Judiciário

Redução do foro privilegiado tira 95% das ações do STF, diz estudo

(Carlos Moura/SCO/STF/Divulgação)

A redução do foro privilegiado nos termos defendidos pelo ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF) manteria na Corte apenas 5% das ações penais contra autoridades que tramitaram de 2007 a 2016, aponta o “V Relatório Supremo em Números – O Foro Privilegiado e o Supremo”, da FGV Direito Rio.

Seis ministros do STF já votaram a favor da tese de Barroso de que o foro privilegiado para deputados federais e senadores só deve ser aplicado quando o crime for praticado no exercício do mandato e estiver relacionado ao cargo. No dia 2 de maio, o Supremo vai retomar o julgamento sobre o tema. Será a quarta sessão para tratar do assunto.

A retomada será com a leitura do voto do ministro Dias Toffoli, que pediu vista (mais tempo para análise) em novembro do ano passado. Além dele, ainda não se posicionaram os ministros Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski. Existe um temor de integrantes da Corte de que um novo pedido de vista interrompa novamente o julgamento, atrasando uma definição sobre o assunto.

Atualmente, após a diplomação, deputados federais e senadores têm seus processos penais remetidos ao STF em razão do foro por prerrogativa de função – instrumento previsto pela Constituição para proteger o exercício da função pública.

No estudo da FGV Direito Rio, os pesquisadores trabalharam com uma amostra aleatória formada por 107 de cerca de 500 ações penais que foram autuadas no STF entre janeiro de 2007 e dezembro de 2016 – a esmagadora maioria diz respeito a investigações contra deputados federais e senadores.

Divulgado no ano passado, o estudo lança luz sobre os efeitos práticos do entendimento já formado pela maioria dos ministros quanto à redução do foro.

Números

O relatório aponta que, se a interpretação de Barroso tivesse sido adotada já em 2006, 19 de cada 20 ações penais processadas pelo Supremo nos últimos 10 anos teriam corrido em instâncias inferiores – logo, apenas uma de cada 20 permaneceria no Supremo por envolver crime praticado no exercício do mandato e em função do cargo.

A constatação surpreendeu o professor da FGV Direito Rio Ivar Hartmann, um dos organizadores do estudo. “Não imaginava que seria esse número, a minha intuição era de que tivesse metade dos casos”, afirmou.

Para Hartmann, a limitação do alcance do foro privilegiado traria impactos na dinâmica das sessões da Primeira e da Segunda Turma do STF, responsáveis por receber denúncias e julgar ações penais contra parlamentares federais.

“Sem o foro, os ministros teriam mais tempo para se dedicar a outros casos, seria um avanço para desafogar o tribunal. Sob o ponto de vista de julgamento das turmas, não acho que o STF vai mudar do dia pra noite, mas teria um impacto na pauta das turmas abrindo espaço para a discussão de outros tipos de processos, que individualmente têm menos visibilidade.”

Um dos casos analisados no estudo da FGV Direito Rio foi o do deputado Arthur Lira (PP-AL), absolvido pela Segunda Turma do Supremo em setembro de 2015 – pela ausência de provas – da acusação de violência doméstica contra a ex-companheira. Um crime sem relação com o cargo, que não seria julgado pelo Supremo, segundo o entendimento do ministro Barroso. O deputado não atendeu às ligações da reportagem.

Para o ministro Marco Aurélio Mello, que concorda com a tese de restringir o alcance do foro privilegiado, a matéria já está madura para o debate.

“Precisa ser realmente liquidada, para desafogar até um pouco o Supremo”, disse Marco Aurélio, que considera que um eventual novo pedido de vista deixaria a Corte numa situação “muito fragilizada”. “Mais uma vista nessa matéria? O processo é eletrônico, os colegas tiveram tempo de apreciar”, disse ele.

Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo publicada em novembro, a presidente do STF, ministra Cármen Lúcia, disse que a revisão do foro privilegiado favorece a Operação Lava Jato. Estima-se que cerca de 55 mil autoridades no País têm foro privilegiado, dos quais 38,5 mil na esfera federal e 16,5 mil na estadual. O julgamento no Supremo trata apenas do foro de deputados federais e senadores. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Estadão Conteúdo

 

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Geral

IOF: Motta afirma que decisão de Moraes está em ‘sintonia’ com a Câmara e se diz ‘aberto ao diálogo’ por equilíbrio das contas

Foto: Ueslei Marcelino/Reuters

O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), disse nesta sexta (4) que a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, que suspendeu todos os atos – do governo e do Congresso – sobre decretos do IOF, está em “sintonia” com a Câmara.

O deputado também se colocou à disposição para dialogar em busca de “equilíbrio das contas públicas e do crescimentos sustentável da economia”.

“A decisão do ministro Alexandre de Moraes evita o aumento do IOF em sintonia com o desejo da maioria do plenário da Câmara dos Deputados e da sociedade”, afirmou.

Mais cedo, nesta sexta, Moraes suspendeu os efeitos de todos os decretos de Lula que tratam sobre a elevação do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). Ele também suspendeu o ato do Congresso que derrubou os decretos de Lula.

Além disso, o magistrado determinou uma audiência de conciliação entre governo e Congresso sobre o tema.

Moraes ainda estabeleceu o prazo de 5 dias para que o Executivo e o Legislativo prestem esclarecimentos sobre o que os levou a tomar as decisões:

  • o governo, de aumentar as alíquotas do imposto;
  • e o Congresso, por sua vez, de suspender os efeitos dos decretos presidenciais que previam a elevação do tributo.

Em uma rede social, o ministro Jorge Messias, da Advocacia-Geral da União, que apresentou a ação do governo pela retomada dos decretos de Lula, disse que a decisão de Moraes privilegia a separação e a harmonia entre os Poderes. Também disse que o governo busca uma conciliação sobre o tema.

“A democracia exige que os diferentes poderes atuem de maneira independente. A harmonia entre eles é um elemento que requer dedicação e comprometimento de todas as autoridades. O Presidente Lula reafirma seu compromisso em manter um diálogo respeitoso com os Poderes constituídos”, afirmou Messias.

Já a ministra Gleisi Hoffmann (Relações Institucionais) disse que o governo espera, com a audiência de conciliação, uma solução negociada sobre o IOF. Reiterou que o Planalto está à disposição para o diálogo com o Legislativo.

“O governo agiu com responsabilidade, para cumprir o arcabouço fiscal aprovado pelo Legislativo. Importante lembrar que, com a suspensão do decreto do IOF, fica mantida a necessidade de contigenciamento de recursos orçamentários”, disse Gleisi.

Entenda a disputa

A equipe econômica do governo, liderada pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), anunciou no fim de maio um decreto presidencial que elevou o IOF incidente sobre operações de crédito, principalmente para empresas.

Mas, na semana passada, o Legislativo aprovou a derrubada de decretos do presidente Lula que aumentavam o imposto.

Com a derrubada dos decretos, o Congresso impôs uma perda de arrecadação aos cofres públicos de cerca de R$ 10 bilhões neste ano e de mais de R$ 20 bilhões em 2026, apontam estimativas do Ministério da Fazenda.

Considerada necessária pela equipe econômica para equilibrar o orçamento e buscar o atingimento da meta fiscal deste ano, a proposta sofreu com forte resistência do Legislativo por envolver aumento de tributos. E acabou barrada pelo Parlamento.

O Planalto, no entanto, entendeu que a decisão é fundamental para o ajuste das contas públicas. Por isso, decidiu recorrer ao Supremo para questionar se a decisão do Legislativo fere a Constituição Federal.

g1-RN

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Geral

NÃO FOI FALTA DE DINHEIRO. FOI INCOMPETÊNCIA MESMO: Sesap diz que falta de impressora no Walfredo Gurgel ocorreu porque contrato de aluguel com empresa terminou; novo processo de contratação ainda não foi finalizado

Fotos: Cedidas

Em nota enviada ao BLOGDOBG, a Secretaria de Estado da Saúde Pública do RN (Sesap-RN) informou que o contrato de aluguel com a empresa foi encerrado e por isso a impressora foi levada do Hospital Walfredo Gurgel e não por falta de pagamento, como havia sido noticiado na denúncia feita ao blog.

Também de acordo com a nota, um outro processo de contratação ainda está sendo finalizado.

A nota não especificou prazo para retorno do equipamento à unidade hospitalar.

Ou seja, não foi falta de pagamento. Foi incompetência mesmo.

Leia a íntegra da nota abaixo:

Não procede a alegação de que o equipamento foi retirado por falta de pagamento. O contrato de aluguel com a empresa foi encerrado e outro processo de contratação está sendo finalizado. Desde o final de 2024 o Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel está funcionando com o Prontuário Eletrônico do Paciente, o que afasta a necessidade de impressão de materiais relativos à rotina de cuidado, visto que o sistema abarca todas as informações de forma digital

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Acidente

Acidente em adutora: Trabalhador cai de 6 metros em Currais Novos

Foto: Reprodução

Um trabalhador de 30 anos ficou ferido após cair de aproximadamente 6 metros de altura dentro de uma caixa elevatória de uma adutora. O acidente ocorreu nas margens da rodovia que liga Currais Novos a São Vicente, no Seridó Potiguar.

Devido ao espaço confinado e à dificuldade de acesso, o Corpo de Bombeiros precisou montar um sistema multiplicador de força para resgatar a vítima. O homem apresentava fortes dores nas pernas e suspeita de fraturas nos membros inferiores.

Após o resgate e os primeiros socorros, ele foi encaminhado ao Hospital Regional Mariano Coelho, em Currais Novos, onde permanece sob cuidados médicos.

96 FM

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Brasil

IOF: Moraes suspende atos do governo e do Congresso, e convoca conciliação

Foto: Antônio Augusto

O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), determinou, nesta sexta-feira (4), a suspensão dos atos do governo federal e do Congresso Nacional sobre o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) e convocou uma audiência de conciliação entre os Poderes para debater o tema.

A audiência de conciliação foi antecipada pela CNN. Pela decisão de Moraes, essa sessão foi marcada para 15 de julho.

“Verifica-se que tanto os decretos presidenciais, por séria e fundada dúvida sobre eventual, desvio de finalidade para sua edição, quanto o decreto legislativo, por incidir em decreto autônomo presidencial, aparentam distanciar-se dos pressupostos constitucionais exigidos para ambos os gêneros normativos”, escreveu o ministro.

Na decisão, Moraes deu um prazo de cinco dias para que o governo esclareça os motivos para ter decidido aumentar o IOF e as razões pelas quais o Congresso derrubou a elevação do tributo.

CNN

Opinião dos leitores

  1. Moraes salvou o país e agora ta botando ordem nessa zona, Lembramos todos que se não fosse o mesmo estariamos hoje vivendo comandados por alguns malucos e um bando de generais idosos que estavam ávidos pelo poder. Obrigado Xandão!

  2. PARABÉNS XANDÃO! SÓ XANDÃO SALVA O BRASIL. O NOSSO XERIFE! KKKKK

  3. Concorreu a algum cargo eletivo? Não. Recebeu algum voto? Não. Foi eleito democraticamente? Não. Está governando o país por meio de canetadas? Sim. Faz o que bem entende e Órgão ou Poder se opõe? Sim.

    “Bem-vindo” ao Brasil da ditadura da toga!

    1. Gosto assim, repete-se o que lê nos grupos de zap sem raciocinar que tanto o PGR como os ministros do STF são sabatinados e aprovados no Senado. Logo, tanto recebem VOTOS como esses são oriundos de Senadores que por sua vez receberam MILHÕES de votos! Nem vou falar sobre democracia já que obviamente o processo de votação para aprovar os ministros do STF estão previstos na Constituição…

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Denúncia

DENÚNCIA: Falta de gestão do governo leva obstetrícia do RN ao colapso

Foto: MEJC/UFRN

A principal maternidade de alto risco do estado, a Maternidade Escola Januário Cicco (MEJC), enfrenta um cenário alarmante: nesta semana, a unidade operava com 140% de lotação, chegando até a 150%. O estado não consegue dar conta do serviço, causando este colapso; além dos pacientes que chegam de outros municípios.

A maternidade está superlotada, com pacientes internadas em corredores, mesmo com indicação de cesárea. Essas gestantes aguardam vaga na UTI neonatal. Além disso, recém-nascidos com quadros graves continuam ocupando salas de cirurgia, sem poder ser transferidos, devido à falta de vagas nas unidades neonatais de terapia intensiva.

O cenário de colapso não se limita ao MEJC. Outras unidades hospitalares do estado enfrentam dificuldades,  como a Maternidade Mariano Coelho, em Currais Novos, a Maternidade Araken, em Natal e o Hospital Ana Bezerra, em Santa Cruz, que funcionou no sábado com apenas um obstetra de plantão, número abaixo do necessário para a realização de procedimentos cirúrgicos com segurança.

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Meio Ambiente

Prefeitura sanciona lei que regula áreas ambientais de Natal

Foto: Ilustrativa/Semurb

A Prefeitura de Natal sancionou na quinta-feira (3) a Lei Complementar nº 261/2025, que unifica e padroniza as regras urbanísticas e ambientais de oito das dez Zonas de Proteção Ambiental (ZPAs) da cidade. A medida entrou em vigor nesta sexta-feira (4).

A nova legislação define o uso e a ocupação do solo, além de regulamentar as características das ZPAs 1, 3, 4, 5, 7, 8, 9 e 10, com base nos limites e dados técnicos estabelecidos pelo Plano Diretor de 2022.

A lei representa um marco importante na política ambiental do município. A  mudança impacta diretamente 30% do território da capital potiguar, considerado área ambientalmente protegida.

“Bom dia. Grande vitória para Natal. Lei de unificação e padronização das 10 ZPAs sancionada e publicada no DOM. Passa a valer a partir de hoje, 04/07/25, o novo regramento de 30% do território de Natal”, diz um leitor do BLOG.

O texto completo está disponível no Diário Oficial do Município (DOM) e define, entre outros pontos, os critérios técnicos e legais para o uso sustentável dessas áreas, visando conciliar a preservação ambiental com o desenvolvimento urbano.

E aqui também: dom_20250703_15ff7a36223910223ae43fb36f4e21a7

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Música

Claudia Leitte traz a Natal a turnê “Intemporal”, em única apresentação no Teatro Riachuelo

Foto: Divulgação

Depois de emocionar o público com o projeto especial “Intemporal”, lançado ao vivo em 2024, Claudia Leitte inicia uma turnê intimista por diversas cidades do Brasil – e Natal está entre elas. A capital potiguar receberá a cantora no dia 30 de outubro, no Teatro Riachuelo, com um espetáculo que promete momentos de conexão profunda entre artista e plateia.

O show integra a agenda oficial da turnê nacional, que estreia em setembro em São Paulo e também passará por Recife, Curitiba, Rio de Janeiro e Belo Horizonte. As vendas de ingressos estão disponíveis no site oficial www.claudialeitte.com.br, com valores a partir de R$ 90,00.

“Esse projeto nasceu de um momento de muita reflexão pessoal sobre a vida e a saúde mental. Nessa turnê, quero convidar o público a olhar para si com mais carinho e gentileza”, declara Claudia Leitte, que preparou um repertório com releituras de grandes sucessos da música brasileira e hits da própria carreira, como “Bola de Sabão”, “Eu Fico”, “Pensando em Você” e “Pássaros”, em versões acústicas e emocionantes.

O álbum “Intemporal”, que deu origem ao show, contou com participações especiais de Manu Bahtidão, Léo Santana, Marcus & Belutti e Tom Kray, e está disponível no Globoplay. Entre os clássicos regravados estão “Sozinho”, de Caetano Veloso, “Prefixo de Verão”, da Banda Mel, e “Deslizes”, de Fagner.

Com realização da Ciel Produções e Global Music, e produção local da Art Rec Produções e Viva Promoções, a turnê “Intemporal” reforça a versatilidade de Claudia Leitte, agora em uma fase mais introspectiva e conectada com a essência da música.

SERVIÇO
CLAUDIA LEITTE – TURNÊ INTEMPORAL EM NATAL
Dia: 30 de outubro (quinta-feira)
Local: Teatro Riachuelo – Natal/RN
Ingressos: a partir de R$ 90,00
Vendas: www.claudialeitte.com.br

Opinião dos leitores

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Judiciário

Mutirão de cataratas em Parelhas: Justiça determina apuração das licenças das unidades de saúde

Foto: Ayrton Freire

A Justiça determinou que seja apurada a situação das licenças e das autorizações de funcionamento de duas unidades de saúde envolvidas na realização do mutirão de cirurgias de catarata em Parelhas, na Região Seridó do Rio Grande do Norte.

O mutirão foi realizado pelo município – em parceria com uma empresa de saúde ocular – nos dias 27 e 28 de setembro de 2024, faltando pouco mais de uma semana para as eleições municipais. Ao todo, 15 dos 20 pacientes que fizeram a cirurgia no primeiro dia sofreram uma infecção bacteriana – e 10 deles perderam o olho afetado.

A decisão da Justiça é para:

  • a Subcoordenadoria da Vigilância Sanitária do RN (SUVISA/RN) informar, no prazo de dez dias, qual era a situação das licenças e das autorizações de funcionamento do centro cirúrgico da Maternidade Dr. Graciliano Lordão, onde ocorreu o mutirão, nos dias das cirurgias;
  • a Agência Pernambucana de Vigilância Sanitária (Apevisa/PE) prestar informações sobre a regularidade da empresa envolvida no mutirão, que tem sede em Goiana (PE).

A Secretaria de Estado da Saúde Pública do Rio Grande do Norte (Sesap) informou que todas as informações foram encaminhadas pela Vigilância Sanitária no relatório resultante da apuração aberta, e que o documento foi encaminhado ao Ministério Público.

A prefeitura de Parelhas e a Agência de Vigilância Sanitária de Pernambuco não retornaram aos contatos da Inter TV Cabugi.

A Justiça também determinou que a prefeitura de Parelhas deve diligenciar junto à empresa que realizou o mutirão para que sejam obtidos os documentos médicos dos pacientes, sob pena de preclusão da prova, ou seja, a perda do direito de apresentar uma prova. A ação segue tramitação na unidade judicial até uma sentença de mérito.

A decisão judicial foi proferida após uma ação indenizatória movida por um dos pacientes submetidos à cirurgia durante o mutirão. De acordo com autos do processo, o autor da ação relata complicações pós-operatórias, inclusive infecção grave no olho operado, conhecida como endoftalmite.

Após o caso, a prefeitura chegou a oferecer indenizações no valor de R$ 50 mil os pacientes, mas o valor havia sido negado por alguns deles, que seguiam com processos judiciais.

G1RN

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Denúncia

DENÚNCIA: Impressora do Walfredo Gurgel é levada por falta de pagamento do Estado

Fotos: Cedidas

Uma situação  chamou atenção no Hospital Walfredo Gurgel. A impressora usada para emissão de documentos foi retirada do local pela empresa terceirizada responsável pelo equipamento. O motivo? A falta de pagamento por parte do Estado.

Sem o aparelho, servidores estão recorrendo a métodos improvisados. Em anexo, o denunciante encaminhou um relatório feito à mão, com papel e caneta.

Opinião dos leitores

  1. É o fundo do poço.
    ——————————.
    Alguém aí ligado ao PT sabe dizer quando é que o melhor vai começar???
    Comente aqui, no espaço democrático do Blog do BG tá???

  2. Enquanto o brasileiro não aprender a rechaçar e se vacinar contra mentiras do marketing, vai continuar elegendo em primeiro turno governantes do PT e da esquerda.

    1. KKKKKKKK. Sério que vc acha mesmo que só políticos de esquerda fazem má gestão e corrupção?

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Geral

Liberação da Ponte de Igapó aumenta movimento no Alecrim

Foto: Alex Régis

O comércio do Alecrim começou a dar sinais de recuperação após a liberação de uma das faixas da Ponte de Igapó, que liga a Zona Norte às demais zonas administrativas de Natal. A interdição parcial da via durou 20 meses e provocou forte impacto na rotina do bairro, de acordo com empresários. Durante o período, os lojistas reclamaram principalmente do afastamento dos consumidores da Zona Norte e, consequentemente, do impacto nas vendas.

A Associação dos Empresários do Bairro do Alecrim (AEBA) estima que durante o período de mais de um ano e meio de interdição de uma das faixas da Ponte de Igapó houve uma queda de até 80% no volume de consumidores vindos da Zona Norte da capital. Pelo menos quatro empreendimentos fecharam as portas nesse intervalo, sendo que dois deles abriram em outros endereços, com espaços menores.

Após a liberação, o cenário começou a mudar: comerciantes relatam aumento no fluxo de pessoas e uma recuperação gradual no faturamento. As quatro faixas da ponte foram liberadas no dia 23 de março, após 20 meses de obras de recuperação que provocaram perdas significativas no comércio da região.

“Percebemos um fluxo maior de clientes, usando principalmente o transporte público. As pessoas conseguem chegar mais rápido”, afirma Matheus Feitosa, presidente da AEBA. Segundo ele, a redução no tempo de deslocamento tem contribuído ainda para o bem-estar dos trabalhadores. “Os comerciantes iniciam o dia com menos estresse, já que não precisam sair tão cedo para enfrentar o trânsito”, comenta.

Tribuna do Norte

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