Judiciário

Presidente do TRF-4 assina exoneração de Sérgio Moro

Foto: Geraldo Bubniak/AGB/Estadão Conteúdo

O presidente do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), desembargador federal Thompson Flores, assinou, na tarde desta sexta-feira (16), o ato de exoneração do juiz federal Sérgio Moro, que tem vigência a partir de segunda-feira (19).

Moro deixa o cargo porque aceitou o convite do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) para chefiar o Ministério da Justiça e Segurança Pública a partir de 2019.

O pedido de exoneração do titular da 13ª Vara Federal de Curitiba, responsável pelos processos da Lava Jato em 1º grau, foi recebido por Thompson Flores nesta manhã.

Nele, Moro justificou o motivo da antecipação do pedido de exoneração, já que pretendia fazê-lo em janeiro próximo à posse como ministro.

Leia a íntegra do requerimento abaixo:

“Como é notório, o subscritor foi convidado pelo Exmo. Sr. Presidente da República eleito para assumir a partir de janeiro de 2019 o cargo de Ministro da Justiça e da Segurança Pública. Como é também notório, o subscritor manifestou a sua aceitação.

Isso foi feito com certo pesar, pois o subscritor terá que exonerar-se da magistratura.

Pretendia realizar isso no início de janeiro, logo antes da posse no novo cargo.Para tanto, ingressei em férias para afastar-me da jurisdição. Concomitantemente, passei a participar do planejamento das futuras ações de Governo a partir de janeiro de 2019.

Entretanto, como foi divulgado, houve quem reclamasse que eu, mesmo em férias, afastado da jurisdição e sem assumir cargo executivo, não poderia sequer participar do planejamento de ações do futuro Governo.

Embora a permanência na magistratura fosse relevante ao ora subscritor por permitir que seus dependentes continuassem a usufruir de cobertura previdenciária integral no caso de algum infortúnio, especialmente em contexto na qual há ameaças, não pretendo dar azo a controvérsias artificiais, já que o foco é organizar a transição e as futuras ações do Ministério da Justiça.

Assim, venho, mais uma vez registrando meu pesar por deixar a magistratura, requerer a minha exoneração do honroso cargo de juiz federal da Justiça Federal da 4º Região, com efeitos a partir de 19/11/2018, para que eu possa então assumir de imediato um cargo executivo na equipe de transição da Presidência da República e sucessivamente o cargo de Ministro da Justiça e da Segurança Pública.

Destaco, por fim, o orgulho pessoal de ter exercido durante vinte e dois anos o cargo de juiz federal e de ter integrado os quadros da Justiça Federal brasileira, verdadeira instituição republicana.

Fico à disposição para qualquer esclarecimento. Cordiais saudações”.

Férias antes de sair do cargo

Em entrevista concedida à jornalista Poliana Abritta e exibida no domingo (11), no Fantástico, Moro já tinha rebatido as críticas sobre estar de férias e, ao mesmo tempo, atuando como futuro ministro.

“Olha, eu já anunciei publicamente que vou pedir a exoneração. O que a Constituição proíbe é que um juiz assuma uma posição, um cargo Executivo. Eu não tô assumindo nenhum cargo. Eu estou apenas colaborando pra formação de um futuro governo”, respondeu.

Na mesma entrevista, o juiz federal também tinha explicado a relação entre o seu pedido de férias, comunicado no dia 5 deste mês, e a preocupação com a segurança da sua família.

“Não tô praticando nenhum ato oficial. E eu tenho recebido, por conta dessas políticas que nós queremos implementar em Brasília, diversas ameaças. Vamos supor que, daqui a alguns dias, eu peça uma exoneração. Daqui a alguns dias acontece alguma coisa comigo, um atentado. Eu, tudo bem, morro, faz parte da profissão. Não gostaria, evidentemente. Mas minha família fica desamparada. Fica sem qualquer pensão. O que eu espero é passar esse período de férias. Ao meu ver, não tô fazendo nada de errado. E em seguida, eu assumo”, disse.

A Lava Jato com a saída de Moro

Com o afastamento de Moro dos processos da Lava Jato, a operação é comandada, temporariamente, pela juíza Gabriela Hardt – substituta da 13ª Vara da Justiça Federal do Paraná.

Hardt fica à frente dos processos da Lava Jato até que seja escolhido um novo juiz titular – ela não pode assumir em definitivo porque é juíza substituta. Essa seleção será de responsabilidade do TRF-4.

Na última quarta-feira (14), foi ela quem interrogou o ex-presidete Luiz Inácio Lula da Silva na audiência referente a um processo da Operação Lava Jato que apura reformas feitas no sítio de Atibaia.

Vaga na 13ª Vara Federal

Depois da publicação do ato de exoneração do magistrado federal no Diário Oficial da União (DOU), o edital para concurso de remoção deve ser publicado.

A remoção é um concurso interno entre magistrados da Justiça Federal da 4ª Região, para preenchimento de vagas, de acordo com as regras estabelecidas na Resolução 32/2007 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), na Resolução 1/2008 do Conselho da Justiça Federal (CJF) e no Regimento Interno do TRF4, artigo 371.

Após a publicação do edital, os juízes federais que desejarem concorrer à vaga de remoção têm o prazo de 10 dias para manifestação de interesse e três dias para desistência.

Depois, o processo é instruído e deve ter a duração de cerca de um mês.

O candidato deve ser escolhido de acordo com o critério da antiguidade. Primeiro, leva-se em conta o tempo no cargo de juiz federal na 4ª Região. Depois, a antiguidade no exercício no cargo de juiz federal substituto na 4ª Região e, por fim, o critério de classificação no concurso público.

A deliberação sobre o pedido de remoção cabe ao Conselho de Administração do TRF-4. O ato de remoção é expedido pelo Presidente do TRF-4 e publicado no Diário Eletrônico da Justiça Federal da 4ª Região.

Até que seja preenchida a vaga, a substituição até o exercício do novo juiz titular fica a cargo do juiz federal substituto da própria vara.

Não há redistribuição de processos, eles continuam atribuídos ao Juízo Federal, ou seja, à 13ª Vara Federal de Curitiba.

G1

 

Opinião dos leitores

  1. Nêguim agora vai pensar duas antes de roubar.
    Interessante FATÃO, tá enchendo o governo de coronel.

  2. Nunca antes na história desse país um juizeco f*** tanto com a petralhada e uma cambada ladrões de dinheiro público…Inclusive até da alma mais desonesta e suja desse universo. Kkkkkkk

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VÍDEO: Veja o momento em que criminosos lançam drone com bombas contra a polícia no Rio

 

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Vídeo: Reprodução/Instagram

Um vídeo que circula nas redes sociais nesta terça-feira (28) mostra o exato momento em que criminosos do Comando Vermelho enviam um drone carregado com explosivo para atacar policiais durante a megaoperação nos complexos do Alemão e da Penha, no Rio de Janeiro. A ação, a mais letal da história do estado, deixou ao menos 64 mortos, entre eles quatro agentes, e resultou em 81 prisões.

Outras imagens registram casas em chamas e barricadas destruídas após os ataques com drones, evidenciando a escalada bélica do crime organizado no país. Especialistas apontam que facções criminosas vêm incorporando tecnologia avançada tanto na logística do tráfico de drogas quanto na execução de ataques contra rivais e forças de segurança.

A utilização de drones armados representa um risco elevado para os moradores das comunidades onde os criminosos se escondem, muitos dos quais já vivem em situação de vulnerabilidade extrema. As cenas da operação mostram o impacto direto dessas novas táticas, que transformam áreas urbanas em verdadeiros campos de batalha.

A megaoperação mobilizou milhares de policiais e agentes com o objetivo de prender líderes do Comando Vermelho e conter a expansão territorial da facção. A ação também reforçou o debate sobre a necessidade de integração entre as forças estaduais e federais diante do aumento da letalidade e do uso de tecnologia militarizada por grupos criminosos.

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Lula convoca ministros para discutir resposta do governo à crise de segurança no Rio

Foto: Evaristo Sá/AFP

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva convocou uma reunião de emergência com ministros para a manhã desta quarta-feira (29), no Palácio da Alvorada, a fim de discutir a crise de segurança pública no Rio de Janeiro, que já deixou ao menos 64 mortos. Segundo integrantes do governo, Lula não tinha plena dimensão da gravidade da situação enquanto retornava de viagem ao Sudeste Asiático, pousando em Brasília na noite de terça-feira.

Entre os convocados para o encontro estão Rui Costa (Casa Civil), Gleisi Hoffmann (Relações Institucionais), Sidônio Palmeira (Comunicação Social) e Ricardo Lewandowski (Justiça e Segurança Pública). A discussão ocorre após a constatação de que o governo federal não foi informado previamente sobre a operação deflagrada pelo governador Cláudio Castro (PL) nos complexos do Alemão e da Penha.

Na véspera, o vice-presidente Geraldo Alckmin havia reunido ministros e representantes das forças de segurança para tratar do tema. Durante a reunião, foi relatado que nem o Ministério da Justiça nem as forças federais haviam sido consultadas sobre a ação policial. Gleisi Hoffmann afirmou que “operações dessa magnitude precisam ser integradas com o governo federal” e ressaltou que Castro não pediu a decretação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO), medida necessária para o uso de blindados das Forças Armadas.

Em nota, a Casa Civil informou que Rui Costa entrou em contato com o governador e ofereceu vagas em presídios federais para líderes de facções criminosas, além de sugerir uma reunião de emergência no Rio com ele e o ministro Lewandowski. O encontro deve definir as próximas medidas do governo federal para conter a escalada da violência no estado.

Com informações do O Globo

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PESQUISA CONSULT: Chapa Rogério, Álvaro e Styvenson tem preferência da maioria dos eleitores

Foto: Consult

Nova pesquisa da Consult, com números sobre a disputa eleitoral de 2026, trouxe uma novidade. O Instituto perguntou aos entrevistados qual a chapa completa teria mais chances de receber seu voto. O resultado apontou que 29,88% dos eleitores demonstraram preferência pela chapa Rogério Marinho para o Governo, Álvaro Dias e Styvenson Valentim para o Senado.

A chapa Allyson para o Governo, Zenaide Maia e Carlos Eduardo Alves para o Senado recebeu 26,18% das citações. Já a união de Cadu Xavier como candidato a governador, Fátima Bezerra e Thabatta Pimenta para o Senado recebeu 8,29%. Outros 16,82% optaram por nenhuma das chapas, enquanto 18,82% não souberam dizer.

Cadu é o mais rejeitado

Quando a pergunta é quem o eleitor não votaria de maneira nenhuma para governador do Estado, a liderança é de Cadu Xavier com 25,4%, seguido por Thabatta com 15,9%. Depois aparecem Rogério Marinho (12,8%), Álvaro Dias (5,5%), Allyson Bezerra (2,9%) e Styvenson Valentim (2,4%).

A pesquisa foi realizada entre os dias 23 e 27 de outubro e tem 2,3% de margem de erro, com confiabilidade de 95%. Ao todo, foram 1,7 mil entrevistados nas 12 regiões do Estado. Nesta disputa, nenhum dos candidatos foi a opção de 13,59%, e 21,29% não souberam dizer.

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PESQUISA CONSULT: 2º cenário mostra Allyson com 35,35% e Álvaro 24,24%

Foto: Consult

A Consult também questionou os eleitores sobre o cenário onde o ex-prefeito de Natal, Álvaro Dias (Republicanos), substitui o senador Rogério Marinho. Nessa situação a liderança é de Allyson Bezerra com 35,35%, enquanto Álvaro surge com 24,24% e Carlos Eduardo Xavier 6,18%. Nenhum teve 14,82%, e 19,41% não souberam dizer.

Nesta disputa, em maio, o mossoroense tinha 32,18% e chegou a 36,41% em agosto. Já Álvaro tinha 22,41% no primeiro levantamento e atingiu 22,18% no segundo. Enquanto Cadu registrou 3,47% e 4,94%, respectivamente.

A pesquisa deste mês foi realizada entre os dias 23 e 27 de outubro e tem 2,3% de margem de erro, com confiabilidade de 95%. Ao todo, foram 1,7 mil entrevistados nas 12 regiões do Estado. Nesta disputa, nenhum dos candidatos foi a opção de 13,59%, e 21,29% não souberam dizer.

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PESQUISA CONSULT: Allyson cai e diferença para Rogério diminui para 2,4%

Foto: Consult

A terceira pesquisa da Consult publicada pela Tribuna do Norte este ano aponta um cenário de bastante equilíbrio. Segundo os números, o prefeito de Mossoró Allyson Bezerra (União), viu sua vantagem sobre o senador Rogério Marinho cair para apenas 2,4% – em maio a diferença era de 6 pontos percentuais e em agosto de 4,71 pontos. O resultado atual configura empate técnico, com a menor diferença da série a pouco menos de um ano do pleito de 2026.

Segundo a Consult, Allyson tem 30,88% das intenções de voto, enquanto Rogério surge com 28,47%. O secretário estadual da Fazenda, Carlos Eduardo Xavier (PT), o Cadu, é o terceiro com 5,76%. Em maio, Allyson tinha 30,94% e subiu para 33,18% em agosto. Rogério partiu com 24,94% e chegou aos 28,47% em agosto, mesmo índice de agora. Já o petista, nos levantamentos anteriores, tinha 3% e 4,71% respectivamente.

A pesquisa deste mês foi realizada entre os dias 23 e 27 de outubro e tem 2,3% de margem de erro, com confiabilidade de 95%. Ao todo, foram 1,7 mil entrevistados nas 12 regiões do Estado. Nesta disputa, nenhum dos candidatos foi a opção de 13,59%, e 21,29% não souberam dizer.

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VÍDEO: Homem é preso em Natal após ser flagrado espionando enteada no banheiro

Vídeo: Reprodução/98FM

Um homem de 33 anos foi preso em flagrante na noite desta segunda-feira (27) por importunação sexual contra sua enteada, uma adolescente, em Natal. O crime ocorreu dentro da casa da família, no bairro Planalto, na Zona Oeste da capital potiguar, e foi investigado por policiais da Delegacia de Plantão de Atendimento a Grupos Vulneráveis (DPAGV).

As investigações começaram depois que o pai da vítima procurou a polícia relatando que a filha havia pedido ajuda por mensagens, afirmando que o padrasto a espionava durante o banho. Ao ser resgatada, a adolescente contou que já desconfiava do comportamento do suspeito e havia posicionado um celular para registrar as cenas.

De acordo com a Polícia Civil, o vídeo mostrou que o homem observou a enteada quatro vezes seguidas. Ele chegou a apagar as imagens, mas o conteúdo foi recuperado pelos agentes. Com base nas provas, uma equipe da DPAGV e da Delegacia de Plantão da Zona Norte foi até o endereço e realizou a prisão em flagrante.

O suspeito foi autuado pelo crime de importunação sexual, previsto no artigo 215-A do Código Penal, e encaminhado ao sistema prisional, onde ficará à disposição da Justiça. A Polícia Civil reforçou o pedido para que denúncias de crimes semelhantes sejam feitas de forma anônima pelo Disque 181.

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Entidades denunciam “matança produzida pelo Estado” e responsabilizam Cláudio Castro por operação no Rio

Foto: Pablo Porciuncula/AFP

Quase 30 organizações de direitos humanos e coletivos civis divulgaram, nesta terça-feira (28), uma nota conjunta em que classificam a Operação Contenção, realizada nos complexos do Alemão e da Penha, como uma “matança produzida pelo Estado brasileiro”. A ação, considerada a mais letal da história do Rio de Janeiro, deixou ao menos 64 mortos e foi conduzida pelas polícias Civil e Militar sob comando do governo estadual.

O documento afirma que a operação “expõe o fracasso e a violência estrutural da política de segurança pública” e responsabiliza diretamente o governador Cláudio Castro (PL), a quem atribui “quatro das cinco operações mais letais da história fluminense”. Segundo as entidades, o estado “colocou a cidade em um verdadeiro estado de terror”, ao adotar estratégias que priorizam o confronto armado em vez da proteção de vidas.

Entre as signatárias estão Anistia Internacional Brasil, Justiça Global, Conectas Direitos Humanos, CESeC, Redes da Maré, Instituto Sou da Paz, Observatório de Favelas e outras instituições. O texto também critica a nova Lei Orgânica da Polícia Civil, que mantém gratificações por bravura — prática que, segundo o grupo, “premia a morte e transforma as comunidades em campos de batalha”.

As organizações ainda apontam tentativas do governo de enfraquecer mecanismos de controle policial, como a ADPF das Favelas e a ADPF 976, e lembram alertas da ONU e da Comissão Interamericana de Direitos Humanos sobre o caráter racista da política de “guerra às drogas”. “A segurança pública deve garantir direitos, não violá-los. As moradoras e os moradores das favelas têm direito à vida, à integridade física e à paz — e isso não é negociável”, conclui a nota.

Com informações da Folha de S.Paulo

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Polícia Civil do Rio promete resposta “à altura” após morte de quatro agentes em operação

Foto: GBERTO RAS/Agencia Enquadrar/Agencia O Globo

A Polícia Civil do Rio de Janeiro divulgou, na noite desta terça-feira (28), uma nota oficial em tom de retaliação após a morte de quatro agentes durante a megaoperação contra o Comando Vermelho (CV) nos complexos do Alemão e da Penha, na Zona Norte da capital. No comunicado, a corporação lamentou as perdas, se solidarizou com familiares e amigos das vítimas e classificou como “covardes” os ataques sofridos. A informação é da coluna da Mirelle Pinheiro, do Metrópoles.

“A resposta está vindo, e à altura”, diz um trecho da nota publicada nas redes sociais da instituição. A mensagem faz referência à Megaoperação Contenção, que mobilizou cerca de 2,5 mil policiais civis e militares com o objetivo de prender lideranças do CV e conter o avanço territorial da facção em áreas estratégicas do estado.

Entre os mortos estão os policiais civis Marcos Vinicius Cardoso Carvalho, de 51 anos, conhecido como Máskara, e Rodrigo Velloso Cabral, de 34. Também perderam a vida dois agentes do Bope: Cleiton Serafim Gonçalves, de 42 anos, e Herbert Carvalho da Fonseca, de 39. Eles foram atingidos em diferentes pontos dos complexos durante intensos confrontos com criminosos.

A operação, que se estendeu da madrugada até o fim da manhã, é considerada a mais letal da história do estado. Moradores relataram tiroteios contínuos, barricadas em chamas e ataques com drones que lançaram explosivos contra equipes da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core). Até o último balanço, 81 pessoas haviam sido presas, e o material apreendido deve auxiliar nas investigações sobre as ações do Comando Vermelho.

Com informações do Metrópoles

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Rapper Oruam lamenta mortes em operação no Rio: “Se tirar o fuzil da mão, existe o ser humano”

Foto: Tita Barros/Reuters

O rapper Oruam se pronunciou nesta terça-feira (28) sobre a operação policial que deixou ao menos 64 mortos nos complexos do Alemão e da Penha, no Rio de Janeiro — a mais letal da história do estado. Em uma publicação no Instagram, o artista, que tem mais de 10 milhões de seguidores, lamentou o cenário de violência e escreveu: “Minha alma sangra quando a favela chora porque a favela também tem família. Se tirar o fuzil da mão, existe o ser humano”.

Nascido e criado no Complexo da Penha, uma das regiões atingidas pela ação, Oruam costuma exaltar a comunidade em suas músicas e entrevistas. O cantor deixou a prisão em setembro, após 69 dias detido em Bangu 3A, na zona oeste do Rio. Ele responde por tentativa de homicídio contra dois policiais civis e foi solto por decisão do Superior Tribunal de Justiça, com uso de tornozeleira eletrônica.

A operação, segundo o governo Cláudio Castro (PL), busca cumprir 69 mandados de prisão e reúne as polícias Civil e Militar para conter a expansão do Comando Vermelho. Entre as vítimas, estão dois policiais civis e dois militares, além de dezenas de suspeitos, conforme informou a Secretaria de Segurança.

Antes dessa ação, o episódio mais letal da história fluminense havia sido o massacre do Jacarezinho, em maio de 2021, que deixou 28 mortos. Três das quatro operações mais violentas do Rio ocorreram durante a gestão de Cláudio Castro, evidenciando a escalada da letalidade policial no estado.

Com informações da Folha de S.Paulo

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Ofícios revelam que governo federal negou pedidos de apoio ao Rio de Janeiro

Foto: EFE/Antonio Lacerda

Documentos oficiais confirmam que o Governo do Rio de Janeiro solicitou apoio das Forças Armadas em janeiro de 2025, pedindo veículos blindados e suporte técnico da Marinha para operações policiais em áreas de risco. Os ofícios foram encaminhados ao Ministério da Defesa, com o objetivo de reforçar a atuação das forças estaduais em comunidades dominadas por facções criminosas.

Após a operação mais letal da história do estado, que deixou ao menos 60 mortos nos complexos do Alemão e da Penha, o governador Cláudio Castro (PL) afirmou que o governo federal recusou três pedidos de ajuda. Segundo ele, as negativas indicam uma decisão política de não colaborar com o Rio em ações de segurança pública.

Um dos documentos, datado de 29 de janeiro, pedia o envio de blindados, operadores e mecânicos da Marinha, que ficariam de prontidão na Cidade da Polícia. O Ministério da Defesa confirmou o recebimento da solicitação e explicou que, por orientação da Advocacia-Geral da União, o apoio só seria possível com a decretação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO), que depende de autorização do presidente da República.

Durante coletiva, Castro afirmou que o estado está “sozinho” no combate ao crime e defendeu a necessidade de reforço federal. O governador destacou que as forças de segurança enfrentam facções com drones, explosivos e armamento pesado, o que, segundo ele, torna o apoio da União indispensável para conter a violência nas comunidades.

Com informações do Pleno News

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