Política

Moro se filia ao Podemos do Paraná até 10 de novembro

Foto: ISAAC AMORIM / MJSP

O ex-juiz titular da Lava Jato e ex-ministro da Justiça, Sergio Moro, vai se filiar ao Podemos, até o dia 10 de novembro. A decisão de que Moro assine a ficha de filiação pelo estado do Paraná — e não por São Paulo — é mais um elemento a colaborar com o projeto de candidatura presidencial, e não ao Senado. O principal líder do Podemos, Álvaro Dias, já detém a única cadeira do Paraná no Senado.

O ex-juiz vai manter como principal marca de sua eventual candidatura a bandeira do combate à corrupção. Apoiadores esperam que ele seja recebido pelo eleitorado como uma espécie de anti-Lula e também de anti-Bolsonaro. Para reforçar essa imagem, e como forma de marcar o início dessa trajetória, está previsto para o início de dezembro o lançamento do livro Contra o Sistema da Corrupção, de autoria de Moro.

O ex-magistrado, que hoje vive nos Estados Unidos, mantém reserva sobre o tema e evita dar declarações sobre a candidatura. No entanto, o vazamento de informações sobre sua filiação, rompendo o compromisso de sigilo, veio logo após a notícia da filiação do senador Rodrigo Pacheco ao PSD, prevista para esta quarta. Os movimentos de ambos sinalizam para a tentativa de se destacar do pelotão de pelo menos sete potenciais pré-candidatos da chamada terceira via, como forma de se antecipar nas articulações pré-eleitorais.

Na disputa com Pacheco, Moro é visto como nome mais forte, por sair na frente no quesito “conhecimento do eleitor”. O ex-juiz é amplamente mais conhecido pelo eleitor do que o presidente do Senado. No entanto, o senador teria margem expressiva para crescer, uma vez que está livre da eventual rejeição, à qual Moro não estaria imune.

R7

Opinião dos leitores

  1. O Brasil precisa mesmo de um governante com capacidade diplomática. A pauta de combate à corrupção foi abandonada pelo atual presidente e será a pauta que irá eleger Moro Presidente da nação em 2022.

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Política

Moro espera brecha nos EUA e deve filiar-se ao Podemos em novembro

Foto: Sérgio Lima / Poder360

As conversas do ex-juiz e ex-ministro da Justiça Sergio Moro com a cúpula do Podemos sobre uma possível candidatura presidencial estão avançadas e ele deve filiar-se ao partido em novembro.

A janela para Moro romper amigavelmente o contrato com a consultoria norte-americana Alvarez & Marsal, onde trabalha, abre em 31 de outubro. Até lá, mesmo que já tenha uma decisão, não vai torná-la pública.

O martelo, afinal, ainda não foi batido. Os principais caciques do Podemos disseram ao Poder360 que Moro definirá seu destino depois de uma reflexão “pessoal“, feita em conjunto com a família. Depois de conversas políticas em Brasília, São Paulo e Curitiba na última semana de setembro, descritas como “animadoras”, o ex-juiz pediu tempo para pensar. Todos concordaram.

Na temporada de cerca de 10 dias que passou no Brasil no fim do mês passado, Moro teve um jantar com o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), e o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta (DEM). Ambos, assim como o ex-juiz, engrossam a lista de pré-candidatos em que entusiastas da 3ª via buscam uma alternativa ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Também encontrou-se com líderes do MBL (Movimento Brasil Livre), como o deputado federal Kim Kataguiri (DEM-SP).

No Podemos, Moro é próximo de Alvaro Dias e Oriovisto Guimarães, senadores pelo Paraná, e de Renata Abreu, presidente do partido. Falam-se quase diariamente. Segundo Dias, o ex-juiz volta ao Brasil em novembro.

Até a decisão de Moro, o partido tem auxiliado na comunicação do ex-ministro. Tanto o contato com a imprensa quanto as redes sociais de Moro e Rosângela, sua mulher, têm a ajuda do partido.

Poder 360

Opinião dos leitores

  1. Moro candidato terá meu voto, finalmente terei um candidato descente para votar.
    #MORO PRESIDENTE 2022.

    1. Traidor é o Bolsonaro. Não apoiou as propostas anti crime do moro, e ainda sancionou retrocessos na criação do juiz de garantia, uma protelação nos processos contra criminosos; não apoiou a prisão em segunda instância e tirou o coaf do MJ onde moro era o titular e poderia monitorar a movimentação financeira dos bandidos. pra dar credibilidade ao seu governo, Bolsonaro convenceu moro a pedir exoneração de juíz federal, afirmando que daria total apoio aos avanço no combate aos criminosos, após o desligamento da justiça federal, negou apoio as lutas do moro contra criminosos, por último, pra tentar livrar seu filho de condenação por atos ilícitos, o presidente queria intervir na pf, moro não teve outra saída, e pediu demissão do MJ. Tudo aí é verídico, tanto que até hoje Bolsonaro não moveu uma palha pra tentar conter os corruptos, ao contrário, ocorreram retrocesso gigantesco nas leis de combate ao crime, algo nunca visto na história recente, é um governo que favorece os corruptos, tanto que Bolsonaro entregou as chaves dos cofres brasileiros aos corruptos costumazes do centrão. E isso o Moro jamais compactuaria. Bolsonaro traiu moro e a confiança do povo quando nega o combate a corrupção, principal bandeira de sua campanha.

  2. QUALQUER OUTRO NOME É MELHOR QUE ESSAS DUAS DESGRAÇAS QUE ESTÃO AÍ! MORO NO 2° TURNO ENTRA PARA A HISTÓRIA.

    1. Com esse pstf (partido do supremo tribunal federal) não há quem governe o Brasil

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Política

Sem Nunes Marques, STF julga hoje depoimento presencial de Bolsonaro à PF

Foto: Reprodução / Agência Brasil

O STF (Supremo Tribunal Federal) pode definir hoje se o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) poderá se manifestar por escrito no inquérito que apura se ele interferiu de forma indevida na PF (Polícia Federal). O caso já estava na pauta do plenário da Corte na semana passada, mas os ministros não tiveram tempo de iniciar a votação.

Motivada por denúncias do ex-ministro da Justiça Sergio Moro, a investigação corre desde abril do ano passado e já foi prorrogada por várias vezes, a última em julho deste ano. Este é um dos quatro inquéritos que correm contra Bolsonaro no Supremo.

Indicado para o Supremo pelo presidente Bolsonaro, o ministro Kassio Nunes Marques não participará do
julgamento porque substituiu o ministro Celso de Mello, que se aposentou. Há mais de um ano, em
setembro de 2020, Mello negou ao presidente a possibilidade de depor por escrito.

O então decano da Corte deu a Bolsonaro o direito de comparecer ou não ao depoimento. Caso escolha
depor, no entanto, o presidente terá que comparecer presencialmente, segundo o entendimento de Mello.
O ex-ministro do STF lembrou, em sua decisão, que o Código de Processo Penal permite depoimento por
escrito para o presidente da República e o vice, além dos presidentes do Senado, da Câmara e do próprio
Supremo. Esse benefício, porém, só vale quando a autoridade for testemunha ou vítima, segundo o exministro.

Por meio da AGU (Advocacia-geral da União), Bolsonaro recorreu pedindo o direito de depor por escrito,
com o argumento de que o ex-presidente Michel Temer, por exemplo, foi autorizado a fazer isso por duas
vezes. Ainda segundo a AGU, a possibilidade de depoimento por escrito é uma extensão natural do direito
ao silêncio, que é garantida por lei a Bolsonaro.

Um mês depois do recurso, o caso foi levado ao plenário do STF. Celso de Mello então reiterou seu voto
contra o depoimento escrito, mas logo em seguida o julgamento foi suspenso pelo presidente da Corte, Luiz
Fux.

Com a saída de Celso de Mello, o caso passou às mãos de Alexandre de Moraes. Além de conduzir este
processo, Moraes é relator de outros dois inquéritos contra Bolsonaro, mais recentes, que investigam
ataques do presidente ao sistema eleitoral.

A investigação sobre a suposta interferência de Bolsonaro na PF começou em em abril de 2020, quando
Moro acusou Bolsonaro de ter trocado o comando da PF para ter acesso a investigações. O estopim da
saída do ex-ministro foi a demissão do delegado Maurício Valeixo, que havia sido escolhido por Moro para a
direção-geral da corporação.

Moro prestou depoimento nesse inquérito já em maio do ano passado. Na ocasião, afirmou que Bolsonaro
“pediu” a ele o controle da superintendência da PF no Rio de Janeiro, que tem apurações que esbarram no
presidente e em sua família.

Desde que o caso veio à tona, Bolsonaro tem negado qualquer intenção de interferir indevidamente na PF. O vídeo da reunião ministerial que culminou na demissão de Moro, citada pelo ex-ministro como evidência da ingerência de Bolsonaro, foi considerado inconclusivo.

UOL

Opinião dos leitores

    1. Enquanto os corruptos vão sendo cada vez mais protegidos.
      Tem ex ministro da casa civil do PT, condenado em 03 processos por corrupção que está solto e sequer anda com tornozeleira eletrônica.
      Tem ex deputado do PT que foi flagrado escondendo 50 milhões em dinheiro dentro de um apartamento, que foi inocentado.
      Tem ex deputado do PT que foi flagrado escondendo dinheiro na cueca que foi blindado.
      Tem ex presidenta que perdeu o mandato por impeachment, mas contra o que está definido na CF, manteve seus direitos políticos……
      Já aqueles que expressão suas opiniões estão sendo encarcerados sem o devido processo legal.

    2. Verdade 🤣🤣🤣🤣 e vcs vão saindo de dentro, m……. Pura, deviam aproveitar, fazer um ajuntamento e comparecer nas manifestações em favor do M……. Mor. As últimas aparições foram um fracasso de público e protesto.

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Política

Rodrigo Maia e Sérgio Moro trocam acusações em grupo do WhatsApp; veja prints

FOTO: MONTAGEM/MARYANNA OLIVEIRA/CLEIA VIANA/AGÊNCIA CÂMARA

O ex-presidente da Câmara dos Deputados Rodrigo Maia (sem partido) e o ex-ministro da Justiça Sérgio Moro trocaram acusações, na noite desta quinta-feira (15), em um grupo do aplicativo de mensagens WhatsApp do Parlatório, que reúne economistas, empresários, advogados, operadores do mercado financeiro e políticos. O R7 teve acesso à conversa – veja ao final da reportagem.

Sérgio Moro afirmou que projetos importantes, como o do fim do foro privilegiado e o da volta da execução de penas após condenação em segunda instância, foram travados por Rodrigo Maia, apesar de promessas e de acordos realizados.

“Congresso precisaria votar isso. Presidente atual e anteriores não pautaram”, escreveu o ex-ministro. Rodrigo Maia rebateu: “Moro, não vou fazer este debate aqui com você.” Apesar de dizer que não seguiria a discussão, atacou: “Fato é que você tentou mandar na Câmara sem mandato. Segunda instância não avançou pela pandemia. Apenas isso.”

Rodrigo Maia seguiu rebatendo as críticas do ex-juiz da Lava Jato. “Foro, de fato, não tinha apoio, mas quem segurou foi a pressão dos juízes e promotores que estão satisfeitos com a interpretação do Supremo que só resolveu foro para político”, disse.

Sérgio Moro continuou apresentando seus argumentos. “Rodrigo, mantendo a discussão em alto nível, [no caso dessas] essas matérias, bastava pautar e ver o que dava a votação, se elas são propostas por X ou Y, pouco importa. Importa se são boas e não foram pautadas”, argumentou.

“A segunda instância parou pela pandemia. Outra, não tinha apoio. Na política, as decisões não são individuais. Parou pela pandemia.”, explicou Maia. Sérgio Moro respondeu. “Desculpe, mas você ficou quatro anos presidente da Câmara, não pautou porque não quis.”

A conversa terminou com a mensagem de Rodrigo Maia. “Não é verdade. A PEC da segunda instância foi apresentada. Parou com a pandemia.”

Até a publicação desta notícia, nem o deputado Rodrigo Maia, nem o ex-ministro Sérgio Moro, comentaram o bate-boca no grupo de mensagens. O espaço está aberto para manifestação, que será incluída na reportagem quando enviada.

Veja os prints com a troca de mensagens:

Foto: Reprodução

Veja a continuação da discussão entre o ex-ministro e o ex-presidente da Câmara:

Foto: Reprodução

R7

 

 

Opinião dos leitores

  1. Moro se igualando a Maia. Pense numa ladeira comprida, essa que o juiz optou por descer. Vai terminar preso, se não vazar daqui. Somos o resultado de nossas escolas. Ele escolheu sair pela portas dos fundos.

  2. A PEC da prisão em segunda instância não foi pautada porque a esmagadora maioria (99,99%) dos políticos é composta de canalhas, pilantras, ladrões e psicopatas que seriam prejudicados caso a PEC fosse aprovada. A pressao para que a PEC não fosse pautada partiu também de certos advogados e juristas garantistas, uma turminha de canalhas que querem seus clientes corruptos fora da cadeia.

  3. Moro sempre do lado dos que defendem o patrimônio do povo do Brasil, já Bolsonaro, luladrão, RM, congresso e stf sempre facilitando a vida dos corruptos, quando não estão praticando corrupção. Fácil de constatar!

  4. “Fogo no parquinho”. Acho é pouco. Uma decepção (o ex-juiz) e outro que nunca prestou.

    1. Direita Honesta, por que o pseudo nome?
      Porque Moro é uma decepção?
      O que ele fez, além de prender ladrões do nosso dinheiro (impostos), diminuir a violência no País e não aceitar os desmandos autoritários de Bolsonaro?

  5. O ideal era dá uma faca a cada um e deixá-los em uma sala fechada. Depois de 1 hora se voltaria a sala.

  6. PEC da prisão em segunda instância parou pq PT nao quer(Lula ja foi julgado em segunda instancia), pq Maia nao pautou, pq Lira nao vai pautar, pq o Mito nao quer votar, pq centrao nao quer votar, pq o deputado e senador q vc votou nao quer votar. Enfim pq nao querem.

    1. Exatamente. E ainda existem muitos idiotas desfazendo amizades, brigando e se desgastando por conta desses políticos que só pensam neles mesmos.

    2. Pois é! Só idólatra de político não vê que esses pestes são , na grande maioria, TODOS IGUAIS! A diferença é o tempo que estão no poder para roubar mais ou menos…

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Política

Sergio Moro diz que votaria no humorista Danilo Gentili para presidente

Fotos: Reprodução/YouTube/Michael Melo/Metrópole

O ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Sergio Moro afirmou, em coluna publicada nesta sexta-feira (9/4) na revista Crusoé, que votaria no humorista Danilo Gentili para presidente da República.

A afirmação foi feita logo após apontar que o Manhattan Connection, atualmente na TV Cultura, tem sido um dos poucos programas que assiste durante a pandemia do novo coronavírus.

“O ambiente descontraído, a qualidade dos âncoras, a relevância e a heterogeneidade dos convidados têm sido um atrativo. Em um deles, quase foi lançada a candidatura presidencial do Danilo Gentili – que, aliás, teria o meu voto”, assinalou o ex-juiz federal, que hoje trabalha em um escritório de advocacia.

A candidatura de Sergio Moro também é ventilada como possível alternativa ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e ao ex-presidente Lula da Silva (PT), possíveis candidatos em 2022.

O ex-ministro da Justiça, no entanto, não se aprofunda no assunto. Ao longo do texto, ele defende o programa de críticas feitas por apoiadores do presidente Jair Bolsonaro.

Como mostrou o Metrópoles, pesquisa encomendada pelo Movimento Brasil Livre (MBL) aponta que o humorista Danilo Gentili teria cerca de 4% dos votos caso se candidatasse à presidência da República, em 2022.

A taxa é semelhante as do governador de São Paulo, João Doria (PSDB), do ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta (DEM), do apresentador global Luciano Huck e do ex-presidenciável Ciro Gomes (PDT), todos com 4%.

O levantamento de opinião pública foi realizado pelo Instituto de Pesquisas e Estratégia (IPE). Foram realizadas 2 mil entrevistas em todas as unidades federativas, nos dias 27 e 28 de março deste ano. A margem de erro para os resultados é de 2,2 pontos percentuais (pp).

O Metrópoles apurou que o humorista afirmou, em uma aula fechada da Academia MBL, que está aberto para conversar sobre uma possível candidatura à presidência.

Metrópoles

Opinião dos leitores

    1. Tú estava onde quando o PT (leia-se, Quadrilha) governava (leia-se, assaltava) o Brasil?! O Governo do Presidente Bolsonaro NÃO é melhor por conta da perseguição!! Mexeu na mufunfa meu caro!

  1. Tudo será melhor do que os extremistas da direita e da esquerda que atrasam o desenvolvimento da nossa nação enquanto brigam por suas ideologias. O Brasil precisa urgentemente de um pacificador, diplomata, competente e honesto.

    1. Faço minhas as suas palavras. Chega de perder tempo e energia “passando pano” para canalhas, enquanto o mundo desaba sobre as nossas cabeças.

  2. Sinceramente, não me interessa a opinião desse senhor. Perdeu uma excelente oportunidade de entrar para a história. Preferiu dar vazão a sua ambição e orgulho desmedidos. Agora, nem petistas nem bolsonaristas sairão em sua defesa. Procure o PSDB.

    1. Atualmente é meritoso ser preterido pelo PT de Lulaladrão e pela corja da família do MINTOmaníaco e seus asseclas!

    2. Já conhecemos seus interesses e sua honestidade pelos seus comentários. Realmente, os extremistas de direita e s querida têm pavor de Moro, pois ele representa tudo que eles temem. Combate à corrupção, honestidade (que falta a você) e integridade. Lula perdeu as últimas eleições devido à indignação do povo com a corrupção. Seus seguidores extremos ( não vou chamar de gado) continuam tentando tapar o sol com a peneira e reconhecer que foram enganados por um estelionatário e que esse governo é infinitamente pior dos que o antecederam.

    3. És um doente! Vai se tratar. Só fala —–.

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Judiciário

O que acontece se o STF decidir pela suspeição de Sergio Moro

Foto: Adriano Machado/Reuters

A Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) retomou nesta terça-feira (9) o julgamento do pedido de suspeição do ex-juiz Sergio Moro realizado pela defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Apesar de o ministro Edson Fachin anular as condenações relativas ao petista e defender que a petição sobre a suposta parcialidade do magistrado havia perdido o objeto, o ministro Gilmar Mendes incluiu o item na pauta da sessão.

Dos integrantes da Segunda Turma, Edson Fachin e Carmen Lúcia votaram contra o pedido da defesa de Lula. Já Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski votaram pela declaração de suspeição do ex-juiz Sergio Moro.

Nunes Marques, o mais novo ministro da Corte, pediu vista do processo e se disse impossibilitado de votar por não conhecer profundamente o caso.

Fachin e Carmen Lúcia disseram no julgamento que esperarão o posicionamento do ministro Nunes Marques para se manifestar novamente.

Na decisão proferida nesta segunda-feira (8), Fachin determinou que a 13ª Vara Federal de Curitiba não tem competência para julgar os processos. Sendo assim, cabe agora à Justiça Federal do Distrito Federal analisar o processos.

Se Moro for declarado suspeito, o que acontece com as ações que ele julgou?

A declaração de suspeição anula os atos praticados pelo juiz suspeito. Se o juiz deferiu medidas cautelares na investigação, recebeu a denúncia, presidiu as audiências e sentenciou, todas as decisões e os seus produtos, como provas e depoimentos, serão nulificados.

Uma suspeição reconhece a nulidade das decisões dadas por Moro, sem possibilidade de convalidação de atos, e isso se estende às provas.

Todas as decisões dadas por ele são invalidadas?

Caso reconhecida a suspeição de Moro em relação a Lula, apenas as decisões nos processos do ex-presidente da República serão invalidadas. Os demais processos só terão uma análise sobre uma possível atuação parcial do julgador caso outros réus acionem a Justiça para isso.

O que acontece com as decisões proferidas por outros juízes que atuaram na Lava Jato?

Atos de demais juízes que atuaram na Lava Jato serão mantidos, se não forem prejudicados por decisões do juiz considerado suspeito. Uma sentença feita por outro juiz, por exemplo, em um caso em que Moro recebeu a denúncia, será anulada por ser ato subsequente.

As decisões dos demais juízes que atuaram no processo também serão nulas se a atuação deles se deu por decorrência da atuação do juiz suspeito.

O que acontece com os procuradores da Lava Jato?

Os procuradores da Lava Jato não são alvo do habeas corpus julgado nesta terça-feira (9). No entanto, a Segunda Turma do STF pode de alguma forma estender a decisão em relação a eles, inclusive por meio de habeas corpus de ofício – ou seja, de iniciativa dos próprios ministros, sem provocação externa.

Que punições Moro pode receber?

A suspeição não é uma punição para o juiz. Ela simplesmente é o reconhecimento de que ele não tem, no caso concreto, isenção para julgar. Ele não será punido na esfera criminal nem administrativa. O ministro Gilmar Mendes, entretanto, pede, em seu voto, que Moro pague as custas do processo.

Há um debate mais amplo sobre se houve excessos no curso da operação Lava Jato. Com isso, existem condutas que podem ser consideradas criminosas, dentre elas a autorização de vazamento para mídia da interceptação telefônica do ex-presidente Lula com a então presidente Dilma, e até mesmo uma eventual associação criminosa com os procuradores da Lava Jato.

Caso algum crime seja comprovado, Moro responderá à Justiça em qual posição?

Caso alguma conduta criminosa for apurada, o ex-juiz Sergio Moro, que renunciou à magistratura para ser ministro da Justiça do governo de Jair Bolsonaro e depois pediu demissão, responderá como um cidadão comum.

Quais os recursos que Moro pode apresentar?

Moro não é parte neste processo, portanto não teria legitimidade para recorrer. Quem pode recorrer é a Procuradoria da República, tanto dentro da turma, quanto para o plenário. Em princípio, o recurso não suspende o reconhecimento da suspeição e a anulação das condenações.

Se Moro for considerado suspeito, quem serão os beneficiados?

Depende dos efeitos da decisão. Se a suspeição for relacionada somente ao ex-presidente Lula, provavelmente ninguém mais será impactado com a decisão de suspeição, ou apenas os corréus dos processos em questão. Caso a suspeição seja reconhecida em face da operação Lava Jato como um todo, outros acusados podem ser impactados pela decisão.

A suspeição deverá ser apreciada em cada caso, não se estende automaticamente a todos os julgados, a não ser que o STF se pronuncie neste sentido.

Essa análise dependerá da demonstração da suspeição nos casos concretos. Se houver demonstração de que Moro agiu parcialmente contra outros acusados, seus casos também podem ser anulados. Isso dependerá de solicitação específica das respectivas defesas, não é automático.

Relembre as acusações contra Moro

Em junho de 2019, veículos de imprensa iniciaram a publicação de conversas realizadas pelo aplicativo de mensagens Telegram envolvendo o ex-juiz Sergio Moro, o promotor Deltan Dallagnol e outros integrantes da força-tarefa da Lava Jato. Todos os envolvidos negam a autenticidade das conversas e repudiam o vazamento de mensagens privadas

As conversas, obtidas e vazadas por um hacker, indicam um conluio entre o então juiz federal e os membros da força-tarefa em Curitiba. De acordo com as mensagens, Moro concedeu informações privilegiadas aos procuradores, auxiliou o Ministério Público Federal a construir casos e orientou a promotoria ao sugerir que modificassem algumas fases da operação. Além disso, o ex-juiz também cobrou agilidade em novas operações, concedeu conselhos estratégicos, forneceu pistas informais e sugeriu recursos ao MPF.

Com a ampla repercussão das mensagens, o Ministério Público Federal, a força-tarefa da Lava Jato em Curitiba e o próprio Sergio Moro questionaram a autenticidade, legalidade e origem das conversas obtidas pela imprensa. Um mês após o início da publicação de reportagens pela mídia, em julho de 2019, a Polícia Federal deflagou a Operação Spoofing e prendeu o hacker suspeito de invadir os celulares de Moro e outras autoridades.

Fontes: Antonio Tovo (Coordenador da área Penal Empresarial do escritório Souto Correa e Doutor em Direito Penal pela USP); Ronaldo Alves de Andrade (Mestre e Doutor em Direito Civil pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo e desembargador aposentado) e Mariana Fleming Ortiz (Especialista em Direito Penal Econômico pela Fundação Getúlio Vargas- GVLAW)

CNN Brasil

 

Opinião dos leitores

  1. Não é justo que alguns pague e o chefe fique solto (no caso o nove dedos) então tem que soltar todos que ainda estão presos como por exemplo Eduardo Cunha, a lei fajuta do Brasil tem que valer para todos.

    1. Você deveria tentar uma vaga no STF. Nota-se que tem uma noção jurídica sui generis.

  2. Esse Moro e a galera do MPF – Lava Jato sabem muito bem que agiram à margem da lei. Não falo que os réus não eram culpados, todavia, parece que todos os envolvidos cometeram crimes. Todos deverão ser punidos, réus, ex-juiz e os "paladinos da justiça" do MPF.

    1. Vai não. Kassio é pau mandado do BOZO e vai fazer o que o chefe manda, ficando ao lado de Gilmar e Levandovski. E o chefe quer concorrer com Lula mas não quer Moro. Acha que é mais fácil assim. A boiada chora mas a verdade dói

  3. Sergio moro está muito calado!! precisa se pronunciar pois quem não se defende não encontra defensores! um dos sujos do STF está descendo a lenha nele!! um criminoso que vende sentenças não tem moral pra acusar ninguém!!

  4. Alguém duvidava do voto do fachin? Seu principal objetivo era matar dois coelhos com uma só cajadada kkk

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Judiciário

Deltan Dallagnol interferiu para colocar juiz aliado no lugar de Sergio Moro na Lava Jato, diz The Intercept Brasil

Foto: Reprodução/The Intercept Brasil

Os procuradores da Lava Jato no Paraná atuaram nos bastidores para interferir na sucessão do ex-juiz Sergio Moro nos processos da operação em primeira instância. A força-tarefa do Ministério Público Federal fez lobby num outro poder, o Judiciário, para garantir que o novo escolhido para a cadeira do então recém-nomeado ministro do governo de Jair Bolsonaro fosse alguém que agradasse aos investigadores.

As articulações estão explícitas em duas mensagens de áudio do então coordenador da força-tarefa, o procurador Deltan Dallagnol. Nelas e em várias mensagens de texto trocadas pelo Telegram em janeiro de 2019, ele elenca os principais candidatos à vaga de Moro, elege os preferidos da força-tarefa e esboça o plano em andamento para afastar quem poderia “destruir a Lava Jato”, na opinião dele.

Quando Moro abandonou a carreira de juiz, em novembro de 2018, logo após a eleição de Bolsonaro, deixou vaga a cadeira de responsável por julgar os processos da Lava Jato na primeira instância. A sucessão ou substituição de um magistrado é um processo comum no poder Judiciário, que tem autonomia para decidir – obedecendo a um regimento interno.

O que é no mínimo incomum, nesse caso, é a pressão e a interferência de um órgão externo, o Ministério Público Federal. Em mensagens de texto e áudio, Dallagnol também pede a colegas familiarizados com o presidente do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, o TRF4, responsável pela Justiça Federal do Paraná, que tentassem “advogar” junto a ele por uma solução que agradava à força-tarefa.

A ideia compartilhada por Dallagnol e por juízes federais do Paraná era colocar três magistrados na posição de assessores de um quarto, o veterano Luiz Antônio Bonat, num esforço para convencê-lo a disputar a vaga de Moro. “Ele colocou ali o nome dele por amor à camisa”, narrou Dallagnol. “Então a gente tem que conseguir um apoio. A ideia talvez seria de ter juízes assessores ali designados junto a ele”.

A Lava Jato considerava que Bonat, um juiz com 64 anos e de perfil extremamente discreto (jamais deu palestras ou entrevistas desde que assumiu o comando da operação, há quase dois anos), precisaria de ajuda para dar conta das dezenas de processos que corriam no Paraná. Assim, Dallagnol e equipe buscaram uma forma de garantir que nem todo o trabalho da operação cairia sobre ele.

O plano articulado para montar o time de juizes acabou por não sair do papel, mas o principal foi feito: Bonat foi convencido a disputar a vaga. “Aí ontem os juízes estavam preocupados e conseguiram fazer, conseguiram convencer o número 1 da lista, o que é ótimo para nós, assim, simbolicamente, a aceitar o desafio de ir para a 13ª”, celebrou Dallagnol, em áudio.

E, como era previsto pelos procuradores, Bonat herdou a cadeira de Moro por ser o mais antigo juiz federal em atividade na jurisdição do TRF4.

Nas conversas, fica claro que o juiz resistiu a entrar na disputa e que ele foi convencido a concorrer por colegas e procuradores que “estavam preocupados” com a vitória iminente de alguém visto com desconfiança pela Lava Jato: Julio Berezoski Schattschneider, um juiz que atuava em Santa Catarina. Procurados, nenhum deles quis dar entrevista.

A candidatura de Bonat surpreendeu a comunidade jurídica. Magistrado com 25 anos de carreira, à época, ele estava afastado da área criminal havia 15 anos. Até um juiz federal que atua na região do TRF4, e que falou ao Intercept sob a condição de anonimato, diz ter estranhado: “Era uma vara difícil, cheia de trabalho, daquelas que habitualmente ninguém quer pegar e acaba sobrando nas mãos de um juiz mais novo. E aí aparece um monte de gente mais antiga [na disputa]”, ele observou.

‘Vou convidar quem puder pra irmos estimular rs’

Sergio Moro foi o primeiro grande nome confirmado por Bolsonaro para seu governo após a vitória nas urnas. A adesão do então juiz ao político de extrema direita se deu meros três dias após o segundo turno: ele viajou ao Rio, visitou Bolsonaro em sua casa na Barra da Tijuca, ouviu o convite para ser ministro da Justiça e Segurança Pública e disse sim poucas horas depois.

Com a entrada formal na política, Moro foi obrigado a passar o bastão dos processos da Lava Jato. Temporariamente, a operação passou a ser conduzida pela juíza substituta Gabriela Hardt até que um novo magistrado assumisse a vaga de titular.

Pelas regras de funcionamento da justiça no Brasil, os processos seguiriam com a 13ª Vara Federal de Curitiba. Com a saída de Moro, a vaga de titular dessa vara entrou em disputa. Qualquer juiz da 4ª região da Justiça Federal – que abrange Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná – poderia disputar o posto. O escolhido seria quem tivesse mais tempo de carreira entre os inscritos, seguindo o regimento do TRF4.

No dia do anúncio de Moro, procuradores da Lava Jato já especulavam no Telegram quem sucederia o magistrado. Mas a interferência da força-tarefa no Judiciário só ganhou forma em janeiro de 2019, quando Dallagnol fez um comunicado aos colegas:

Dallagnol parecia obcecado. No dia seguinte, o então coordenador da força-tarefa apresentou aos colegas um prognóstico sobre os potenciais postulantes, endereçado especificamente a Januário Paludo, um dos veteranos da força-tarefa e com quem Dallagnol contava para ajudá-lo no lobby:

Ali Dallagnol expôs o primeiro alvo da força-tarefa e uma estratégia para tirá-lo da disputa. Tratava-se do juiz Eduardo Vandré, que trabalhava numa vara federal de Santa Cruz do Sul, no Rio Grande do Sul. Ele ocupava o sexto lugar na lista de antiguidade, mas “seria péssimo” para a Lava Jato, segundo o coordenador.

Os motivos para a desconfiança foram descritos por Paludo, que afirmou na mesma conversa, mais tarde, que Vandré era “pt e não gosta muito do batente”.

Com isso em mente, Dallagnol buscava fazer uma espécie de seguro: garantir a candidatura de um dos cinco juízes mais antigos, de forma que Vandré ficasse sem chances na disputa. Paludo detalhou o plano pouco depois:

Os comentários mostram que Paludo e Dallagnol viam Bonat (o juiz federal com mais tempo de serviço em toda a região Sul) como um instrumento para impedir que um nome indesejável ficasse com a vaga de Moro. Mas havia um problema: justamente pela idade, achavam que ele não teria “pique” para assumir os processos da Lava Jato. Por isso, Dallagnol aventou a possibilidade de que Bonat fosse escolhido, mas deixasse outros “trabalharem por trás” dele, como juízes assessores.

O assunto voltou ao Telegram quase uma semana depois, em 16 de janeiro. Dallagnol encaminhou aos colegas a mensagem de um juiz que chamou de “nosso preferido” para ocupar a cadeira de Moro: “estou avaliando, sim….temos até segunda…. Conversei com o Malucelli ontem e ele me disse que conversou com Bonat, e ele disse que não vai pedir e que nem cogita”, escreveu o magistrado, segundo o relato de Dallagnol.

A mensagem não deixa claro quem era o “preferido”, mas as tratativas nos dias seguintes indicam tratar-se do juiz Danilo Pereira Júnior, que já atuava noutra vara federal de Curitiba. Malucelli é o juiz Marcelo Malucelli, então diretor do foro da Seção Judiciária do Paraná – na prática, o administrador da unidade.

Àquela altura, Eduardo Vandré já desistira de concorrer, mas a Lava Jato tinha outra preocupação. O nome dela era Julio Berezoski Schattschneider, que trabalhava em Santa Catarina, outro a receber a alcunha de “péssimo” na lista de Dallagnol.

O chefe da força-tarefa afirmou ter conversado sobre o assunto com a juíza Gisele Lemke, de uma vara federal de Curitiba, e narrou aos colegas o que foi discutido:

Segundo o áudio, Schattschneider havia informado o Tribunal Regional Federal da 4ª Região, instância máxima da Justiça Federal no Sul do país, que desejava ser transferido para Curitiba, mas não fazia questão de ficar com o lugar de Moro. Assim, a Lava Jato planejava convencê-lo a aceitar outra posição que não fosse a de Moro. Se ele não topasse, haveria um problema: por ser mais antigo, Schattschneider teria preferência sobre Danilo Pereira Júnior, o favorito da Lava Jato. O juiz Bonat continuava decidido a não concorrer.

Esse quadro permaneceu até 21 de janeiro de 2019, último dia para inscrição dos interessados. A força-tarefa estava tensa porque o desembargador Carlos Eduardo Thompson Flores Lenz, então presidente do TRF4 (que ironicamente foi cotado para suceder Moro no ministério de Bolsonaro por ser próximo aos militares), havia anunciado que os dois nomes preferidos da Lava Jato estavam impedidos de entrar no páreo.

A razão era um item do regimento do tribunal que vedava a transferência de juízes para uma vara com a mesma especialidade daquela em que já atuam.

Dallagnol se afligiu e pediu lobby sobre Thompson Flores:

O clima só desanuviou quase dez horas da noite. Januário Paludo avisou ao grupo que Luiz Antônio Bonat havia mudado de ideia e decidido se inscrever. No dia seguinte, o TRF4 divulgou a lista dos inscritos com ele na cabeça. Se Bonat não mudasse de ideia até a meia-noite do dia 24, dali a três dias, a vaga seria dele. Mas Schattschneider vinha na segunda posição. Por isso, a articulação continuou para que Bonat não desistisse.

As mensagens indicam que procuradores da Lava Jato trataram pessoalmente desse assunto com a cúpula da Justiça Federal do Paraná. Eles mencionam um encontro em 22 de janeiro, um dia após o encerramento das inscrições. Ao final da reunião, Dallagnol fez um resumo aos colegas:

Em viva voz, o procurador faz duas grandes confissões. Juízes federais alinhados à Lava Jato “estavam preocupados” com a possibilidade de que Schattschneider ficasse com a vaga de Moro, segundo Dallagnol, e, por isso, conseguiram convencer Bonat a se inscrever de última hora, “por amor à camisa”.

Esses magistrados, que não são identificados por Dallagnol no áudio, lançam uma suspeita sobre Schattschneider: a de que ele havia tentado iludir a corregedoria da Justiça Federal sobre sua intenção de suceder Moro. Procuramos Schattschneider em seu gabinete para que comentasse a suspeita levantada pela corregedoria, mas ele não respondeu às tentativas de contato.

Para manter o interesse de Bonat no cargo, os juízes e o MPF decidiram tentar algo que Dallagnol havia sugerido em 10 de janeiro: transformar o magistrado numa espécie de líder de um grupo de três outros juízes que ajudariam a dar agilidade aos processos. Segundo o áudio de Dallagnol, quem estava à frente desse plano era o juiz Marcelo Malucelli, mas a cúpula do TRF-4 já tinha se manifestado contra a ideia.

Procuramos Malucelli para que comentasse a declaração de Dallagnol, mas o juiz disse não saber que Bonat foi convencido de última hora e não esclareceu se articulou ou não o plano de designar juízes assessores para ele. “Várias medidas de auxílio foram tomadas pela corregedoria do TRF4 para a 13ª Vara de Curitiba, antes e depois da saída do juiz Moro. À direção do foro incumbe apenas cumpri-las”, respondeu.

A preocupação dos procuradores se dissipou no dia seguinte, 23 de janeiro, quando eles ficaram sabendo que Schattschneider havia desistido da vaga. No fim das contas, Bonat assumiu a 13ª Vara no dia 6 de março.

Entregamos a transcrição integral dos áudios e um resumo cronológico detalhado das mensagens de texto ao TRF4, à Justiça Federal do Paraná e ao MPF. Aos órgãos do Judiciário, perguntamos se eram verdadeiras as afirmações de Dallagnol de que os juízes só convenceram Bonat a concorrer à vaga de Moro de última hora porque “estavam preocupados” com a chance de vitória de Schattschneider e de que a direção do tribunal discutiu nomear três juízes assessores para “dar um apoio” ao magistrado veterano à frente da Lava Jato.

Também perguntamos se o tribunal não considera que as conversas narradas por Dallagnol são uma interferência indevida no Judiciário e fizemos o mesmo questionamento à força-tarefa da Lava Jato. Ao MPF, perguntamos se os procuradores chegaram a visitar candidatos para a vaga de Moro, como disse Dallagnol, e se o órgão não considerava inadequado o lobby sobre os juízes para viabilizar os nomes de sua preferência e, depois que esse plano falhou, para garantir que Bonat não desistisse da vaga.

Todas as questões ficaram sem resposta. Além de não se manifestar institucionalmente, o TRF4 não emitiu posicionamento de nenhum dos juízes citados nas conversas, aos quais direcionamos perguntas específicas. O MPF também preferiu não se manifestar.

The Intercept Brasil

 

Opinião dos leitores

  1. Concordo com o seu comentário, cara Renata Bastos. Os corruptos podem conversar, pessoas do bem, não podem! João Macena.

  2. Intercept já publicou algum vazamento do PT? E de Bolsonaro? E da AGU ou STF? Porque só dos integrantes da lava jato. Esse blog não deveria nem existir mais, e Greenvalda deveria estar presa ou expulsa do país.

  3. O ódio ideológico realmente é uma mer$@!
    O presidente desses que detonam o intercep falou com todas as letras: ACABEI O LAVA JATO, e nao causou tamanha indignação.
    Agora o intecept Brasil divulga áudios, conversar autênticas sobre os desmandos do lava jato e a mesma turma se volta contra o intercept.
    Realmente ser gado é nao ter caráter.

    1. Parece que é você que tem ódio ideológico… isso é "ILÓGICO"…

  4. Quadrilha. Se fizessem isso com a milícia do planalto, os ruminantes estariam espumando pela boca que nem cachorros.
    Raça desprezível.

  5. Nada demais!!
    Só preocupação para que a lava jato não sofresse descontinuidade…
    Corretíssimo!!
    Só aplausos para esse funcionário publico pelo empenho e comprometimento com a instituição.

    Estranho é se ele estivesse combinando alguma coisa com Lula, Zé Dirceu , Marcelo Odebrech e outras figurinhas que estavam chafurdando na lama da corrupção.

  6. E daí??!
    Chega de hipocrisia! Os bandidos se unem, mesmo de ideologias diferentes e o cidadão de bem, não pode fazer nada em prol do bemmm!

  7. Esse é só um jornalzinho dos vermelhinhos, só eles ligam pra choradeira do jornal……tudinho revoltadinho pq Moro colocou o Pinguço Trambiqueiro na cadeia.

  8. Qual o problema de ter um aliado que defendam causas nobres e do coletivo? Se grampeassem todos dos poderes nas nomeações de cargos comissionados e de confiança sairiam coisas bem piores, interesses econômicos e manutenções de esquemas escusos é a toada. E na hora de inserir essa emenda que soltou o cabeça do PCC?

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Judiciário

Sergio Moro, o juiz da Lava Jato, anuncia sua saída do governo Bolsonaro

FOTO: DIDA SAMPAIO/ESTADÃO CONTEÚDO

Ao anunciar sua demissão do governo federal nesta sexta-feira, o ministro Sergio Moro (Justiça) falou na “insistência” do presidente Jair Bolsonaro para a troca do comando da Polícia Federal, sem apresentar causas que fossem aceitáveis. Disse que Bolsonaro queria ter acesso a informações e relatórios confidenciais de inteligência.

“Não são aceitáveis indicações políticas.” Ele falou em “violação de uma promessa que me foi feita inicialmente de que eu teria uma carta branca”. “Haveria abalo na credibilidade do governo com a lei.”

Moro disse ter o deve de proteger a instituição da PF, por isso afirmou ter buscado uma solução alternativa para o comando da corporação. “Fiquei sabendo pelo Diário Oficial, não assinei esse decreto.” O agora ex-ministro disse que isso foi algo “ofensivo” e que “foi surpreendido”. “Esse último ato foi uma sinalização de que o presidente me quer fora do cargo.”

Ele enalteceu seu papel na busca pela autonomia da Polícia Federal e destacou essa característica da corporação nos governos dos ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, ambos do PT.

Moro destacou a autonomia da Polícia Federal nas gestões federais do PT, mesmo com “inúmeros defeitos” e envolvimentos em casos de corrupção. Relembrou promessa de “carta branca” recebida pelo então presidente eleito Jair Bolsonaro para nomear todos os assessores, inclusive na Polícia Federal.

O ex-juiz da Lava Jato disse que nunca houve condição para ser ministro em troca de indicação para uma vaga de ministro do STF (Supremo Tribunal Federal). A ideia, segundo Moro, era buscar um nível de formulação de políticas públicas, de aprofundar o combate à corrupção e levar maior efetividade em relação à criminalidade violenta e ao crime organizado.

Moro diz que somente colocou uma condição a Bolsonaro para que assumisse o cargo. “Se algo me acontecesse, uma pensão para a família.” No cargo, Moro cuidava também da segurança pública.

“Me via, estando no governo, como um garantidor da lei e da imparcialidade e autonomia destas instituições”, afirmou o ministro, em seu pronunciamento.

Em sua fala, Moro lamentou sua saída em meio à pandemia do coronavírus, com centenas de mortes no país, enalteceu sua carreira como juiz federal com atuação na Operação Lava Jato de Curitiba.

A demissão de Moro foi antecipada pela Folha. Ele decidiu entregar o cargo nesta sexta-feira e deixar o governo após a exoneração do diretor-geral da Polícia Federal, Maurício Valeixo, ter sido publicada nesta madrugada no Diário Oficial da União. Ele anunciou a saída do governo a pessoas próximas.

Conforme a Folha revelou, Moro pediu demissão a Bolsonaro na manhã desta quinta (23) quando foi informado pelo presidente da decisão de demitir Valeixo. O ministro avisou o presidente que não ficaria no governo com a saída do diretor-geral, escolhido por Moro para comandar a PF.

A exoneração foi publicada como “a pedido” de Valeixo no Diário Oficial, com as assinaturas eletrônicas de Bolsonaro e Moro. Segundo a Folha apurou, porém, o ministro não assinou a medida formalmente nem foi avisado oficialmente pelo Planalto de sua publicação.

O nome de Moro foi incluído no ato de exoneração pelo fato de o diretor da PF ser subordinado a ele. É uma formalidade do Planalto.

Na avaliação de aliados de Moro, Bolsonaro atropelou de vez o ministro ao ter publicado a demissão de Valeixo durante as discussões que ainda ocorriam nos bastidores sobre a troca na PF e sua permanência no cargo de ministro. Diante desse cenário, sua permanência no governo ficou insustentável, e Moro decidiu deixar o governo.

Com a saída de Moro do governo, o chefe da Secretaria-Geral, Jorge Oliveira, passou a ser um dos mais cotados para substituí-lo.

Num cenário ainda incerto, um dos desenhos no Palácio do Planalto é de que haja a cisão de Justiça e Segurança Pública, desejo antigo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

Se isso se confirmar, a probabilidade maior é que Jorge assuma Segurança Pública por ser policial militar da reserva do Distrito Federal. Há, contudo, uma possibilidade e que ele vá para Justiça, mas considerada menor.

Já para a Justiça, o nome mais forte é o do secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Anderson França, que tem se aproximado de Bolsonaro. Lateralmente, há uma possibilidade de o ex-deputado Alberto Fraga (DEM-DF) ser escolhido.

Fraga, que é amigo pessoal do presidente, poderia ainda ser indicado para a Secretaria-Geral, no lugar de Jorge. Com isso, o governo ganha um político no Planalto para auxiliar na articulação com o Congresso. Hoje, há apenas militares nas quatro pastas que ficam no prédio da Presidência.

Essas mudanças foram tratadas pelo presidente com o governo do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), que esteve no Planalto na última quarta-feira (22).

Folha de São Paulo

 

 

Opinião dos leitores

  1. Votei em Bolsonaro, achando que ele era diferente de todos. Errar é natural de nós seres-humanos. Confíamos e fomos decepcionados. Agora o que não dar para engolir são pessoas que apoiam políticos corruptos comprovadamente pela justiça, e acima de tudo defendendo-os.

  2. Pela primeira vez vejo os esquerdistas "glorificando" o Moro! Certamente o Moro é um grande homem, mas como tal não é insubstituível! Também em grandes negócios, as vezes o líder precisa agir mesmo contrariando interesses.

  3. MORO pense num caba arrochado, meu respeito meu voto, Ptralhas e milicias jamais. Moro na cabeça!!!!!

  4. É triste, hoje se inicia oficialmente o reinado da nova quadrilha no poder : a dos milicianos. E o pior é que nomes antigos e "malhados", do tempo dos petralhas, estão voltando também com força total.

  5. Agora, certamente, a maioria dos bolsonaristas vão meter o pau em Moro. Assim como fizeram com Mandetta. Agora, vamos ao ministro da economia. Que até agora, não acertou uma. Aguardem cartas….

    1. Não seja tonto petralha adorador de CORRUPTOS condenados. Quem votou em Bolsonaro, votou contra Corrupção, se ele não cumpriu essa promessa, assim como o pt, perdeu o maior trunfo da sua candidatura. Agora é MORO. Vamos fazer uma vaquinha pra sustentar moro até as próximas eleições. # vaquinha pra MORO

  6. Voces estão felizes não é? Pois arquem com as consequencias, esse Pais merece una chance, infelizmente fica dificil. Minha decepção não é com voces e sim com a grande ignorancia que impera entre vóz! O Diabo tambem tem poder viu Bruno Araujo!

  7. Das duas uma. Ou vira político de vez ou volta p sua área dando palestras, ministrando aulas ou tentando voltar p a magistratura.

  8. E agora nané ? A festa acabou ? Sonho ruiu ? A luz apagou . Gostei de Moro . Foi macho , foi arrochado . Se ficasse iria passar a impressão de fraqueza . A pergunta agora é : quem é o TRAÍRA ? Cai a máscara do farsante e incompetente do MITO , antes que esqueçam . Votei nele e me arrependo .

  9. infelizmente mais uma decepção do governo. Votei nele pela segurança e combate a corrupção, mas Bolsonaro decepcionou demais! Em 2022 vai ser MORO!

    1. Pergunto a você vaqueiro, gado é quem adora uma corja de ladrões de dinheiro público condenados, ou quem defende um juiz que colocou os CORRUPTOS na cadeia, e não aceitou condições pró Corrupção no ministério que era titular? Portanto véi, você tá procurando por indivíduos iguais a você. Sai dessa clausura, mané

    1. EU AMO SERGIO MORO ELE E' UNICO, NAO CONHECI UMA PESSOA, PURA DIGNIDADE, MORAL. INCANSAVEL, NUNCA OS BRASILEIROS DE BEM SENTIRAM-SE TAO AMADOS E PROTEGIDOS TUDO O QUE FALAREM DE MAL SOBRE O MORO EU JOGO NO LIXO, !!TUDO O QUE FALAREM DE BEM POR SER VERDADEIRO ATE' AS VIRGULAS EU GARDAREI EM MEU CORACAO JUNTO A BIOGRAFIA INIGUALAVEL , DELE. JESUS ESTA' COM MORO E NOS TAMBEM !!! MORO TEM UM EXERCITO DE ANJOS E ESPIRITOS DE LUZ O PROTEGENDO CONTRA ESSA FORCA DO MAL PRESENTE NO NOSSO AMADO BRASIL!!! NOSSA TERRA DE SANTA CRUZ !!! CONTINUE IRRADIANDO ESSA FORTE LUZ DE JESUS OFUSCANDO QUEM ESTA' NA FORCA DO MAL !! VOCE SEMPRE DIZ QUE O BEM SEMPRE VENCERA' !!O BRASIL NUNCA DIXARA' DE AMA-LO E REZAR. PARA VOCE,!!! ANTES DO BOLSONARO APARECER, EXISTIA MEGAS MANIFESTACAO DE AMOR A' VOCE!!!, GRATIDAO JESUS E A GRANDE MENTE COSMICA UNIVERSAL , PELO MORO SER NOSSO .SER BASILEIRO , GRATIDAO POR ELE SER QUEM E' !!!!MORO O AMAMOS COM NOSSA ALMA !!! NAMASTE A' VOCE ROSANGELA E FAMILIA !!!AMO A ALMA DE CADA UM DE VOCES, 4//26//2.020. // 3;22 PM. BRASIL 19;22 (((GRATIDAO AS FORCAS DE LUZ QUE ENVOVEM DR, SERGIO MORO ETERNAMENTE))) ETERNAS GRATIDAO !!!

  10. Sai Moro, entra o centrao. O mito evita assim o seu impeachment. Mas tarde o governo vai se pronunciar, vai dizer que trocou o diretor da PF para ter um combate maior a corrupcao. Acredite quem quiser.

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Judiciário

Moro anuncia projeto para aumento da pena de agressores de mulheres

Antonio Cruz/Agência Brasil

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, informou nesta segunda-feira (9) que vai apresentar, nos próximos dias, em parceria com a bancada feminina do Congresso, um projeto de lei para aumentar penas em casos de violência contra a mulher.

Segundo levantamento da Pasta dirigida por Moro, entre 2019 e 2020, houve aumento expressivo no número de tornozeleiras eletrônicas impostas a agressores de mulheres (65,5%), e também na participação de grupos reflexivos para atender homens acusados de violência contra mulheres (39%).

De acordo com o ministro, a iniciativa também deve “condicionar o acesso a recursos do Fundo Nacional de Segurança Pública a Estados que reduzirem esses índices e desenvolverem programas e projetos de proteção a mulheres vítimas de violência domestica e familiar”. “Fazemos absoluta questão que o protagonismo da apresentação do projeto seja das congressistas”, afirmou o ministro.

Moro ressaltou que “a violência contra as mulheres nos preocupa, de forma especial, porque a maioria dos casos de feminicídio é cometida por parceiro íntimo, em ambiente privado, e dentro de um contexto de violência doméstica e familiar”.

“Para melhor definir políticas públicas em relação a esse tipo de violência, o Ministério da Justiça e Segurança Pública solicitou às secretarias estaduais de segurança maior agilidade na catalogação de casos de feminicídio, já que o nosso sistema – o Sinesp – recebe os boletins de ocorrência policiais praticamente em tempo real, e os crimes de feminicídio, muitas vezes, demoram para ser comprovados, porque demandam investigação”, disse Moro.

O ministro ainda lembra que “o Brasil está em quinto lugar no ranking de países em morte violenta de mulheres no mundo, de acordo com o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos, e precisa, cada vez, avançar nas medidas de prevenção e enfrentamento da violência doméstica e familiar”.

Com informações do R7 e Estadão

Opinião dos leitores

  1. Por que Moro pediu libertação de Ronaldinho Gaúcho?
    Bandido bom não é bandido…

  2. Ministro MORO, o maior herói que essa nação já conheceu. Sempre fazendo excelentes trabalhos.

  3. Sr. Ministro, pode implantar a pena de morte, que os crimes de feminicidios continuarão, as medidas tem que partir da base, não quando o agressor ja cometeu i crime.

  4. Ôxi mulher, o pt não dizia que esse governo era misógino? Como pode? Essa medida foi nos últimos anos, a única que vi, e efetivamente é favorável às mulheres. Nem o governo de dilma, teve algo nessa proporção portanto, vou até prestar mais atenção nesse ministro Moro, ele é muito correto.

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Política

Bolsonaro confirma plano de ‘chapa imbatível’ com Sergio Moro

Foto: Marcos Corrêa/PR/Divulgação

Apesar de dizer que se sente como um prisioneiro sem tornozeleira eletrônica desde que assumiu o governo, Jair Bolsonaro já anunciou que pretende disputar a reeleição. Ele confirma a possibilidade de formar uma chapa com o ministro Sergio Moro. “Nós somos Zero Um e Zero Dois. Tem de ver se ele quer. Nunca entrei em detalhes com ele sobre esse assunto, até porque é cedo demais para discutir, causa ciúme. Você daria um sinal de que não está satisfeito com o Mourão, e da minha parte está tudo tranquilo com o Mourão. O Moro não tinha uma vivência política. A cabeça dele enquanto juiz pensava assim: ‘Se eu fosse presidente, faria isso’. Agora ele conhece a realidade. Mas seria uma chapa imbatível.”

O presidente falou sobre o assunto em entrevista exclusiva a VEJA, no Palácio da Alvorada. Pouco antes da conversa, ele teve a visita de seu advogado pessoal, Frederick Wassef, e descobriu que a tranquilidade era apenas aparente. Um novo e barulhento escândalo envolvendo a família Bolsonaro estaria prestes a explodir. Acertou em cheio. Na quarta 18, o Ministério Público Estadual do Rio de Janeiro realizou uma megaoperação para desvendar o caso da “rachadinha” que implica seu filho Flávio e o ex-assessor Fabrício Queiroz. “Tenho convicção de que no final vão concluir que o Flávio não tem nada a ver com o problema dos outros. Há uma obsessão do governador do Rio (Wilson Witzel) em ser presidente a qualquer custo”, acusa Bolsonaro, insinuando que tudo não passa de uma armação do agora rival político.

Veja

 

Opinião dos leitores

  1. Com todo respeito, mas lembrar PCC quando se fala de pessoas ilibadas não é razoável, principalmente se uma dessas pessoas é o Digníssimo Dr. Sérgio Fernando Moro.

    1. Assim como Bolsonaro perdia de todos no segundo turno em 2018 segundo a esquerda, o datafolha, o ibope, a globo e parte da mídia. Se isso um dia se confirmar, a eleição fica no primeiro turno contra o bando da corrupção.

  2. QUERENDO DESPISTAR SEU ENVOLVIMENTO COM A MILÍCIA.
    SERGIO MORO VAI AVALIZAR MAIS ESSA DA FAMILIA EVANGELIXA MAIS HONESTA DO BRASIL?
    JA PEDIU DESCULPA BOZONARO?

  3. Diante das reações de repúdio, ódio e acusações dos leitores nessa notícia contra a dupla, fica evidenciado o nível de desespero que já toma conta da esquerda, só em cogitar a possibilidade de uma, talvez, futura candidatura com esses nomes.

  4. Calma, canhotinhas!
    Não percam as estribeiras!! O BRASIL não é mais vermelho, é verde e amarelo!

    1. Kkkkkk,, pedreira . Vão ter muito trabalho pra transpor.

    1. Já tá chorando essa hora? Omi, se conforme, é só até 2026! Passa rápido!

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Judiciário

“O que foi Sergio Moro se não um juiz ladrão?”, provoca Maria do Rosário

Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom / ABr

Na CCJ da Câmara, a deputada petista Maria do Rosário chamou Sergio Moro de ladrão ao criticar a PEC que estabelece a prisão de condenados em segunda instância.

“O que vossas excelências estão tentando é fazer pura politicagem. (…) Vossas excelências estão a serviço de um juiz ladrão, Sergio Moro. Eu estou repetindo aqui as palavras de Glauber, porque Glauber deu essa opinião. O que foi Segio Moro se não um juiz ladrão?”

Em julho, o deputado do PSOL Glauber Braga chamou Moro de ladrão durante audiência com o ministro da Justiça na Câmara.

O Antagonista

Opinião dos leitores

  1. Essa deputada vagabunda Petista possui moral para atacar um juiz e agora ministro que acabou com a ladroeira e a quadrilha de políticos do seu partido que quase levou o Brasil a falência, cala essa boca imbecil.

  2. A apreensão de drogas em 2019 está quebrando todos os recordes! A esquerda tem mesmo do que reclamar…

  3. Mais de 9 meses como “super ministro “ e a única coisa que Moro fez foi prender um hacker que descobriu que ele era bandido.??

    1. Projetos foram enviados, mas o Rodrigo Maia seguer botou em pauta.
      Medo de ir fazer companhia ao maior ladrão do mundo.

    2. Mala, tu tem foro privilegiado igual a mulher do grelo duro tem??

    3. e tem algo que ele possa fazer com esse supremo e congresso que temos? amiga estamos de màos e pės atados. Por isso vamos trabalhar. Impeachment dos 10 Juizes do STF.

  4. Que país é esse gente ? Estamos realmente no Brasil ?
    Uma desqualificada, incompetente, mal amada (também qual seria o animal que poderia fazer este tampo de mulher ?) que usa a tribuna de um poder para chamar um homem probo como Sérgio Moro de ladrão.
    E fica por isso mesmo…
    Mais sabem de quem é a culpa ? Dos porcos que compõem a porcilga chamada STF.
    Aonde vamos chegar ?
    Só Deus saberá!!!!

  5. Basta processar por danos morais, ahhhh, mas ela tem imunidade parlamentar.
    É só usar o processo dela conta o Bolsonaro, mesmo princípio.

  6. BG
    Esquizofrênica irresponsável, quer adular seu chefe ladrão com acusações IMORAIS, se escondendo atras do foro privilegiado.

    1. Esse cabaré chamado congresso nacional é de da inveja a qualquer puteiro aqui do RN uma desqualificada, fuleira, puta, sapatão, lésbica, junto com o maconheiro do rio de janeiro chamado glauber braga chama o juiz Sérgio Moro de ladrão e fica por isso mesmo, só tem um jeito é quem matou a outra fuleira mariele franco matar também essas duas insignificâncias.

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Judiciário

Procurador da República em Mossoró investiga se houve danos morais à imagem e honra dos advogados pelo então juiz Sérgio Moro

O procurador da República, Emanuel de Melo Ferreira, titular da Procuradoria de Mossoró, abriu procedimento preparatório para investigar possíveis danos morais coletivos à honra e imagem de advogados, juízes e promotores, “a partir da conduta reiterada, sistemática e publicamente ostensiva do então Juiz Federal Sérgio Moro, à medida em que exercia seu antigo mister com aparente caráter autoritário e inquisitivo”, diz o procurador em documento obtido pelo Justiça Potiguar.

Leia matéria completa aqui.

Opinião dos leitores

    1. Com certeza. Se não me engano, esse aí participou daquele processo contra o Ministro da Educação. Tem que parar que tá feio. Ideologia em lugar errado!

  1. Em que mundo está esse procurador,? Gilmar Mendes, levanovisk e tofoli com movimentações financeiras suspeitas, levanovisk tomando medidas inconstitucionais, todos soltando corruptos, e ele se volta contra quem defendeu o patrimônio do povo brasileiro dos maiores corruptos do mundo. Ao todo roubaram e desviaram mais de 1 trilhão de reais. Ainda promove um ato desse custeado pelos cofres públicos, a diferença desse aí, do procurador que diz que recebe mixaria, é que esse tem produção negativa, já o outro não sei. É cada um nesse país.

    1. Se arquivar, ainda que não por ele, deveria ser obrigado a pagar as custas do processo. Simples assim

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Judiciário

LAVA JATO: “Nenhuma prova solicitada pela defesa foi recusada por Sergio Moro”, destaca Carlos Alberto Sardenberg em O Globo, sobre “cerceamento do direito de defesa”

Os chamados garantistas acusam a Lava Jato de “cerceamento do direito de defesa”. Carlos Alberto Sardenberg desmontou mais essa mentira:

“Os garantistas argumentam que os métodos de investigação, acusação e julgamento da Lava Jato impedem a ação efetiva dos advogados de defesa. Ou, de outro modo, não garantem o direito dos réus de um julgamento, digamos, justo.

Foi a defesa de Lula que começou com isso logo no primeiro processo do ex-presidente em Curitiba, referente ao tríplex do Guarujá — e a tese se generalizou na medida em que a operação apanhou membros de todos os partidos. O que era uma operação contra Lula tornou-se, nessa visão, uma operação contra os políticos.

Mas, tomando como exemplo o caso do tríplex, nenhuma prova solicitada pela defesa foi recusada pelo então juiz Sergio Moro. Ele também topou ouvir nada menos que 86 testemunhas, quando o normal seriam apenas oito.

Na verdade, neste caso como em outros, os garantistas (advogados, juízes e juristas) se incomodam com a celeridade dos processos em Curitiba.”

Carlos Alberto Sardenberg – O Globo

Opinião dos leitores

  1. Parabéns Sardenberg…Todos sabem o q o "garantistas" querem garantir!!!! Enfim, somos ou não o país do crime do colarinho branco?

  2. A VERDADE vindo a tona com Gleen do Intercept dói. Olha a defesa de Lula confirmado anteriormente vindo a tona hoje. Só não ver quem não quer. O indiciamento tem caráter política. Aqui: https://oglobo.globo.com/brasil/defesa-de-lula-diz-que-indiciamento-tem-carater-politico-20002010

    "Para a defesa do ex-presidente, o indiciamento é uma "peça de ficção" e tem "caráter e conotação políticos” , porque o apartamento está em nome da OAS e não há prova de que foi entregue ao casal, que jamais usou o imóvel ou exerceu qualquer atributo de propriedade disposto em lei. Para os advogados, a peça não tem respaldo jurídico porque Lula e Marisa Letícia não são donos do imóvel e não são funcionários públicos."

  3. O problema é que a Segunda Turma, é composta quase toda de bandidos do PT, e são capazes de tudo para salvar os membros da sua Gang!

  4. Devemos lembrar que a defesa do senhor Lula, em todos os processos, sempre apresentou uma lista de 50 ou mais testemunhas, ficando evidenciado que tinha caráter meramente protelatório, pois a maioria não tinham nada que pudesse beneficiar o réu, apenas eram chamadas para falar bem sem ter qualquer contexto com a ação em questão.

  5. Já disse aqui no Blog.
    Dr Moro é uma GELADEIRA e CIRÚRGICO, erra como qualquer humano, mas nesses casos da lava jato, tem cido perfeito. A defesa do molusco é que apela pra tudo, até pra escutas ilegais.
    OUTRA COISA depois do MITO É ele! MORO. Na cabeça, não tem nem o que discutir. Se não for ele será quem?? Não tem!!
    Desses que se apresentam aí, pelo amor de Deus.

  6. Vejam um exemplo de reporter da Globo que é coerente !! Parabéns Carlos A Sardenberg!!

  7. No processo penal BG se surgi prova nova via acusação, tem que dá ao réu o direito de responder a essa alegação nova.

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Diversos

Popularidade de Sergio Moro sobe

O desgaste causado pela imprensa “Glenn Greenwald”, que usou mensagens roubadas por estelionatários para atingir Sergio Moro e tirar Lula da cadeia, já está sendo revertido.

Segundo o Atlas Político, que faz pesquisas mensais sobre o assunto, a popularidade de Sergio Moro parou de cair – ela até subiu um pontinho, de 50,4% para 51,4%.

Ele continua sendo a personalidade mais popular do Brasil, seguido por Jair Bolsonaro.

Quanto a Lula, sua popularidade voltou a cair (de 35,1% para 33,2%), um dado que se reflete também no percentual de eleitores favoráveis à sua prisão (51,7% contra 37,4%).

O Antagonista

 

Opinião dos leitores

  1. Admiro demais Ministro Moro, um homem honrado e que nos trouxe uma visão de Brasil sem corrupção.

  2. Na verdade nunca caiu, só mesmo no ibope e folha de sao paulo.
    Todo mundo já percebeu a presepada desses esquerdistas aloprados.
    O tiro saiu pela culatra, tiro no pé.

    Dr. Sérgio Moro
    PRESIDENTE.

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Judiciário

PF contradiz Moro e afirma que destruição de mensagens depende da Justiça

Foto: Gazeta do Povo

A Polícia Federal afirmou, por meio de nota, que caberá à Justiça, “em momento oportuno, definir o destino do material” apreendido na terça-feira (23) com suspeitos de agirem como hackers.

A manifestação menciona entendimento da lei e contradiz o ministro da Justiça, Sergio Moro, que, conforme mostrou a Folha, avisou a autoridades na tarde desta quinta-feira (25) que as mensagens capturadas pelo grupo preso pela PF seriam destruídas.

O presidente do STJ (Superior Tribunal de Justiça), João Otávio Noronha, afirmou à Folha que a informação foi dada pelo próprio ministro por telefone.

“As mensagens serão destruídas, não tem outra saída. Foi isso que me disse o ministro e é isso que tem de ocorrer”, disse o presidente do tribunal. A comunicação foi confirmada à reportagem pela assessoria de Moro.

O descarte de qualquer material apreendido em operações policiais é uma decisão que cabe à Justiça e só pode ocorrer com decisão do juiz.

Na nota, a PF disse ainda que a operação deflagrada nesta semana não tem “como objeto a análise das mensagens supostamente subtraídas de celulares invadidos”.

A polícia também afirmou que “o conteúdo de quaisquer mensagens que venham a ser localizadas no material apreendido será preservado, pois faz parte de diálogos privados, obtidos por meio ilegal”.

Além de Noronha, outras autoridades tiveram seus celulares atacados pelo grupo, entre elas os presidentes da Câmara e do Senado e ministros do STF (Supremo Tribunal Federal).

Para a Polícia Federal, Walter Delgatti Neto, um dos quatro presos pela PF na terça-feira, foi a fonte do material que tem sido publicado desde junho pelo site The Intercept Brasil com conversas de autoridades da força-tarefa da Lava Jato em Curitiba.

Conforme revelou a Folha, Delgatti disse à PF que encaminhou as mensagens ao jornalista Glenn Greenwald, fundador do site, de forma anônima, voluntária e sem cobrança financeira.

Em depoimento ao Senado no dia 19 de junho, Moro defendeu que o site Intercept Brasil, que divulgou as mensagens, entregasse o material para ser periciado.

“Pega o material e entrega para uma autoridade, sem prejuízo da publicação das matérias. Aí vai se poder verificar por inteiro esse material, o contexto no qual ele foi inserido e principalmente verificar se esse material é autêntico ou não. Porque até agora não temos nenhuma demonstração da origem desse material”, declarou Moro na ocasião.

ENTENDA A OPERAÇÃO

Qual o resultado da operação da PF? Nesta terça (23), quatro pessoas foram presas sob suspeita de hackear telefones de autoridades, incluindo Moro e Deltan. Foram cumpridas 11 ordens judiciais, das quais 7 de busca e apreensão e 4 de prisão temporária nas cidades de São Paulo, Araraquara (SP) e Ribeirão Preto (SP). Os quatro presos foram transferidos para Brasília, onde prestariam depoimento à PF

As prisões têm relação com as mensagens trocadas entre Moro e procuradores da Lava Jato divulgadas desde junho pelo site The Intercept Brasil? Walter Delgatti Neto, um dos suspeitos presos na operação de terça, afirmou em depoimento que encaminhou as mensagens que obteve ao jornalista Glenn Greenwald, fundador do site, de forma anônima, voluntária e sem cobrança financeira. Não há até agora indício de que tenha havido pagamento pelo material divulgado, segundo investigadores.

Como a investigação começou? O inquérito em curso foi aberto em Brasília para apurar, inicialmente, o ataque a aparelhos de Moro, do juiz federal Abel Gomes, relator da Lava Jato no TRF-2 (Tribunal Regional Federal da 2ª Região), do juiz federal no Rio Flávio Lucas e dos delegados da PF em São Paulo Rafael Fernandes e Flávio Reis. Segundo investigadores, a apuração mostrou que o celular de Deltan também foi alvo do grupo.

Quando Moro foi hackeado? Segundo o ministro afirmou ao Senado, em 4 de junho, por volta das 18h, seu próprio número lhe telefonou três vezes. Segundo a Polícia Federal, os invasores não roubaram dados do aparelho. De acordo com o Intercept, não há ligação entre as mensagens e o ataque, visto que o pacote de conversas já estava com o site quando ocorreu a invasão.

Folhapress

Opinião dos leitores

  1. Todo petista é doido pra que sejam anuladas as sentenças da Lava Jato e verem o seu presidiário de estimação solto. Acordem. A utopia idiota de voces já não engana mais as pessoas. O socialismo não deu certo em país nenhum do mundo. Busquem outras referencias. Façam oposição construtiva, mostrando alternativas para a sociedade e não tentando cavar o impeachment do Presidente!

  2. Imagina mas de mil pessoas que tiveram sua privacidade violada (presidente da república,pres do Senado,pres da câmara,juízes do stj,juízes mas diversos,ministros em fim isto não passou apenas por um fato isolado entre juiz e procurador que a verdade apareça!na realidade eu acredito desmoralizar a justiça e depois quem estaria ao longo dos anos com estas outras invasões ?

  3. INFORMAÇÕES DISTORCIDAS?! INFORMAÇÕES TENDENCIOSAS?! INFORMAÇÕES PARCIAIS?!
    INFORMAÇÕES POLÍTICAS?!
    INFORMAÇÕES PARTIDÁRIAS?!
    São apenas perguntas!

  4. Pra justiça escutas telefônicas e vídeos clandestinos não tem validade nenhuma, já essas conversas hackeadas tem, também concordo toda prova terá validade no processo. Será um avanço pra cidadania, só assim conseguiremos provas contra esses patifes que saqueiam os cofres públicos, soltam bandidos, vendem decisões judiciais e prescrevem crimes. Será um avanço positivo pra sociedade.

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Judiciário

Ministro Marco Aurélio Mello, do STF, diz que só juiz pode destruir mensagens de hacker

Foto: Pedro Ladeira/Folhapress

O ministro Marco Aurélio Mello, do STF (Supremo Tribunal Federal), diz que apenas o Judiciário poderá decidir se as mensagens apreendidas com os hackers serão destruídas.

O magistrado comentou a informação, publicada pela Folha, de que o ministro Sergio Moro, da Justiça, comunicou a autoridades que os materiais serão eliminados.

“Cabe ao Judiciário decidir isso, e não à Polícia Federal”, afirma Mello, evitando fazer uma crítica direta a Moro.

Ele diz que é preciso cuidado para que provas de crimes não sejam destruídas. “Há uma responsabilidade civil e criminal no caso de hackeamentos que precisam ser apuradas”, afirma.

O caso está sob supervisão do juiz Vallisney de Souza Oliveira, da 10ª Vara Federal do Distrito Federal.

O presidente do STJ (Superior Tribunal de Justiça), João Otávio Noronha, afirmou à Folha nesta quinta-feira (25) que a informação foi dada pelo próprio ministro por telefone. A comunicação foi confirmada à reportagem pela assessoria de Moro.

Moro telefonou a Noronha para comunicar que ele estava na lista dos alvos do grupo preso na última terça-feira (23) pela Polícia Federal.

“Recebi pelo ministro Moro a notícia de que fui grampeado. Não tenho nada que esconder, não estou preocupado nesse sentido”, disse o magistrado. “As mensagens serão destruídas, não tem outra saída. Foi isso que me disse o ministro e é isso que tem de ocorrer”, acrescentou.

O ministro da Justiça também já procurou o presidente Jair Bolsonaro, ministros do STF, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, e do Senado, Davi Alcolumbre, para dizer que eles também foram hackeados.

“Não estou nem um pouco preocupado se, por ventura, algo vazar aqui do meu telefone. Não vão encontrar nada que comprometa”, disse Bolsonaro. Ele afirmou que, como capitão do Exército, sabe se precaver. “[Hackers] perderam tempo comigo”, completou.

Folhapress

 

Opinião dos leitores

  1. Num abra não ministro, agora conversa hackeadas terão validades. Todos os CANALHAS serão desmascarados!

  2. Isso é bom, pois nenhum desses canalhas se segura em 4 anos hackeados. As conversas que iriam aparecer, com certeza, eles seriam defenestrados. Agora todas conversas hackeadas tem validades nos processos. A profissão de hackers será regulamentada.

  3. Sinto vergonha de saber que o Brasil tem um ministro desse no STF. Será que um dia esse quadro vai mudar.

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