Adolescentes infratores realizaram na tarde desta quarta-feira (24) um motim no Centro Educacional (Ceduc Pitimbu) para criticar supostos “maus-tratos” sofridos por eles no local. A ação teve início da tarde, quando quatro, dos 66 adolescentes do local, se rebeleram e fizeram um dos educadores de refém. A manifestação só foi encerrada no início da noite.
Antes, por volta das 18h, após depredarem quartos e colchões, os adolescentes também tocaram fogo nos alojamentos, como forma de chamar mais a atenção. Os adolescentes exigiam a presença da imprensa e do secretário estadual de segurança pública, Coronel Araújo Silva. O detalhe é que os educadores estão há alguns meses de salário atrasado.
Por volta das 18h30, porém, o refém foi liberado após passar cerca de duas horas, pelo menos, com uma faca no pescoço.
O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), marcou para julho as oitivas das testemunhas dos réus do núcleo 2 da ação que apura uma tentativa de golpe de Estado.
Os depoimentos irão ocorrer entre 14 e 21 de julho.
São integrantes do grupo os réus:
Silvinei Vasques, ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF);
Marcelo Costa Câmara, ex-assessor de Bolsonaro;
Marília Ferreira de Alencar, delegada da Polícia Federal (PF) e ex-diretora de Inteligência do Ministério da Justiça;
Fernando de Sousa Oliveira, delegado da PF e ex-diretor de Operações do Ministério da Justiça e ex-secretário-adjunto de Segurança Pública do DF;
Mario Fernandes, ex-secretário-executivo da Secretaria-Geral da Presidência;
Filipe Garcia Martins, ex-assessor da Presidência da República.
Veja a divisão das testemunhas:
1) TESTEMUNHAS DE ACUSAÇÃO: dia 14/7/2025, às 9h:
Adiel Pereira Alcântara (testemunha também de Fernando Sousa de Oliveira e Marília Ferreira de Alencar);
Clebson Ferreira de Paula Vieira (testemunha também Marília Ferreira de Alencar);
Éder Lindsay Magalhães Balbino;
Ibaneis Rocha Barros Júnior, que poderá, nos termos do artigo 221 do Código de Processo Penal escolher o horário de sua oitiva, entre 9h e 19h;
Marco Antônio Freire Gomes (testemunha também da Defesa de Filipe Garcia Martins Pereira);
Carlos de Almeida Baptista Júnior (testemunha também da Defesa de Filipe Garcia Martins Pereira).
2) INFORMANTE DO JUÍZO: dia 14/7/2025, às 9h00:
Mauro César Barbosa Cid.
3) TESTEMUNHAS DE DEFESA
3.1) dia 14/7/2025, às 9h (Fernando de Sousa Oliveira):
Rafael Machado Caldeira;
Marcos Paulo Cardoso Coelho da Silva (testemunha também da Defesa de Marília Ferreira de Alencar e Silvinei Vasques);
Bráulio do Carmo Vieira de Melo;
Alfredo de Souza Lima Coelho Carrijo;
Alexandre de Andrade Silva;
Fabricio Martins Rocha (testemunha também da Defesa de Marília Ferreira de Alencar);
Tomas de Almeida Vianna (testemunha também da Defesa de Marília Ferreira de Alencar);
Frederico de Melo Aguiar (testemunha também da Defesa de Marília Ferreira de Alencar);
Julian Rocha Pontes;
Júlio Cezar Sousa dos Santos;
Andressa Berenice Ehler;
Silney Kelly Nunes de Santana;
Elizeu José dos Santos;
Flavio Vieitez Reis.
3.2) dia 15/7/2025, às 9h (Fernando de Souza Oliveira):
Sidinei Itamar da Silva Leiria;
Fernanda Leal Antonucci;
Aldronei Antônio Pacheco Rodrigues;
Daniel Mostardeiro Cola;
Ivo Roberto da Costa Silva;
João Paulo Garrido Pimentel;
Djairlon Henrique Moura;
Milton Rodrigues Neves;
Júlio Danilo Souza Ferreira;
André Kluppel Carrara;
Larissa Marins;
Cíntia Queiroz de Castro;
Rosivan Correa de Souza (testemunha também da Defesa de Marília Ferreira de Alencar);
Jorge Henrique da Silva Pinto (testemunha também da Defesa de Marília Ferreira de Alencar);
Alberto Barbosa Machado Nunes Rodrigues (testemunha também da Defesa de Marília Ferreira de Alencar);
Márcio Nunes de Oliveira (testemunha também das Defesas de Marília Ferreira de Alencar e Silvinei Vasques).
3.3) dia 16/7/2025, às 9h (Filipe Garcia Martins Pereira):
Marco Antonio Freire Gomes (testemunha também da acusação);
Carlos De Almeida Batista Junior (testemunha também da acusação);
Eduardo Bolsonaro;
Marcel Van Hattem;
Helio Lopes;
Eduardo Pazuello;
Eduardo Girão;
Rodrigo Pacheco;
Carlos Bolsonaro;
Onyx Lorenzoni;
Marco Edson Gonçalves Dias (testemunha também da Defesa de Mario Fernandes);
Fernanda Januzzi;
Eduardo Tagliaferro;
Mateus Matos Diniz;
André Chermont;
Stella Maria Flores Floriani Burda;
Saleh Ahmad Salem Alzariam Alsuwaidi;
Yossi Shelley;
Todd Chapman;
Rotyslav Tronenko;
Fabiana Melisse Da Costa Tronenko;
Bader Abbas Alhelaibi;
Fabio Alvarez Shor (comum com Marcelo Costa Câmara).
3.4) dia 17/7/2025, às 9h (Marcelo Costa Câmara):
Osmar Crivelatti;
Luiz Antonio Nabhan Garcia;
Luiz Carlos Pereira Gomes;
Sergio Cordeiro;
João Henrique Nascimento Freitas;
Andretti Soldi;
Ciro Nogueira Filho;
Marcelo Zeitoune;
Rogerio Simonetti Marinho;
Nilton Diniz Rodrigues;
Fabio Liti;
Amaury Ribeiro Neto;
Anderson Ferreira;
Renato Pio Da Silva;
Fabio José Pietrobon Bauer;
Wilson Dos Santos Serpa Junior;
Auto Tavares Da Camara Junior;
Igor Heidrich;
João Paulo Vieira Almeida;
Dhiego Carvalho Santos Rocha;
Elias Milhomens de Araujo;
Itawan de Oliveira Pereira.
3.5) dia 18/7/2025, às 9h (Marilia Ferreira de Alencar):
Ana Patricia Silva;
Osvaldo Pinheiro Torres;
Alfredo De Souza Carrijo;
Leo Garrido De Sales Meira;
Caio Rodrigo Pelim (testemunha também da Defesa de Silvinei Vasques);
Uma carta aberta alarmista, assinada por mais de 100 economistas do mundo todo contra Javier Milei em novembro de 2023, ganhou destaque no debate público argentino ao longo da campanha presidencial.
Nomes como Thomas Piketty, Jayati Ghosh e Branko Milanović endossaram o alerta de que as propostas do então candidato levariam a nada menos que uma “devastação” econômica.
A peça de propaganda foi tratada como estudo científico pela imprensa progressista. Na prática, servia como uma tentativa de interferir no resultado das eleições, desqualificando um economista fora do sistema.
O documento afirmava que as propostas eram “cheias de riscos que tornam a eleição de MIlei potencialmente muito prejudiciais para a economia argentina e para o povo argentino”, além de “ignorarem as lições das crises históricas” e “acentuarem desigualdades”.
Milei respondeu com dureza.
Em setembro de 2023, ao ser confrontado por 170 economistas argentinos que também criticaram suas propostas, ele reagiu em rede social: “170 economistas fracassados, derrotados tanto na sala de aula quanto na luta contra a inflação, não podem condenar uma solução para a fraude monetária”.
Ele foi além: acusou os signatários de “desonestidade intelectual” e de viverem de “fundações internacionais” enquanto acumulam “poupanças em dólar”.
Passados dezoito meses, os números mostram o oposto do que previram os alarmistas e arautos do apocalipse.
A inflação mensal, que estava em 25% no início do governo, caiu para 2,7% em dezembro de 2024. A inflação anual passou de 211,4% em 2023 para 117,8% em 2024.
O déficit fiscal foi revertido: de 4,4% negativos para um superávit primário de 1,8% do PIB, segundo o Ministério da Economia, o melhor resultado em mais de uma década.
O crescimento no último trimestre de 2024 foi de 1,4% frente ao trimestre anterior e 2,1% na comparação anual. A economia, que encolheu apenas 1,8% no ano, teve desempenho melhor que as projeções do FMI.
A pobreza, que havia subido para 52,9% no primeiro semestre, caiu para 38,1% ao fim de 2024. Foram 1,6 milhão de argentinos que deixaram a linha da pobreza em relação ao final de 2023.
O FMI agora projeta crescimento de 5% para 2025 e 2026, e elogiou os “progressos notáveis” da equipe econômica liderada por Luis Caputo.
Nenhum dos signatários da carta de 2023 se retratou publicamente.
O episódio escancara o uso estratégico de supostos especialistas para respaldar juízos políticos como se fossem diagnósticos técnicos.
A tática é a mesma de sempre: elites progressistas recorrem a medalhões acadêmicos para emprestar verniz científico a narrativas ideológicas, blindando de críticas e tentando interditar o debate público.
A carta que prometia “devastação” se tornou um testemunho (mais um) do uso político de especialistas, da ausência de responsabilidade por diagnósticos errados e da dificuldade das elites progressistas em admitir quando erram.
O Departamento de Estado americano anunciou na quinta-feira, 26, uma nova política de restrição de vistos direcionada a traficantes de drogas, seus familiares e parceiros comerciais nos illícitos.
“Hoje, anuncio uma nova política de restrição de vistos, nos termos da seção 212(a)(3)(C) da Lei de Imigração e Nacionalidade, que se aplicará a familiares e associados pessoais e comerciais próximos de indivíduos sancionados pela Ordem Executiva 14059, que impõeSanções a Estrangeiros Envolvidos no Comércio Ilícito Global de Drogas (EO 14059).
A ação de hoje amplia os instrumentos existentes, incluindo sanções previstas na Lei EO 14059 e inelegibilidades de visto previstas na seção 212(a)(2)(C) da Lei de Imigração e Nacionalidade para traficantes de substâncias controladas.
Impor restrições de visto a traficantes de drogas, seus familiares e associados pessoais e comerciais próximos não apenas os impedirá de entrar nos Estados Unidos, mas também servirá como um impedimento para a continuidade de atividades ilícitas”, diz trecho da nota assinada pelo secretário Marco Rubio.
No documento, o governo americano divulgou dados alarmantes sobre a crise sem “precedentes” do fentanil no país, sendo a overdose a “principal causa de morte entre americanos de 18 a 44 anos”.
“A crise do fentanil nos Estados Unidos não tem precedentes, com overdoses permanecendo como a principal causa de morte entre americanos de 18 a 44 anos. Mais de 40% dos americanos conhecem alguém que morreu de overdose de opioides, e em 2024 os Estados Unidos registraram uma média de mais de 220 mortes por overdose por dia“, diz trecho.
Nota
Eis a publicação na íntegra.
“A crise do fentanil nos Estados Unidos não tem precedentes, com overdoses permanecendo como a principal causa de morte entre americanos de 18 a 44 anos. Mais de 40% dos americanos conhecem alguém que morreu de overdose de opioides, e em 2024 os Estados Unidos registraram uma média de mais de 220 mortes por overdose por dia. Hoje, anuncio uma nova política de restrição de vistos, nos termos da seção 212(a)(3)(C) da Lei de Imigração e Nacionalidade, que se aplicará a familiares e associados pessoais e comerciais próximos de indivíduos sancionados pela Ordem Executiva 14059, que impõe Sanções a Estrangeiros Envolvidos no Comércio Ilícito Global de Drogas (EO 14059).
A ação de hoje amplia os instrumentos existentes, incluindo sanções previstas na Lei EO 14059 e inelegibilidades de visto previstas na seção 212(a)(2)(C) da Lei de Imigração e Nacionalidade para traficantes de substâncias controladas.
Impor restrições de visto a traficantes de drogas, seus familiares e associados pessoais e comerciais próximos não apenas os impedirá de entrar nos Estados Unidos, mas também servirá como um impedimento para a continuidade de atividades ilícitas.
O Departamento de Estado dos EUA usará todas as ferramentas necessárias para impedir e desmantelar o fluxo de fentanil e outras drogas ilícitas que entram nos Estados Unidos e causam danos aos cidadãos americanos.
A proposta que aumenta o número de deputados federais e estaduais no Brasil é uma “questão interna” do Congresso Nacional, avaliam ministros do STF (Supremo Tribunal Federal).
Por isso, a tendência é de que qualquer judicialização a esse respeito não prospere na Corte. O projeto de lei foi aprovado pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal. Agora, vai à sanção presidencial.
A leitura de ministros é de que o STF, diante de uma defasagem de representatividade, apenas determinou a adequação das bancadas às proporções do Censo de 2022, sem especificar como isso deveria se dar.
Até havia uma expectativa inicial de que o Congresso fizesse a adaptação mantendo o número de 513 deputados. Nesse cenário, sete Estados perderiam cadeiras e outros sete ganhariam.
No entanto, o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), passou a ser pressionado pelo descontentamento das bancadas estaduais que perderiam assentos, o que o levou a buscar outra alternativa.
Motta consultou ministros do Supremo sobre a ampliação do número de deputados, e não ouviu objeções. A única ponderação feita ao presidente da Câmara foi em relação aos possíveis custos da medida.
Embora a direção da própria Câmara tenha estimado impacto de R$ 64 milhões por ano, o texto aprovado no Congresso proíbe o aumento de despesas e mantém os valores correspondentes ao orçamento de 2025.
Porém, ainda não está claro de que maneira o orçamento deve ser remanejado para, a partir de 2027, acomodar mais 18 deputados, que precisarão ter seus próprios salários e verbas de gabinete.
Além de aumentar o número de deputados federais de 513 para 531, há previsão de um efeito-cascata nas Assembleias Legislativas, com 30 novas vagas espalhadas por nove Estados.
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, determinou nesta sexta-feira (27), que seja realizada uma perícia médica no ex-deputado federal Daniel Silveira, após queixas de lesão no joelho e pedido de cirurgia.
Em pedido enviado ao Supremo, a defesa do ex-deputado afirmou que ele realizou no início desta semana, exames de ressonância magnética que confirmaram o desgaste no ligamento do joelho direito e que a cirurgia tem “caráter de urgência”.
“O sentenciado ‘realizou exames de ressonância magnética e raio-x do joelho direito em 20/06/2025’, tendo recebido o resultado dos ‘exames médicos, solicitando cirurgia com maior brevidade devido à lesão apresentar um desgaste no aparelho extensor e lesões centrais as quais são irreversíveis’, argumentou a defesa.
Em resposta, Moraes decidiu que Silveira “seja submetido a uma perícia médica oficial” para avaliar a necessidade da urgência do procedimento. A análise deve acontecer no prazo de cinco dias.
O ex-deputado foi condenado a 8 anos e 9 meses de prisão por ameaças ao Estado democrático de direito e incitação à violência contra ministros do STF e, atualmente, cumpre pena em regime semiaberto na Colônia Agrícola Marco Aurélio Vergas Tavares de Mattos, em Magé (RJ).
O ministro também oficiou o diretor da unidade prisional para adotar medidas cabíveis para a realização da perícia.
A DPF (Dívida Pública Federal) do Brasil atingiu R$ 7,671 trilhões em maio, divulgou nesta sexta-feira (27) o Tesouro Nacional. O valor aumentou 0,71% em comparação com abril, quando era de R$ 7,617 trilhões, e 4,8% em relação ao registrado há 1 ano, quando somou R$ 7,316 trilhões.
A dívida pública aumentou R$ 53,87 bilhões de abril para maio. No acumulado do ano, a alta foi de R$ 354,42 bilhões. O estoque de R$ 7,67 trilhões é composto por 48,2% de taxa flutuante, de 26,6% por índice de preços, de 21,1% de títulos prefixados e 4% em câmbio.
Os detentores da dívida são:
30,1%: instituições financeiras;
23,6%: Previdência;
22,4%: fundos;
14%: demais grupos; e
9,9%: não residentes.
Segundo o Tesouro Nacional, o prazo médio da DPF era de 4,17 anos em abril de 2025. Subiu para 4,20 anos no mês seguinte. Em 2024, era de 4,05 anos. O governo disse que 36,3% da dívida vence de 2 a 5 anos.
Outros 27,9% da dívida terá vencimento acima de 5 anos. Portanto, 64,2% da dívida vencerá acima de 2 anos.
O custo médio do estoque da dívida pública aumentou de 11,62% ao ano no acumulado de 12 meses até abril para 11,73% ao ano até maio.
A vereadora Brisa Bracchi apresentou, na terça-feira (24), um projeto de lei que proíbe a realização de qualquer tipo de prática ou terapia com o objetivo de modificar a orientação sexual ou a identidade de gênero de pessoas LGBTI+. O texto defende que a abordagem, conhecida popularmente como “cura gay”, não é reconhecida cientificamente e já foi amplamente condenada por órgãos profissionais da saúde e dos direitos humanos.
O projeto estabelece que fica vetada, em toda a cidade, a promoção, oferta ou realização de métodos que prometam “reverter” a orientação sexual de alguém ou forçar mudanças em sua identidade de gênero — como travestis, transexuais e pessoas não-binárias, ou ainda, que reprimam a expressão afetiva.
A proibição envolve profissionais de diversas áreas, como saúde, educação, psicologia, assistência social, coaching, além de instituições públicas, privadas e religiosas.
A nova lei, no entanto, deixa claro que não impede atendimentos de apoio psicológico, terapêutico ou espiritual voltados ao acolhimento das pessoas LGBTI+, desde que não tenham como objetivo a repressão ou anulação da orientação sexual ou identidade de gênero de quem está sendo atendido.
Na justificativa do projeto, a vereadora ressalta que essas práticas, além de não possuírem base científica, são consideradas formas de violência e violação dos direitos humanos.
“As práticas conhecidas como “cura gay” não possuem reconhecimento científico nem ético por parte dos conselhos profissionais de psicologia e psiquiatria, sendo consideradas formas de violência e tratamento cruel, desumano e degradante, que atentam contra a integridade psíquica e a livre orientação sexual e identidade de gênero”, diz a vereadora no texto.
Após a derrota do governo no aumento do IOF, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), disse durante uma aula na Faculdade de Direito da USP, nesta sexta-feira (27/6), que este “não é um momento político para se recolher”. Haddad também afirmou que já conversou com o presidente Lula (PT) sobre a sua posição a respeito do reajuste do IOF, derrubado pela Câmara dos Deputados e o Senado Federal na quarta-feira (25/6), e vem defendendo a judicialização do caso.
“Não é hora de se recolher (…). Agora é hora de vestir o uniforme do embate, do bom debate público, do debate político, da disputa por ideias, por futuro, com as nossas armas, que é o conhecimento, a empatia, o bom senso (…)”, disse Haddad.
Durante a aula, Haddad defendeu que não é contra o ajuste fiscal, mas que, na história do Brasil, “ajuste fiscal é sinônimo de supressão de direitos”. O governo vem estudando três possibilidades para responder à derrubada do IOF: buscar uma nova fonte de receita, fazer um novo corte no Orçamento, ou recorrer à judicialização – a última é a opção que vem sendo defendida pelo ministro.
A novela do IOF começou no final de maio, quando o governo determinou o aumento da alíquota do imposto durante um anúncio de congelamentos no Orçamento de 2025. Na época, a medida foi recebida de forma negativa pelo mercado financeiro e a gestão Lula precisou voltar atrás.
Para dar sobrevida à taxação, Fernando Haddad se reuniu com o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), e o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), para negociar mudanças na alíquota. Depois dessa reunião, o governo esperava que o aumento do IOF fosse aprovado, mas não foi o que aconteceu.
A derrota no Congresso pegou o governo Lula de surpresa e representou a primeira derrubada de um decreto presidencial nos últimos 30 anos.
Entenda a derrubada do IOF
Nessa quarta-feira, a Câmara dos Deputados e o Senado derrubaram um decreto presidencial de reajuste do IOF.
A derrubada de um decreto presidencial pelo Legislativo é algo que não acontecia há mais de 30 anos.
A Câmara aprovou a revogação com 383 votos favoráveis e 93 contrários e, horas depois, o Senado confirmou a anulação em votação simbólica.
O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes abriu nesta sexta-feira (27) o prazo para que as partes envolvidas na ação penal por suposta tentativa de golpe apresentem suas alegações finais.
Cada parte terá 15 dias, sucessivamente, para apresentar as suas conclusões. A 1ª será a PGR (Procuradoria Geral da República), que ofereceu a denúncia e deve demonstrar argumentos para a condenação. Em seguida, a defesa do tenente-coronel Mauro Cid terá mais 15 dias para fazer o mesmo. Os advogados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e dos demais acusados terão mais 15 dias depois disso.
Na decisão, Moraes informou que os prazos não serão suspensos durante o recesso do Poder Judiciário, de 2 a 31 de julho, por se tratar de uma ação penal originária com réu preso. Sendo assim, os prazos devem acabar em 11 de agosto.
Na fase de alegações finais, a acusação (PGR) deve analisar as provas e pedir a condenação ou a absolvição. As defesas também devem apresentar seus argumentos finais, buscando comprovar a inocência, pedir a absolvição ou levantar atenuantes.
Finalizada essa fase processual, o relator do caso, Alexandre de Moraes, deverá preparar o relatório e o seu voto. Não há prazo para que o ministro conclua sua análise. Quando a ação penal estiver pronta para julgamento, Moraes libera o processo para ser incluído na pauta de julgamento da 1ª Turma, em que os ministros decidirão sobre uma eventual condenação e sentença.
Núcleo crucial
Os prazos aos quais Moraes se refere dizem respeito ao núcleo crucial da suposta tentativa de golpe de Estado. Segundo a denúncia da PGR, os acusados seriam os responsáveis por liderar a organização criminosa que tentava impedir a posse de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Fazem parte deste núcleo:
Jair Bolsonaro (PL), ex-presidente da República;
Mauro Cid, tenente-coronel e ex-ajudante de ordens de Bolsonaro;
Alexandre Ramagem (PL-RJ), ex-diretor-geral da Abin (Agência Brasileira de Inteligência) e deputado federal;
Almir Garnier, ex-comandante da Marinha;
Anderson Torres, ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal;
Augusto Heleno, ex-ministro do GSI (Gabinete de Segurança Institucional);
Paulo Sérgio Nogueira, ex-ministro da Defesa; e
Walter Braga Netto, ex-ministro da Casa Civil e candidato a vice-presidente em 2022.
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Tão fácil de resolver…
Era só ter ajudado a eles, jogando gasolina
Quer ajuda ? Vou chamar mão branca
Os garotos são bonzinhos, dêem leitinho e bote no colo p dormir, anjinhos do DIABO.
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