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Entre 2017 e 2022, as reclamações de passageiros brasileiros sobre o transporte aéreo subiram de 11.815 para 120.287, de acordo com a Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon). Dessa forma, houve um aumento superior a 918% nas queixas. As principais contestações estão ligadas a atrasos ou dificuldades na devolução de valores pagos e reembolsos, publicidade enganosa, oferta não cumprida, cancelamento de voos, extravio de bagagens e demanda não atendida no serviço de atendimento ao cliente (SAC).
Em 2017, o governo autorizou que as companhias aéreas cobrassem pelo despacho de malas, medida adotada com o intuito de baratear as passagens. Contudo, o valor médio dos tickets saltou de R$ 471 em 2017 para R$ 682 em 2022, segundo dados da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC). Isso representou um aumento de 44,79% no preço em seis anos.
No mesmo período, as empresas do setor começaram a cobrar extras por outros serviços como alimentação a bordo, marcação de assentos, cadeiras com mais espaço, uso de internet, entre outros. Entretanto, o resultado da medida adotada não atendeu às expectativas dos consumidores, pois houve aumento de valores e a consequente insatisfação quanto aos serviços prestados pelo setor de aviação.
Com informações de Jovem Pan
Monopólio de três companhias aéreas da nisso, sem concorrência fazem e cobram o que querem…