“Falta de civilidade, ligações clandestinas de esgoto e despejo irregular de lixo”. Na última semana, essas três combinações, aliadas a uma chuva de mais de 100 mm, causaram diversos problemas na cidade e colocaram a Prefeitura do Natal em alerta máximo.
De acordo com o titular da Secretaria Municipal de Obras Públicas e Infraestrutura (Semov), Tomaz Neto, a abertura de uma cratera em uma rua do bairro de Gramoré, na zona Norte, e o entupimento do canal Baldo, na região Leste, são o retrato deste problema: a falta de educação de moradores. “É o mesmo fio condutor. A falta de educação e o não respeito pelos equipamentos públicos. No canal do Baldo, a quantidade de lixo que os técnicos da Semov observaram é de assustar. De troncos de árvores, passando por lixo doméstico e até três sofás, encontramos de tudo. O resultado, junto com a força das águas, não poderia ser outro”, explicou Tomaz Neto.
No Gramoré e na Av. José Luís da Silva, também na zona Norte, o problema é a ligação clandestina de esgoto. “É um verdadeiro caos. Alguns moradores ligam seu esgotos diretamente na nossa rede de drenagem. A presença desse esgoto corrói as ligações da tubulação, consequentemente, abre vazios. Com isso, o sedimento foge para dentro da tubulação, promovendo as erosões e a abertura das crateras. Também tivemos o mesmo problema em algumas de nossas lagoas de captação”, enfatizou o secretário de Obras.
Bem público
Tomaz Neto explicou que a Semov está de prontidão para atender a toda a população, mas que muitos dos problemas poderiam ser evitados com mais respeito aos equipamentos públicos. “Se todos tivéssemos o mínimo de respeito pelo bem público, muito do que ocorreu na semana passada poderia ter sido evitado. A Prefeitura não precisaria alocar novos recursos para recompor esses equipamentos quebrados e poderia usar os valores em outros pontos da cidade. Infelizmente, por falta de educação, temos que reprogramar ações”, informou o secretário Tomaz Neto.
Para reclamações e pedidos de visita a ruas, o setor de Conservação da Semov disponibiliza o fone: 3232-8118.
Pessoal, "Lixo não tem pernas, nem asas". Só está no meio da rua se alguém assim o colocar. Claro que o poder poder público tem suas falhas. Entretanto, neste caso, parte significativa do problema é causado pela indesmentível e mais que evidente falta de educação de nossa sociedade.
Os sofás e o lixo que ele fala do baldo são das pessoas que estão morando embaixo do viaduto. Que a prefeitura com sua secretaria de assistência social deveriam ter feito alguma coisa para retirá-los de lá. Mas nunca fazem o seus trabalhos direito. Basta ver a quantidade de gente (principalmente crianças) espalhados pelos semáforos da cidade
Como SEMPRE na história política brasileira, os entes públicos não cumprem com suas obrigações básicas e quando o problema existe, jogam a culpa na população.
Falta de rede de esgoto, falta de rede de esgoto com vasão necessária a quantidade dos usuários, falta de estrutura na drenagem das chuvas, ruas esburacadas, falta de sinalização, excesso de amarelinhos, etc, etc, etc, entra prefeito, sai prefeito, muda de prefeito, FICA TUDO NA MESMA. Os serviços ficam como promessas eleitorais e nada mais!
Será que os exemplos das capitais vizinhas as terras potiguar só servem os ruins?
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve se converter no principal antagonista do presidente americano, Donald Trump, durante a abertura da 80ª Assembleia-Geral das Nações Unidas (ONU).
Essa é a primeira viagem oficial de Lula aos Estados Unidos desde a posse de Trump, em janeiro. Desde então, a relação do Palácio do Planalto com a Casa Branca piorou sensivelmente.
O presidente desembarcou na noite de domingo, dia 21, com uma comitiva mais enxuta que de costume e foi alvo de protestos de opositores . As atividades oficiais começam na manhã desta segunda-feira, dia 22.
Os presidentes poderão se encontrar cara a cara pela primeira vez nos corredores da ONU. Como de praxe, cabe ao Brasil fazer o discurso de abertura do Debate Geral da assembleia, na manhã de terça-feira, dia 23.
Crise na relação bilateral
Trump ocupará a tribuna logo após Lula encerrar seu pronunciamento. O governo brasileiro entende que os contrastes com Trump ficarão claros nos discursos de ambos.
Não há pedidos de conversa articulada entre eles. O governo Lula receia de gestos de humilhação ao presidente e pondera que o ambiente não é propício para uma discussão substantiva da relação bilateral, mas não descarta um aperto de mãos caso se cruzem no corredor. Lula deve assistir ao discurso de Trump no plenário.
Os mais experientes ex-embaixadores brasileiros em Washington, estudiosos da relação bilateral, classificaram o atual momento como o pior em 200 anos de relações diplomáticas. Ameaças de novas punições ao Brasil em virtude do apoio de Trump ao ex-presidente Jair Bolsonaro tendem a degradar ainda mais esse relacionamento e podem ser concretizadas durante a estada do petista nos EUA.
Esses diplomatas avaliam que Lula errou ao apoiar os democratas para sucessão de Joe Biden, mas concordam que o republicano praticou uma ingerência na política doméstica brasileira. Eles divergem sobre a conveniência de um contato direto e pessoal com Trump, como um telefonema.
Os diplomatas dos dois países não escondem que a divergência tem razão política. A Casa Branca insiste na tese de suposta defesa da liberdade de expressão por parte de Trump, que vê uma caça às bruxas na condenação de Bolsonaro, com quem ele se comparou, e na alegada perseguição às plataformas digitais – big techs.
O Planalto, porém, enxerga no tarifaço de 50% e na pressão por meio de sanções pessoais (corte de vistos e cerco financeiro da Lei Magnistky) a ministros do governo e do Supremo Tribunal Federal, sobretudo a Alexandre de Moraes, uma tentativa de ingerência nas eleições de 2026. Segundo essa leitura, Trump quer ver um governo “submisso” no maior país da América Latina, conter a esquerda e uma postura “insubordinada” de Lula no que consideram o “quintal” e zona de crescente influência geoeconômica da China.
De visões opostas sobre conflitos geopolíticos à emergência climática, passando pelo tarifaço global e pelo debate sobre regulação big techs, há uma série de pontos de choque entre os governos de Brasil e Estados Unidos.
Nos bastidores, existe o temor de que autoridades públicas brasileiras sejam alvo de novas sanções ou até mesmo que o País sofra com novas tarifas e sanções secundárias sobre a compra do diesel e fertilizantes russos. Caso se confirmem, Lula deve reagir já na tribuna da ONU.
Antes da Assembleia, o Departamento de Estado retardou a concessão de vistos diplomáticos e impôs restrições de locomoção a mais de um representante do governo brasileiro.
Impedido de circular livremente em NY e de ir a uma reunião de ministros da Saúde em Washington, como pretendia, Alexandre Padilha desistiu de viajar. Em carta, apontou obscurantismo e prejuízos potenciais ao País.
Integrantes da delegação brasileira que ocupam postos de menor escalão receberam a restrição de se locomoverem apenas em Nova York.
Como mostrou o Estadão, essa mesma restrição tem sido aplicada a regimes rivais dos EUA e autoritários: China, Rússia, Irã, Síria, Venezuela e Cuba.
Em vez de discutir o caso diretamente com o Departamento de Estado, o governo Lula tomou a iniciativa de escalar o que considera uma decisão arbitrária e descabida. Pediu intervenção do secretário-geral da ONU, António Guterres. O chanceler Mauro Vieira escreveu uma carta a Guterres.
O episódio não deve passar batido do discurso do petista. O presidente considera mencionar em tom de repúdio a restrição inédita à comitiva do Brasil e o banimento completo da delegação Palestina.
A iminente saída de Celso Sabino do Ministério do Turismo gerou uma disputa no governo pelo posto e pressionou o titular do Esporte, André Fufuca, integrante da mesma federação partidária do ministro demissionário.
Sabino conversou com o presidente Lula na sexta-feira e avisou que vai formalizar o desembarque na volta do chefe de Nova York, prevista para quarta-feira. De acordo com interlocutores do Palácio do Planalto, há algumas possibilidades à mesa para para a substituição, em uma negociação que também está relacionada com a campanha presidencial de 2026.
Caso opte pela continuidade e por manter Sabino mais próximo à gestão, Lula pode optar pela secretária-executiva da pasta, Ana Carla Machado Lopes. O PDT também já manifestou o desejo de assumir mais um ministério — ocupa a Previdência atualmente, com Wolney Queiroz. O desejo do PDT foi externado diretamente ao presidente em almoço com a bancada no Palácio da Alvorada na quarta-feira.
Nova conversa
No Palácio do Planalto, os cálculos feitos quanto ao provável substituto envolvem ainda o governador do Pará, Helder Barbalho (MDB), que pretende manter um nome do seu estado à frente da pasta às vésperas da COP30, que ocorre em novembro, em Belém. Sabino é aliado de Helder no Pará e pretende concorrer ao Senado na chapa com o governador paraense.
— Pretendo respeitar a decisão do meu partido. O presidente (Lula) me pediu para aguardar a volta dele da Assembleia Geral da ONU. Vamos voltar a conversar — afirmou Sabino, em Belém, ao portal g1.
Parlamentares do PT, por sua vez, defendem a nomeação do presidente da Embratur, Marcelo Freixo. Pesa contra ele, no entanto, a disposição em concorrer a deputado no ano que vem, o que faria com que tivesse que deixar o posto em abril. A bancada do partido indica que não vai se opor caso a solução seja oferecer mais espaço ao PDT. Os citados foram procurados, mas não se manifestaram.
Um dos vice-líderes do PT na Câmara, Patrus Ananias (MG) afirma que essa é uma decisão que cabe ao Palácio do Planalto, mas pontuou que tem “apreço” pelo presidente da Embratur:
— Tenho muita boa relação com o Freixo e muito respeito por ele. Mas essa é uma questão do governo — disse.
A saída de Sabino também pressiona o pedido de demissão de André Fufuca (PP-MA), ministro do Esporte. Na semana passada, o União Brasil, que formalizou federação com PP em agosto, determinou a entrega de cargos de todos os seus filiados.
O movimento de desembarque do partido se deu por decisão do presidente nacional da legenda, Antônio Rueda, depois que foram divulgadas notícias afirmando que um avião que seria de sua propriedade foi usado pelo crime organizado. Ele nega as suspeitas. O presidente do União vê influência do governo na divulgação da informação, o que foi negado pelo Planalto.
A decisão de desembarque antecipado gerou incômodo na ala governista do PP, que previa a continuidade de Fufuca à frente da pasta por mais tempo. O Planalto, por sua vez, manifestou incômodo com o fato de o suplente do ministro na Câmara, Allan Garcês (PP-MA), ter votado a favor do requerimento de urgência para votação do projeto da anistia. O voto do suplente irritou o Planalto especialmente após a ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, ter solicitado empenho dos ministros do Centrão para travar a proposta.
Relação atribulada
A aliados, Fufuca se defende dizendo que é distante do suplente e que não guarda qualquer relação com ele. A saída de Sabino, no entanto, gera desconforto e o pressiona a também deixar o governo. No fim de semana, o ministro manteve agenda de entregas de obras e assinatura de ordens de serviço no Maranhão. O PDT mantém olhar atento também sobre o Ministério do Esporte, caso o Turismo fique com Freixo ou com algum indicado por Barbalho.
As prováveis trocas nos ministérios vão representar o desfecho formal de uma relação que sempre foi conturbada. Sabino assumiu o Turismo em julho de 2023 após a titular do cargo, Daniela Carneiro, ter perdido o apoio da bancada do União Brasil. O objetivo era amarrar mais o partido às pautas do governo, o que nunca aconteceu de maneira ampla e sempre precisou ser negociado projeto a projeto. Já Fufuca chegou ao governo dois meses depois, como parte da mesma tentativa de construir uma base sólida no Congresso.
Sem essa segurança, o governo aposta na articulação direta com os comandos das Casas, como a boa relação com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), vista como cada vez mais estratégica. Na semana passada, o senador freou a tramitação da PEC da Blindagem, pauta que não interesa ao Executivo e foi alvo de protestos pelo país ontem. O texto aprovado na Câmara impede a Justiça de abrir ações penais contra parlamentares sem o aval do Congresso. A proposta vai passar pela Comissão de Constituição e Justiça e, como mostrou O GLOBO, já há maioria no Senado para barrar a iniciativa.
Cerca de 41,8 mil manifestantes foram contabilizados pelo Monitor do Debate Político no ato no Rio de Janeiro que reuniu lideranças de esquerda contra o PL (Projeto de Lei) da Anistia e a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) da Blindagem, neste domingo (21).
O levantamento do Monitor, que conta com apoio de pesquisadores da USP (Universidade de São Paulo) e foi realizado junto com a organização More in Common, selecionou oito imagens capturadas às 16h, momento em que identificou que seria o pico do ato.
O cálculo leva em conta uma margem de erro de 12% para mais ou para menos – ou seja: no momento do pico do ato, haveria entre 36,8 mil e 46,8 mil na orla da Praia de Copacabana.
O ato no Rio foi organizado por movimentos sociais, partidos e parlamentares, sindicatos e artistas, e pediu que a Câmara trave a pauta da anistia e o Senado, derrube a PEC aprovada na semana passada pelos deputados.
Comparação
No 7 de Setembro, a direita também promoveu um ato em Copacabana, para defender a anistia a condenados pelo 8 de Janeiro e outros casos relacionados.
Na ocasião, se contabilizou no ato pró-anistia, segundo o Monitor, 42,7 mil pessoas.
Assim, de acordo com o levantamento, o ato deste domingo empata na margem de erro com o coordenado pela direita no 7 de Setembro.
O governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deverá ser representado por uma comitiva mais enxuta na 80ª Assembleia-Geral das Nações Unidas, que será realizada em Nova York a partir desta segunda-feira (22).
Até sexta (19), tinham sido publicadas no Diário Oficial da União autorizações para viagem de 58 integrantes do governo. O número ainda é subestimado, e há funcionários cujos nomes não são divulgados, como os da área de segurança e a equipe médica do presidente.
Lula embarcou neste domingo (21) ao lado dos ministros Ricardo Lewandowski (Justiça e Segurança Pública), Camilo Santana (Educação), Márcia Lopes (Mulheres) e Sônia Guajajara (Povos Indígenas), além do assessor especial da Presidência, Celso Amorim, e do governador do Ceará, Elmano de Freitas.
Outros ministros, Jader Barbalho (Cidades), Mauro Vieira (Itamaraty) e Marina Silva (Meio Ambiente), também devem compor a comitiva.
Em 2024, o governo enviou ao menos 161 pessoas aos Estados Unidos, incluindo oito ministros. Apenas os gastos declarados pelo Itamaraty para a comitiva de Lula alcançaram cerca de R$ 8 milhões.
Ainda não há informações disponíveis sobre qual deve ser o gasto com os deslocamentos, diárias e outras despesas deste ano. A comitiva de 2025 também não foi confirmada pelo governo.
A participação brasileira se dará em um contexto de crise diplomática com os EUA. Os governos Trump e Lula estão em plena rota de colisão devido ao julgamento que levou à condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Trump se referiu ao processo como uma caça às bruxas e determinou diversas sanções contra o Brasil, incluindo o tarifaço de 50% sobre produtos do país e a suspensão do visto de ministros do Supremo Tribunal Federal e de autoridades do Executivo.
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, desistiu de participar da Assembleia-Geral da ONU devido a limitações impostas pelo governo Trump à sua circulação na cidade de Nova York.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, também decidiu que não irá à assembleia, apesar de ter recebido visto do governo americano. Já o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, que também teve o documento suspenso, obteve no último dia 16 a autorização de entrada nos EUA.
O Brasil e países aliados ainda decidiram não convidar representantes americanos para a reunião “Democracia Sempre”, que será feita às margens da Assembleia-Geral da ONU. Washington participou do encontro do ano passado, idealizado por Brasília e pela Espanha.
Na Assembleia-Geral da ONU, Lula discursará no debate anual de alto nível, que reúne 193 membros do órgão, incluindo os EUA. O Brasil é sempre o primeiro país a se manifestar na assembleia —o discurso do brasileiro será na terça-feira (23).
Rosângela da Silva, a Janja, já viajou a Nova York. Segundo sua assessoria, a primeira-dama irá participar de reuniões relacionadas à COP30.
Em 2024, o governo levou para Nova York os ministros Marina Silva (Meio Ambiente), Mauro Vieira (Relações Exteriores), Fernando Haddad (Fazenda), Esther Dweck (Gestão), Luciana Santos (Ciência e Tecnologia), Sônia Guajajara (Povos Indígenas), Wellington Dias (Desenvolvimento Social), Anielle Franco (Igualdade Racial) e Vinicius Carvalho (Controladoria-Geral da União).
A divulgação das autoridades, assessores e técnicos que acompanham as atividades do governo, além das despesas do grupo, é fragmentada.
A reportagem verificou que ao menos 161 pessoas foram mobilizadas para o evento em Nova York no ano passado, com gastos de diárias e passagens superando R$ 1,6 milhão. Mas o valor ainda é subestimado.
Depois das manifestações deste domingo contra a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Blindagem e o projeto da anistia, o governo Lula está agora nas mãos do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP). Diante da fragorosa derrota na Câmara, com a aprovação do requerimento de urgência para acelerar o perdão aos condenados do 8 de Janeiro, o Palácio do Planalto partiu para a ação. Desde a semana passada, começou a articular um movimento que envolveu até artistas para pressionar o Congresso a recuar da intenção de beneficiar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e, de quebra, enterrar a manobra que salva deputados e senadores encrencados com a Justiça.
A estratégia foi combinada com o próprio Alcolumbre para ajudá-lo a convencer seus pares de que, com tamanha resistência da sociedade – como mostraram as manifestações em mais de 30 cidades do País, incluindo as capitais –, é impossível dar sinal verde tanto à PEC da Blindagem como ao indulto.
Batizada de “PEC da Bandidagem” nas redes sociais e nos cartazes dos protestos deste domingo, a proposta impede a abertura de processos criminais contra parlamentares, como no caso das apurações de desvios de emendas ao Orçamento, sem que haja autorização do Congresso.
Além disso, o governo também conta com Alcolumbre para segurar qualquer projeto que, tenha ou não o nome de anistia, afrouxe a pena de Bolsonaro, condenado a 27 anos e 3 meses de prisão pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
O Planalto acionou artistas e influencers para impulsionar o movimento contra privilégios de parlamentares, e também contra o perdão a Bolsonaro, na esteira das manifestações deste domingo. Foram as maiores mobilizações da esquerda em tempos recentes, que surpreenderam bolsonaristas pelo tamanho, até mesmo da Bandeira do Brasil aberta em frente ao MASP, na Avenida Paulista – um contraponto à dos Estados Unidos, esticada no mesmo local durante o ato pró-anistia, em 7 de Setembro, dia da Independência.
Caetano Veloso, Chico Buarque e Gilberto Gil, que participaram dos protestos no Rio de Janeiro, continuarão engrossando o coro contra a “PEC da Bandidagem”, assim como a cantora Anitta.
No dia da apreciação do tema na Câmara, porém, 12 dos 51 deputados do PT presentes votaram a favor da proposta, sob o argumento de que era preciso fazer um acordo para o Centrão barrar a anistia e aprovar medidas populares, como a gratuidade da conta de luz a famílias carentes.
O apoio de parte da bancada ao texto da blindagem abriu uma crise no PT, mesmo porque foi graças ao aval de oito petistas, no segundo turno, que o Centrão conseguiu ressuscitar o voto secreto para proteger parlamentares de investigações criminais. Até presidentes de partidos ganharam o prêmio. A polêmica segue agora para o Senado.
“Nós estamos com muitos problemas ao mesmo tempo. Estamos com os problemas daqueles que falam que vão obstruir 24 horas por dia para não votar mais nada e daqueles que não querem votar a legislação porque ficam se atendo aos debates, seja do Judiciário, seja de impeachment de ministro do Supremo, seja de anistia…”, disse Alcolumbre na sessão de quarta-feira. “Isso aqui é um desabafo: está impossível tentar contornar situações como essa. A gente está sendo atropelado e dragado por uma mesma conversa desde a última eleição.”
O ultimato dado pela cúpula do União Brasil para que todos os filiados com cargos saiam do governo, sob pena de expulsão, reforçou ainda mais o poder do comandante do Senado.
Alcolumbre é o principal interlocutor do presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Centrão e tem indicados na Esplanada dos Ministérios, em empresas estatais e em agências reguladoras. Muitos deles, no entanto, não são das fileiras do União Brasil, como os ministros Frederico de Siqueira Filho (Comunicações) e Waldez Góes (Integração e Desenvolvimento Regional). O único ministro do partido que deixará o primeiro escalão é Celso Sabino, do Turismo, apadrinhado pela bancada da Câmara.
O governo se decepcionou com o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB). No diagnóstico do Planalto, Motta é suscetível a pressões do Centrão, tem comportamento pendular e volta atrás nos tratos firmados. Aliados de Lula citam dois casos de descumprimento de negociações: a votação da urgência para a tramitação do projeto de anistia e a derrubada do aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). O presidente da Câmara nega ter havido acordo nos dois episódios.
Designado por Motta para ser o relator do projeto de anistia, o deputado Paulo Pereira da Silva (SP), presidente do Solidariedade, disse que não haverá perdão amplo, geral e irrestrito para os condenados pela supostatrama golpista.
“O que estamos tratando é para reduzir penas. Isso é que pode pacificar o País”, afirmou Paulinho da Força, como é conhecido o deputado, em entrevista à Rádio Eldorado, do Grupo Estado. “Se vai reduzir para que o Bolsonaro seja liberado, aí é outra coisa. Não vou fazer projeto para afrontar o Supremo Tribunal Federal”, completou.
A minuta do projeto de lei que deve ser apresentado nesta semana para apreciação do plenário – chamado agora de “PL da Dosimetria” por ser referir ao tamanho das penas – passou pelo crivo do ex-presidente Michel Temer, de ministros do STF, de Motta, dos deputados Arthur Lira (PP-AL), Aécio Neves (PSDB-MG) e do senador Ciro Nogueira (PP-PI), entre outros.
“O Centrão precisa namorar o Bolsonaro para ver se Tarcísio herda os votos dele na eleição de 2026, mas tem medo de enfrentar o Supremo”, fustigou o deputado Rogério Correia (PT-MG), numa referência ao governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), cotado para concorrer ao Planalto.
Para Marco Aurélio de Carvalho, coordenador do Prerrogativas – grupo de advogados ligados ao PT –, a proposta de reduzir as punições dos condenados por tentativa de golpe é um “escárnio” e uma “aberração” jurídica.
“Estão fazendo uma espécie de anistia com botox”, ironizou Carvalho. “Mudaram o nome para suavizar o que não pode ser suavizado. Todos sabem que quem faz dosimetria é o Judiciário, e não o Legislativo. Chega a ser sórdido que esse acordo seja costurado por Temer, um professor de Direito Constitucional.”
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva desembarcou em Nova York neste domingo, dia 21, para participar da Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU).
O avião presidencial pousou ao Aeroporto Internacional JFK às 17:57.
Lula veio acompanhado de uma comitiva mais enxuta do que de costume, com quatro ministros de Estado (veja a lista baixo).
Nos últimos dias, houve duas baixas: Fenando Haddad (Fazenda) decidiu ficar no País para tratar de propostas no Congresso, como a isenção do IR. Alexandre Padilha (Saúde) desistiu de vir por restrições de circulação nos EUA impostas por Trump.
Outros nomes que tinham previsão de vir também mudaram os planos, segundo a Presidência. Entre eles os ministros Sidônio Palmeira (Secom), Esther Dweck (Gestão) e Jader Filho (Cidades).
Já estão na cidade a ministra Marina Silva (Meio Ambiente) e o ministro Mauro Vieira (Relações Exteriores).
A primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, chegou previamente a Nova York e participou de atividades em nome do governo e circulou pela cidade. Lula e Janja vão se hospedar na residência oficial do Brasil, onde mora o representante permanente do Brasil perante a ONU, embaixador Sérgio Danese.
Esta é a primeira viagem de Lula aos Estados Unidos no auge da crise com o governo Donald Trump.
Ele não tem previsão de se reunir com Trump para discutir o tarifaço e divergências políticas. A viagem coincide com o período em que o Departamento de Estado promete novas medidas de punição ao Brasil após a condenação de Jair Bolsonaro.
Lista de autoridades que viajaram com Lula aos EUA:
1. Ricardo Lewandowski, Ministro da Justiça e da Segurança Pública
2. Camilo Santana, Ministro da Educação
3. Márcia Lopes, Ministra das Mulheres
4. Sônia Guajajara, Ministra dos Povos Indígenas
5. Elmano de Freitas, Governador do Ceará
6. Embaixador Celso Amorim, Assessor-Chefe da Assessoria Especial do Presidente da República
Réplicas infláveis, como esta imitação ucraniana do obuseiro Acacia, são leves, rápidas e fáceis de instalar, mas podem ser facilmente destruídas. — Foto: Back and Alive via BBC
Do alto, esses objetos parecem um obus M777, um lançador de mísseis Himars e um veículo Humvee usados pela Ucrânia. — Foto: Na Chasi via BBC
Um vídeo que começou a espalhar em canais de mídia social russos pró-guerra em junho de 2023 mostrava aparentemente um drone destruindo um tanque ucraniano numa enorme explosão.
Mas nem tudo é o que parece na guerra Rússia-Ucrânia.
Esse vídeo foi acompanhado por outra filmagem, desta vez feita por militares ucranianos, em que um soldado ri e aponta para os destroços em chamas, dizendo: “Eles atingiram meu tanque de madeira”.
O veículo era uma isca usada para enganar os russos.
O artefato é um dos milhares de modelos em tamanho real de equipamento militar usados pela Ucrânia e pela Rússia para confundir o inimigo e fazê-lo desperdiçar munição, tempo e esforço.
Na linha de frente, de pequenos radares e lançadores de granadas a jipes, caminhões, tanques e soldados, quase tudo ali pode ser falso. As imitações podem ser desmontáveis, infláveis, bidimensionais ou simular sinais de radar de um tanque ao refletir ondas de rádio.
No caso de certos tipos de armas adotadas na Ucrânia, ao menos metade é composta por réplicas.
Artilharia desmontável
Entre as iscas mais usadas pelo Exército ucraniano estão réplicas dos obuseiros (howitzer, uma espécie de canhão) M777, fabricados no Reino Unido. Aliados ocidentais forneceram a Kiev mais de 150 dessas peças de artilharia, altamente manobráveis e precisas, apelidadas de “Três Machados” pelos soldados ucranianos.
Os obuseiros M777 falsos são particularmente populares entre as tropas ucranianas — Foto: Apate via BBC
Como em outros equipamentos usados pelo Exército ucraniano, voluntários têm papel central no fornecimento dessas iscas.
Ruslan Klimenko, do grupo Na Chasi, afirma que seu grupo de voluntários produziu e entregou às forças ucranianas cerca de 160 modelos de M777.
Segundo Klimenko, os exemplares podem ser montados na linha de frente em três minutos, por duas pessoas, sem ferramentas. “Não importa quantos sejam entregues, todos serão usados”, disse à BBC.
Pavlo Narozhny, de outro grupo de voluntários, Reaktyvna Poshta, afirma que entre 10 e 15 iscas de M777 estão em produção a todo momento.
As réplicas do Reaktyvna Poshta são feitos de madeira compensada, chegam desmontados em embalagens planas e custam cerca de 500 a 600 dólares (aproximadamente R$ 2.700 a R$ 3.200).
A Rússia costuma mirá-los com drones kamikazes Lancet, que custam cerca de 35 mil dólares (cerca de R$ 190 mil). “Faça as contas”, diz Narozhny.
Uma das iscas M777, apelidada de Tolya, passou mais de um ano na linha de frente, sobrevivendo a ataques de pelo menos 14 drones Lancet, afirma Narozhny. E as tropas “continuam remontando com fita adesiva e parafusos, e ele volta para a linha de frente”.
Marcas de pneu e banheiros
O sucesso das iscas depende de seu posicionamento.
Para atrair fogo inimigo, é útil recriar fielmente uma posição real, incluindo marcas de pneu no chão, caixas de munição e banheiros. Quando bem feitas, podem enganar não apenas o inimigo, mas também oficiais visitantes.
“Tivemos um caso em que um comandante visitante foi enganado por uma isca. Ele perguntou: ‘Quem deu a ordem para posicionar a artilharia? De onde vieram os M777?'”, diz um oficial da 33ª Brigada Mecanizada da Ucrânia, que usa o codinome Carisma.
Outra tática é remover rapidamente canhões reais, como morteiros, após o uso e substituí-los por iscas. “Eles são ideais para enganar o inimigo e fazê-lo desperdiçar recursos caros à toa. Funcionam, precisamos de mais deles”, afirma o oficial.
Uma norte-americana venceu a loteria após recorrer ao ChatGPT para escolher seus “números da sorte”. Carrie Edwards, de Midlothian, na Virgínia, acertou quatro dos cinco primeiros números mais o Powerball no sorteio de 8 de setembro, garantindo US$ 150 mil (cerca de R$ 800 mil).
Carrie disse que nunca havia jogado online antes e decidiu pedir ajuda ao chatbot para selecionar os números. Ao gastar um dólar extra pelo recurso Power Play (bola extra que permite aumentar os ganhos de um jogador), conseguiu triplicar o valor do prêmio.
“Olhei para o meu celular e ele dizia ‘por favor, retire seu prêmio da loteria’. Pensei que fosse um golpe. Então, quando fui para casa, entrei na minha conta e vi que havia ganhado US$ 50 mil no sorteio com o multiplicador de 3x”, disse ela, à Newsweek.
Com o dinheiro em mãos, Carrie, que já é avó, decidiu doar todo o prêmio recebido a três entidades: a Associação para Degeneração Frontotemporal (AFTD), que apoia pesquisas sobre a doença que tirou a vida de seu marido bombeiro; a Shalom Farms, que combate a insegurança alimentar; e a Sociedade de Socorro da Marinha e do Corpo de Fuzileiros Navais, que apoia militares e suas famílias.
“Essas três organizações representam cura, serviço e comunidade”, disse ela.
Centenas de natalenses escolheram uma mesma programação neste domingo (21): visitar o Cisne Branco, considerado o “navio mais bonito da Marinha”. O alto número de pessoas que se dirigiram ao Porto de Natal, onde a embarcação está atracada, gerou uma longa fila de visitantes que esperavam a sua vez de conhecer o navio.
O Cisne Branco atracou no Porto de Natal na última quarta-feira (17) para uma visita em comemoração aos 25 anos da embarcação e permanece na cidade até esta segunda-feira (22), conforme a programação. No entanto, o dia aberto a visitas foi apenas neste domingo.
Na visita, o público teve a oportunidade de conhecer os conveses externos, os mastros e a história de uma das embarcações mais icônicas da Marinha do Brasil. Militares da tripulação recepcionaram os visitantes, apresentaram curiosidades sobre a vida a bordo e relataram as experiências adquiridas.
Conhecido como a “Embaixada Brasileira no Mar”, o Cisne Branco tem por missão representar o País em grandes eventos, além de contribuir para a formação de jovens marinheiros, preservar as tradições navais e divulgar a mentalidade marítima junto à sociedade brasileira.
Jubileu de prata
O Cisne Branco foi construído em 1998 e entregue à Marinha do Brasil em fevereiro de 2000, com silhueta inspirada na dos veleiros “Clippers” do século 19. Ao todo, o navio tem três mastros e 32 velas.
Foto: divulgação
Na parte interna do navio, conhecido como “Embaixada Brasileira no Mar”, estão o lobby da Santa de Boa Esperança, uma referência à santa cultuada pelos portugueses e trazida ao Brasil por Pedro Álvares Cabral, bem como o lobby da moeda, que faz referência à moeda de 100 réis com a imagem do almirante Tamandaré, Joaquim Marques Lisboa, patrono da Marinha brasileira.
Sob o comando do Capitão de Mar e Guerra Eduardo Rabha Tozzini, o Cisne Branco segue com 84 tripulantes embarcados e participará, no fim da próxima semana, da 36ª Regata Internacional Recife – Fernando de Noronha (REFENO).
Mais de 100 mil pessoas se reúnem no estádio State Farm, em Glendale, Arizona (EUA), neste domingo (21), para participar do funeral do ativista conservador Charlie Kirk. Ele foi baleado e morto no último dia 10 de setembro, enquanto palestrava na Universidade do Vale de Utah. As informações são da CNN Internacional.
A cerimônia conta com a presença da viúva de Kirk, Erika Kirk, do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e de seu vice, JD Vance, que devem discursar mais tarde durante o evento. O empresário Elon Musk, ex-alto funcionário do governo Trump, também marcou presença, bem como autoridades do gabinete de Trump.
Rob McCoy, pastor emérito da Capela Godspeak Calvary, na Califórnia, que diz que Kirk o considerava seu pastor, foi o primeiro orador a subir no palco. Ele recebeu muitos aplausos ao declarar “Turning Point vivo e bem” — Turning Point é o nome da instituição fundada por Kirk. Então, discursou sobre o ativista e lembrou-se dele um cristão devoto: “Charlie nunca teve medo, porque sabia que sua vida estava segura nas mãos de Deus”, afirmou.
O estádio State Farm, com capacidade para cerca de 63 mil pessoas, ficou lotado, com pessoas nas arquibancadas e também no gramado, segundo as autoridades locais. “Vários milhares” de pessoas ainda fazem fila para tentar entrar no estádio ou se acomodam na parte externa do local. Pelo seu tamanho e características, o evento será teste em momento de hostilidades.
“Este local pode ser visto como um alvo atraente para um agente hostil devido à sua visibilidade”, disse Jonathan Wackrow, ex-agente do Serviço Secreto dos EUA e colaborador da CNN, especializado em gestão de riscos.
“O potencial de ser interrompido por uma série de ameaças diferentes, ou mesmo pela ameaça de uma ameaça, é algo em que as autoridades policiais realmente precisam se concentrar e, em seguida, implementar os protocolos de mitigação imediatamente”, acrescentou.
Na sexta-feira (19), um homem foi preso por supostamente se passar por policial e levar uma arma a esse mesmo estádio onde acontece o funeral de Kirk. Joshua Runkles, de 42 anos, foi detido após demonstrar “comportamento suspeito”.
Segundo um porta-voz do Serviço Secreto à ABC News, Runkles foi abordado por funcionários da agência e alegou que era membro da polícia e que estava armado. Ele foi detido pelo Departamento de Segurança Pública do Ariozna (DPS, na sigla em inglês) e levado para a Cadeia do Condado de Maricopa, mas liberado após o pagamento de fiança. Uma investigação está em andamento.
A política é via de mão dupla com a população. Se os políticos não prestam é porque a população que os coloca não é boa coisa.
Enquanto não proibir a circulação de carroças no município de natal, haverá despejo irregular de lixo e entulhos.
Essa gestão atual da prefeitura de Natal é muito INCOMPETENTE! Acorda Natal! 2020 está aí.
Pessoal, "Lixo não tem pernas, nem asas". Só está no meio da rua se alguém assim o colocar. Claro que o poder poder público tem suas falhas. Entretanto, neste caso, parte significativa do problema é causado pela indesmentível e mais que evidente falta de educação de nossa sociedade.
A culpa é da classe política e também da população, ambos são reflexos um do outro.
Os sofás e o lixo que ele fala do baldo são das pessoas que estão morando embaixo do viaduto. Que a prefeitura com sua secretaria de assistência social deveriam ter feito alguma coisa para retirá-los de lá. Mas nunca fazem o seus trabalhos direito. Basta ver a quantidade de gente (principalmente crianças) espalhados pelos semáforos da cidade
Isso é muito mais que falta de civilidade, é crime contra a saúde pública , podendo sofrer processo judicial.
Como SEMPRE na história política brasileira, os entes públicos não cumprem com suas obrigações básicas e quando o problema existe, jogam a culpa na população.
Falta de rede de esgoto, falta de rede de esgoto com vasão necessária a quantidade dos usuários, falta de estrutura na drenagem das chuvas, ruas esburacadas, falta de sinalização, excesso de amarelinhos, etc, etc, etc, entra prefeito, sai prefeito, muda de prefeito, FICA TUDO NA MESMA. Os serviços ficam como promessas eleitorais e nada mais!
Será que os exemplos das capitais vizinhas as terras potiguar só servem os ruins?