A ex-deputada Luciana Genro (RS) concorre à Presidência da República pelo PSOL – Givaldo Barbosa / Agência O Globo
A candidata à Presidência da República, Luciana Genro (PSOL), protocolou na noite de terça-feira no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) uma representação com pedido de liminar contra o instituto de pesquisa Ibope. A candidata acusa o instituto de praticar crime eleitoral.
Luciana Genro alega que foi excluída da pesquisa de intenção de votos realizada em São Paulo no dia 6 de agosto e pede a imediata suspensão da divulgação dos resultados, além de uma retratação pública por parte da emissora contratante.
A pesquisa foi contratada pela Rede Globo e divulgada na última quinta-feira, 7 de agosto, em rede nacional. Foi registrada no TSE com o protocolo BR-00308/2014 e abrangeu 175 cidades do país e 2.506 eleitores. No levantamento, Luciana aparece com 1% das intenções de voto.
Na petição, a candidata do PSOL sustenta que a lei eleitoral determina que as pesquisas “sejam feitas com lisura, sem que sejam usadas para falsear a realidade eleitoral e a intenção de voto dos eleitores”. Além disso, acusa o Ibope de promover uma coleta de dados “falsa e inexistente”.
O pedido foi motivado pelo relato de um eleitor consultado pelo instituto. Adriano Queiroz da Silva, eleitor de São Paulo, alega que a pesquisadora que o abordou no dia 6 de agosto, por volta do meio-dia, nas escadarias do Theatro Municipal de São Paulo, não registrou seu voto na consulta espontânea para a candidata do PSOL.
“A pesquisadora disse que não havia essa opção (Luciana Genro) e que desconhecia a candidata”, relata o eleitor em carta enviada à coordenação geral da campanha. Em outro trecho, diz que na cédula para a modalidade de pesquisa estimulada também não constava o nome e o número de Luciana.
Segundo a assessoria de imprensa do partido, Silva não é filiado ao PSOL mas se declara eleitor de Luciana Genro. O relato foi postado em uma rede social antes de motivar a representação.
Segundo a elei eleitoral, divulgar pesquisa fraudulenta é crime passível com punição de seis meses a um ano de detenção e multa de R$ 150 mil a R$ 300 mil.
Além da suspensão da pesquisa, o PSOL também solicita que o Ministério Público Eleitoral se manifeste sobre o episódio.
Antes de ingressar com a representação, o coordenador gera da campanha de Luciana, Luiz Araújo, enviou na segunda-feira um pedido de esclarecimentos ao Ibope questionando a omissão do nome da candidata na pesquisa. O instituto não respondeu.
O Globo
Isso tá virando moda!
Na Paraíba fizeram uma pesquisa SEM O NOME DO CANDIDATO QUE ESTAVA EM SEGUNDO LUGAR e crescendo. Por essas e outras as "PESQUISAS" SEMPRE SÃO QUESTIONÁVEIS.
Lembrando que nas últimas DUAS eleições LULA e DILMA ganhavam no primeiro turno, segundo as pesquisas e tivemos o segundo.