Geral

PF rastreia frota de R$ 28 milhões de jovens ricaços ligados à Farra do INSS

Foto: PF/Divulgação

A Polícia Federal identificou uma frota milionária de carros de luxo pertencente a jovens empresários envolvidos na farra dos descontos indevidos de aposentados e pensionistas do INSS, investigada na Operação Sem Desconto. Entre os veículos rastreados estão uma Ferrari, cinco BMWs e 16 Porsches, totalizando cerca de R$ 27,7 milhões em patrimônio automotivo.

Os investigados controlavam quatro associações — Amar Brasil, Master Prev, ANDAPP e ASAAP — que arrecadaram R$ 700 milhões com descontos de mensalidades de aposentados. Felipe Gomes, apontado como principal operador financeiro, concentra a maior parte da frota em seu nome, de parentes ou de empresas ligadas a ele. Gomes nega irregularidades.

Segundo a PF, a evolução patrimonial de Gomes é incompatível com sua situação financeira antes da farra, quando possuía apenas um VW Gol GTS de 1993 e um Fiat Linea 2013. Entre os itens de luxo adquiridos recentemente estão roupas de grife, relógios caros e carros esportivos. Investigadores apontam que a ostentação é fruto dos milhões desviados das aposentadorias.

Além do patrimônio, a apuração da PF revelou vínculos de Gomes com ex-ministros da Previdência e doações eleitorais, embora nenhuma delas esteja relacionada diretamente às fraudes. A operação visa rastrear o dinheiro desviado, além de apreender bens que comprovem a movimentação ilícita do grupo.

Com informações do Metrópoles

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Mundo

Bolívia decide novo presidente em eleição histórica sem a esquerda

Foto: Claudia Morales/Reuters

Neste domingo (19), os bolivianos vão às urnas para escolher um novo presidente em um momento inédito: é a primeira eleição em 20 anos sem a presença da esquerda no segundo turno. Com Evo Morales impedido de tentar um quarto mandato e o atual presidente Luis Arce sem concorrer à reeleição, os candidatos que disputam a Presidência são Rodrigo Paz, do Partido Democrata Cristão, e o ex-presidente Jorge “Tuto” Quiroga, da aliança Livre, ambos de centro-direita e direita.

Rodrigo Paz, 58, filho do ex-presidente Jaime Paz Zamora, tem ganhado apoio em regiões tradicionalmente dominadas pelo MAS e defende políticas de descentralização e estímulo à economia. Tuto Quiroga, 65, que governou a Bolívia entre 2001 e 2002, aposta em uma agenda conservadora e liberal, incluindo cortes de empregos públicos e privatizações, e criticou a “renovação” representada por Paz, destacando sua experiência.

A eleição ocorre em meio a desafios econômicos urgentes: inflação de 23,3% nos últimos 12 meses, escassez de combustíveis e alta do dólar. Ambos os candidatos terão dificuldades de governar sem maioria no Parlamento e precisarão negociar alianças em um cenário social e econômico delicado.

Pesquisas indicam disputa acirrada: Tuto Quiroga aparece à frente, com 44,9% das intenções de voto contra 36,5% de Paz, e cerca de 9% de indecisos. Para grande parte da população, o foco não está na ideologia, mas em soluções imediatas para problemas do dia a dia, como abastecimento, preço dos alimentos e estabilidade econômica, enquanto o país se prepara para uma mudança histórica de governo.

Com informações da Folha de S.Paulo

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Geral

Governo Lula mira classe média com novos programas e crédito facilitado

Foto: Ricardo Stuckert/PR

O governo Lula lançou uma ofensiva para conquistar a atenção da classe média. A determinação do Planalto é que ministérios desenvolvam iniciativas voltadas a brasileiros com renda mensal entre R$ 3,4 mil e R$ 8,1 mil, faixa considerada estratégica para o governo.

As informações são da coluna de Lauro Jardim, do O Globo. Algumas medidas já estão em vigor, como novos programas de financiamento habitacional. Outras estão em desenvolvimento, incluindo crédito facilitado para a compra de motos por trabalhadores de aplicativos, buscando atingir diretamente este público.

A Secretaria de Comunicação (Secom), comandada por Sidônio Palmeira, terá a missão de divulgar essas iniciativas de forma ampla, reforçando a presença do governo junto à classe média e destacando os benefícios dessas medidas.

A estratégia mostra a intenção do Palácio do Planalto de se aproximar de um segmento da população historicamente decisivo nas eleições, utilizando programas sociais e incentivos financeiros como ferramentas de engajamento político.

Com informações do O Globo

Opinião dos leitores

  1. A esquerda sempre querendo se perpetuar no poder as custas de benefícios ‘sociais’ como se o governo gerasse renda, quando na verdade todo e qualquer governo deveria gerir os impostos arrecadados e dar em troca: educação, segurança, saúde, infraestrutura, etc. Infelizmente muitos que recebem esses tipos de benefícios, acham que é obrigação do governo dar esse tipo de benefícios e são incapazes de buscar um trabalho pois o brasileiro é preguiçoso, invejoso e mal educado.

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Geral

Aldo Clemente acusa oposição de trabalhar contra Natal

Foto: Francisco de Assis

O vereador Aldo Clemente (PSDB), líder do prefeito Paulinho Freire (União Brasil) na Câmara Municipal de Natal, afirmou que a bancada de oposição atua contra os interesses da cidade. Ele citou a tentativa de boicotar projetos voltados à população mais vulnerável, incluindo iniciativas na área social e de mobilidade urbana.

“Eu afirmo e reafirmo que a oposição na Câmara Municipal de Natal é contra Natal. Basta olhar os pronunciamentos e os votos contrários em projetos que visam melhorar a vida do cidadão que mais precisa. Digo isso em todos os setores — o mais recente, na área da assistência social, com 78 novos equipamentos. No transporte público, não tenham dúvida de que serão contra os projetos que viabilizam a licitação do sistema, que é o instrumento mais democrático da gestão pública. Portanto, afirmo e reafirmo: a oposição é contra Natal”, declarou Clemente.

O vereador destacou que projetos aprovados recentemente, como incentivos fiscais ao transporte público e o empréstimo de US$ 50 milhões do BIRD para programas sociais, beneficiarão diretamente a população natalense, reforçando a capacidade de gestão do prefeito.

Clemente ainda afirmou que a postura da oposição revela um complexo de inferioridade e ciúme político diante da popularidade do prefeito Paulinho Freire, que alcançou cerca de 65% de aprovação em apenas nove meses de mandato, enquanto o Governo do Estado registra altos índices de desaprovação.

Com informações da Tribuna do Norte

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Geral

De Lava Jato a aborto: novo ministro do STF assumirá 912 processos

Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

Com a aposentadoria de Luís Roberto Barroso, o próximo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) assumirá a relatoria de 912 processos, incluindo 665 originários e 247 recursais. Entre os casos estão ações da Lava Jato sobre bloqueio de bens de delatores, processos administrativos e medidas relacionadas ao aborto, atualmente com liminares assinadas por Barroso.

Jorge Messias, da Advocacia-Geral da União (AGU), é um dos nomes mais cotados para a vaga. Caso seja escolhido, ele passará a cuidar do que resta da Lava Jato, herdada de Edson Fachin, e também das ações sobre aborto legal, incluindo decisões que autorizam enfermeiros a realizar interrupções de gravidez nos casos previstos em lei, sem risco de punição.

Entre os processos mais delicados estão a ADPF nº 1.207, que busca ampliar o direito de profissionais de saúde além de médicos de realizarem abortos legais, e a ADPF nº 989, na qual entidades civis solicitam medidas para garantir a interrupção da gravidez em casos de estupro e de fetos anencéfalos. Apesar de já existirem liminares, as decisões ainda dependem de confirmação pelo plenário do STF.

Além das questões de saúde, o novo ministro terá papel determinante na condução dos processos da Lava Jato e em outros casos estratégicos da Corte. Ele será responsável por organizar trâmites administrativos e conduzir debates sobre temas que combinam forte repercussão política e impacto direto em direitos individuais.

Com informações do Metrópoles

Opinião dos leitores

  1. No que se refere a aborto, o excomugado Luiz Roberto Barroso já votou, ao se aposentar, deixou o voto pronto a pedido de Satanás.

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Economia

Estatais sob Lula 3 acumulam déficit recorde de R$ 18 bilhões

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

As empresas estatais registraram um déficit primário de R$ 18,5 bilhões desde o início do terceiro mandato de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), segundo dados compilados pelo Banco Central. É o maior rombo para o período em toda a série histórica. O resultado negativo começou em 2023, com R$ 2,2 bilhões, quase quadruplicou em 2024, chegando a R$ 8,07 bilhões, e soma R$ 8,3 bilhões apenas entre janeiro e agosto de 2025.

A análise não inclui Petrobras e bancos públicos. A exclusão da Petrobras se deve à sua governança corporativa semelhante à de empresas privadas, com autonomia para captar recursos. Entre as responsáveis pelo déficit, destacam-se os Correios, que enfrentam crise bilionária e solicitaram empréstimo de R$ 20 bilhões. A estatal postal sozinha registrou rombo de R$ 4,3 bilhões no primeiro semestre deste ano.

Especialistas apontam que o déficit deve se manter, sobretudo com a aproximação do ano eleitoral. “O ambiente fiscal e político de 2025 é delicado. Há tendência de postergação de ajustes e resistência a medidas impopulares. Isso significa que o déficit pode se prolongar, especialmente se não houver redesenho mais profundo da atuação dessas empresas”, avalia Deborah Toni, advogada especialista em direito público.

O governo, no entanto, defende que o resultado primário não é o indicador mais adequado para medir a saúde financeira de estatais. Segundo o Ministério da Gestão e Inovação (MGI), déficits podem ocorrer devido a investimentos ou pagamentos de dividendos com recursos acumulados, sem refletir desequilíbrio financeiro real. “Um déficit primário pode indicar ciclo de investimento intensivo, e não necessariamente falha de gestão ou insuficiência de receitas operacionais”, afirma o MGI.

Com informações da CNN Brasil

Opinião dos leitores

  1. 🎶🎵🎶🎵🎶🎵 Se gritar pega ladrão, não fica um meu irmão, se gritar pega ladrão, não fica um… 🎶🎵🎶🎵🎶🎵🎶🎵🎶🎵🎶🎵

  2. Tudo na maior normalidade. Já viu gente desorganizado, usurpadora do que não é dele ter Zelo com alguma coisa?

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Geral

Temor no Judiciário com receio de “greve” de Alcolumbre sobre indicação de Messias gera inquietação

Foto: Geraldo Magela/Divulgação/Agência Senado

Integrantes do Judiciário observam com atenção a movimentação do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), diante da possível indicação de Jorge Messias, atual advogado-geral da União, para o Supremo Tribunal Federal (STF). O temor é de que Alcolumbre repita o que fez em 2021, quando segurou por cinco meses a sabatina de André Mendonça, por discordar da escolha do presidente da República à época.

Naquele episódio, o senador defendia Augusto Aras, então procurador-geral da República, para a vaga. Atualmente, Alcolumbre articula pelo senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG) e mantém sua estratégia conhecida de atrasar sabatinas para extrair concessões políticas, prática já observada em indicações para agências e outros cargos estratégicos.

Apesar do receio, há confiança dentro do governo Lula. Fontes próximas destacam que a relação construída com Alcolumbre, incluindo a indicação de dois ministros de sua cota nas pastas de Comunicações e Integração Regional, além de outros cargos menores, aumenta a expectativa de que a sabatina de Messias possa ocorrer sem maiores conflitos.

No Planalto, a aposta é de que o histórico de negociações e a interlocução direta com o Senado diminuam riscos de confrontos mais prolongados, mesmo com a pressão política em torno de uma vaga considerada estratégica para o STF.

Com informações da Folha de S.Paulo

Opinião dos leitores

  1. Há controvérsias, comenta-se a boca pequena que a indicação do “Bessias” vai caducar.

  2. “Tá maus”! País onde gente como Alcolumbre manda e desmanda é Lula é presidente, jamais dará certo.

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Geral

Gastos no escuro: 80% dos projetos de governo e Congresso ignoram impacto nos cofres públicos

Foto: Wilton Junior/Estadão

Oito em cada dez propostas com efeito direto nas contas públicas são apresentadas sem estimativa de despesas, descumprindo regras da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). O dado é de um levantamento do Movimento Orçamento Bem Gasto, que analisou 496 projetos protocolados no Congresso entre 2011 e 2025 — com foco especial nas proposições feitas desde 2023 até agosto deste ano. Apenas 21% dos textos vieram acompanhados de cálculo de impacto financeiro no momento da apresentação.

Segundo o estudo, há um “apetite” crescente de parlamentares e do próprio Executivo por medidas que criam ou ampliam benefícios, auxílios e isenções, sobretudo em períodos eleitorais, sem demonstrar como essas iniciativas serão custeadas. A prática contraria a LRF, a Constituição e a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), que exigem que qualquer aumento de gasto ou renúncia fiscal seja acompanhado de previsão de impacto e medidas de compensação.

A falta dessas estimativas tem levado muitos projetos a serem vetados na reta final, após tramitarem por longos períodos. Foi o caso da proposta que aumentava o número de deputados na Câmara, aprovada sem cálculo prévio e vetada pelo presidente Lula. A própria Câmara estimou um impacto anual de R$ 64,8 milhões apenas com a criação das novas cadeiras, valor que poderia ser maior com auxílios e emendas. Outras iniciativas, como a criação do Pronamc e descontos no IR para famílias que cuidam de idosos, seguem em tramitação sem estimativas financeiras.

Para especialistas, a regra precisa mudar. O coordenador do movimento, Marcelo Issa, defende que o cálculo de impacto seja obrigatório e feito por uma instituição independente. “Assim, o conflito distributivo não desapareceria, mas deixaria de ser travado no escuro. Se queremos gastar melhor, precisamos decidir com base no impacto orçamentário previsto — e antes das votações”, afirmou.

Com informações do Estadão

Opinião dos leitores

  1. Estão gastando como se não houvesse o amanhã, o próximo governo que se vire para colocar as contas em dia, pois espero que os brasileiros não mereçam outro castigo e esse desgoverno ptista que aí está não continue.

  2. Complicado, um governo desmantelado, sem projetos, falido, cercado de problemas nas contas públicas, problemas fiscais, sem apoio da população instruída e cercado de vampiros bajuladores, vai conseguir se unir a situação da Venezuela e Cuba, cômico se não fosse triste, direto do frio do Canada.

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Política

Demora marca indicações de Lula ao STF no terceiro mandato

Foto: Antônio Cruz/Agência Brasil/ND

A escolha do sucessor de Luís Roberto Barroso no Supremo Tribunal Federal (STF) deve acontecer em um ritmo mais acelerado do que nas últimas duas indicações feitas por Luiz Inácio Lula da Silva neste terceiro mandato. Flávio Dino levou 58 dias para ser confirmado, e Cristiano Zanin aguardou 51 — os prazos mais longos entre os 11 ministros nomeados por Lula em seus três mandatos. Agora, dez dias após o anúncio da aposentadoria de Barroso, o presidente se movimenta para fechar o nome, com Jorge Messias, atual advogado-geral da União, despontando como favorito.

Historicamente, decisões tão rápidas foram exceção nos governos petistas. Apenas Eros Grau e Ayres Britto foram indicados em menos de dez dias, ambos no primeiro mandato. No outro extremo, além de Dino e Zanin, Cármen Lúcia enfrentou um intervalo de 42 dias até ser escolhida. Os demais sete ministros foram definidos em menos de 20 dias após a abertura da vaga.

Depois da indicação, o nome escolhido passa pela sabatina no Senado, etapa em que parlamentares testam o futuro ministro sobre posicionamentos jurídicos e temas sensíveis. Embora rejeições sejam extremamente raras — a última ocorreu em 1894 —, o processo costuma gerar movimentação política intensa e atrair holofotes para Brasília.

Além de Messias, também são cotados o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e o ministro do Tribunal de Contas da União, Bruno Dantas. A expectativa no Planalto é de que Lula evite prolongar a escolha, reduzindo a pressão de aliados e fiadores dos nomes em disputa, como ocorreu nas nomeações anteriores.

Com informações do O Globo

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Geral

Lula recebe Barroso em jantar no Alvorada e discute sucessão no STF

Lula e Barroso em jantar no Alvorada — Foto: Arquivo pessoal

Em clima de despedida, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu o ministro Luís Roberto Barroso para um jantar reservado no Palácio da Alvorada, na noite de sexta-feira, em um encontro que durou cerca de duas horas e teve como pauta principal a sucessão no Supremo Tribunal Federal (STF).

Segundo relatos feitos à reportagem, Lula quis ouvir diretamente de Barroso sua avaliação sobre os nomes que estão sendo considerados para ocupar a cadeira que ficará vaga com a aposentadoria antecipada do ministro.

O presidente mencionou os três principais nomes que circulam nos bastidores do Planalto, entre eles o do advogado-geral da União, Jorge Messias, tido como favorito, e o ex-presidente do Senado, Rodrigo Pacheco. Também foi citado o ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), Bruno Dantas.

Barroso, de acordo com interlocutores, evitou se posicionar por um nome específico, mas afirmou considerar todos os cotados como “qualificados”. O jantar entre Lula e o agora ministro aposentado do STF não contou com a presença de outros integrantes da Corte.

A reunião ocorreu no último dia de Barroso como ministro do STF, cargo que ocupou por 12 anos, e após o magistrado proferir o voto favorável à interrupção da gravidez até a 12ª semana de gestação.

O jantar também aconteceu em meio à expectativa de que Lula anuncie nos próximos dias sua terceira indicação ao STF neste mandato — as anteriores foram Cristiano Zanin e Flávio Dino. A escolha será a 11ª feita pelo petista ao longo de seus três mandatos.

Apesar das pressões públicas por maior diversidade na Corte, especialmente pela nomeação de uma mulher — apenas três ocuparam o cargo em 134 anos de história — Lula tem sinalizado que manterá o critério de confiança e proximidade política, como nas indicações anteriores. Em entrevista recente, o presidente afirmou que busca alguém “gabaritado”, sem se comprometer com gênero ou raça.

O Globo

Opinião dos leitores

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