Uma investigação da 7ª Delegacia de Polícia Civil em conjunto com a Delegacia Especial de Atendimento ao Adolescente (DEA) resultou na apreensão, nesta quarta-feira (04) no bairro do Bom Pastor, de um adolescente suspeito de participação em um roubo a uma loja de celulares no bairro do Alecrim, ocorrido na manhã de terça-feira (03).
Na ação, dois suspeitos entraram no estabelecimento comercial e anunciaram o roubo, levando 45 aparelhos celulares. A Polícia segue com a investigação, no intuito de identificar e prender o outro suspeito do crime.
Imagens de drone revelam o rastro de destruição deixado pela explosão que sacudiu o Tatuapé, na zona Leste de São Paulo, na noite de quinta-feira (13). A casa usada como depósito clandestino virou pó, e o cenário parece saída de ataque aéreo: paredes no chão, estruturas retorcidas e destroços espalhados pela rua. Um homem — suspeito de armazenar fogos ilegalmente — morreu na hora. Dez pessoas ficaram feridas.
A força da explosão atingiu imóveis vizinhos, que tiveram janelas arrancadas, telhados destruídos e carros danificados. Segundo a Defesa Civil, 23 casas e comércios foram interditados por risco de desabamento. Moradores contaram que o suspeito vivia sozinho e guardava grande quantidade de artefatos explosivos dentro da residência, tudo na ilegalidade.
A Polícia Civil investiga se o homem estava manuseando os explosivos no momento do acidente. Outra possibilidade é que um balão tenha caído no local e provocado a detonação. A Secretaria da Segurança Pública confirmou que o imóvel funcionava como um depósito irregular de fogos, algo proibido por lei.
O caso foi registrado como explosão, crime ambiental e lesão corporal. A perícia e o Instituto Médico-Legal seguem trabalhando no local, enquanto a Defesa Civil continua as vistorias.
O líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias (RJ), não perdeu tempo: apresentou projeto para tentar cassação relâmpago de Eduardo Bolsonaro (PL), que está fora do país e sem aparecer na Casa desde março. O petista apresentou nesta sexta-feira (14) um projeto para mudar o regimento interno, fazendo com que faltas de deputados sejam contabilizadas mensalmente, e não mais anualmente, como é hoje.
Se a proposta passar, a Mesa Diretora terá que emitir relatórios mensais e abrir automaticamente o processo de perda de mandato quando não houver chance de recuperar a assiduidade mínima. Hoje, Eduardo só correria risco em 2026, já que seu pedido de cassação no Conselho de Ética foi arquivado.
O petista justifica a mudança como “controle público” e “prevenção de faltas”, mas, na prática, é uma armadilha política para pegar o filho de Bolsonaro desprevenido. Cada ausência dele vira munição para adversários e aliados do PT querem transformar o autoexílio americano em cassação imediata.
O deputado Eduardo Bolsonaro não poupou críticas ao ministro Alexandre de Moraes, do STF, que aceitou denúncia da PGR e o tornou réu por suposta coação no processo envolvendo Jair Bolsonaro. Para ele, trata-se de mais uma “caça às bruxas”, ecoando até mesmo o termo usado pelo presidente norte-americano Donald Trump sobre o julgamento do ex-presidente.
Em entrevista ao Metrópoles, Eduardo acusou Moraes e o procurador-geral Paulo Gonet de atuarem juntos em um “jogo de cartas marcadas” e questionou a legalidade do processo. O parlamentar afirmou não ter sido oficialmente citado e explicou que a denúncia se baseia em atos fora da jurisdição brasileira, ligados à Lei Magnitsky, aprovada pelo Congresso dos Estados Unidos.
Ele negou qualquer tentativa de interferir na condenação do pai e disse que sua atuação sempre visou responsabilizar autoridades por abusos e violações de direitos humanos. “Não esperava nenhuma decisão justa de um tribunal de exceção. Minha energia sempre foi levar consequências aos abusos cometidos por Moraes”.
Eduardo também denunciou perseguição política às eleições de 2026. “Moraes quer me tirar do pleito pelo tapetão, e vai fazer o mesmo com qualquer candidato ao Senado que ele veja como opositor. Por que Moraes tem medo de que eu fale? Por que não usa os canais oficiais, como todos os juízes do mundo?”, disparou o deputado, que está licenciado e atualmente vive nos Estados Unidos.
O RN ultrapassou R$ 101,7 bilhões de PIB em 2023, alcançando o maior crescimento do Nordeste e ficando acima da média nacional de 3,2%. Pela primeira vez, o estado bate a marca de R$ 100 bilhões, mostrando força econômica e capacidade produtiva que se destaca na região. Os números são do Sistema de Contas Regionais 2023, divulgado pelo IBGE em parceria com órgãos estaduais.
O avanço veio principalmente da indústria de transformação, que cresceu 23,1%, puxada por alimentos e refino de petróleo, e do setor de eletricidade e gás, com alta de 11,9%, impulsionada pela energia eólica. Apesar do crescimento expressivo, o RN ainda é o quarto menor PIB do Nordeste, atrás de estados como Bahia e Pernambuco.
O PIB per capita potiguar chegou a R$ 30,8 mil, o maior do Nordeste e acima da média regional de R$ 27,6 mil, mostrando que cada habitante produz mais do que a maioria dos vizinhos. Esse indicador é usado pelo Tribunal de Contas da União (TCU) para calcular as cotas do Fundo de Participação dos Municípios (FPM).
Em 2023, o valor adicionado bruto do estado foi de R$ 90,4 bilhões, distribuído entre serviços (72,4%), indústria (23,4%) e agropecuária (4,2%). Os serviços continuam dominando a economia, com destaque para administração pública, comércio e atividades imobiliárias. Entre 2002 e 2023, o PIB acumulou crescimento de 51,4%, mostrando evolução sólida, mas ainda abaixo da média nacional de 58,2%.
A Polícia Civil queimou mais de 500 kg de drogas, avaliadas em mais de R$ 1 milhão, em Mossoró. O golpe pesado ao tráfico aconteceu no forno da USIBRAS, seguindo todos os protocolos legais e sanitários, com fiscalização da Polícia Científica e da Vigilância Sanitária para garantir transparência total.
O material destruído veio de apreensões feitas pelas forças de segurança ao longo do semestre, resultado direto das operações contra o crime organizado na região Oeste do estado. A ação mostra que a polícia segue pressionando quadrilhas e cortando o fluxo de drogas que circula na cidade.
A queima faz parte da operação nacional “NARKE 5”, coordenada pelo Ministério da Justiça, que organiza o combate estratégico ao narcotráfico em todo o país. Em Mossoró, a DENARC, delegacia especializada em entorpecentes, foi a responsável por conduzir a incineração.
A Polícia Civil reforçou o compromisso com a população e pediu que denúncias sobre tráfico e outros crimes continuem sendo feitas pelo Disque 181. Cada informação enviada ajuda a enfraquecer as facções e proteger a comunidade.
A Primeira Turma do STF (Supremo Tribunal Federal) formou maioria nesta sexta-feira (14) para aceitar a denúncia da PGR (Procuradoria-Geral da República) e tornar réu o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP).
O parlamentar foi acusado de articular sanções ao Brasil e autoridades brasileiras nos Estados Unidos. O objetivo seria interferir no julgamento do pai, Jair Bolsonaro (PL), condenado a 27 anos e 3 meses de prisão por liderar tentativa de golpe de Estado.
O ministro relator, Alexandre de Moraes, disse em voto que a PGR descreveu detalhadamente as condutas de Eduardo, trazendo provas suficientes de que o deputado buscou criar caos social por meio de suas ações nos EUA.
“Há relevantes indícios de que as condutas de Eduardo Nantes Bolsonaro tinham como objetivo a criação de um ambiente institucional e social de instabilidade, com aplicação de crescentes sanções a autoridades brasileiras e prejuízos econômicos ao Brasil, como modo de coagir os Ministros do Supremo Tribunal Federal a decidir favoravelmente ao réu Jair Messias Bolsonaro na AP 2.668/DF [processo da tentativa de golpe], em total desrespeito ao devido processo legal”, afirma Moraes.
O ministro cita casos como a suspensão de vistos dos ministros do Supremo e familiares; sanções econômicas contra o Brasil e a aplicação da Lei Magnitsky como provas da articulação de Eduardo Bolsonaro com autoridades americanas.
A ex-nora do presidente Lula, Carla Ariane Trindade, participou de uma reunião fora da agenda com o ministro da Educação, Camilo Santana, em 12 de julho de 2024, período em que, segundo a Polícia Federal, ela atuava em um esquema de desvio de verbas da Educação em municípios do interior de São Paulo.
O registro de entrada no MEC, obtido via LAI, mostra que Carla acessou o gabinete do ministro às 12h — e aparece identificada como “Presidente Lula” no campo de função, embora não ocupe cargo no governo. A agenda oficial confirma que Santana estava em Brasília no horário.
Carla é investigada junto com outros quatro suspeitos por fazer lobby no governo federal para liberar verbas que depois eram usadas em contratos com a empresa Life Tecnologia Educacional, acusada de vender produtos superfaturados para prefeituras. A Life é apontada como o centro do esquema, comandado pelo empresário André Mariano, que teria pago duas viagens de Carla a Brasília.
A PF afirma que Carla e o lobista Kalil Bittar — ex-sócio de um dos filhos de Lula — tinham “alegada influência no governo federal”. A reunião com Camilo ocorreu justamente quando ela estaria mais ativa no esquema.
Segundo o inquérito, secretário municipais intermediavam encontros entre Carla e Mariano, e após esses contatos as prefeituras abriam licitações direcionadas para beneficiar a Life. Os produtos chegavam a ser vendidos por valores 35 vezes acima do mercado — livro de R$ 5 custava R$ 80 nas compras públicas.
O esquema funcionaria desde 2021 e envolvia três núcleos:
Life Tecnologia, responsável pelos produtos superfaturados;
Agentes públicos, que direcionavam licitações e aceleravam pagamentos;
Doleiros, que movimentavam a propina.
Após as eleições de 2022, o grupo teria intensificado a atuação em cidades governadas pelo PT, apostando na influência de Kalil Bittar e na aproximação com Carla.
O MEC não comentou a reunião até a publicação. A Prefeitura de Hortolândia afirmou que seguiu “processos rigorosos” e que está à disposição da PF para esclarecimentos.
O Pix completa cinco anos no dia 16 com números que confirmam sua consolidação como o maior fenômeno de pagamentos do país. Desde o lançamento, no fim de 2020, até setembro de 2025, o sistema registrou 196,2 bilhões de operações, que movimentaram R$ 84,9 trilhões — valor equivalente a sete vezes o PIB do Brasil em 2024 (R$ 11,7 trilhões).
Segundo estudo do Ebanx, baseado em dados do Banco Central, IBGE e NPCI (Índia), o Pix deve fechar dezembro de 2025 com 7,9 bilhões de transações no mês, impulsionadas pelas compras de fim de ano. Se a projeção se confirmar, o volume movimentado em 2025 chegará a R$ 35,3 trilhões, um salto de 34% em relação a 2024.
Com isso, o Pix se tornará o sistema de pagamentos instantâneos de adoção mais rápida do mundo, superando o UPI indiano, que levou seis anos e oito meses para atingir nível semelhante de uso.
O levantamento também mostra que 93% da população adulta brasileira usa o Pix — mais de 170 milhões de pessoas, número que já supera o total de usuários de cartão de crédito (153,4 milhões).
Empresas globais que adotaram o Pix como opção de pagamento registraram, em média, 16% de aumento na receita e 25% de crescimento na base de clientes em seis meses.
Com a chegada do Pix Automático, lançado em junho, o sistema ampliou ainda mais o alcance. Entre empresas parceiras do Ebanx, 74% dos novos clientes de e-commerce usaram a função para a primeira compra, mostrando que o recurso está incluindo consumidores que não têm cartão de crédito.
A pesquisa revela ainda uma mudança no perfil das operações. Em 2021, 73% das transações eram entre pessoas físicas. Agora, operações P2M (pessoa para empresa) já são maioria, com 44%, enquanto as transferências entre pessoas somam 43%.
Representante comercial dos EUA, Jamieson Greer, durante entrevista para jornalistas em Madri – Foto: Violeta Santos Moura/Reuters
O representante comercial dos Estados Unidos, Jamieson Greer, disse nesta sexta-feira (14) que o presidente Donald Trump está pronto para cumprir as promessas de conceder isenções tarifárias a alguns alimentos e outros produtos que não são produzidos nos EUA.
Greer disse à CNBC em uma entrevista ao vivo que existem algumas “microáreas” de comércio de produtos não produzidos nos EUA, como café, cacau e bananas, em que os EUA não precisam de tarifas.
Ele disse que o momento é propício para isso, depois de se aproximar de acordos comerciais com quatro países latino-americanos na quinta-feira (13).
Homem branco de meia-idade com cabelo curto e barba rala, veste terno escuro, camisa branca e gravata vermelha, fala para microfones em ambiente externo desfocado.
“E, portanto, o presidente decidiu que, agora que temos isso em vigor, temos esses acordos em mãos, é hora de retirar algumas dessas tarifas sobre produtos. Produtos que não fabricamos aqui.”
A Casa Branca anunciou na quinta-feira (13) que o país chegou a entendimentos preliminares para acordos comerciais com Argentina, Equador, El Salvador e Guatemala.
Segundo o governo, os acordos devem ser concluídos nas próximas duas semanas e abrem os mercados para a produção agrícola e industrial dos EUA. Os quatro países se comprometeram a não impor impostos sobre serviços digitais de big techs.
A Casa Branca indicou que as tarifas gerais de 10% impostas a produtos da Argentina, El Salvador e Guatemala, e de 15% aos originários do Equador, permanecerão sem mudanças, mas que haverá uma redução em um certo número de mercadorias.
Segundo a Casa Branca, o governo americano tem mantido boas conversas com outros países da região. O Brasil, alvo de sobretaxas de 50%, não foi citado nos acordos.
A Câmara de Natal vai convocar Julia Arruda e Albert Dickson, suplentes de Matheus Faustino (União Brasil) e Brisa Bracchi (PT), para votar o processo de cassação da vereadora petista. A convocação ocorre porque Faustino é o autor da denúncia e Brisa é a investigada, o que impede a participação de ambos.
Segundo Anne Lagartixa (Solidariedade), presidente da comissão que analisa o caso, a medida segue o regimento interno. O parecer do relator Fúlvio Saulo, que recomenda a cassação do mandato, será votado pela comissão na segunda-feira (17).
Depois disso, será marcada a sessão extraordinária no plenário, onde os vereadores decidirão se Brisa perderá ou não o mandato.
Brisa é acusada de usar R$ 18 mil em emendas parlamentares para contratar atrações musicais no evento político “Rolé Vermelho – Bolsonaro na Cadeia”. Nas redes sociais, ela relacionou o evento à prisão domiciliar de Jair Bolsonaro, e materiais visuais com referência ao ex-presidente também foram usados.
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