Finanças

MPF denuncia Lula, sobrinho, Odebrecht e mais oito por esquema em Angola; organização criminosa e mais quatro crimes

lula-REUTERS-Fernando-Donasci-537x350Foto: Fernando Donasci/Reuters

O Ministério Público Federal denunciou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o empresário Marcelo Odebrecht – pelos crimes de corrupção ativa e passiva, lavagem de dinheiro, tráfico de influência e organização criminosa. A acusação contra 11 investigados foi enviada à Justiça Federal nesta segunda-feira, 10.

Segundo a Procuradoria da República, no Distrito Federal, ‘as práticas criminosas ocorreram entre, pelo menos, 2008 e 2015 e envolveram, segundo o Ministério Público Federal, a atuação de Lula junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e outros órgãos sediados em Brasília com o propósito de garantir a liberação de financiamentos pelo banco público para a realização de obras de engenharia em Angola’.

Os trabalhos foram executados pela Construtora Odebrecht que – em retribuição ao fato de ter sido contratada pelo governo angolano com base em financiamento para exportação de serviços concedida pelo BNDES –, repassou aos envolvidos, de forma dissimulada, valores que, atualizados, passam de R$ 30 milhões.

No caso de Lula, a denúncia separa a atuação em duas fases: a primeira, entre 2008 e 2010, quando ele ainda ocupava a presidência da República e, na condição de agente público, praticou corrupção passiva. E a segunda, entre 2011 e 2015, já como ex-mandatário, momento em que cometeu tráfico de influência em benefício dos envolvidos. Além disso, o ex-presidente deve responder por lavagem de dinheiro, crime que, na avaliação dos investigadores, foi praticado 44 vezes e que foi viabilizado, por exemplo, por meio de repasses de valores justificados pela subcontratação da empresa Exergia Brasil, criada em 2009 por Taiguara Rodrigues dos Santos, “sobrinho” de Lula e também denunciado na ação penal.

Outra constatação é a de que parte dos pagamentos indevidos se concretizou por meio de palestras supostamente ministradas pelo ex-presidente a convite da construtora. Nesse caso, a contratação foi feita por meio da empresa LILS Palestras, criada por Lula no início de 2011, menos de dois meses depois de deixar a presidência. Na ação, os procuradores da República Francisco Guilherme Bastos, Ivan Cláudio Marx e Luciana Loureiro Oliveira – que integram o grupo de trabalho responsável pelas investigações – explicam que as palestras foram o foco inicial da apuração. “Apesar de formalmente justificados os recursos recebidos a título de palestras proferidas no exterior, a suspeita, derivada inicialmente das notícias jornalísticas, era de que tais contratações e pagamentos, em verdade, prestavam-se tão somente a ocultar a real motivação da transferência de recursos da Odebrecht para o ex-Presidente Lula”, destaca um dos trechos do documento.

Além do ex-presidente, de Marcelo Odebrecht e de Taiguara integram a lista de denunciados José Emmanuel Camano Ramos, Pedro Henrique de Paula Schettino, Maurício Bastianelli, Javier Chuman Rojas, Marcus Fábio Souza Azevedo, Eduardo Alexandre de Athayde Badin, Gustavo Teixeira Belitardo e José Madureira Correia. Na ação, os procuradores explicam que a apresentação da ação penal não significa o fim das investigações. A apuração continua – tanto no caso dos empreendimentos feitos em Angola e da participação da empresa Exergia Portugal na organização criminosa – como em relação a outros empréstimos liberados pelo BNDES no âmbito do financiamento para exportação de serviços. O programa beneficiou vários países da África e da América Latina e, além da Odebrecht, teve obras executadas por outras construtoras. Ao todo, outros cinco procedimentos investigatórios estão em andamento na Divisão de Combate à Corrupção (DCC) na unidade do MPF no Distrito Federal.

Entenda o caso

As investigações começaram em julho de 2015, quando o Ministério Público Federal instaurou um Procedimento Investigatório Criminal (PIC) para apurar suposta destinação de vantagens econômicas por parte da Odebrecht ao ex-presidente Lula, como contraprestação ao fato de ele ter viabilizado vários empréstimos externos. Em um primeiro momento, a apuração se concentrou no período de 2011 a 2015, com Lula já na condição de ex-mandatário do país. No entanto, posteriormente, o período foi ampliado, alcançando o ano de 2008. Outra providência adotada pelos investigadores foi a solicitação de abertura de inquérito policial, o que aconteceu em dezembro de 2015.

Por uma questão estratégica, as investigações policiais se concentraram em desvendar a forma como se deu a liberação e as circunstâncias dos empréstimos que viabilizaram a realização de obras pela Odebrecht em Angola. É que, na comparação entre 10 países beneficiados por financiamentos do BNDES, Angola foi o que celebrou o maior número de contratos no período, recebeu o maior volume de dinheiro, teve o menor percentual de juros e onde foi verificado um dos menores prazos médios de concessão dos empréstimos.

Uma vez instaurado, o inquérito policial partiu das informações e de documentos já reunidos pelo MPF no âmbito do PIC, aprofundando, em seguida, as investigações. Também chamaram a atenção dos investigadores algumas evidências levantadas pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do BNDES, como a existência de vinculações comerciais entre a Odebrecht e a empresa Exergia Brasil, de Taiguara Rodrigues dos Santos que, “embora não tivesse qualquer experiência prévia no ramo de engenharia”, firmou, de forma repentina, 17 contratos para prestar serviços complexos à Odebrecht, justamente nas obras realizadas em Angola a partir do ano de 2011. Pelos supostos serviços, a empresa de Taiguara recebeu da Odebrecht, entre 2009 e 2015, R$ 20 milhões.

Na ação, os procuradores destacam que, ainda no início do esquema, foram cooptados empresários e funcionários da Exergia Portugal. Com a promessa de subcontratações, essa empresa concedeu a Taiguara, “de maneira praticamente gratuita”, uma filial no Brasil. Além disso, passou a bancá-lo, antes mesmo que fosse contratado no processo de terceirização promovido pela Odebrecht. Nesse período, o “sobrinho” do ex-presidente recebeu, segundo as investigações, R$ 699 mil a título de despesas de viagens internacionais. Posteriormente, o repasse passou a ter o caráter de “pro labore”, cujo valor era de US$15 mil mensais, totalizando ao menos US$ 255 mil dólares.

Provas coletadas

A análise de documentos e de materiais apreendidos na chamada Operação Janus, realizada em maio de 2016 por ordem judicial, além de vários depoimentos, permitiram aos investigadores constatar e comprovar a participação de cada um dos envolvidos no esquema criminoso. No caso do ex-presidente, lembram os procuradores da República que, além de assentir na criação da Exergia Brasil, ele “supervisionou todo o processo de captação de contratos” por Taiguara junto à Odebrecht, seja aconselhando o “sobrinho” sobre os negócios em Angola, seja apresentando-o a empresários e autoridades estrangeiras nas visitas realizadas àquele país ainda em 2010. Apenas nesse ano – último do mandado presidencial de Lula, o BNDES aprovou oito contratos em favor da Odebrecht que, juntos, somaram US$ 350 milhões. As concessões continuaram nos anos seguintes, quando a empresa firmou outros 22 contratos que chegaram a US$ 2 bilhões.

Como prova da existência e do esquema criminoso, o MPF encaminhou à Justiça documentos como e-mails trocados entre os envolvidos, fotos que registraram encontro do ex-presidente com o sobrinho e empresários em Angola, além de registros que confirmam a participação, em 2010, do então presidente em uma reunião da Diretoria de Administração do BNDES, oportunidade em que “por orientação do presidente Lula”, ficou decidido que o banco público elaboraria uma agenda de ações para o período de 2011 a 2014. “Ao findar o mandato de presidente da República em dezembro de 2010, Lula deixou criadas as bases institucionais, no âmbito do BNDES, para que tivesse continuidade, nos anos seguintes, o esquema de favorecimento, mediante financiamentos internacionais, a empresas ‘escolhidas’ para exportação de serviços a países da África e América Latina”, reitera um dos trechos do documento enviado à Justiça.

Na ação, os procuradores frisam que, pela atuação em favor da construtora, o ex-presidente aceitou, além da remuneração pelas palestras, outras vantagens indiretas que incluíram pagamentos de despesas pessoais de seu irmão José Ferreira da Silva, conhecido como Frei Chico. Como exemplos de contas que foram arcadas pelas empresas Exergia Brasil, a ação menciona mensalidades de plano de saúde e despesas com combustíveis (10 mil reais em plano de saúde, ao menos, e, pelo menos, 10 mil reais em posto de combustível). Outros indícios de que os envolvidos agiram para ocultar a origem dos recursos foi a descoberta de inúmeros saques em espécie realizados pelos funcionários da Exergia Brasil (mais de R$ 1 milhão) e pela T7Quatro (mais de R$ 160 mil), ambas de Taiguara.

Os pedidos

O principal pedido do MPF é para que os envolvidos respondam, na medida da participação de cada um, aos crimes enumerados na ação, com os respectivos agravantes. No caso do ex-presidente, as penas máximas somadas chegam a pelo menos 35 anos de reclusão, além de multa. Já o empresário Marcelo Odebrecht, se condenado, poderá pegar ao menos 30 anos de prisão.

OS DENUNCIADOS E OS CRIMES

Luiz Inácio Lula da Silva – Organização criminosa, lavagem de dinheiro, tráfico de influência, corrupção passiva

Marcelo Bahia Odebrecht – Organização criminosa, lavagem de dinheiro, corrupção ativa

Taiguara Rodrigues dos Santos – Organização criminosa, lavagem de dinheiro

José Emmanuel de Deus Camano Ramos – Organização criminosa, lavagem de dinheiro

Pedro Henrique de Paula Pinto Schettino – Lavagem de dinheiro

Maurizio Ponde Bastianelli – Lavagem de dinheiro

Javier Chuman Rojas -– Lavagem de dinheiro

Marcus Fábio Souza Azevedo – Lavagem de dinheiro

Eduardo Alexandre de Athayde Badin – Lavagem de dinheiro

Gustavo Teixeira Belitardo – Lavagem de dinheiro

José Mário de Madureira Correia – Lavagem de dinheiro

Fausto Macedo, Estadão

Opinião dos leitores

  1. Enquanto isso o governo golpista congela os "gastos" com educação e saúde por 20 anos e os idiotas querendo "pegar" o cara.
    Tem coisa mais patética?

    1. Golpista foi o Dinheiro do BNDS desviado pra CUBA, VENEZUELA, ANGOLA e nunca mais vai voltar tudo isso graças aos Gopistas Dilma e Lula

  2. Se procurarem mais um pouco vão encontrar conexões curiosas entre irmãos com empreiteiras em Natal e Angola.
    #FicaaDica

  3. LULA SE FUFU KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK ELE SÓ SABE CONTA A DEZ KKKKKKKKKK E DEU 35 ANOS KKKKKKKKKKKKKK

  4. Lula vai pegar 1 trilhão de anos presos porque são muitas denúncias e roubos kkkkkk

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Economia

“Piorou para o Brasil”, diz setor do café

Foto: Reprodução

A retirada das tarifas recíprocas de 10% pelos Estados Unidos para 238 produtos agrícolas aumentou a pressão para que o Brasil avance na negociação que busca eliminar a sobretaxa adicional de 40% aplicada exclusivamente ao país.

Tanto a CNI (Confederação Nacional da Indústria) quanto o Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil) avaliam que a medida amplia vantagens para concorrentes brasileiros no principal destino das exportações industriais nacionais.

Em nota divulgada neste sábado (15.nov.2025), o presidente da CNI, Ricardo Alban, afirmou que a permanência da tarifa de 40% reduz a competitividade de itens relevantes da pauta comercial brasileira, como carne bovina e café, enquanto países não sujeitos à sobretaxa passam a ter melhores condições para acessar o mercado norte-americano.

Análise preliminar da CNI mostra que a retirada das tarifas de 10% beneficia 80 produtos exportados pelo Brasil em 2024, que somaram US$ 4,6 bilhões –cerca de 11% das vendas para os EUA. Só 4 itens, porém, ficam totalmente livres de encargos: 3 categorias de suco de laranja e castanha-do-pará. Outros 76 seguirão enfrentando a alíquota de 40%, entre eles café não torrado, carne bovina e cera de carnaúba.

O setor de café também sinalizou preocupação. Em nota, o Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil) afirmou que o país segue submetido à tarifa base de 10% e à adicional de 40% prevista no Artigo 301. A entidade disse que ainda avalia se o novo ato do governo norte-americano altera uma, outra ou ambas as cobranças.

“Melhorou para os nossos concorrentes e piorou para o Brasil”, disse o diretor-geral do Cecafé, Marcos Matos, ao g1. O café brasileiro estava sendo taxado em 50% nos EUA. Com o anúncio de 6ª feira, a tarifa caiu para 40%, mas grandes concorrentes, como a Colômbia e o Vietnã, tiveram a sua tarifa zerada.

Já a Abiec (Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes) adotou tom mais positivo. Em comunicado, a entidade classificou a redução tarifária sobre a carne bovina brasileira como gesto que reforça confiança no diálogo técnico entre os 2 países. Disse que a decisão devolve previsibilidade ao setor e cria condições mais adequadas ao comércio, lembrando que os EUA são o 2º maior mercado da carne bovina do Brasil.

Segundo a Abiec, a medida fortalece a relação bilateral e abre espaço para retomada mais equilibrada e estável das vendas. A entidade afirmou que seguirá trabalhando com autoridades dos 2 países para ampliar oportunidades e consolidar o Brasil como fornecedor competitivo e confiável.

Apesar do alívio parcial, a CNI ressaltou que o ponto central permanece: a nova decisão norte-americana não altera a ordem executiva que mantém o adicional de 40% específico ao Brasil. Para a entidade, o governo brasileiro precisa negociar com urgência para restabelecer condições equitativas de comércio e evitar perda de participação de mercado para rivais internacionais.

Poder360

Opinião dos leitores

  1. A carta do Trump é muito clara. É só acabar a perseguição política, mas estão é inventando a cada dia.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Economia

RN amarga prejuízo de R$ 1,43 bilhão em cortes de geração em 10 meses

Foto: Alex Régis

O Rio Grande do Norte amargou um prejuízo de R$ 1,43 bilhão em cortes de geração de energia renovável somente entre os meses de janeiro e outubro de 2025, segundo dados da consultoria Volt Robotics, baseados em índices do Operador Nacional do Sistema (ONS). Além disso, o estado foi o mais prejudicado com os “curtailments” (cortes na geração de energia determinados pelo ONS para evitar sobrecarga no sistema) que ocorreram no Brasil em outubro deste ano. No período, o RN perdeu 45,99% da capacidade de gerar energia eólica e solar. O cenário, provocado por descompassos entre a demanda e a transmissão, preocupa especialistas, que defendem ressarcimentos aos geradores e temem que o RN perca investimentos.

No Brasil, entre janeiro e outubro deste ano, os cortes geraram uma perda de receita de R$ 5,4 bilhões nas usinas eólicas e solares centralizadas, especialmente no Nordeste. O monitoramento da Volt Robotics indica que 20,4% de toda a geração renovável que poderia ser produzida no país foi desperdiçada nesse período.

Os “curtailments” são determinados pelo ONS e ocorrem especialmente em dois cenários: quando a energia produzida é maior do que a consumida em determinado horário e quando as linhas de transmissão não conseguem escoar a energia que seria produzida.
Em nota, o ONS explica que os cortes são “uma medida necessária para garantir a segurança e a confiabilidade do Sistema Interligado Nacional (SIN), que tem como premissa fundamental o equilíbrio entre carga e geração”. Para gerir o excedente energético, o Operador pede o desligamento ou a redução de potência das usinas.

Para Sérgio Azevedo, presidente da Comissão Técnica de Energias Renováveis da Fiern (Coere), os cortes ocorrem devido à falta de planejamento na organização do sistema elétrico. “O Governo Federal cometeu um erro de planejamento e tem descontrole do crescimento exponencial da Micro e Minigeração Distribuída [MMGD]. Ele não conseguiu prever que ia ter tanta energia gerada no telhado e não controla essa geração, que compromete o sistema”, explica. A MMGD não sofre cortes, apenas usinas eólicas e/ou fotovoltaicas centralizadas.

O ONS reconhece o impacto da MMGD sobre o sistema elétrico, mas esclarece que não coordena a instalação de Recursos Energéticos Distribuídos (REDs). “Com o crescimento da participação da MMGD na matriz, os REDs passaram a ter relevância e impacto direto na segurança e estabilidade da rede elétrica. Neste cenário, a inclusão dos REDs nos cortes de excedente de geração é uma medida necessária para garantir a operação segura e contínua do fornecimento de energia elétrica à sociedade”, afirmou em nota. “A projeção é que em 2029 cerca de 24% da capacidade instalada será oriunda deste tipo de fonte [MMGD] e não estará sob a coordenação do ONS”, acrescenta.

Tribuna do Norte

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Música

Banda Feras é reconhecida como patrimônio do RN

Foto: Divulgação

Consagrada no Rio Grande do Norte e em atividade há 46 anos, a Banda Feras, de Parelhas, entra para a história ao ser reconhecida como Patrimônio Cultural, Artístico e Musical Imaterial do Rio Grande do Norte. O reconhecimento oficial foi formalizado na noite desta sexta-feira (14), quando a governadora Fátima Bezerra sancionou a Lei nº 12.520/2025, publicada na edição deste sábado (15) do Diário Oficial do Estado.

O ato ocorreu durante o 1º Festival Gastronômico do Pastel de Tangará, evento que celebra a tradição culinária do município e movimenta a economia local com apresentações culturais e ações de valorização da gastronomia regional.

“Neste momento, vejo um filme passando em minha mente. A ajuda da família, o crescimento da banda, que chegou a ter 129 pessoas cuidando dela. Hoje me sinto em casa, ao lado da governadora, uma sertaneja, raiz como eu. Esse reconhecimento é importante, nos dá uma nova energia, é um presente que estamos recebendo”, agradeceu Adonis Antônio, fundador da banda

Opinião dos leitores

  1. Tem boi na linha! Sou do tempo em que os artistas ganhavam dinheiro com a sua arte, hoje, via de regra, os artistas vivem pendurados nas tetas do Poder Executivo, estão mais pra parasitas do que pra artistas.

    1. Tem artistas por ai que num evento fechado o contrato não é 10 mil, mas para o poder publico o mesmo artista custa no minimo 80 mil.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esporte

Brasil faz 2 a 0 e vence Senegal pela primeira vez na história

Foto: Rafael Ribeiro

A Seleção Brasileira venceu Senegal por 2 a 0 neste sábado 15, no Emirates Stadium, em Londres, em amistoso preparatório para a Copa do Mundo de 2026. Estêvão e Casemiro marcaram os gols da primeira vitória do Brasil sobre os senegaleses, que estavam invictos havia 26 partidas. O último revés de Senegal tinha sido em setembro de 2023.

Carlo Ancelotti escalou o que considera força máxima, com exceção do goleiro Alisson, que está lesionado. Ederson foi o titular. A formação inicial teve Éder Militão como lateral-direito, ao lado de Marquinhos, Gabriel Magalhães e Alex Sandro. Militão voltou à zaga após Gabriel sentir lesão no segundo tempo. Casemiro e Bruno Guimarães formaram a dupla de volantes, enquanto Rodrygo, Vini Jr. e Matheus Cunha se movimentaram no ataque. Estêvão atuou mais aberto pela direita.

O primeiro gol saiu aos 27 minutos. Estêvão aproveitou sobra após passe de Casemiro e finalizou com o pé esquerdo. Aos 35, Casemiro marcou o segundo em jogada ensaiada de bola parada. Rodrygo cobrou a falta, Marquinhos, Gabriel Magalhães e Militão bloquearam a marcação, e o camisa 5 dominou antes de bater colocado.

A Seleção segue treinando em Londres e embarca na segunda-feira 17 para Lille, na França. O próximo amistoso será contra a Tunísia, na terça-feira 18, às 16h30 (horário de Brasília), na Decathlon Arena. Depois da Data Fifa, o grupo volta a se reunir apenas em março, com previsão de amistosos contra França e Croácia nos Estados Unidos.

Agora RN

 

Opinião dos leitores

  1. Nunca pensei que iria ver a comemoração da seleção brasileira por ter vencido a “fortíssima e imbatível” seleção de Senegal, isso é incrível e marcante. (Esse texto contém ironia)

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Jornalismo

VÍDEO: Decisão da 1ª Turma do STF foi ilegal, diz Eduardo Bolsonaro

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) afirmou que a decisão da 1ª Turma do STF (Supremo Tribunal Federal) de torná-lo réu é “fajuta”. Disse também que o ministro Alexandre de Moraes “abusa de seu poder” inconstitucionalmente “fazendo uso da extraterritorialidade” –quando o alcance territorial normal de uma lei ou autoridade é estendido para além das próprias fronteiras– em vídeo postado em seu canal no YouTube, na 6ª feira (14.nov.2025).

Eduardo é acusado de atuar nos Estados Unidos para tentar interferir no julgamento do pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), condenado a 27 anos e 3 meses de prisão por tentativa de golpe de Estado. O relator é Moraes, que acumula atritos com a família Bolsonaro e já havia sido punido pelo presidente dos EUA, Donald Trump (Partido Republicano) com a Lei Magnitsky por promover uma “caça as bruxas” ao ex-presidente.

Assista ao vídeo:

Poder360

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Brasil

PF pede inclusão de Mauro Cid em programa de proteção a testemunhas

Foto: Reprodução

A Polícia Federal pediu que o ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), tenente-coronel Mauro Cid, seja incluído no programa de proteção a testemunhas para preservar sua integridade física. O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), abriu na 6ª feira o prazo regimental de 5 dias para que a PGR (Procuradoria Geral da República) se manifeste sobre o pedido.

Na petição, a PF pede que seja estendido o benefício para os familiares do militar, que delatou o ex-presidente e demais réus das 4 denúncias da PGR sobre o plano de ruptura institucional depois da derrota eleitoral de 2022. Cid foi condenado a 2 anos de prisão em regime aberto e, em 3 de novembro, o relator decretou o início do cumprimento da pena em liberdade.

Moraes afirmou, em despacho, que “como ação indispensável à preservação da integridade física do réu e de seus familiares, revela-se possível a inclusão destes no Programa Federal de Assistência a Vítimas e Testemunhas Ameaçadas”.

O programa é um benefício previsto para:

  • vítimas;
  • testemunhas;
  • réus colaboradores, desde que sem qualquer tipo de privação de liberdade;
  • cônjuge ou companheiro(a), ascendentes, descendentes e dependentes que tenham convivência habitual com a vítima ou testemunha, independentemente de estarem ameaçados ou não;
  • familiar de réu colaborador preso, que venha a sofrer ameaça em razão da colaboração do preso.

Os participantes do programa são assessorados por uma equipe da PF e podem ter direito a mudança de endereço e segurança direta. O programa paga o aluguel dos beneficiários, com subsídio mensal para alimentação, transporte e cuidados pessoais.

Depois da manifestação da PGR, caberá ao relator do caso, Alexandre de Moraes, decidir ou não pela inclusão do militar e seus familiares no programa.

Poder360

 

Opinião dos leitores

  1. Tem que proteger o 🦜. Afinal, é a única “PROVA” do golpe tabajara, esse é o menino de ouro da justiça brasileira. Até o ESTADÃO resolveu falar o que tá acontecendo de fato no Brasil.

    1. Provas são o que não faltam desses bandidos estúpidos! Só mesmo nesse mundo paralelo que vc vive pra pensar o contrário

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Celebridades

VÍDEO: Thais Carla realiza sonho ao descer de toboágua após perder mais de 70 kg

 

Ver esta publicação no Instagram

 

Uma publicação partilhada por THAIS CARLA (@thaiscarla)

A influenciadora Thais Carla, 34, realizou o sonho de descer em um toboágua na última sexta-feira (14), enquanto viaja com a família no Beach Park, em Fortaleza.

No Instagram, ela abriu o jogo sobre a experiência que acontece sete meses após uma cirurgia bariátrica. “Não dá pra descrever a emoção. Consegui descer um tobogã”, celebrou nas redes sociais.

Thais está no parque aquático na companhia das duas filhas, Maria Clara, 9, e Eva, 4, com quem combinou o maio. As meninas são frutos do casamento com o empresário Israel Reis, que também está na viagem.

Recentemente, a influenciadora mostrou o resultado de um exame de bioimpedância e revelou já ter eliminado 72 kg doa 200 kg que tinha antes do procedimento cirúrgico.

Hoje, Carla está pesando 128 kg, com 50,7% de massa corporal. Já o Índice de Massa Corporal (IMC) é de 44,4. A ideia pretende eliminar mais 40 kg.

CNN

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Meio Ambiente

Barril com óleo aparece na praia de Rio do Fogo e começa a vazar após chegar à costa

Screenshot

Foto: Reprodução

Moradores e banhistas de Rio do Fogo, no Litoral Norte potiguar, foram surpreendidos pela presença de um barril repleto de óleo na faixa de areia da praia. O artefato foi visto pela primeira vez na quinta-feira (13), mas somente nesta sexta (14) começaram a surgir indícios de vazamento, aumentando a preocupação de quem frequenta a região.

De acordo com relatos, o tambor teria sido arrastado pela maré até a área próxima às pedras, onde permaneceu durante todo o dia sem sinais aparentes de rompimento. Apenas nas últimas horas o líquido começou a escapar, despertando alerta para possíveis riscos ambientais.

Com a constatação do vazamento, equipes ambientais foram alertadas. O Projeto Cetáceos, da UERN, confirmou que deslocou profissionais para avaliar a situação e monitorar possíveis impactos na fauna marinha.

Segundo Flávio Lima, coordenador-geral do projeto, uma equipe de contingência especializada em emergências com derramamento de óleo foi acionada para vistoriar a área. Ele afirma que, até o momento, não há registro de animais oleados. “A equipe continua de prontidão para que, caso isso aconteça, o centro de reabilitação esteja preparado”, explicou.

O pesquisador reforçou ainda o pedido para que moradores e banhistas não tentem devolver animais à água caso algum seja encontrado debilitado. “É importante que a comunidade não tente devolver nenhum animal para o ambiente, mas sim acionar o projeto”, orientou.

Portal da Tropical

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Judiciário

STF tem unanimidade para tornar Eduardo Bolsonaro réu por coação

Foto: Reuters

Por unanimidade, a Primeira Turma do STF (Supremo Tribunal Federal) decidiu aceitar a denúncia da PGR (Procuradoria-Geral da República) contra o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e torná-lo réu pelo crime de coação.

Em seu voto, o ministro relator Alexandre de Moraes menciona a suspensão de vistos dos ministros do Supremo e familiares; sanções econômicas contra o Brasil e a aplicação da Lei Magnitsky como provas da articulação de Eduardo Bolsonaro com autoridades americanas.

Como o caso está sendo analisado em plenário virtual pela Primeira Turma, não há debate entre os ministros. Com a saída de Luiz Fux do colegiado, o recebimento da denúncia é votado apenas por quatro ministros. Moraes foi acompanhado pelos ministros Flávio Dino, Cristiano Zanin e Cármen Lúcia. Apesar de todos já terem votado, o  resultado só é oficializado depois que o  julgamento encerrar oficialmente, em 25 de novembro.

Eduardo Bolsonaro foi acusado de articular sanções ao Brasil e autoridades brasileiras nos Estados Unidos. O deputado está em território norte-americano desde fevereiro. A sua permanência no exterior teria como objetivo interferir no julgamento do pai, Jair Bolsonaro (PL).

O ex-presidente foi condenado pelo STF a 27 anos e 3 meses de prisão por liderar tentativa de golpe de Estado. 

O ministro relator, Alexandre de Moraes, disse no seu voto que a PGR descreveu detalhadamente as condutas de Eduardo, trazendo provas suficientes de que o deputado buscou criar um ambiente institucional e social de instabilidade por meio de suas ações nos EUA.

“Há relevantes indícios de que as condutas de Eduardo Nantes Bolsonaro tinham como objetivo a criação de um ambiente institucional e social de instabilidade, com aplicação de crescentes sanções a autoridades brasileiras e prejuízos econômicos ao Brasil, como modo de coagir os Ministros do Supremo Tribunal Federal a decidir favoravelmente ao réu Jair Messias Bolsonaro”, afirma Moraes.

O STF avalia se a PGR trouxe indícios suficientes de que houve crime. Isso significa que, nessa fase, os ministros discutem somente se há elementos que justifiquem a instauração de um processo. Caso os ministros concordem com Moraes, será aberto um processo criminal formal, e Eduardo Bolsonaro passará a ser réu.

Na denúncia da PGR, o procurador-geral da República, Paulo Gonet, afirma que Eduardo se valeu de uma rede de contatos com autoridades americanas para compelir o STF a encerrar os processos sobre golpe de Estado sem condenações.

CNN

Opinião dos leitores

  1. coação
    substantivo feminino
    1.
    ato ou efeito de coagir.
    2.
    direito
    constrangimento, violência física ou moral imposta a alguém para que faça, deixe de fazer ou permita que se faça alguma coisa.
    Esses caras têm certeza que houve o ato de coação ? Eduardo praticou violência contra Trump ou o deixou constrangido para que ele tomasse essas atitudes contra o Brasil? É só uma dúvida, acho que não é crime ter dúvidas.

    1. Onde vc aprendeu direito ? Nessa faculdade ensinaram vc a consultar o dicionário e não o código penal ou leis correlatas? Kkkkkkkk

    2. O Art. 344 do Código Penal brasileiro tipifica o crime de coação no curso do processo, que consiste em usar violência ou grave ameaça para favorecer interesse próprio ou alheio contra alguém que atua ou precisa intervir em um processo judicial, policial, administrativo ou arbitral. A pena é de reclusão de 1 a 4 anos e multa, além da pena da violência cometida.
      Você entende de 💩💩💩 nenhuma, mané fodid.. Coação é coação em qualquer circunstância.

  2. Zero novidade, nem o artigo 53 da CF impõe a inviolabilidade dos políticos que não estiverem de mãos dadas com o PT/STF.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Mundo

Greta Thunberg chega à COP30 para manifestação

Foto: Reprodução

A ativista sueca Greta Thunberg chegou na 6ª feira (14.nov.2025) em Belém (PA) para participar da Marcha da Cúpula dos Povos durante a COP30. O ato está marcado para a manhã deste sábado (15.nov) e reunirá organizações e movimentos ligados a pautas socioambientais, com concentração no mercado de São Brás.

Ao chegar no aeroporto de Belém, Thunberg foi recebida por apoiadores e levantou a keffiyeh em referência à causa palestina. Em outubro, Greta e 170 ativistas foram expulsos de Israel por participarem da flotilha humanitária Global Sumud.

“Todos os direitos legais dos participantes dessa ação publicitária foram e continuarão sendo totalmente respeitados. As mentiras que eles estão espalhando fazem parte de sua campanha de notícias falsas pré-planejada”, disse o governo israelense.

A flotilha reunia mais de 40 embarcações com o objetivo de romper o bloqueio marítimo que Israel mantém na Palestina. Os manifestantes foram detidos pelo governo de Israel. Em nota, o Ministério das Relações Exteriores sueco afirmou que Greta ficou sob condições precárias na prisão.

“Ela informou sobre desidratação. Recebeu quantidades insuficientes de água e comida. Ela também afirmou ter desenvolvido erupções que suspeita terem sido causadas por percevejos. Ela falou de tratamento severo e disse ter ficado sentada por longos períodos em superfícies duras”, declarou o governo da Suécia.

Poder360

Opinião dos leitores

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *