Trânsito

Resolução do Contran define novas regras para bicicletas elétricas, patinetes, skates e monociclos elétricos; veja o que muda a partir de julho


Foto: Márcia Foletto/Agência O Globo

O uso de bicicletas elétricas, ciclomotores e outros veículos individuais autopropelidos – com aceleração sem necessidade de pedalar – foi regulamentado nesta quinta-feira (22) pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran). A resolução, publicada em Diário Oficial, entra em vigor em 1° de julho de 2023.

A medida define regras de trânsito em vias públicas e separa os veículos individuais em grupos conforme a velocidade que atingem e as características do equipamento.

O que define a resolução:

  • bicicletas, patinetes, skates, hoverboards e monociclos elétricos podem circular pelas calçadas e ciclovias – desde que respeitando os limites de velocidade definidos normalmente pelas prefeituras de cada município.
  • Ciclomotores, que chegam a 50 km/h, só podem trafegar na rua, têm que ter placa e licenciamento, e o condutor precisa de habilitação específica.

Bicicletas elétricas:

  • definição: veículo de propulsão humana, com duas rodas, provido de motor auxiliar de propulsão com potência nominal máxima de até 1000 W e velocidade máxima de 32 km/h, com sistema que garanta o funcionamento do motor somente quando o condutor
  • pedalar, que não tenha acelerador;
  • em uso esportivo, a velocidade permitida deve ser assistida e limitada a 45 km/h, nas vias arteriais, estradas, rodovias ou em competições esportivas;
  • podem circular em áreas de circulação de pedestre, com velocidade limitada a 6 km/h;
  • podem circular em ciclovias, ciclofaixas e ciclorrotas, conforme a velocidade estabelecida para o local;
  • nas vias de circulação de carros, seguem as mesmas regras para a circulação de bicicletas, previstas no Código de Trânsito Brasileiro (CBT);
  • obrigação de uso de retrovisor no lado esquerdo e pneus em condições mínimas de segurança;
  • não precisa de carteira, registro, licenciamento e emplacamento.

Ciclomotores:

  • definição: veículo de duas ou três rodas com motor com potência máxima de até 4 kW, com velocidade máxima de fabricação não passe de 50 km/h;
  • com acelerador;
  • precisa de carteira de habilitação A ou autorização para conduzir ciclomotor;
  • precisa de registro, licenciamento e emplacamento (veja como fazer no fim da reportagem);
  • proprietários devem providenciar a inclusão dos veículos junto ao Renavam a partir de 1º de novembro de 2023 e têm o prazo até 31 de dezembro de 2025;

Equipamentos de mobilidade individual autopropelidos (bicicletas com acelerador, patinetes, skates, hoverboards e monociclos elétricos):

  • definição: com uma roda ou mais, velocidade de fábrica de até 32 km/h, com acelerador;
  • equipamentos obrigatórios de segurança: os mais simples precisam transitar minimamente com velocímetro, que pode ser um aplicativo de smartfone, campainha e sinalização noturna.
  • não precisa de carteira, registro, licenciamento e emplacamento;
  • podem circular em áreas de pedestres com velocidade máxima de 6 km/h;
  • podem circular em ciclovias, ciclofaixas e ciclorrotas com velocidade máxima regulamentada pelo órgão com circunscrição sobre a via;
  • podem circular em vias com velocidade máxima regulamentada de até 40 km/h;
  • regulamentação será feita pelas prefeituras.

Em caso de descumprimento das novas regras, as penalidades seguem artigos já previstos no Código Brasileiro de Trânsito, com penalidades que vão de infrações média a gravíssima e multas.

Registro de ciclomotores

Para o registro e o licenciamento de ciclomotores são necessários os seguintes documentos:

  • Certificado de Adequação à Legislação de Trânsito (CAT);
  • código específico de marca/modelo/versão;
  • nota fiscal do veículo;
  • documento de identificação do proprietário do veículo e, no caso de pessoa jurídica, documento de identificação de seu representante legal e comprovante de poderes para assinar pela empresa;
  • comprovante do CPF ou do CNPJ.

Para o registro e o licenciamento dos ciclomotores que não possuam CAT e código específico de marca/modelo/versão, fabricados ou importados será exigido:

  • Certificado de Segurança Veicular (CSV), constando número de identificação veicular (VIN) ou, em sua ausência, o número de série do produto;
  • Laudo de Vistoria, constando o número de motor e o VIN;
  • nota fiscal e/ou Declaração de Procedência, constando a potência do motor, prevista no Anexo II, para o caso de pessoa física, e no Anexo III, para o caso de pessoa jurídica;
  • documento de identificação do proprietário do veículo e, no caso de pessoa jurídica, documento de identificação de seu representante legal e comprovante de poderes para assinar pela empresa;
  • CPF ou CNPJ.

Opinião dos leitores

  1. Resumindo, vão cobrar até para quem anda de Bicicleta, pense em um pessoal que ajuda os pobres, em pouco tempo irão cobrar até pelo ar que respiramos, esperem

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Brasil

Homem é preso suspeito de estupro em abrigo improvisado no Rio Grande do Sul

Foto: Reprodução

A Polícia Civil do Rio Grande do Sul prendeu preventivamente um homem, suspeito de praticar estupro de vulnerável em um abrigo improvisado no município de Viamão, região metropolitana de Porto Alegre. A informação foi confirmada nesta quarta-feira (8).

A vítima, segundo a polícia, teria sido resgatada das enchentes que assolam o estado gaúcho e, desacompanhada dos responsáveis, teria ido se abrigar em um sítio em Viamão.

Conforme relato do capitão Madrid, do 18º Batalhão de Polícia Militar, o sítio é uma propriedade particular que estaria servindo como abrigo improvisado.

“O dono do sítio trouxe uns amigos que estavam desabrigados, daí esses amigos trouxeram outros amigos, aí ocorreu esse abuso”, informou o capitão. O suspeito, cuja identidade não foi divulgada, foi preso preventivamente.

Com informações de R7 e ND Mais

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Brasil

RS chega a 100 mortes em meio a falta de água e comida e temor de novas tempestades

Foto: Fernando Oliveira

No mesmo dia em que o nível do lago Guaíba baixou para o menor patamar dos últimos dias, o Rio Grande do Sul chegou nesta quarta (8) à marca de 100 pessoas mortas em decorrência das chuvas que atingem o estado.

A data foi marcada também pelo temor de novas tempestades nos próximos dias e de uma onda de frio, prevista para começar já nesta quinta (9). Em meio ao caos causado pelas inundações, o desabastecimento segue cada vez mais presente na rotina dos moradores das áreas afetadas, com relatos de falta de comida e de água se multiplicando tanto no interior quanto na região de Porto Alegre.

Vizinha da capital, Canoas é um dos locais nos quais a população já não tem comida suficiente. Com metade de seu território tomado pela água, o município tem filas com até mil pessoas em busca de mantimentos que estão sendo distribuídos pela prefeitura —mas não há o suficiente para todos.

“Temos, agora, cerca de 600 pessoas esperando e comida para apenas 100. Precisamos de muitas doações”, disse o prefeito Jairo Jorge (PSD).

Folha de S. Paulo

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Política

Governo não paga emendas e pauta na Assembleia Legislativa do RN é travada

Foto: João Gilberto

A bancada de oposição surpreendeu o governo ao obstruir a votação de projetos do seu interesse, na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte, como forma de pressão para o Executivo iniciar pagamento de parte das emendas impositivas até o fim do primeiro semestre.

O deputado estadual José Dias (PSDB) anunciou a obstrução da pauta do governo, depois de o deputado estadual Francisco do PT ter defendido aprovação do projeto de lei 137/2024 para instituir a Política de Educação em Tempo Integral na rede estadual de ensino, porque “a matéria tramitou em todas as comissões e não recebeu nenhuma emenda”.

“Não vamos votar projetos do governo antes de resolver o problema das emendas”, avisou José Dias, que no decorrer da discussão pediu verificação de quorum (presenças de deputados em plenário), com a finalidade de confirmar a obstrução da pauta de votação, na sessão ordinária da quarta-feira (08).

O líder do governo, deputado Francisco do PT, reconheceu a legitimidade da decisão tomada pela posição – “é um direito de qualquer bancada, nós do governo já fizemos oposição, é regimental”, mas reforçou que esse projeto de lei tem um prazo até 10 de maio, “para que o Rio Grande do Norte se não receber recursos complementares do Fundeb, possa dizer à população porque o Estado foi prejudicado”.

Dias disse, ainda, que a obstrução da pauta é uma maneira “de demonstrar que a Casa é independente e tem responsabilidade com as emendas, se cumprirmos com a nossa palavra, o governo o peso do valor dessa Casa”.

Também acompanharam José Dias os deputados estaduais Luiz Eduardo (Solidariedade) e Tomba Farias (PSDB), bem como o deputado estadual Adjuto Dias (PMDB) e Nelter Queiroz (PSDB).

Com informações de Tribuna do Norte

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Cidades

Hospital Walfredo Gurgel registra 147 acidentes com motos em 4 dias

Foto: Magnus Nascimento

O Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel registrou 147 atendimentos causados por acidentes de trânsito envolvendo motociclistas entre o último sábado (04) e esta terça-feira (07). Entre fevereiro e abril de 2024, esse número totalizou 2.164 casos. Segundo dados da Sesap, entre 2021 e 2023, o hospital realizou 53 mil cirurgias ortopédicas de urgência.

Esses números alarmantes destacam a necessidade de ações para reduzir os acidentes no estado. Uma dessas iniciativas é a campanha Maio Amarelo, que busca conscientizar sobre segurança no trânsito e reduzir o elevado índice de mortes e lesões em acidentes.

A campanha Maio Amarelo, voltada para a conscientização sobre segurança no trânsito, tem como objetivo reduzir o número de acidentes no estado. Criada pela Secretaria Nacional de Trânsito, com base em uma resolução da Assembleia-Geral das Nações Unidas, a iniciativa busca chamar a atenção para o elevado número de mortes e lesões em acidentes de trânsito.

Segundo o Núcleo de Acesso e Qualidade Hospitalar do HMWG, março foi o mês com o maior número de atendimentos, totalizando 765 casos envolvendo motociclistas. O hospital registra que 60% dos motociclistas acidentados têm entre 21 e 40 anos de idade, enquanto 10% têm entre 16 e 20 anos, e 15% entre 41 e 50 anos. Em 2023, o hospital teve uma média mensal de 700 atendimentos a acidentados de motocicleta, com 19.793 cirurgias ortopédicas de urgência no ano.

Tribuna do Norte

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Brasil

Venda de arroz é limitada em supermercados do país

Foto: Reprodução

Usuários das redes sociais começaram a publicar fotos de anúncios de supermercados que estão limitando a compra de arroz em suas unidades.

Essa restrição tem como objetivo evitar a falta do produto nas prateleiras, principalmente em meio às enchentes que têm ocorrido no Rio Grande do Sul, estado responsável por 70% da produção nacional de arroz.

Uma das redes de supermercados mais populares do estado de Minas Gerais, o Supermercados BH, informou à Folha de S. Paulo, que implementou medidas preventivas para garantir um suprimento contínuo de arroz. Nas unidades da rede, os clientes estão limitados a comprar no máximo cinco pacotes de arroz. A rede afirma que não haverá falta do produto em suas lojas.

A rede Mart Minas, também em Belo Horizonte, adotou uma medida semelhante, permitindo aos clientes comprar no máximo cinco fardos de arroz, o equivalente a 30 pacotes. O objetivo é garantir que o fornecimento seja distribuído de forma equitativa, permitindo que todos os clientes tenham acesso ao arroz necessário para atender às suas demandas.

Venda de arroz limitada em outros estados

Usuários do Twitter também compartilharam fotos de supermercados em outros estados, como Ceará e Espírito Santo, adotando essa mesma medida. No entanto, não há relatos de grandes redes orientando suas unidades a restringir a compra de arroz.

O que diz o ministro da Agricultura

O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, disse que a compra será realizada pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), vinculada ao Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), diretamente do mercado externo.

O ministro acredita que a maior parte desse arroz será proveniente dos países membros do Mercosul, como Argentina, Paraguai, Uruguai e Bolívia, devido aos menores custos e à proximidade geográfica.

O Antagonista

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Política

Governo Lula mentiu ao afirmar que não dispensou oferta de ajuda do Uruguai ao RS

Foto: Henry Chazan/Divulgação

A Secom (Secretaria Especial de Comunicação Social) do governo Lula (PT) mentiu, nesta quarta-feira (8), ao afirmar em nota oficial que o governo brasileiro não recusou oferta de ajuda do Uruguai para operações de socorro às vítimas das cheias no Rio Grande do Sul.

Na terça (7), a Folha revelou que o governo Lula dispensou uma oferta de ajuda do Uruguai por lanchas, um avião e drones para auxiliar no resgate às vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul.

A solicitação envolvia o empréstimo de duas lanchas motorizadas, com as suas tripulações, dois drones para busca de pessoas em situação de isolamento, com os respectivos operadores uruguaios, e de um avião de transporte Lockheed KC-130 H Hercules. A aeronave serviria para levar as lanchas às regiões afetadas e também poderia ser usada para transportar doações humanitárias que estão sendo recolhidas no Uruguai.

O pacote de ajuda humanitária partiu de uma solicitação formalizada pelo governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), no sábado (4).

Captura de tela de e-mail da secom
Nota da Secom omite lanchas e drones colocados à disposição para RS por país vizinho – Reprodução

 

Folha de S. Paulo

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Política

Lewandowski faz “corpo a corpo” com parlamentares para manter veto ao fim da “saidinha”

Foto: Brenno Carvalho / Agência O Globo

A audiência com deputados da bancada evangélica caminhava para o fim, na noite de terça-feira, quando Ricardo Lewandowski trouxe à mesa o debate sobre a saída temporária de presos. O ministro da Justiça pediu aos parlamentares que reconsiderassem o voto favorável ao fim da “saidinha”, como é conhecida a autorização para que detentos deixem as penitenciárias em datas específicas.

O assunto não estava na pauta do encontro, mas Lewandowski viu ali uma oportunidade. A dois dias da sessão do Congresso que decidirá sobre os vetos de Lula, incluindo o da saidinha, o ministro entendia que precisava intensificar o “corpo a corpo” com os parlamentares

Os deputados ouviram atentamente ao ministro, que enfileirava argumentos a favor da manutenção do veto. O silêncio, porém, foi logo rompido por Alberto Fraga (PL-DF), deputado bolsonarista e expoente de outra atuante bancada parlamentar, a da bala.

— Neste ponto, ministro, eu não vou conseguir te ajudar mesmo — disse Fraga, aos risos.

Mais diplomático, o presidente da bancada evangélica, Eli Borges (PL-TO), ficou de avaliar. Mas, ao GLOBO, foi logo dizendo que, “a priori”, seguirá com o voto a favor do fim da saidinha.

Lewandowski sabe que manter o veto é tarefa das mais duras. O diagnóstico, no entanto, não o impediu de lançar-se em sua primeira empreitada na articulação política. Desde o início da semana, o ministro da Justiça divide-se entre os compromissos oficiais da pasta e telefonemas a parlamentares de diferentes matizes partidárias. Na pauta, sempre o mesmo assunto: a saidinha.

A incursão de Lewandowski à planície da política não está sendo feita sem método. Ele tem seguido com disciplina uma lista de líderes partidários elaborada pela articulação do governo. Ao todo, 20 deputados e senadores foram elencados como alvo: dos líderes do centrão a aliados do governo no campo da esquerda. Até a noite de quarta-feira, mais da metade já havia sido contatada pelo ministro.

Manter o veto de pé deixou de ser apenas uma missão de governo, mas ganhou ares de batalha pessoal para Lewandowski. Convencido do despropósito da lei aprovada pelo Congresso, que põe fim a um direito dos presidiários, coube ao ministro a tarefa de convencer Lula da necessidade de vetá-la. Para isso, ele entrou em rota de colisão com ministros palacianos, que davam como certa a derrubada do veto e a derrota para o presidente no tema.

Lewandowski comprou a briga por convicção. Ministro aposentado do Supremo Tribunal Federal e jurista de longa data, ele entende que se trata de uma questão humanitária e um direito essencial dos presos. Na visão de Lewandowski, acabar com a autorização para que detentos visitem a família fere a Constituição e convenções internacionais dos quais o Brasil é signatário.

Além disso, ele vê a limitação à saidinha como um fator de desestabilização do sistema prisional. A avaliação de seu time é que, sem a saída temporária, o risco de rebeliões cresce – e muito.

Esses têm sido alguns dos pontos colocados por Lewandowski nas ligações. Um dos líderes contatados pelo ministro conta que um argumento usado com ênfase por ele é o de garantir ao preso a possibilidade de visitar à família em datas especiais. Esse parlamentar, que falou ao GLOBO sob reserva, admite que a explanação de Lewandowski é coerente e convincente, mas diz não ver espaço para mudar seu posicionamento. Segundo ele, qualquer um que tente virar de lado agora será “massacrado” por eleitores nas rede sociais.

Temor semelhante é citado por outro líder que disse lamentar não poder seguir a sugestão de Lewandowski de simplesmente faltar à sessão do Congresso Nacional. Segundo ele, a chance de sua ausência passar despercebida é pequena e o risco de virar alvo de bolsonaristas é grande.

Para que um veto seja rejeitado, é preciso maioria absoluta das duas Casas, ou seja, 257 votos de deputados e 41 votos de senadores. Caso seja verificado placar menor, o veto é mantido. Por isso, quando um parlamentar não comparece a sessão, aumenta a chance do governo sair vitorioso.

O caminho apontado pelo ministro da Justiça busca justamente dar uma saída aos que não querem se expor junto ao seu eleitorado. Mostra também que o ministro está cada vez mais versado nos atalhos da política.

Blog Renata Agostini – O Globo

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Geral

3R Petroleum reduz preço da gasolina em R$ 0,21 e do óleo diesel em R$ 0,02

A 3R Petroleum vai os preços da Gasolina A e do Diesel S-500 vendidos às distribuidoras na refinaria Clara Camarão a partir desta quinta-feira (9).

O óleo diesel S-500 sofrerá um redução de R$ 0,02 e custará R$ 3,42 o litro.

A gasolina A também terá redução no preço. O litro passará a custar R$ 3,27, após uma redução de R$ 0,21 por litro.

Opinião dos leitores

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Geral

VÍDEO: Helicóptero pessoal de Neymar é usado para resgate em Eldorado, no RS

Um vídeo que circula nas redes sociais mostra um helicóptero do jogador de futebol Neymar Jr, atacante do Al-Hilal, sendo utilizado para resgatar vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul. No resgate do registro, o helicóptero, foi utilizado na cidade de Eldorado do Sul. Além do meio de transporte, o jogador também realizou doações para as vítimas das enchentes.

Em uma publicação em seu perfil no Instagram, o jogador chegou a compartilhar fotos mostrando aeronaves carregadas de mantimentos. Na legenda, ele escreve:

“Desde já agradeço aos pilotos das minhas aeronaves e todas as pessoas envolvidas. Tô aqui de longe orando pra que tudo volte ao normal…” disse o jogador.

Metrópoles

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Geral

Banco Central desacelera corte de juros e reduz Selic em 0,25 ponto percentual, para 10,5% ao ano

Foto: Raphael Ribeiro/BCB

Depois de um ciclo de seis cortes seguidos de 0,5 ponto percentual, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) decidiu reduzir o ritmo de reduções da taxa básica (Selic) e cortou os juros em 0,25 p.p para 10,5% ano nesta quarta-feira. A decisão foi dividida. Esta foi a primeira vez desde agosto de 2023 que o Copom tem uma decisão que não é unânime. Aquela ocasião marcou o atual ciclo de redução da Selic

O Copom voltou a apontar riscos nas duas direções em seu balanço de riscos, em comunicado divulgado hoje, fazendo pequenas alterações em relação ao texto do anterior, de março.

“O Comitê avalia que as conjunturas doméstica e internacional devem se manter mais incertas, exigindo maior cautela na condução da política monetária”, diz o documento.

Em março, havia dito que “o Comitê avalia que as conjunturas doméstica e internacional estão mais incertas, exigindo cautela na condução da política monetária”.

Os itens do balanço de riscos são iguais, sem mudanças de texto. Do lado altista, cita “uma maior persistência das pressões inflacionárias globais” e “uma maior resiliência na inflação de serviços do que a projetada em função de um hiato do produto mais apertado”.

Já entre os riscos de baixa, ressalta “uma desaceleração da atividade econômica global mais acentuada do que a projetada” e “os impactos do aperto monetário sincronizado sobre a desinflação global se mostrarem mais fortes do que o esperado”.

O colegiado ainda avaliou que o ambiente externo está mais adverso por conta da incerteza “elevada e persistente” sobre o início da flexibilização da política monetária nos Estados Unidos e da “velocidade com que se observará a queda da inflação de forma sustentada em diversos países”.

De acordo com o comunicado, os bancos centrais das principais economias continuam determinados em promover a convergência da inflação para as metas “em um ambiente arcado por pressões no mercado de trabalho. Na avaliação do comitê, o cenário ainda exige cautela dos países emergentes.

O colegiado deixou de citar, no comunicado, a importância da execução das metas fiscais para a condução da política monetária.

No encontro anterior, realizado em março, o Copom disse: “Tendo em conta a importância da execução das metas fiscais já estabelecidas para a ancoragem das expectativas de inflação e, consequentemente, para a condução da política monetária, o Comitê reafirma a importância da firme persecução dessas metas”.

Agora, o comunicado diz: “O Comitê reafirma que uma política fiscal crível e comprometida com a sustentabilidade da dívida contribui para a ancoragem das expectativas de inflação e para a redução dos prêmios de risco dos ativos financeiros, consequentemente impactando a política monetária.

No documento divulgado hoje também afirma que “acompanhou com atenção os desenvolvimentos recentes da política fiscal e seus impactos sobre a política monetária”.

A decisão veio dentro do que a maior parte do mercado estava esperando. Pesquisa feita pelo Valor com 118 instituições financeiras mostrou que 78 esperavam um corte de 0,25 ponto percentual na Selic e outras 40 projetaram redução de 0,5 ponto.

Na reunião de março, quando cortou os juros em 0,50 ponto, para 10,75% ao ano, o BC havia sinalizado que “em se confirmando o cenário esperado”, os membros do comitê “unanimemente” anteviam redução de mesma magnitude “na próxima reunião”.

Já naquela ocasião, o comunicado do BC alertava para a elevação da incerteza e consequente necessidade de maior flexibilidade na condução da política monetária. Desde então, a incerteza no cenário externo se elevou com a mudança de perspectiva sobre as taxas de juros nos Estados Unidos, projetadas para continuarem altas por mais tempo.

No Brasil, houve o impacto no mercado da alteração da meta fiscal de 2025 pelo governo, que passou de um superávit de 0,5% do Produto Interno Bruto (PIB) para déficit zero. A meta de 2026 também mudou, de superávit de 1% do PIB para 0,25%.

A ata do Copom será divulgada na próxima terça-feira às 8h. O Copom se reúne novamente em 18 e 19 de junho.

Valor Econômico

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