Após 14 domingos de publicações, a série Retratos de Natal chega ao fim na 15º edição. Foram quatro meses de lembranças, 200 fotos publicadas e mais de 39 mil acessos únicos às fotografias que registram as transformações de nossa cidade.
Mais da metade do trabalho mostrado aqui no blog foi de autoria de Jaeci Galvão, e outros leitores que contribuíram para o acervo. Hoje 32 fotos para vocês. Semana que vem começaremos outras séries especiais. Bom domingo.
Vista de cima da ponta de Areia PretaFarol de Mãe LuizaPraça da Jangada - Areia PretaPraça da Jangada em Areia Preta. Vista para as dunas, hoje cheia de prédiosVista de Areia Preta. Não tinha nem o farol aindaPraça TamandaréDesfile de 7 de Setembro em Frente ao Palácio do GovernoDunas de Genipabu. Vista da esquina que divide para Santa Rita. Hoje Bar 21Av. Getúlio VargasVista aérea da Getúlio VargasQue descida charmosa é essa?Que ladeira charmosa é essa?Que local é esse?Descida da Nilo PeçanhaMaternidade Januário CiccoVista aérea de PetrópolisVista aérea do quatel da polícia, Lagoa Manoel Felipe e terreno do Clube de EngenhariaLagoa Manoel Felipe. Hoje cidade da criançaAntiga cadeia pública. Hoje Centro de TurismoVista de Pirangi do Sul para Pirangi do NorteVista aérea de Ponta Negra. Morro ainda era cabeludoVista de Ponta Negra desertaVista do Rio PotengiForte do Reis Magos abandonado. Estava praticamente sem telhadoPraia do Meio. Paisagem linda!!!Rua do Comercio – Ribeira. Como se chama hoje?Onde era essa Esquina?Rodoviária Velha – RibeiraTeatro Carlos Gomes, atualmente Alberto MaranhãoRua Frei Miguelinho - RibeiraInstituto Federal de Ensino - Rio BrancoAv. Rio Branco
Gostaria de corrigir uma falha com relação a tomada de fotografia da Antiga cadeia (Petrópolis) postada aqui, pois acredito a mesma ser do hoje atual Sesc. Pelo fato do relógio elétrico e a balaustrada se encontrarem na imagem, onde é a descida ao lado do antigo Atheneu, descendo para a Av. Junqueira Aires (Av. Câmara Cascudo). Procede?
"A foto 19, indicada como sendo andiga cadeia pública e hoje Centro de Turismo, na verdade é do prédio onde funciou o antigo Quartel do Exército, sede do 21º Batalhão de Caçadores, berço militar da Intentona Comunista de 1935. No seu lugar hoje está o Colégio Estadual Winston Churchil."
Parabéns pelas dezenas de fotos da Antiga Natal, que guardei todas no meu micro.
Lembranças e mais lembranças, de tudo fica a saudade de um tempo que não volta e nos dias de hoje teremos no futuro a volta da saudade.
Maravilhosa a série. Durante essas quinze semanas nos transportamos pelo tempo e conhecemos uma Natal muito charmosa. Vimos, também, que parte da natureza se foi. O mais importante foi o resgate da história com todas as imagens publicadas. Parabéns ao Bruno por essa iniciativa e agradeço a oportunidade poder de ver tudo isso.
PARABÉNS Bruno por mais uma história contada, pelo que vi na foto da Praia de Areia Preta, quem incentivou o início da invasão da Dunas de Mãe Luiza, foi a contrução do Farol.
Bruno, lamentando profundamente que o BlogBG esteja encerrando essa série de fotos históricas de Natal e desejando que o projeto retorne em breve, deixo aqui os meus pitacos, sujeitos a controvérsia por parte de outros observadores. I) A foto 4, Praça da Jangada, apresenta uma pontinha do prédio onde funcionou o bar Qualquer Coisa, cujo destaque eram as redes-cadeiras, nos anos oitentas; II) A foto 5 – Areia Preta deserta – é anterior a 1949, quando começou a construção do Farol de Mãe Luíza; III) A foto 11 é a descida (ou subida…) da Av. Junqueira Ayres, lado da OAB. A primeira casa que aparece (parcialmente) é onde hoje é o 3º Cartório. A seguinte ainda permanece mais ou menos igual e abriga (ou abrigou, até recentemente) a Casa da Estudante, alberque para moças vindas do interior para estudar em Natal. Adiante, a casa de 5 janelas que foi demolida para dar lugar ao Edifício Janelas do Potengi, possivelmente englobando também a casa baixinha ao lado. Mais abaixo o prédio onde onde funciona parte da Secretaria Estadual da Saúde (um prédio com traços art-déco, do final dos anos quarentas) e finalmente o prédio onde funciona desde os anos setentas a Ordem dos Advogados do Brasil e que antes abrigou o Tribunal de Justiça e outras órgãos públicos. IV) A foto adiante, 12ª, é a mesma avenida (Junqueira Ayres) e o mesmo trecho da foto anterior, só que pegando o outro lado lado da rua, começando pelo antigo Atheneu Norte-Riograndense (hoje Secretaria de Finanças, mas que já abrigou também a Faculdade de Matemática da UFRN), seguindo-se a Igreja Presbiteriana e a sede da Prefeitura de Natal, esta já voltada para a Rua Ulisses Caldas. V) A foto 13 é do Baldo, visto de quem desce do Alecrim e focando o vértice da Av. Rio Branco e da Rua Princesa Isabel. Se fosse feita hoje e se o foco ultrapassasse o viaduto, talvez a Rua Princesa Isabel nem aparecesse, sufocada, rendendo lugar à Av. Deodoro. A casa branca, três janelas e frontão abobadado ainda existe (ou existiu até pouco tempo…) e lá funcionava uma copiadora de plantas e projetos de engenharia/arquitetura ou coisa assim. A foto possivelmente é dos anos trintas, mercê da falta de equipamentos urbanos por ali. VI) A foto 19, indicada como sendo andiga cadeia pública e hoje Centro de Turismo, na verdade é do prédio onde funciou o antigo Quartel do Exército, sede do 21º Batalhão de Caçadores, berço militar da Intentona Comunista de 1935. No seu lugar hoje está o Colégio Estadual Winston Churchil. Onde hoje está o Centro de Turismo, em Petrópolis, ainda está o belo imóvel construído no final do Século Dezenove, abrigando, no passar do ano, hospital de caridade, abrigo de menores e, por maio parte do tempo, a Casa de Detenção, desativada com a construção da Penitenciária Dr João Chaves, na Estrada da Redinha. Há um detalhe da foto que ainda se conserva: o relógio posto na esquina da antiga Praça Tomáz de Araújo, praça essa que foi tomada pelos prédios atuais do SESC/SENAC. VII) A vista do Rio Potengi, foto 23, possivelmente foi colhida da Base Naval de Natal. É o que o ângulo sugere…; VIII) A foto 27, carimbada como a Rua do Commercio, é da que hoje é chamada Rua Chile, quase confluência com Tavares de Lyra. Arrisco que o primeiro prédio à direita é a atual sede da Ecocil. == Aguardo novas opiniões sobre as fotos.
Além de grande professor e respeitado juiz, meu amigo Ivan é um belo historiador. Parabéns professor. Um forte abraço. Pedro Ratts.
Pedro, meu caro ex-aluno (que o Direito perdeu para a Publicidade):
Sou apenas um curioso da evolução das cidades, especialmente de Natal. Um conjunto de fotos desse serve para analisarmos, ao sabor do tempo, os erros e acertos da ocupação e do funcionamento da terrinha.
Abraços,
Ivan
Bom demais, Professor! Além das fotos, agora, já fico esperando seus comentários! Dá uma saudade de um tempo e uma Natal que eu não vivi! Eu viajo longe nessas fotos. Fico olhando por um tempão cada uma delas, apreciando os detalhes, as pessoas. Enfim, não pode parar, hein, Bruno?! Abraço, Professor!
Olá, Rosa! Que bom que você volta a partilhar conosco a atenção que merece esse maravilhoso patrimônio iconográfico da nossa Capital. Mas, desse último conjunto, ainda fiquei devendo a identificação daquela esquina, onde vem passando uma procissão e há uma poça d'água. Inicialmente achei que é o começo da Rua Chile, lá no Largo da… Rua Chile. Entretanto, comparando o traçado da linha de bonde que está na foto ao traçado atual, descartei a hipótese. A menos que tenha havido um remanejamento dos trilhos, o que é pouco razoável. Fico me devendo…
Cordialmente,
Ivan Lira
nossa!!!!!!!!!!!!!!!!! estou maravilhada com essas fotos, até saudosista, ver tantas árvores nas ruas e uma pena que hoje só podemos ver os prédios, parabéns
Gostaria de informar que a foto intitulada "Antiga cadeia pública. Hoje Centro de Turismo”, é
na verdade as instalações da Guarnição do Exército, onde ficava o 21º Batalhão
de Caçadores, que foi tomado durante a Intentona Comunista de 23 de novembro de
1935.
Dá para ver facilmente o grande relógio
que até hoje se encontra na esquina do Sesc/Senac, na antiga Avenida Junqueira
Aires, atual Câmara Cascudo.
Quero parabenizar o Blog do BG
pela iniciativa de postar estas antigas fotos.
Obrigado Bruno por mostrar-nos esta série "Retratos de Natal".
Gostei muito de "ver" a nossa cidade como era linda e charmosa como is nossos pais falavam.
É uma aula para os nossos políticos para preservar e melhorar a nossa cidade. Faça um livro Bruno, que com certeza comprarei com autógrafo e tudo.
Pela inclinação da ladeira, pelo fato dela passar uma linha
de bonde elétrico, pelo fato de haver um pontilhão, além de um desnível
apontando a existência de um curso de água (aonde se vem vários panos estendidos
para secar nas cercas), acredito que ladeira é a Avenida Rio Branco e a área
onde existe o pontilhão o Baldo.
Pelo veículo que circula, seria na década de 1920, onde
ainda é possível ver muita areia na rua.
Se realmente é a região do Baldo, a foto foi obtida a partir
da área da Praça Tiradentes que, aparentemente era apenas um areal.
A edificação mais proeminente, no alto da Avenida Rio
Branco, seria então o Instituto Federal de Ensino.
Sendo realmente a área do Baldo, na época da foto podemos ver que a água que por ali passava ainda era muito limpa, ao ponto de servir de local para lavagem de roupas. Este foi um dos pontos de Natal que foi sistematicamente alterado ao longo de sua evolução.
A Primeira Turma do STF (Supremo Tribunal Federal) condenou nesta quinta-feira (11) o tenente-coronel Mauro Cid a dois anos de reclusão em regime aberto.
O ministro relator, Alexandre de Moraes, votou para acolher os benefícios acordados na delação premiada com Mauro Cid e foi acompanhado por Flávio Dino, Luiz Fux, Cármen Lúcia e Cristiano Zanin.
Além da pena branda, o acordo prevê restituição de bens e valores a Cid, além de ações contínuas da Polícia Federal para garantir a segurança do colaborador.
O acordo de Cid pedia, ao invés da pena de até 2 anos, o perdão judicial. No entanto, Moraes afirmou que, bem como não “cabe anistia aos crimes contra a democracia”, também não deve caber perdão completo.
A posição dos ministros rejeita a proposta apresentada pela PGR (Procuradoria-Geral da República) nas alegações finais do processo. A acusação defendeu que ele tivesse a pena reduzida a 1/3 da condenação dos crimes imputados.
Condenação
Mauro Cid foi condenado pelo STF pelos cinco crimes imputados pela acusação. Os ministros Alexandre de Moraes, Flávio Dino, Cármen Lúcia e Cristiano Zanin votaram pela condenação de Cid por todos os delitos.
Já Luiz Fux acompanhou os ministros e votou pela condenação de Cid por tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito que, na sua visão, absorveria o crime de Golpe de Estado. Porém, Fux votou pela absolvição do ex-ajudante de ordens de Bolsonaro dos outros quatro crimes imputados pela PGR.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta quinta-feira (11/9) estar “surpreso” com a condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Em declaração à imprensa, o republicano disse ainda estar “muito insatisfeito” com a decisão.
A Primeira Turma do STF formou maioria para condenar Bolsonaro e outros sete réus por tentativa de golpe de Estado. O julgamento é considerado histórico, por envolver um ex-chefe de Estado acusado de atentar contra a ordem democrática.
“Eu achei que ele foi um bom presidente do Brasil. E é muito surpreendente que isso possa acontecer. Isso é muito parecido com o que tentaram fazer comigo, mas não conseguiram de jeito nenhum. Mas só posso dizer o seguinte: eu o conheci como presidente do Brasil”, afirmou.
O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), disse à agência de notícias Reuters nesta quinta-feira (11) que espera que mais sanções sejam aplicadas pelos Estados Unidos contra autoridades brasileiras.
A declaração é feita após o ex-presidente ter sido condenado por planejar o que seria um golpe para permanecer no poder após perder a eleição de 2022.
O parlamentar alertou que todos os ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) que votaram pela condenação do pai podem enfrentar sanções sob a Lei Magnitsky, que já foi aplicada anteriormente pelo governo Trump contra o ministro Alexandre de Moraes, relator do caso.
Os ministros Flávio Dino, Cármen Lúcia e Cristiano Zanin apoiaram Moraes no julgamento, sendo Luiz Fux o único dissidente.
Eduardo Bolsonaro se mudou para os EUA no início deste ano para buscar apoio do presidente Donald Trump para interromper processos criminais contra o pai.
Trump já chamou o caso contra Bolsonaro de “caça às bruxas” e criticou duramente o Brasil, aplicando tarifas contra o país e sanção contra Moraes.
O empresário e jornalista Paulo Figueiredo disse à CNN que os Estados Unidos foram avisados imediatamente quando o STF (Supremo Tribunal Federal) formou maioria nesta quinta-feira (11) para condenar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) por tentativa de golpe de Estado.
Responsável por articular sanções dos Estados Unidos ao Brasil junto ao deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), Figueiredo afirmou que o governo de Donald Trump recebeu a informação “sem surpresa” e garantiu que “uma resposta já vem sendo preparada”.
A expectativa é que o governo Trump amplie sanções aos ministros da Primeira Turma que votaram para condenar Bolsonaro na trama golpista.
Desde o início das sanções ao Brasil, o Departamento de Estado americano cancelou vistos de ministros da Corte, mas Luiz Fux, Kassio Nunes Marques e André Mendonça não foram incluídos. Já o ministro Alexandre de Moraes, relator da ação penal, foi sancionado com a aplicação da Lei Magnitsky.
Na quarta-feira (10), Figueiredo disse que o voto de Fux está alinhado às posições do governo Trump e que o ministro “certamente não será” penalizado.
O governo Lula avalia que os Estados Unidos podem impor novas sanções ao Brasil diante de uma eventual condenação de Bolsonaro.
Nesta terça-feira (9), ao ser questionada sobre o julgamento envolvendo o ex-presidente, a secretária de Imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt, afirmou que o presidente Donald Trump não tem medo de usar recursos militares e econômicos para “proteger a liberdade de expressão”.
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi condenado pelo STF (Supremo Tribunal Federal) nesta quinta-feira (11) por cinco crimes. O voto decisivo foi da ministra Cármen Lúcia.
Bolsonaro e outros sete réus foram considerados culpados pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano contra o patrimônio da União (com exceção de Ramagem) e deterioração de patrimônio tombado (também com exceção de Ramagem).
O jornal The Guardian, do Reino Unido, destacou que o ex-presidente pode pegar pena de “décadas de prisão” por “tentar se agarrar ao poder à força após perder a eleição de 2022”.
O El País, da Espanha, afirmou que o Brasil dá um “passo decisivo contra a impunidade” com a decisão do STF.
O La Nación, da Argentina, pontuou que a Corte formou maioria pela condenação de Bolsonaro pelo plano de golpe e chamou atenção para uma frase de Cármen Lúcia, na qual ela afirmou que “a lei deve ser aplicada igualmente para todos”.
A BBC, do Reino Unido, ressaltou que os juízes da Primeira Turma do STF concluíram que “embora o plano não tenha conseguido apoio militar suficiente para prosseguir, ele culminou na invasão de prédios do governo pelos apoiadores de Bolsonaro em 8 de janeiro de 2023”.
O Todo Notícias, da Argentina, repercutiu a decisão e reproduziu falas da ministra, que ressaltou que há um “acervo enorme” de provas para condenação dos réus.
A Al Jazeera, do Catar, abriu um feed com atualizações ao vivo do julgamento, noticiando tanto a condenação quanto os próximos passos e as reações.
O que acontece agora?
O ministro Cristiano Zanin continua proferindo seu voto, mas não há mais como reverter a condenação dos réus na Primeira Turma.
Haverá uma sessão nesta sexta-feira (12) para discussão dos tempos das penas para cada um dos condenados.
O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) criticou nesta quinta-feira (11/9) a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que formou maioria pela condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e de mais sete réus. Em publicação no X (antigo Twitter), o filho do ex-presidente questionou a fundamentação do voto da ministra Cármen Lúcia, responsável por desempatar o julgamento, que está em 3 a 1.
“Carmem Lúcia não individualiza uma única conduta de ninguém, não cita uma prova de absolutamente nada. Pessoas que não se conhecem e nunca se falaram passaram a integrar uma organização criminosa. Discurso virou prova de premeditação. Narrativas viraram fundamento jurídico”, escreveu o senador.
Confira o post:
A manifestação da ministra foi feita nesta quinta-feira após o voto do ministro Luiz Fux na quarta (10/9), que divergiu dos colegas Alexandre de Moraes e Flávio Dino. Fux defendeu a absolvição da maior parte dos acusados, enquanto Moraes e Dino já haviam se posicionado pela condenação. O julgamento seguiu com o voto de Cármen Lúcia, que acompanhou a linha da maioria e consolidou o entendimento de que houve crimes.
Os réus, entre eles o ex-presidente Jair Bolsonaro, foram denunciados pela Procuradoria-Geral da República (PGR) por cinco crimes: organização criminosa armada; tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito; golpe de Estado; dano qualificado pela violência e grave ameaça contra patrimônio da União; e deterioração de patrimônio tombado.
Os oito réus da trama golpista — Foto: Adriano Machado/Reuters, Geraldo Magela/Agência Senado, Marcos Corrêa/Presidência da República, Wilton Junior/Estadão Conteúdo, Geraldo Magela/Agência Senado e Isac Nóbrega/PR
A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria nesta quinta-feira (11) para condenar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros sete réus por todos os crimes dos quais foram acusados pela Procuradoria-Geral da República na Trama Golpista.
O placar chegou a 3 votos a 1 após a ministra Cármen Lúcia acompanhar o relator, Alexandre de Moraes, e o ministro Flávio Dino. Os três votaram pela condenação de Bolsonaro, seus ex-auxiliares e militares.
Os crimes pelos quais já há maioria pela condenação de Bolsonaro de mais réus são:
Golpe de Estado
Abolição violenta do Estado Democrático de Direito
Organização criminosa
Dano qualificado contra patrimônio da União
Deterioração de patrimônio tombado
No caso do réu Alexandre Ramagem, ele é o único que os ministros estão excluindo de dois crimes: dano qualificado contra o patrimônio da União e deterioração do patrimônio tombado.
Os oito réus são:
Jair Bolsonaro: ex-presidente da República
Walter Braga Netto: general, ex-ministro de Bolsonaro e candidato a vice na chapa do ex-presidente
Mauro Cid: tenente-coronel, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro e delator
Almir Garnier: ex-comandante da Marinha
Alexandre Ramagem: ex-diretor da Abin e deputado federal
Augusto Heleno: general e ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional
Paulo Sérgio Nogueira: general e ex-ministro da Defesa
Anderson Torres: ex-ministro da Justiça
Placar
Após o voto de Cármen, o placar na Primeira Turma do STF é de 3 a 1 pela condenação de Bolsonaro por todos os crimes.
Isso porque, em seu voto de mais de 13 horas, na quarta (10), o ministro Luiz Fux absolveu Bolsonaro por todos os cinco crimes. Fux não viu provas suficientes na denúncia da PGR.
Porém, Fux votou pela condenação de Mauro Cid e de Braga Netto pelo crime de tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito.
Quem ainda falta votar
O ministro Cristiano Zanin, presidente da Primeira Turma, será o último a se manifestar. A expectativa é de que o julgamento seja concluído até sexta-feira (12).
Na retomada do julgamento que pode condenar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros sete réus do “núcleo 1” da denúncia da PGR (Procuradoria-Geral da República) pelo que seria um plano de golpe de Estado, a ministra Cármen Lúcia e o ministro Flávio Dino protagonizaram momentos descontraídos e irônicos nos primeiros momentos da sessão.
Um dia depois de o ministro Luiz Fux proferir seu voto, por mais de 13 horas, divergindo pela primeira vez da maioria dos magistrados que compõem a Primeira Turma, ao votar pela absolvição de Bolsonaro e da maioria dos réus, o ministro foi alvo indireto de ironias na sessão desta quinta-feira (11).
“Eu escrevi 396 páginas, mas eu não vou ler, vou ler um resumo, não se preocupem”, disse Cármen Lúcia ao brincar sobre seu tempo de fala.
“Aqui está o voto impresso, que como eu disse, não lerei”, continuou.
“Se tem voto eletrônico, não precisa do impresso né, ministra?”, rebatou Dino com ironia
Interrupções
Na terça-feira (9), enquanto proferia seu voto, o relator do caso, ministro Alexandre de Moraes, foi interrompido por Dino que pediu a palavra.
Na sequência, Fux reclamou do ocorrido, enfatizando que não concederia apartes durante sua manifestação, o que de fato ocorreu no dia seguinte.
Lembrando da ocasião, Dino pediu a permissão de Cármen Lúcia para fazer um comentário enquanto a ministra discursava nesta quinta-feira.
“Ministra, a senhora me concede o aparte?”, perguntou o magistrado.
“Todos! Mas desde que seja rápido porque também nós mulheres ficamos dois mil anos caladas, nós queremos ter o direito de falar, mas eu concedo, como sempre. Apartes estão no regimento do STF, o debate faz parte do julgamento, tenho o maior gosto em ouvir, eu sou da prosa”, brincou a ministra em resposta.
Pouco tempo depois, Moraes também pediu a palavra para comentar a fala de Cármen Lúcia.
“Não se preocupe, tenho muito prazer em ouvi-los”, reafirmou a decana.
A ministra Cármen Lúcia, do STF (Supremo Tribunal Federal), formou maioria na Primeira Turma da Corte para condenar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros sete réus por organização criminosa, devido à participação no que seria um plano de golpe contra o resultado das eleições de 2022.
Com isso, há maioria para que os réus sejam condenados. O placar está em 3 a 1.
Resta apenas o voto de Cristiano Zanin para encerrar o julgamento, mas já não há como reverter o resultado pela condenação dos réus por organização criminosa.
Com a ministra Cármen Lúcia do STF (Supremo Tribunal Federal), nesta quinta-feira (11), a Corte formou maioria para rejeitar todas as preliminares apresentadas pelas defesas dos réus do julgamento da da ação penal que apura a elaboração de um plano de golpe de Estado no país.
Assim como os ministros Alexandre de Moraes e Flávio Dino, Cármen Lúcia afastou as questões de incompetência do STF e da Primeira Turma para julgar o processo, cerceamento de defesa por data dumping e a nulidade da colaboração de Mauro Cid.
Votos
Relator do caso, Alexandre Moraes votou para condenar Bolsonaro e os outros sete réus. O ministro Flávio Dino acompanhou Moraes e votou pela condenação de todos acusados por todos os crimes imputados pela PGR (Procuradoria-Geral da República).
O voto de Moraes durou cerca de cinco horas e teve quase 70 slides para apresentação do relatório. O ministro também dividiu sua manifestação em 13 pontos que narraram, em ordem cronológica, como teria atuado a organização criminosa pelo golpe.
O ministro Luiz Fux foi o terceiro a votar e determinou a condenação por abolição violenta do Estado Democrático de Direito de Mauro Cid, ex-ajudantes de ordens do ex-presidente e réu colaborador, e Walter Braga Netto, ex-ministro da Defesa e da Casa Civil do governo de Bolsonaro.
Mais 3 fotos no álbum "Natal de Antigamente". http://www.flickr.com/photos/brasilianer2000/8114945236/in/photostream/
http://www.flickr.com/photos/brasilianer2000/8114937433/in/photostream/
http://www.flickr.com/photos/brasilianer2000/8118016991/in/set-72157626713596546
Gostaria de corrigir uma falha com relação a tomada de fotografia da Antiga cadeia (Petrópolis) postada aqui, pois acredito a mesma ser do hoje atual Sesc. Pelo fato do relógio elétrico e a balaustrada se encontrarem na imagem, onde é a descida ao lado do antigo Atheneu, descendo para a Av. Junqueira Aires (Av. Câmara Cascudo). Procede?
"A foto 19, indicada como sendo andiga cadeia pública e hoje Centro de Turismo, na verdade é do prédio onde funciou o antigo Quartel do Exército, sede do 21º Batalhão de Caçadores, berço militar da Intentona Comunista de 1935. No seu lugar hoje está o Colégio Estadual Winston Churchil."
Novas fotos de Natal de Antigamente.
http://www.flickr.com/photos/brasilianer2000/7276434226/in/photostream
parabéns pelo ótimo trabalho, fiquei encantado pelas fotos, natal era linda do seu jeitinho…
parabéns adorei as fotos e de poder saber como era natal antes de se tornar a que vemos hj….
Parabéns pelas dezenas de fotos da Antiga Natal, que guardei todas no meu micro.
Lembranças e mais lembranças, de tudo fica a saudade de um tempo que não volta e nos dias de hoje teremos no futuro a volta da saudade.
Maravilhosa a série. Durante essas quinze semanas nos transportamos pelo tempo e conhecemos uma Natal muito charmosa. Vimos, também, que parte da natureza se foi. O mais importante foi o resgate da história com todas as imagens publicadas. Parabéns ao Bruno por essa iniciativa e agradeço a oportunidade poder de ver tudo isso.
PARABÉNS Bruno por mais uma história contada, pelo que vi na foto da Praia de Areia Preta, quem incentivou o início da invasão da Dunas de Mãe Luiza, foi a contrução do Farol.
Bruno, lamentando profundamente que o BlogBG esteja encerrando essa série de fotos históricas de Natal e desejando que o projeto retorne em breve, deixo aqui os meus pitacos, sujeitos a controvérsia por parte de outros observadores. I) A foto 4, Praça da Jangada, apresenta uma pontinha do prédio onde funcionou o bar Qualquer Coisa, cujo destaque eram as redes-cadeiras, nos anos oitentas; II) A foto 5 – Areia Preta deserta – é anterior a 1949, quando começou a construção do Farol de Mãe Luíza; III) A foto 11 é a descida (ou subida…) da Av. Junqueira Ayres, lado da OAB. A primeira casa que aparece (parcialmente) é onde hoje é o 3º Cartório. A seguinte ainda permanece mais ou menos igual e abriga (ou abrigou, até recentemente) a Casa da Estudante, alberque para moças vindas do interior para estudar em Natal. Adiante, a casa de 5 janelas que foi demolida para dar lugar ao Edifício Janelas do Potengi, possivelmente englobando também a casa baixinha ao lado. Mais abaixo o prédio onde onde funciona parte da Secretaria Estadual da Saúde (um prédio com traços art-déco, do final dos anos quarentas) e finalmente o prédio onde funciona desde os anos setentas a Ordem dos Advogados do Brasil e que antes abrigou o Tribunal de Justiça e outras órgãos públicos. IV) A foto adiante, 12ª, é a mesma avenida (Junqueira Ayres) e o mesmo trecho da foto anterior, só que pegando o outro lado lado da rua, começando pelo antigo Atheneu Norte-Riograndense (hoje Secretaria de Finanças, mas que já abrigou também a Faculdade de Matemática da UFRN), seguindo-se a Igreja Presbiteriana e a sede da Prefeitura de Natal, esta já voltada para a Rua Ulisses Caldas. V) A foto 13 é do Baldo, visto de quem desce do Alecrim e focando o vértice da Av. Rio Branco e da Rua Princesa Isabel. Se fosse feita hoje e se o foco ultrapassasse o viaduto, talvez a Rua Princesa Isabel nem aparecesse, sufocada, rendendo lugar à Av. Deodoro. A casa branca, três janelas e frontão abobadado ainda existe (ou existiu até pouco tempo…) e lá funcionava uma copiadora de plantas e projetos de engenharia/arquitetura ou coisa assim. A foto possivelmente é dos anos trintas, mercê da falta de equipamentos urbanos por ali. VI) A foto 19, indicada como sendo andiga cadeia pública e hoje Centro de Turismo, na verdade é do prédio onde funciou o antigo Quartel do Exército, sede do 21º Batalhão de Caçadores, berço militar da Intentona Comunista de 1935. No seu lugar hoje está o Colégio Estadual Winston Churchil. Onde hoje está o Centro de Turismo, em Petrópolis, ainda está o belo imóvel construído no final do Século Dezenove, abrigando, no passar do ano, hospital de caridade, abrigo de menores e, por maio parte do tempo, a Casa de Detenção, desativada com a construção da Penitenciária Dr João Chaves, na Estrada da Redinha. Há um detalhe da foto que ainda se conserva: o relógio posto na esquina da antiga Praça Tomáz de Araújo, praça essa que foi tomada pelos prédios atuais do SESC/SENAC. VII) A vista do Rio Potengi, foto 23, possivelmente foi colhida da Base Naval de Natal. É o que o ângulo sugere…; VIII) A foto 27, carimbada como a Rua do Commercio, é da que hoje é chamada Rua Chile, quase confluência com Tavares de Lyra. Arrisco que o primeiro prédio à direita é a atual sede da Ecocil. == Aguardo novas opiniões sobre as fotos.
Além de grande professor e respeitado juiz, meu amigo Ivan é um belo historiador. Parabéns professor. Um forte abraço. Pedro Ratts.
Pedro, meu caro ex-aluno (que o Direito perdeu para a Publicidade):
Sou apenas um curioso da evolução das cidades, especialmente de Natal. Um conjunto de fotos desse serve para analisarmos, ao sabor do tempo, os erros e acertos da ocupação e do funcionamento da terrinha.
Abraços,
Ivan
Bom demais, Professor! Além das fotos, agora, já fico esperando seus comentários! Dá uma saudade de um tempo e uma Natal que eu não vivi! Eu viajo longe nessas fotos. Fico olhando por um tempão cada uma delas, apreciando os detalhes, as pessoas. Enfim, não pode parar, hein, Bruno?! Abraço, Professor!
Olá, Rosa! Que bom que você volta a partilhar conosco a atenção que merece esse maravilhoso patrimônio iconográfico da nossa Capital. Mas, desse último conjunto, ainda fiquei devendo a identificação daquela esquina, onde vem passando uma procissão e há uma poça d'água. Inicialmente achei que é o começo da Rua Chile, lá no Largo da… Rua Chile. Entretanto, comparando o traçado da linha de bonde que está na foto ao traçado atual, descartei a hipótese. A menos que tenha havido um remanejamento dos trilhos, o que é pouco razoável. Fico me devendo…
Cordialmente,
Ivan Lira
nossa!!!!!!!!!!!!!!!!! estou maravilhada com essas fotos, até saudosista, ver tantas árvores nas ruas e uma pena que hoje só podemos ver os prédios, parabéns
Parabénsss, a edição fechou com chave de Ouro!
Agora é mais saudades da Natal Antiga!
Amigos,
Gostaria de informar que a foto intitulada "Antiga cadeia pública. Hoje Centro de Turismo”, é
na verdade as instalações da Guarnição do Exército, onde ficava o 21º Batalhão
de Caçadores, que foi tomado durante a Intentona Comunista de 23 de novembro de
1935.
Dá para ver facilmente o grande relógio
que até hoje se encontra na esquina do Sesc/Senac, na antiga Avenida Junqueira
Aires, atual Câmara Cascudo.
Quero parabenizar o Blog do BG
pela iniciativa de postar estas antigas fotos.
Rostand Medeiros
A "descida charmosa" é a Av. Camara Cascudo. Último prédio do lado esquerdo hoje é a @oabrn:twitter
Parabéns,fantástica as fotos de Natal,assim podemos relembrar um pouco nossa história e cultura!
Obrigado Bruno por mostrar-nos esta série "Retratos de Natal".
Gostei muito de "ver" a nossa cidade como era linda e charmosa como is nossos pais falavam.
É uma aula para os nossos políticos para preservar e melhorar a nossa cidade. Faça um livro Bruno, que com certeza comprarei com autógrafo e tudo.
Vou arriscar na foto "Que local é esse?" .
Pela inclinação da ladeira, pelo fato dela passar uma linha
de bonde elétrico, pelo fato de haver um pontilhão, além de um desnível
apontando a existência de um curso de água (aonde se vem vários panos estendidos
para secar nas cercas), acredito que ladeira é a Avenida Rio Branco e a área
onde existe o pontilhão o Baldo.
Pelo veículo que circula, seria na década de 1920, onde
ainda é possível ver muita areia na rua.
Se realmente é a região do Baldo, a foto foi obtida a partir
da área da Praça Tiradentes que, aparentemente era apenas um areal.
A edificação mais proeminente, no alto da Avenida Rio
Branco, seria então o Instituto Federal de Ensino.
Sendo realmente a área do Baldo, na época da foto podemos ver que a água que por ali passava ainda era muito limpa, ao ponto de servir de local para lavagem de roupas. Este foi um dos pontos de Natal que foi sistematicamente alterado ao longo de sua evolução.
Rostand Medeiros