A Prefeitura do Natal homologou, nesta terça-feira (30), o resultado da licitação para o trabalho de engorda da orla da Praia de Ponta Negra e complementação do restante do calçadão até a Via Costeira. O questionamento à licitação foi analisado e rejeitado pelo Executivo. Assim, as licenças para realização da obra, orçada em R$ 73,7 milhões, já podem ter andamento.
O consórcio vencedor da licitação foi das empresa DTA-AJM, que atuam na área de dragagem e têm experiência na área de aterros. A DTA, inclusive, foi a responsável pelo aumento da faixa de areia na praia de Balneário Camboriú. A licitação foi questionada pelo consórcio JDN-Edcon, que foi o 3º colocado no certame. Eles afirmaram que havia 22 irregularidades nos documentos de habilitação dos consórcios DTA-AJM e VAN OORD-COASTAL, sendo 14 atribuídos à empresa vencedora. A Justiça, porém, não acatou a manifestação e extinguiu o processo. No âmbito administrativo, a Prefeitura do Natal também não deu provimento ao questionamento.
Assim, a Prefeitura do Natal estima iniciar a obra num intervalo de três a quatro meses. O motivo é que o cronograma envolve, após a homologação do resultado (que ocorreu nesta terça-feira), a solicitação da Licença de Instalação e Operação e o início da obra propriamente dita, que será, inicialmente, da dragagem e do aterro hidráulico para preenchimento artificial da praia de Ponta Negra. Em seguida, será realizada a complementação do calçadão da orla de Ponta Negra até a Via Costeira.
A engorda
O projeto de engorda está em discussão há vários anos em Natal e consiste no alargamento na faixa de areia da praia, com até 50 metros na maré cheia e 100 metros na maré seca. Atualmente, em situações de maré cheia, bares, barracas e banhistas ficam praticamente impedidos de freqüentar a areia e o mar.
Segundo os estudos feitos pela empresa paulista Tetratech, a obra de engorda da praia será feita a partir de um “empréstimo” de areia submersa trazida de uma jazida da praia de Areia Preta para Ponta Negra. Ao todo, serão utilizados cerca de 1 milhão e 100 mil metros cúbicos de areia para a engorda.
Os trabalhos contarão com uma draga de sucção e aos poucos será depositada em trechos a cada 200 metros na praia. Após o transporte desse material, será necessária uma terraplanagem com espalhamento, compactação e nivelamento do aterro por meio de tratores.
Fonte: Tribuna do Norte
https://www.protecao.com.br/destaque/apos-morte-de-mergulhador-durante-detonacao-de-rochas-obra-para-alargar-canal-de-acesso-ao-porto-de-paranagua-e-suspensa/#:~:text=As%20obras%20de%20alargamento%20de,rochas%20na%20ba%C3%ADa%20de%20Paranagu%C3%A1
Essa e a empresa DTA, veja abaixo. Basta uma simples busca no GOOGLE: https://g1.globo.com/pr/parana/noticia/2024/03/05/alargamento-de-canal-no-litoral-do-parana-ficara-paralisado-durante-investigacao-da-morte-de-mergulhador-em-detonacao-de-rochas.ghtml
Se a obra realmente iniciar (tenho minhas dúvidas), ficará inacabada dentre tantas outras. Querem apostar?
Esse projeto vai extinguir o espelho d’água na praia; vai deixar a área de areia mais quente, pois a faixa de areia molhada vai desaparecer, bem como a praia não terá mais ondas, portanto, não será mais um.local para a prática de surf. O que hoje ainda é natural vai dar lugar a uma praia artificial, com marolas à beira-mar, tal qual se vê nas praias de Dubai. O tempo dirá quem está com a razão.