incertezas

A projeção considera que o cenário de incertezas inflacionárias locais continua, “dada a questão fiscal que cria tensão”.

Vieira afirma que a guerra de tarifas cria um desvio de foco que eleva essas incertezas locais, adicionando maior dificuldade ao Copom para o corte, “ainda que a inflação tenha demonstrado alívio em confluência com a queda global do dólar”, avalia.

“A manutenção de juros no Brasil, diferente dos EUA que tende a cortar em 25 bp, deve ser unânime e recado voltado ao fiscal, diferente da fala de Powell no FOMC, que pode focar nos dados marginais do mercado de trabalho para justificar os cortes, apesar da força demonstrada recentemente pela inflação”, analisa Vieira.

Infomoney

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