Ao comentar o resultado da criação de empregos formais em maio, o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, teceu fortes críticas ao patamar da taxa Selic nesta segunda-feira (30/6). Segundo ele, “somos escravos dos juros altos”.
“Nós somos escravos dos juros altos. Os juros atrapalha um bocadinho [a criação de empregos]. Se não fosse o juros nesse patamar, seguramente poderíamos estar crescendo mais, isso sem dúvida nenhuma”, disse o auxiliar do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Atualmente, a taxa básica de juros do país, a Selic, está em 15% ao ano após o Comitê de Política Monetária (Copom) engatar a sétima elevação consecutiva no ciclo de aperto monetário. Em contrapartida, o Copom indicou o fim da onda de altas nos juros.
Entenda a situação dos juros no Brasil
- A taxa Selic é o principal instrumento de controle da inflação.
- Ao aumentar os juros, a consequência esperada é a redução do consumo e dos investimentos no país.
- Dessa forma, o crédito fica mais caro e a atividade econômica tende a desaquecer, provocando queda de preços para consumidores e produtores. A inflação dos alimentos tem sido a pedra no sapato do presidente Lula (PT).
- Projeções mais recentes mostram que o mercado desacredita em um cenário em que a taxa de juros volte a ficar abaixo de dois dígitos durante o governo Lula (PT) e do mandato de Galípolo à frente do BC.
- A próxima reunião do Copom está prevista para os dias 29 e 30 de julho.
Marinho destacou que o mercado de trabalho formal brasileiro tem crescido em uma velocidade menor comparado a 2024. Um exemplo disso é que, no acumulado do ano, foram abertas 1,051 milhão de vagas, contra 1,1 milhão no ano passado (queda de 4,90%).
“A velocidade do crescimento deste ano está aquém das possibilidades, especialmente a partir do papel dos juros e cada vez se reforça isso. Acho que isso é um parâmetro para o Banco Central poder olhar e quem sabe desarmar a armadilha que lá existe”, afirmou. “Quem sabe isso [desaceleração da criação de empregos com carteira assinada] deixe o pessoal do Banco Central feliz e possa começar o processo de redução dos juros”, completou ele.
Sobre uma previsão de expansão do trabalho formal, o ministro disse que continuará crescendo, mas em um ritmo menor. Ele ainda negou qualquer influência das guerras no Oriente Médio e Eurásia no mercado de trabalho e frisou que os juros são os culpados.
Ministro fala em “cortar os pulsos” se Selic se manter alta
Ao ser questionado sobre as projeções do mercado financeiro indicarem que a taxa de juros não ficará abaixo dos dois dígitos no governo Lula, Marinho disse que “temos que cortar os pulsos” caso isso aconteça.
“Até o fim desse atual governo? Temos que cortar os pulsos se acontecer isso. Não é isso que ouvi não. Não posso acreditar nisso não”, declarou o ministro do Trabalho.
Além disso, ele disse que não lê o relatório Focus (boletim semanal que reúne as principais estatísticas do mercado financeiro para indicadores como inflação, dólar, taxa de juros). “Me recuso a acreditar nisso, não é possível um negócio disso. Espero que tenha mais juízo na turma que tem essa bússola”.
Analistas do mercado financeiro, consultados semanalmente no relatório Focus, estimam que a taxa Selic fechará o ano em 15% ao ano. Além disso, as estimativas para os próximos anos seguem as mesmas, confira abaixo:
- Para 2026, os analistas projetam uma Selic de 12,50% ao ano.
- Para 2027, a previsão da taxa de juros é de 10,50% ao ano.
- Para 2028, a estimativa continua em 10% ao ano.
Dessa forma, as projeções indicam que o mercado não crê que a taxa Selic fique abaixo de dois dígitos até o fim do governo Lula (PT), em 2026, e sequer do atual mandato de Gabriel Galípolo à frente do BC, que termina em 2028.
Marinho sugeriu que o governo precisa “chamar um pacto” para melhorar a inflação por meio de mais produção. Segundo ele, não se deve usar apenas a política monetária para conter o avanço inflacionário, que segue persistindo.
Metrópoles
Esta conduta não condiz com a postura e personalidade de Felipe Maia. Impossível.
Caro BG conheço o Deputado Felipe Maia há muito tempo e essa cena descrita não parece nenhum pouco com o jeito dele de ser. Esse não e o comportamento dele.
Concordo com vc amigo. Não é o perfil de Felipe. Tb não afirmamos isso.
Nesse jornalismo/colunismo social potiguar, realmente, tem-se esse hábito de insinuar, em vez de afirmar e dar nome aos bois. Infelizmente, tal atitude é comum para que o jornalista ou blogueiro fique bem com o leitor, gerando mais leitura com o sensacionalismo, por se referir a alguém público. Bem como, não desagrada o "denunciado", pois não cita o nome do indivíduo e, assim, o caminho fica aberto para convites e agrados.
E, ainda, têm os que gostam de retratar suas vidas privadas, sucessos familiares e até o cardápio das festas. Brega, não?!
BANDO DE INOCENTES
Depois ainda dizem que a imprensa não é seletiva divulgando o que quer, como quer e escondendo o que não quer ver exposto? Depois ainda fingem que são imparciais, impessoais e não tem interesses em atacar ou proteger ninguém? QUEREM QUE EU ACREDITE QUE NÃO TEM COMPROMISSOS COM OS ANUNCIANTES poderosos pagadores de anúncios e investidores endinheirados empoleirados nos altos escalões dos poderes constituídos, seja no público ou no privado?
E ainda querem que eu acredite em tudo que dizem?
Fora algumas exceções, os jornalistas daqui vivem de bajular políticos. É algo que dá vergonha alheia. Na cabeça dessa falta de noção estão duas coroas que querem ser a igas íntimas de todos os políticos. Ridículas.
Não se coloca o nome do "infrator" porque a notícia é maliciosa e o fato não tem como ser comprovado. Trata-se de puro veneno pra ficar especulando quem seria o indivíduo que ofendeu a lei… Viram tudo isso ? A esposa brigando com o "parlamentar", a latinha de cerveja na mão, o estado "cambaleante" causado pelo álcool (ele estava no jetsky ou na praia)? Ninguém tinha um telefone na mão pra filmar o "acontecido"?
Tem tanta coisa séria acontecendo… Tanto dinheiro sendo desviado.
O Blog poderia divulgar os números da Guarda Costeira/Marinha do Brasil pra quando um banhista se sentir ofendido por condutas desse tipo poder reclamar e cobrar as fiscalizações previstas em lei… Ao invés disso, limita-se a fomentar o FUXICO!
Resta saber porque a imprensa tem medo de informar a seus leitores o nome do infrator. Se é independente deveria falar .
Ô mania besta desses jornalistas daqui de não darem nome aos bois. Qual o problema de dizer o nome do infrator? Se a notícia foi devidamente checada e confirmada não vejo problema