O recapeamento asfáltico conduzido na avenida Ayrton Senna será finalizado nesta sexta-feira (01), bem antes do prazo de 20 dias para a sua conclusão. A confirmação é do secretário Tomaz Neto, titular da Semov.
De acordo com Tomaz, as equipes da Tc Pav (empresa que conduz os serviços) garantiram que encerram os serviços nesta sexta-feira. “Com toda certeza, é uma boa notícia, que dará um imenso alívio aos moradores e condutores de veículos daquela área”, explicou o secretário de Obras Públicas.
Investimento
Nesta nova etapa da obra, a Prefeitura do Natal investiu R$ 380 mil no trecho final da avenida. “Esse grande corredor de trânsito, que recebe a demanda das cidades de Natal e Parnamirim, está completamente novo e pronto para uso pela população”, finalizou Tomaz Neto, da Semov.
Boa tarde BG. Gosto muito do seu programa nota 10.
Vou conta uma parodia muito boa.
Certo dia liguei para o prefeito de Natal o senhor Carlos Eduardo e perguntei pra ele se gostava de VATAPÁ, AI ELE FALOU QUE GOSTAVA MUITO E PERGUNTOU POQUE . EU FALEI VÁ TAPA OS BURACOS DA CIDADE QUE TEM MUITOS.
O município de Extremoz RN será palco de um momento histórico neste sábado (23). A lenda do Jiu-Jitsu mundial, Renzo Gracie, que vem direto de Abu Dhabi ministrar um superaulão gratuito no Ginásio Estrela do Mar, das 10h às 12h.
Para participar do evento, basta comparecer com seu kimono, das 10h às 12h, no Ginásio Estrela do Mar, Extremoz. A atividade será totalmente gratuita, aberta a praticantes e admiradores da arte suave.
“O espaço estará equipado com tatames e também será possível acompanhar apenas como espectador. Aproveitamos para convidar todos os praticantes e fãs de esportes e artes marciais”, reforça o secretário municipal de esportes, Pablo Sales.
A vinda do ícone do Jiu-Jitsu mundial ao município de Extremoz contou com empenho do vereador Allan Delon, amigo do lutador.
Um avião do governo dos Estados Unidos, sem identificação, pousou na noite desta terça-feira (19) no Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo.
Segundo a GRU Airport, a operação ocorreu com autorização do Ministério da Defesa e sem intercorrências.
A aeronave, um Boeing 757 usado em missões especiais, decolou do Aeroporto Fernando Luis Ribas Dominicci, em Porto Rico, e seguiu sem rota detalhada até Porto Alegre.
O pouso no Aeroporto Salgado Filho foi registrado por volta das 17h12, segundo o site especializado Aeroin.
Ainda de acordo com o FlightRadar, o avião decolou novamente por volta das 20h e seguiu para São Paulo, onde desembarcou em Guarulhos.
Até o momento, não há confirmação oficial sobre o motivo da missão.
A Justiça Eleitoral decidiu cassar os diplomas da prefeita de Maxaranguape, Maria Erenir Freitas de Lima, conhecida como professora Nira, e do vice-prefeito Evânio Pedro do Nascimento. A decisão aponta prática de abuso de poder político e econômico durante as eleições de 2024, com base no artigo 22 da Lei Complementar nº 64/90.
Além da cassação dos mandatos majoritários, também foi determinada a perda do diploma do primeiro suplente a vereador Ronialdo Câmara da Silva. A Justiça ainda declarou a inelegibilidade, por oito anos, de Maria Erenir Freitas de Lima, Ronialdo Câmara da Silva e Edmilson de Oliveira Lima.
No caso do vice-prefeito, Evânio Pedro do Nascimento, a sentença não aplicou inelegibilidade, considerando que não houve comprovação de participação direta nos atos configurados como abuso de poder.
A decisão foi proferida em primeira instância e cabe recurso. Até que haja o trânsito em julgado do processo, a prefeita e o vice devem permanecer nos cargos.
Os Estados Unidos cancelaram um evento que estava sendo organizado junto com a FAB (Força Aérea Brasileira) e sinalizaram que também devem ficar de fora do principal exercício da Marinha, a Operação Formosa.
Os sinais de distanciamento de Washington preocupam o Ministério da Defesa, que tenta blindar o estratégico setor de cooperação militar da crise político-econômica que se instalou entre Brasil e EUA na presidência de Donald Trump.
O Southcom (Comando Sul dos EUA) planejava realizar junto com a FAB a edição de 2025 da Conferência Espacial das Américas. A conferência, que também reuniria outros países do continente, estava planejada para ocorrer de 29 a 31 de julho, em Brasília.
“O evento foi cancelado por decisão dos Estados Unidos no dia 23 de julho”, disse a FAB em nota.
Procurado, o Comando Sul dos EUA não respondeu até a publicação desta reportagem.
Seria a quarta edição do encontro. No ano passado, o evento aconteceu em Miami, nos Estados Unidos, e contou com a presença de dez países convidados: Argentina, Brasil, Canadá, Chile, Colômbia, Equador, México, Paraguai, Peru e Uruguai.
De acordo com o site do Southcom, o principal objetivo da conferência anual é impulsionar a cooperação no setor espacial —não só na sua dimensão militar, mas também nas áreas econômica, de telecomunicações, pesquisa e navegação.
A Folha conversou com diferentes pessoas a par da organização da reunião. Embora os EUA não tenham explicado a razão do cancelamento, a decisão tem sido interpretada como mais um reflexo da crise entre os governos Lula (PT) e Trump.
O presidente dos EUA acusou o governo Lula e o STF (Supremo Tribunal Federal) de promoverem uma “caça às bruxas” contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), réu no processo da suposta trama golpista. Seu governo ainda impôs sanções financeiras contra o ministro Alexandre de Moraes, do STF, além de ter cassado vistos do magistrado e de outros integrantes da corte e também de funcionários que trabalharam no programa Mais Médicos.
No front econômico, Trump aplicou uma sobretaxa de 50% sobre uma gama de produtos brasileiros. Os canais de diálogo com as principais autoridades de Washington estão bloqueados, segundo disseram Lula e seus ministros.
Os desdobramentos da crise entre os países devem afetar ainda a Operação Formosa —principal exercício da Marinha do Brasil.
A Marinha mobiliza cerca de 2.000 militares para o exercício deste ano, com mais de 100 viaturas e oito helicópteros transportados a Formosa (GO).
Desde 2023, os fuzileiros navais americanos enviam uma parcela de tropa para o exercício militar. No ano passado, a comitiva foi de 56 militares dos EUA. Foi a primeira vez que fardados da China e dos EUA participaram juntos da operação.
Três pessoas a par dos preparativos da operação disseram à Folha que os fuzileiros navais americanos não responderam ao convite da Marinha do Brasil para participar da Operação Formosa. Já o Corpo de Fuzileiros Navais da China avisou que não participará do exercício militar.
Os americanos têm comparecido à operação no cerrado brasileiro faz cerca de dez anos. Eles participavam no nível de observadores e aumentaram a cooperação há dois anos. Consultada, a Marinha do Brasil não respondeu.
Há resistência dentro do próprio governo Lula à participação de tropas americanas em Formosa. Um ala de assessores do presidente fez chegar à Defesa a avaliação de que era inoportuno realizar exercícios com militares de uma nação que está aplicando sanções contra o Brasil.
A avaliação feita na Marinha é que os recados de afastamento dos EUA também têm relação com o estreitamento dos laços militares entre o Brasil e a China.
Os chineses passaram a enviar tropas para os exercícios militares conjuntos no Brasil no último ano. Do lado brasileiro, o governo decidiu aumentar sua representação militar em Pequim, com o envio pela primeira vez de um oficial-general para a adidância na embaixada.
Os sinais enviados pelos americanos com o cancelamento de eventos e a possível retirada de tropas em exercícios militares não representam, porém, um rompimento na cooperação militar entre os dois países, disseram sob reserva três oficiais-generais.
Como exemplo, eles citam que as Forças Armadas dos EUA enviaram cargueiros para Campo Grande (MS) no fim de julho para o Exercício Conjunto Tápio, cujo foco são simulações de guerra irregular, eletrônica e missões de paz.
Relator da investigação sobre a suposta tentativa de golpe de Estado, o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes tomou uma série de medidas para garantir que o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) não seja interrompido.
Nos bastidores da Corte, os movimentos têm sido apelidados de “seguro anti-vista” – referência à prerrogativa que os ministros têm de pedir mais tempo para analisar o processo, o que suspenderia o julgamento por até 90 dias.
Fontes do tribunal afirmam que Moraes articulou com o presidente da Primeira Turma, Cristiano Zanin, para que o julgamento não fosse marcado logo depois da entrega das alegações finais de todas as partes.
Embora a ação penal já estivesse pronta para ser levada ao colegiado, a ideia de Moraes foi dar cerca de dez dias para que os demais colegas da Turma pudessem examinar os pormenores do caso.
Dessa forma, quando chegar a data de julgamento, previsto para começar em 2 de setembro, todos estarão, em tese, aptos a votar. Um auxiliar de Moraes disse que estudar o caso foi uma espécie de “lição de casa” dada pelo relator aos demais integrantes da Primeira Turma.
Nessa mesma linha, outra iniciativa do ministro foi enviar aos colegas um link da “nuvem” em que constam todas as provas coletadas ao longo da investigação. O material também organiza os vídeos dos depoimentos das testemunhas e dos interrogatórios dos réus.
Ministros que acompanham o caso de perto dizem que são remotas as chances de algum magistrado pedir vista. Chegou a se cogitar que o ministro Luiz Fux pudesse fazê-lo, mas ele já sinalizou a interlocutores que descarta essa possibilidade.
Ainda assim, para assegurar que a conclusão do julgamento do “núcleo 1” não seja arrastada para 2026, Zanin voltou atrás na ideia inicial de reservar as cinco terças-feiras de setembro para o julgamento.
Foi mantida a previsão de cinco sessões, mas agora concentradas entre os dias 2 e 12. Dessa forma, se houver um pedido de vista “surpresa”, o prazo de 90 dias venceria antes do início do recesso – ou seja, a tempo de retomar o julgamento ainda em 2025.
Além de Moraes, Zanin e Fux, integram a Primeira Turma o ministro Flávio Dino e a ministra Cármen Lúcia. É esperado que as duas primeiras sessões sejam dedicadas apenas às sustentações orais das partes, com a votação começando apenas a partir do dia 9.
A CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) do INSS, cobrada há meses pela oposição, será instalada nesta quarta-feira (20) depois de o escândalo de descontos ilegais em aposentadorias ter perdido espaço no debate público.
A comissão deverá ampliar a investigação para empréstimos consignados e poderá avançar sobre José Ferreira da Silva, o Frei Chico, irmão do presidente da República e vice-presidente do Sindinapi (Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos), uma das entidades sob suspeita.
Congressistas avaliam que os reembolsos pagos pelo governo Lula a pessoas prejudicadas pelo esquema ilegal ajudaram a baixar a temperatura da opinião pública. Na prática, o colegiado trabalhará menos pressionado do que estaria se suas atividades tivessem começado meses atrás.
Apesar de o assunto ter perdido força, integrantes do governo Lula avaliam que a CPMI pode ser usada pela oposição para recuperar espaço nas redes sociais e tirar o foco do tarifaço imposto ao Brasil pelos Estados Unidos.
Segundo auxiliares do presidente, a orientação é tentar controlar a narrativa, batendo na tecla de que os descontos irregulares avançaram no governo Bolsonaro e só foram enfrentados no governo Lula.
Parlamentares de oposição admitem de forma reservada que uma das estratégias será tentar centrar fogo no irmão mais velho de Lula para buscar aproximar o escândalo do Palácio do Planalto.
Aliados de Bolsonaro também devem insistir no discurso de que o ex-presidente já fez duras críticas a sindicatos e associações —enquanto Lula foi líder sindical. Uma das falas citadas como exemplo é a do senador Cleitinho (Republicanos-MG) em maio, quando o ministro da Previdência, Wolney Queiroz, foi ao Senado para dar explicações sobre o caso.
“Vocês acham mesmo que o Bolsonaro sabia disso tudo, sabia desse esquema para beneficiar sindicato e associação que ele sempre foi contra, inclusive sindicato que poderia ser beneficiado do irmão do Lula?”, questionou Cleitinho na ocasião.
O escândalo do INSS foi um dos maiores baques sofridos pelo governo Lula no atual mandato. O caso derrubou o agora ex-ministro da Previdência, Carlos Lupi, além do antigo presidente do INSS, Alessandro Stefanutto.
Integrantes da cúpula da CPI querem começar a apuração com conversas com técnicos da CGU (Controladoria-Geral da União) e da Polícia Federal —com a possibilidade de tomar até mesmo depoimentos formais de investigadores. O raciocínio é que assim seria possível coletar informações necessárias sem causar um escândalo político já nas primeiras sessões.
Também deve haver conversas com o STF (Supremo Tribunal Federal), uma vez que em junho o ministro Dias Toffoli determinou que os inquéritos sobre o assunto fossem encaminhados para o gabinete dele.
O senador Omar Aziz (PSD-AM), que presidiu a CPI da Covid, de 2021, será eleito presidente do novo colegiado. Ele foi indicado pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP). Por sugestão de Aziz, a senadora Damares Alves (Republicanos-DF), ex-ministra da Mulher de Bolsonaro, deve ser a vice.
Parlamentares da oposição reconhecem que Aziz integra a base de Lula no Senado, mas avaliam que ele deve adotar postura mais pragmática na condução da CPI por receio de desgaste político no ano que vem, quando pretende disputar o governo do Amazonas.
O relator será o deputado Ricardo Ayres (Republicanos-TO), escolhido pelo presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB). Ele deverá apresentar um plano de trabalho até a próxima terça-feira (26).
O cargo de relator é estratégico porque quem o ocupa redige o relatório final, texto em que eventuais indiciamentos, mudanças em leis e outras providências são recomendados. Em seu primeiro mandato na Câmara, Ayres é considerado um deputado discreto, com boa relação com o governo Lula e com parte da oposição.
Foto: Ricardo Stuckert / PR | EFE/EPA/SAMUEL CORUM / POOL
Ao aceitar o pedido de consultas feito pelo Brasil na Organização Mundial do Comércio (OMC), os Estados Unidos abriram uma fase de consultas entre os dois países para debater o tarifaço imposto por Donald Trump a exportações brasileiras.
Apesar da aceitação, o governo americano considerou que algumas das ações citadas pela contraparte brasileira são “questões de segurança nacional, não suscetíveis de revisão ou de resolução por meio de solução de controvérsias na OMC”.
Como vem sendo mostrado pelo Estadão/Broadcast, a entrada do Brasil na OMC tem caráter simbólico, uma vez que o órgão de apelação da organização está inativo pela falta de indicação do membro americano.
Pessoas do Itamaraty a par do tema não viram no movimento do governo norte-americano nada fora do rotineiro. O sistema de solução de controvérsias da OMC estipula que a parte demandada (no caso, os EUA) tem o prazo de 10 dias para responder à parte demandante (o Brasil), e as consultas devem ser realizadas em 30 dias.
Ainda que a resposta americana tenha sido praxe, aponta para a abertura de um canal de diálogo entre os dois países, que está fechado. Na semana passada, por exemplo, o secretário de Tesouro dos EUA, Scott Bessent, cancelou reunião que teria com o ministro da Fazenda brasileiro, Fernando Haddad.
Por meio da OMC, a administração Trump se disse pronta para conversar com autoridades da missão brasileira sobre uma data mutuamente conveniente para as consultas.
Se essas reuniões não solucionarem a disputa em 60 dias do recebimento do pedido, o Brasil pode pedir o estabelecimento de painel destinado a examinar a queixa brasileira.
Ao final de seus trabalhos, o painel emite um relatório sobre a compatibilidade das medidas questionadas em relação aos acordos da OMC. Essa fase de painel tem durado cerca de 12 meses, a não ser em casos de maior complexidade, como, por exemplo, o caso do algodão.
Eventuais apelações dos relatórios dos painéis deverão ser apresentadas ao órgão de apelação, instância permanente que tem a função de revisar aspectos jurídicos dos relatórios emitidos pelos painéis. Esse é o órgão que está inoperante, por falta de indicação do governo americano.
De acordo com o procedimento padrão, se o relatório do painel ou do órgão de apelação concluir pela incompatibilidade das medidas de um membro com as regras da OMC, a parte demandada deve modificar aquela medida, a fim de recompor o equilíbrio entre direitos e obrigações no âmbito do sistema multilateral de comércio. O membro vencido deverá informar a maneira e o prazo como irá implementar as recomendações.
O que diz cada governo
Em julho, os EUA impuseram a chamada “tarifa recíproca” de 10% aos produtos brasileiros, além de uma sobretaxa adicional de 40% pelo que consideram injustiças no julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro.
O governo Luiz Inácio Lula da Silva alegou que os americanos violaram várias disposições do Acordo Geral sobre Tarifas e Comércio (GATT) de 1994 e do Entendimento sobre Solução de Controvérsias (DSU). O argumento é de que eventuais reparações deveriam ser buscadas por meio das regras dos tratados, não por tarifas.
Na resposta, os EUA sustentaram que a solicitação do Brasil inclui certas ações tarifárias que estão “em conformidade” com a Lei de Emergências Nacionais e a Lei de Poderes Econômicos de Emergência Internacional, relacionadas a questões de segurança nacional americana.
“O Presidente (Donald Trump) determinou que essas ações eram necessárias para lidar com a emergência nacional decorrente de condições refletidas em grandes e persistentes déficits anuais no comércio de bens dos EUA com parceiros comerciais, ameaçando a segurança nacional e a economia dos Estados Unidos”, disse o documento americano.
A administração Trump também argumentou que políticas, práticas e ações recentes do governo do Brasil “minam o Estado de Direito e ameaçam a segurança nacional, a política externa e a economia dos Estados Unidos”.
Os preços da cerveja no Brasil avançaram entre julho e agosto, puxados principalmente pelos reajustes da Heineken, que aumentou em média 6% o valor de seus produtos no país. Esse movimento levou a Ambev (ABEV3) a rever sua política de preços, com uma alta média de 3,3%.
Os dados fazem parte de um relatório especial do Bank of America (BofA), que acompanha mais de 1.500 amostras de preços diariamente em 19 marcas, tanto no consumo em bares e restaurantes (on-trade) quanto no comércio de supermercados, atacadistas e pequenas lojas (off-trade).
Segundo os analistas, a Heineken vinha de uma estratégia distinta da rival. Enquanto a Ambev reajustou preços em abril e maio, a concorrente reduziu em 2% no segundo trimestre, movimento que pressionou a participação de mercado da Ambev, como confirmado nos resultados do segundo trimestre deste ano (2T25). O quadro mudou em julho, quando a Heineken subiu preços, movimento já visível para o consumidor.
Entre junho e agosto, as marcas do grupo tiveram alta de 6,1%, com exceção da Devassa, que saltou 24%. A Ambev, que havia reduzido preços em junho, recuperou parte do terreno e agora opera com índice 2% acima do observado em maio. A inflação da cerveja acompanhou o movimento, acelerando de 0,14% em junho para 0,29% em julho, sendo 0,45% no off-trade e 0,06% no on-trade. O resultado ficou acima da inflação geral, medida em 0,26%.
A disputa entre as marcas premium também trouxe mudanças. A Heineken elevou em 3,4% os preços de sua cerveja principal entre junho e agosto. A Ambev seguiu e reajustou a Corona em dígito alto e a Stella Artois em dígito baixo. Ainda assim, a diferença de preços favoreceu a Heineken.
No primeiro trimestre de 2024, a cerveja holandesa custava 13% menos que a Corona e 4% a mais que a Stella. Agora, está 28% abaixo da Corona e 2% abaixo da Stella, segundo cálculos dos analistas. Para o BofA, a continuidade da expansão de capacidade da Heineken combinada com preços mais atrativos tende a favorecer ganho de participação de mercado.
No segmento de marcas de maior volume, a Amstel, da Heineken, registrou alta de 7,5%, enquanto a Ambev aumentou a Budweiser em dígito baixo na casa dos teens (expressão que indica alta de dígito baixo na casa dos 10%) e a Spaten em dígito baixo. A Skol subiu levemente, a Brahma ficou estável e a Devassa, da Heineken, avançou em dois dígitos. Já a Itaipava, da Petrópolis, não teve alteração e ampliou a diferença de preço em relação à Skol, passando de 20% no início deste ano para 25%.
O Bank of America manteve visão neutra sobre as ações da Ambev. Os analistas dizem que o segundo semestre deste ano tende a ser marcado por consumo mais moderado, custos em alta e concorrência acirrada. O papel da companhia é negociado a 11,8 vezes o preço sobre lucro esperado para 2026 (P/E), contra 13,3 vezes da Anheuser-Busch InBev (ABI), diferença que está abaixo da média histórica de desconto de 20%.
O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), fez um apelo por mais diálogo, equilíbrio e responsabilidade no cenário político e social do país. Ele lamentou que o país continue mergulhado em uma constante rivalidade eleitoral, mesmo após o fim das eleições.
“Tenho buscado, dentro da linha tênue do equilíbrio, garantir que todos possam se manifestar, divergir ou convergir dentro do espírito democrático. […] Que a gente possa deixar os embates do processo eleitoral para o ano da eleição e se debruçar sobre as agendas que são o princípio das nossas obrigações”, disse Alcolumbre.
A afirmação foi feita na abertura da sessão de votações desta terça-feira (19). Na última semana, Alcolumbre retomou os trabalhos do plenário do Senado após dois dias de obstrução feita pela oposição que se manifestava contra a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Os oposicionistas também fazem pressão para que seja colocado em pauta o impeachment do ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal).
O senador defendeu que os representantes políticos se concentrem nas pautas que interessam à sociedade e deixem os embates eleitorais para o período adequado.
Alcolumbre relatou que tem mantido diálogo com representantes das instituições democráticas, do Parlamento, de entidades da sociedade civil, de movimentos sociais e religiosos. Segundo ele, o sentimento predominante nesses encontros é de angústia diante do cenário político atual.
“Nessas conversas, eu percebo também um sentimento generalizado de angústia. Angústia diante do radicalismo, da intransigência e das ofensas que ultrapassam os limites do que é coerente. Não estou me referindo ao partido A, ao partido B, nem à ideologia A ou ideologia B. Faço essa ponderação para que todos nós possamos refletir sobre o que verdadeiramente interessa: interessa a alguém termos um país dividido?” questionou o presidente do Senado.
Agora vamos avisar a CAERN que passe longe pra não sair escavacando tudo.
Enquanto isso, a parte da Ayrton Senna, que fica em Nova Parnamirim, está sofrível.
Boa tarde BG. Gosto muito do seu programa nota 10.
Vou conta uma parodia muito boa.
Certo dia liguei para o prefeito de Natal o senhor Carlos Eduardo e perguntei pra ele se gostava de VATAPÁ, AI ELE FALOU QUE GOSTAVA MUITO E PERGUNTOU POQUE . EU FALEI VÁ TAPA OS BURACOS DA CIDADE QUE TEM MUITOS.