Após 14 domingos de publicações, a série Retratos de Natal chega ao fim na 15º edição. Foram quatro meses de lembranças, 200 fotos publicadas e mais de 39 mil acessos únicos às fotografias que registram as transformações de nossa cidade.
Mais da metade do trabalho mostrado aqui no blog foi de autoria de Jaeci Galvão, e outros leitores que contribuíram para o acervo. Hoje 32 fotos para vocês. Semana que vem começaremos outras séries especiais. Bom domingo.
Vista de cima da ponta de Areia PretaFarol de Mãe LuizaPraça da Jangada - Areia PretaPraça da Jangada em Areia Preta. Vista para as dunas, hoje cheia de prédiosVista de Areia Preta. Não tinha nem o farol aindaPraça TamandaréDesfile de 7 de Setembro em Frente ao Palácio do GovernoDunas de Genipabu. Vista da esquina que divide para Santa Rita. Hoje Bar 21Av. Getúlio VargasVista aérea da Getúlio VargasQue descida charmosa é essa?Que ladeira charmosa é essa?Que local é esse?Descida da Nilo PeçanhaMaternidade Januário CiccoVista aérea de PetrópolisVista aérea do quatel da polícia, Lagoa Manoel Felipe e terreno do Clube de EngenhariaLagoa Manoel Felipe. Hoje cidade da criançaAntiga cadeia pública. Hoje Centro de TurismoVista de Pirangi do Sul para Pirangi do NorteVista aérea de Ponta Negra. Morro ainda era cabeludoVista de Ponta Negra desertaVista do Rio PotengiForte do Reis Magos abandonado. Estava praticamente sem telhadoPraia do Meio. Paisagem linda!!!Rua do Comercio – Ribeira. Como se chama hoje?Onde era essa Esquina?Rodoviária Velha – RibeiraTeatro Carlos Gomes, atualmente Alberto MaranhãoRua Frei Miguelinho - RibeiraInstituto Federal de Ensino - Rio BrancoAv. Rio Branco
Gostaria de corrigir uma falha com relação a tomada de fotografia da Antiga cadeia (Petrópolis) postada aqui, pois acredito a mesma ser do hoje atual Sesc. Pelo fato do relógio elétrico e a balaustrada se encontrarem na imagem, onde é a descida ao lado do antigo Atheneu, descendo para a Av. Junqueira Aires (Av. Câmara Cascudo). Procede?
"A foto 19, indicada como sendo andiga cadeia pública e hoje Centro de Turismo, na verdade é do prédio onde funciou o antigo Quartel do Exército, sede do 21º Batalhão de Caçadores, berço militar da Intentona Comunista de 1935. No seu lugar hoje está o Colégio Estadual Winston Churchil."
Parabéns pelas dezenas de fotos da Antiga Natal, que guardei todas no meu micro.
Lembranças e mais lembranças, de tudo fica a saudade de um tempo que não volta e nos dias de hoje teremos no futuro a volta da saudade.
Maravilhosa a série. Durante essas quinze semanas nos transportamos pelo tempo e conhecemos uma Natal muito charmosa. Vimos, também, que parte da natureza se foi. O mais importante foi o resgate da história com todas as imagens publicadas. Parabéns ao Bruno por essa iniciativa e agradeço a oportunidade poder de ver tudo isso.
PARABÉNS Bruno por mais uma história contada, pelo que vi na foto da Praia de Areia Preta, quem incentivou o início da invasão da Dunas de Mãe Luiza, foi a contrução do Farol.
Bruno, lamentando profundamente que o BlogBG esteja encerrando essa série de fotos históricas de Natal e desejando que o projeto retorne em breve, deixo aqui os meus pitacos, sujeitos a controvérsia por parte de outros observadores. I) A foto 4, Praça da Jangada, apresenta uma pontinha do prédio onde funcionou o bar Qualquer Coisa, cujo destaque eram as redes-cadeiras, nos anos oitentas; II) A foto 5 – Areia Preta deserta – é anterior a 1949, quando começou a construção do Farol de Mãe Luíza; III) A foto 11 é a descida (ou subida…) da Av. Junqueira Ayres, lado da OAB. A primeira casa que aparece (parcialmente) é onde hoje é o 3º Cartório. A seguinte ainda permanece mais ou menos igual e abriga (ou abrigou, até recentemente) a Casa da Estudante, alberque para moças vindas do interior para estudar em Natal. Adiante, a casa de 5 janelas que foi demolida para dar lugar ao Edifício Janelas do Potengi, possivelmente englobando também a casa baixinha ao lado. Mais abaixo o prédio onde onde funciona parte da Secretaria Estadual da Saúde (um prédio com traços art-déco, do final dos anos quarentas) e finalmente o prédio onde funciona desde os anos setentas a Ordem dos Advogados do Brasil e que antes abrigou o Tribunal de Justiça e outras órgãos públicos. IV) A foto adiante, 12ª, é a mesma avenida (Junqueira Ayres) e o mesmo trecho da foto anterior, só que pegando o outro lado lado da rua, começando pelo antigo Atheneu Norte-Riograndense (hoje Secretaria de Finanças, mas que já abrigou também a Faculdade de Matemática da UFRN), seguindo-se a Igreja Presbiteriana e a sede da Prefeitura de Natal, esta já voltada para a Rua Ulisses Caldas. V) A foto 13 é do Baldo, visto de quem desce do Alecrim e focando o vértice da Av. Rio Branco e da Rua Princesa Isabel. Se fosse feita hoje e se o foco ultrapassasse o viaduto, talvez a Rua Princesa Isabel nem aparecesse, sufocada, rendendo lugar à Av. Deodoro. A casa branca, três janelas e frontão abobadado ainda existe (ou existiu até pouco tempo…) e lá funcionava uma copiadora de plantas e projetos de engenharia/arquitetura ou coisa assim. A foto possivelmente é dos anos trintas, mercê da falta de equipamentos urbanos por ali. VI) A foto 19, indicada como sendo andiga cadeia pública e hoje Centro de Turismo, na verdade é do prédio onde funciou o antigo Quartel do Exército, sede do 21º Batalhão de Caçadores, berço militar da Intentona Comunista de 1935. No seu lugar hoje está o Colégio Estadual Winston Churchil. Onde hoje está o Centro de Turismo, em Petrópolis, ainda está o belo imóvel construído no final do Século Dezenove, abrigando, no passar do ano, hospital de caridade, abrigo de menores e, por maio parte do tempo, a Casa de Detenção, desativada com a construção da Penitenciária Dr João Chaves, na Estrada da Redinha. Há um detalhe da foto que ainda se conserva: o relógio posto na esquina da antiga Praça Tomáz de Araújo, praça essa que foi tomada pelos prédios atuais do SESC/SENAC. VII) A vista do Rio Potengi, foto 23, possivelmente foi colhida da Base Naval de Natal. É o que o ângulo sugere…; VIII) A foto 27, carimbada como a Rua do Commercio, é da que hoje é chamada Rua Chile, quase confluência com Tavares de Lyra. Arrisco que o primeiro prédio à direita é a atual sede da Ecocil. == Aguardo novas opiniões sobre as fotos.
Além de grande professor e respeitado juiz, meu amigo Ivan é um belo historiador. Parabéns professor. Um forte abraço. Pedro Ratts.
Pedro, meu caro ex-aluno (que o Direito perdeu para a Publicidade):
Sou apenas um curioso da evolução das cidades, especialmente de Natal. Um conjunto de fotos desse serve para analisarmos, ao sabor do tempo, os erros e acertos da ocupação e do funcionamento da terrinha.
Abraços,
Ivan
Bom demais, Professor! Além das fotos, agora, já fico esperando seus comentários! Dá uma saudade de um tempo e uma Natal que eu não vivi! Eu viajo longe nessas fotos. Fico olhando por um tempão cada uma delas, apreciando os detalhes, as pessoas. Enfim, não pode parar, hein, Bruno?! Abraço, Professor!
Olá, Rosa! Que bom que você volta a partilhar conosco a atenção que merece esse maravilhoso patrimônio iconográfico da nossa Capital. Mas, desse último conjunto, ainda fiquei devendo a identificação daquela esquina, onde vem passando uma procissão e há uma poça d'água. Inicialmente achei que é o começo da Rua Chile, lá no Largo da… Rua Chile. Entretanto, comparando o traçado da linha de bonde que está na foto ao traçado atual, descartei a hipótese. A menos que tenha havido um remanejamento dos trilhos, o que é pouco razoável. Fico me devendo…
Cordialmente,
Ivan Lira
nossa!!!!!!!!!!!!!!!!! estou maravilhada com essas fotos, até saudosista, ver tantas árvores nas ruas e uma pena que hoje só podemos ver os prédios, parabéns
Gostaria de informar que a foto intitulada "Antiga cadeia pública. Hoje Centro de Turismo”, é
na verdade as instalações da Guarnição do Exército, onde ficava o 21º Batalhão
de Caçadores, que foi tomado durante a Intentona Comunista de 23 de novembro de
1935.
Dá para ver facilmente o grande relógio
que até hoje se encontra na esquina do Sesc/Senac, na antiga Avenida Junqueira
Aires, atual Câmara Cascudo.
Quero parabenizar o Blog do BG
pela iniciativa de postar estas antigas fotos.
Obrigado Bruno por mostrar-nos esta série "Retratos de Natal".
Gostei muito de "ver" a nossa cidade como era linda e charmosa como is nossos pais falavam.
É uma aula para os nossos políticos para preservar e melhorar a nossa cidade. Faça um livro Bruno, que com certeza comprarei com autógrafo e tudo.
Pela inclinação da ladeira, pelo fato dela passar uma linha
de bonde elétrico, pelo fato de haver um pontilhão, além de um desnível
apontando a existência de um curso de água (aonde se vem vários panos estendidos
para secar nas cercas), acredito que ladeira é a Avenida Rio Branco e a área
onde existe o pontilhão o Baldo.
Pelo veículo que circula, seria na década de 1920, onde
ainda é possível ver muita areia na rua.
Se realmente é a região do Baldo, a foto foi obtida a partir
da área da Praça Tiradentes que, aparentemente era apenas um areal.
A edificação mais proeminente, no alto da Avenida Rio
Branco, seria então o Instituto Federal de Ensino.
Sendo realmente a área do Baldo, na época da foto podemos ver que a água que por ali passava ainda era muito limpa, ao ponto de servir de local para lavagem de roupas. Este foi um dos pontos de Natal que foi sistematicamente alterado ao longo de sua evolução.
A Câmara Municipal de Natal aprovou, nesta quinta-feira (30), o plano de cargos e carreiras dos servidores do Sistema Único de Assistência Social (SUAS). O projeto, enviado pelo Executivo como PLC 17/2025, foi votado em regime de urgência e recebeu apoio de todas as comissões, garantindo segurança jurídica e previsibilidade de aposentadoria para os profissionais da área.
Segundo o presidente da Câmara, Eriko Jácome (PP), “a Câmara olha para todos os profissionais que representam a assistência social do município, garantindo que a carreira deles seja respeitada pelo Legislativo”. A secretária Nina Souza reforçou que a Carreira SUAS atende a um anseio antigo, reconhecendo a relevância desses servidores que cuidam de pessoas em situação de rua, segurança alimentar e capacitação social.
Segundo Nina, mais de 85% dos servidores da assistência social em Natal são efetivos, e agora poderão planejar sua trajetória e aposentadoria com tranquilidade. Hoje, a assistência social do município atende cerca de 280 mil pessoas em mais de 45 equipamentos diretos, sem contar instituições de longa permanência.
O PLC 17/2025 foi aprovado integralmente, com emenda do vereador Daniel Valença (PT) incluindo bonificações para pós-graduações em Ciências Humanas, Sociais e Saúde Pública. Valença comemorou a conquista, mas avisou que a luta continua. “Agora vamos trabalhar por concurso público, valorização, melhores condições de trabalho e proteção contra reformas que prejudicam o funcionalismo público”.
Aldenir Silvestre da Silva, 46, morreu depois de sair sozinho do Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel, em Natal, onde estava internado com traumatismo craniano. A família exige respostas sobre como um paciente em estado grave conseguiu “desaparecer” da unidade sem que ninguém percebesse.
Ele foi agredido na cabeça durante briga com um vizinho e levado pelo Samu ao hospital, conforme informações da TV Tropical. Durante a internação, Aldenir apresentou confusão mental e agitação. Câmeras mostram que ele deixou o hospital pela porta da frente às 5h45 de sábado (25), sem que os familiares fossem avisados.
O corpo foi encontrado na madrugada de domingo (26), na Cidade da Esperança, e levado ao IML. A causa da morte confirmada foi traumatismo craniano. O caso expõe falhas graves na segurança e monitoramento de pacientes em hospitais públicos.
A Sesap informou que Aldenir não foi identificado pelos vigilantes e estava em atendimento inicial. A direção do Walfredo Gurgel lamentou o ocorrido e disse prestar apoio à família. A Polícia Civil, por meio da DHPP, investiga a saída do hospital e a morte, mantendo detalhes em sigilo para não prejudicar as apurações.
A Defensoria Pública do Rio de Janeiro pediu ao STF autorização para fazer perícias próprias sobre os mais de 120 mortos na operação das forças de segurança contra o Comando Vermelho, nos complexos da Penha e do Alemão. A ação, realizada na terça-feira (28), foi uma das maiores ofensivas contra o crime organizado no estado.
O órgão alegou que houve “violação de direitos humanos” e descumprimento da decisão do STF conhecida como ADPF das Favelas, que impõe limites às operações policiais em comunidades, conforme O Antagonista. A Defensoria também reclamou da suposta falta de ambulâncias, do fechamento de escolas e postos de saúde e da ausência de isolamento da área onde ocorreu o confronto.
Enquanto isso, o governador Cláudio Castro divulgou vídeos mostrando pessoas mexendo nos corpos de criminosos mortos — supostamente para alterar a cena e tentar culpar a polícia. Segundo a Polícia Civil, os bandidos estavam vestidos com roupas camufladas, coletes e coturnos, mas os moradores retiraram tudo antes de filmar, para que parecessem civis desarmados.
O secretário de Polícia Civil, Felipe Curi, ironizou a tentativa de manipulação: “É um milagre que isso operou. Parece que entraram num portal e trocaram de roupa”. Um inquérito foi aberto para investigar a fraude processual.
A busca pelo corpo perfeito acabou em prisão para um casal em Parnamirim. Policiais civis prenderam em flagrante, nesta quinta-feira (30), um homem de 30 anos e uma mulher de 26, acusados de vender remédios de uso controlado usados para emagrecimento — tudo sem autorização da Anvisa.
A dupla foi flagrada nos bairros de Nova Parnamirim e Centro, durante a operação “Emacrescere”, deflagrada após várias denúncias sobre a venda ilegal dos chamados emagrecedores milagrosos. No local, os agentes encontraram canetas com tizerpatida (substância do Mounjaro), seringas, ampolas, materiais de aplicação, celulares e até uma máquina de cartão, usada para cobrar os “clientes”.
Além disso, a polícia apreendeu seis ampolas de um medicamento que nem aprovado no Brasil é, o que agrava ainda mais o crime. Segundo a investigação, os produtos eram vendidos como solução rápida para emagrecer, mas podem causar sérios riscos à saúde.
Os dois foram levados à delegacia, autuados em flagrante e encaminhados ao sistema prisional. A Polícia Civil reforçou que a população pode ajudar a combater esse tipo de crime com denúncias anônimas pelo Disque 181.
O uso exagerado de celulares, tablets e computadores está cobrando caro da nova geração. Desde a pandemia, o número de crianças com miopia disparou no Brasil — e os médicos já tratam o caso como uma epidemia silenciosa. Segundo o Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO), quase 60 milhões de brasileiros têm o problema, que antes era mais comum entre adultos.
A pequena Júlia, de 8 anos, é um retrato dessa nova realidade. Mesmo sentando na frente da sala, já não enxergava o quadro com nitidez, conforme informações da TV Ponta Negra. Em seis meses, o grau da miopia saltou para 2,75, um avanço considerado rápido pelos especialistas. O drama se repete em famílias inteiras, preocupadas com a dependência de telas e a falta de tempo das crianças ao ar livre.
De acordo com o Instituto Internacional de Miopia, 30% da população mundial já apresentava o distúrbio em 2020, e a previsão é assustadora: até 2050, uma em cada duas pessoas deve ter miopia. O excesso de tempo diante das telas e o confinamento dentro de casa são os principais vilões.
O alerta é claro: quanto mais cedo o diagnóstico, melhor. Médicos recomendam reduzir o uso de dispositivos eletrônicos, incentivar brincadeiras fora de casa e manter as consultas oftalmológicas em dia. A alta miopia (acima de 6 graus) pode causar sérias complicações, como descolamento de retina, glaucoma e até cegueira.
Comandante da Polícia Militar do Rio de Janeiro (PMRJ), o coronel Marcelo de Menezes afirmou em entrevista ao Metrópoles nesta quinta-feira (30/10) que as pessoas mortas na megaoperação realizada nos complexos do Alemão e da Penha, que deixou 121 mortos, incluindo quatro policiais, estavam “em área de mata” e que “a opção de enfrentamento foi dos marginais”.
A declaração foi dada após Menezes ser questionado sobre os critérios adotados para embasar a afirmação de que todas as pessoas mortas pela polícia tinham ligação com o tráfico de dr0gas.
“Eu te devolvo a pergunta dizendo o seguinte: algum trabalhador, num momento de confronto em uma comunidade em que nós adentramos às quatro horas da manhã, estaria na área de mata? Essa é a reflexão que fica”, afirmou o comandante.
Ele acrescentou que a operação foi planejada para evitar confrontos em áreas residenciais e que há registros visuais da movimentação dos suspeitos.
“Houve esse planejamento para tirar do cenário da população, tirar do meio dessa concentração urbanística de várias casas e edificações. Há, inclusive, imagens que demonstram o deslocamento desses marginais para áreas de mata e, a partir daí, a opção pelo enfrentamento foi dos marginais”, declarou Menezes.
Batizada de Operação Contenção, a ação é considerada a mais letal da história do estado. O confronto ocorreu em comunidades da zona norte do Rio e contou com a participação de forças estaduais e federais.
Uma investigação da Polícia Civil do Rio revelou que a cúpula do Comando Vermelho usa o código “Hamas” para se identificar em aplicativos de mensagem. O termo, uma referência ao grupo terrorista da Palestina, é um sinal de que quem está do outro lado da linha é um membro da facção. A quadrilha disputa territórios no estado com o Terceiro Comando Puro (TCP), que domina uma área chamada de “Complexo de Israel” na Zona Norte do Rio.
Os investigadores tiveram acesso a um dos celulares usados por Carlos Costa Neves, o Gadernal, acusado de ser um dos chefes do tráfico do Comando Vermelho, e um dos alvos da megaoperação que deixou 121 mortos nos complexos da Penha e Alemão. Segundo a Polícia Civil, ele é tem uma função de “general” na quadrilha, definindo as estratégias nas guerras expansionistas contra facções rivais e as táticas de enfrentamento contra os policiais.
Nas mensagens obtidas pelo GLOBO, Gadernal acabara de comprar um novo celular. Logo após configurar o aparelho, ele instala o aplicativo de mensagens e se autodenomina “Deus”. Em seguida, busca um contato salvo como “Urso”, vulgo de Edgard Alves de Andrade, o Doca, um dos principais chefes do Comando Vermelho, e uma mensagem ao traficante: “salva aí o número novo”.
Doca parece não reconhecer quem enviou a mensagem e manda um ponto de interrogação. Gadernal então responde “É o Hamas”, em referência ao grupo palestino. Ele envia a mesma mensagem se apresentando a alguns outros contatos. A um deles, ainda diz:
“Hamas aqui. Terror de Israel”.
A mensagem é para um contato não identificado pela Polícia, que responde:
“Terror do Rio é nós. Ferro lá em Israel”.
Gadernal diz ao contato que queria falar naquele dia com o Urso, vulgo de Doca: “estamos na guerra aqui na Faixa de Gaza”.
A região entre a Penha e Brás de Pina recebe esse apelido pelas facções. Enquanto o Complexo do Alemão e da Penha é controlado pelo Comando Vermelho, parte dos bairros vizinhos são dominados pelo Terceiro Comando Puro (TCP). Já favelas de Brás de Pina e região são conhecidas como Complexo de Israel, e controladas por Álvaro Malaquias Santa Rosa, o Peixão. Foi nessa região de intensos confrontos que a Polícia Civil identificou pela primeira vez o uso de drones equipados para soltar explosivos.
‘O pai me bloqueou’
Em outra conversa, um traficante não identificado pela polícia procura Gadernal. O homem reclama que “o pai” o bloqueou no aplicativo e pergunta o que pode ter feito. Gadernadl então envia o contato de “Urso” e orienta: “Fala que é Hamas”.
A megaoperação
A denúncia do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ), à qual O GLOBO teve acesso, descreve episódios de tortura praticados pelos integrantes do Comando Vermelho (CV), com intenção de punir comparsas e até moradores. O grupo criminoso, alvo da megaoperação nos complexos do Alemão e da Penha, é comandado por Edgar Alves Andrade, o Doca, que segue foragido. Mas a figura responsável por orientar as punições e participar dos chamados “tribunais do tráfico”, com autonomia para determinar até a execução de rivais de menor expressão, conforme consta no relatório, é um dos chefes do grupo paramilitar: Juan Breno Malta Ramos Rodrigues, o BMW.
Apontado como gerente do tráfico na Gardênia Azul, BMW “goza de prestígio e atua em alta posição hierárquica dentro do Comando Vermelho” e é chefe do grupo de matadores nomeado de Equipe Sombra, segundo o MPRJ.
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), vai ao Rio de Janeiro na próxima segunda-feira para uma série de audiências com autoridades locais, após a megaoperação policial que deixou ao menos 121 mortos.
A previsão é que Moraes e o governador Cláudio Castro se encontrem no Centro Integrado de Comando e Controle (CICC) da Polícia Militar, no Centro do Rio. Depois, o ministro deve visitar as sedes dos demais órgãos convocados, como o Tribunal de Justiça, o Ministério Público e a Defensoria Pública.
A audiência ocorre no âmbito da ADPF das Favelas, ação que monitora a letalidade policial no estado, e foi convocada por Moraes nesta quarta-feira. Na avaliação de integrantes do Supremo, a reunião deve servir para cobrar o cumprimento das diretrizes já estabelecidas pelo Supremo com relação às ações policiais no estado.
A expectativa é que, na sequência, o ministro já deve avaliar quais serão os desdobramentos e as medidas que serão adotadas no caso.
Na decisão desta quarta-feira, Moraes exigiu que Castro apresente informações detalhadas sobre a operação, incluindo a justificativa formal para o grau de força empregado, o número de agentes envolvidos, os armamentos utilizados, e o total de mortos, feridos e detidos. Também foi cobrada a adoção de medidas de responsabilização por eventuais abusos, a atuação da perícia, o uso de câmeras corporais e a assistência às vítimas.
Além disso, o ministro quer esclarecimentos sobre o uso de escolas e unidades de saúde como bases operacionais, a preservação de locais para perícia, e o respeito ao princípio da proporcionalidade, especialmente em horários escolares.
Depois ninguém sabe porque as facções criminosas assumindo o controle de todos os municípios brasileiros. O maior protetor do crime organizado é o judiciário.
O Brasil abriu 213 mil vagas formais de trabalho em setembro, segundo dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), divulgados nesta quinta-feira (30) pelo MTE (Ministério do Trabalho e Emprego). O número é fruto de 2,29 milhões de contratações e 2,08 milhões de demissões.
Os dados representam uma queda de 15% em relação a setembro do ano passado, quando foram criados cerca de 252 mil empregos com carteira assinada.
O resultado, no entanto, mostra uma recuperação em relação aos últimos meses. Abril havia sido o último mês com mais de 200 mil vagas abertas, quando foram criados 237 mil postos de trabalho.
O salário médio de admissão foi de R$ 2.286,34. Dos postos de trabalho criados, 78,9% são considerados típicos e 21,1% não típicos.
No acumulado do ano foram criados 1,7 milhão de empregos.
Todos os cinco principais grupos de trabalho registraram saldo positivo em setembro.
A fila foi puxada com folga por serviços, com 106 mil postos criados, seguido por indústria (43 mil), comércio (36,3 mil), construção (23,8 mil) e agropecuária (3,1 mil).
Em setembro, todas as 27 unidades da federação registraram um saldo positivo, com destaque para São Paulo (49 mil), Rio de Janeiro (16 mil) e Pernambuco (15,6 mil).
O setor do varejo puxou o aumento das contratações no mês.
As contratações na indústria aconteceram, majoritariamente, no setor de fabricação de produtos alimentícios.
O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) revelou, em denúncia do GAECO, detalhes de episódios de tortura praticados pelo Comando Vermelho (CV) contra comparsas e moradores das comunidades dominadas pela facção. O grupo é chefiado por Edgar Alves Andrade, o Doca, ainda foragido após a megaoperação nos complexos do Alemão e da Penha.
Segundo o MP, as punições eram orientadas e executadas por Juan Breno Malta Ramos Rodrigues, o BMW, apontado como gerente do tráfico na Gardênia Azul e líder do grupo de matadores conhecido como Equipe Sombra. Ele teria autonomia para ordenar execuções e aplicar castigos em nome da facção.
Em um caso, um homem algemado e amordaçado foi arrastado por um carro enquanto implorava por perdão e citava o nome de BMW. O traficante, segundo a denúncia, zombava da vítima durante a tortura e só interrompeu o ato quando percebeu que o homem havia desmaiado.
A denúncia também inclui imagens fortes, entre elas a de uma mulher submersa em uma banheira de gelo, descrita como “brigona que gosta de confusão no baile”. Segundo o MP, a legenda indica que a punição seria uma “forma mais leve” de castigo, já que “não queriam bater em morador”.
Foto: reprodução
O MPRJ também cita Carlos Costa Neves, o Gadernal, como cúmplice. Ele teria participado por chamada de vídeo, enquanto BMW exibia o homem sendo torturado e ordenava que ele “falasse para o chefe”, evidenciando a hierarquia e o envolvimento direto dos líderes do CV nas punições violentas.
Mais 3 fotos no álbum "Natal de Antigamente". http://www.flickr.com/photos/brasilianer2000/8114945236/in/photostream/
http://www.flickr.com/photos/brasilianer2000/8114937433/in/photostream/
http://www.flickr.com/photos/brasilianer2000/8118016991/in/set-72157626713596546
Gostaria de corrigir uma falha com relação a tomada de fotografia da Antiga cadeia (Petrópolis) postada aqui, pois acredito a mesma ser do hoje atual Sesc. Pelo fato do relógio elétrico e a balaustrada se encontrarem na imagem, onde é a descida ao lado do antigo Atheneu, descendo para a Av. Junqueira Aires (Av. Câmara Cascudo). Procede?
"A foto 19, indicada como sendo andiga cadeia pública e hoje Centro de Turismo, na verdade é do prédio onde funciou o antigo Quartel do Exército, sede do 21º Batalhão de Caçadores, berço militar da Intentona Comunista de 1935. No seu lugar hoje está o Colégio Estadual Winston Churchil."
Novas fotos de Natal de Antigamente.
http://www.flickr.com/photos/brasilianer2000/7276434226/in/photostream
parabéns pelo ótimo trabalho, fiquei encantado pelas fotos, natal era linda do seu jeitinho…
parabéns adorei as fotos e de poder saber como era natal antes de se tornar a que vemos hj….
Parabéns pelas dezenas de fotos da Antiga Natal, que guardei todas no meu micro.
Lembranças e mais lembranças, de tudo fica a saudade de um tempo que não volta e nos dias de hoje teremos no futuro a volta da saudade.
Maravilhosa a série. Durante essas quinze semanas nos transportamos pelo tempo e conhecemos uma Natal muito charmosa. Vimos, também, que parte da natureza se foi. O mais importante foi o resgate da história com todas as imagens publicadas. Parabéns ao Bruno por essa iniciativa e agradeço a oportunidade poder de ver tudo isso.
PARABÉNS Bruno por mais uma história contada, pelo que vi na foto da Praia de Areia Preta, quem incentivou o início da invasão da Dunas de Mãe Luiza, foi a contrução do Farol.
Bruno, lamentando profundamente que o BlogBG esteja encerrando essa série de fotos históricas de Natal e desejando que o projeto retorne em breve, deixo aqui os meus pitacos, sujeitos a controvérsia por parte de outros observadores. I) A foto 4, Praça da Jangada, apresenta uma pontinha do prédio onde funcionou o bar Qualquer Coisa, cujo destaque eram as redes-cadeiras, nos anos oitentas; II) A foto 5 – Areia Preta deserta – é anterior a 1949, quando começou a construção do Farol de Mãe Luíza; III) A foto 11 é a descida (ou subida…) da Av. Junqueira Ayres, lado da OAB. A primeira casa que aparece (parcialmente) é onde hoje é o 3º Cartório. A seguinte ainda permanece mais ou menos igual e abriga (ou abrigou, até recentemente) a Casa da Estudante, alberque para moças vindas do interior para estudar em Natal. Adiante, a casa de 5 janelas que foi demolida para dar lugar ao Edifício Janelas do Potengi, possivelmente englobando também a casa baixinha ao lado. Mais abaixo o prédio onde onde funciona parte da Secretaria Estadual da Saúde (um prédio com traços art-déco, do final dos anos quarentas) e finalmente o prédio onde funciona desde os anos setentas a Ordem dos Advogados do Brasil e que antes abrigou o Tribunal de Justiça e outras órgãos públicos. IV) A foto adiante, 12ª, é a mesma avenida (Junqueira Ayres) e o mesmo trecho da foto anterior, só que pegando o outro lado lado da rua, começando pelo antigo Atheneu Norte-Riograndense (hoje Secretaria de Finanças, mas que já abrigou também a Faculdade de Matemática da UFRN), seguindo-se a Igreja Presbiteriana e a sede da Prefeitura de Natal, esta já voltada para a Rua Ulisses Caldas. V) A foto 13 é do Baldo, visto de quem desce do Alecrim e focando o vértice da Av. Rio Branco e da Rua Princesa Isabel. Se fosse feita hoje e se o foco ultrapassasse o viaduto, talvez a Rua Princesa Isabel nem aparecesse, sufocada, rendendo lugar à Av. Deodoro. A casa branca, três janelas e frontão abobadado ainda existe (ou existiu até pouco tempo…) e lá funcionava uma copiadora de plantas e projetos de engenharia/arquitetura ou coisa assim. A foto possivelmente é dos anos trintas, mercê da falta de equipamentos urbanos por ali. VI) A foto 19, indicada como sendo andiga cadeia pública e hoje Centro de Turismo, na verdade é do prédio onde funciou o antigo Quartel do Exército, sede do 21º Batalhão de Caçadores, berço militar da Intentona Comunista de 1935. No seu lugar hoje está o Colégio Estadual Winston Churchil. Onde hoje está o Centro de Turismo, em Petrópolis, ainda está o belo imóvel construído no final do Século Dezenove, abrigando, no passar do ano, hospital de caridade, abrigo de menores e, por maio parte do tempo, a Casa de Detenção, desativada com a construção da Penitenciária Dr João Chaves, na Estrada da Redinha. Há um detalhe da foto que ainda se conserva: o relógio posto na esquina da antiga Praça Tomáz de Araújo, praça essa que foi tomada pelos prédios atuais do SESC/SENAC. VII) A vista do Rio Potengi, foto 23, possivelmente foi colhida da Base Naval de Natal. É o que o ângulo sugere…; VIII) A foto 27, carimbada como a Rua do Commercio, é da que hoje é chamada Rua Chile, quase confluência com Tavares de Lyra. Arrisco que o primeiro prédio à direita é a atual sede da Ecocil. == Aguardo novas opiniões sobre as fotos.
Além de grande professor e respeitado juiz, meu amigo Ivan é um belo historiador. Parabéns professor. Um forte abraço. Pedro Ratts.
Pedro, meu caro ex-aluno (que o Direito perdeu para a Publicidade):
Sou apenas um curioso da evolução das cidades, especialmente de Natal. Um conjunto de fotos desse serve para analisarmos, ao sabor do tempo, os erros e acertos da ocupação e do funcionamento da terrinha.
Abraços,
Ivan
Bom demais, Professor! Além das fotos, agora, já fico esperando seus comentários! Dá uma saudade de um tempo e uma Natal que eu não vivi! Eu viajo longe nessas fotos. Fico olhando por um tempão cada uma delas, apreciando os detalhes, as pessoas. Enfim, não pode parar, hein, Bruno?! Abraço, Professor!
Olá, Rosa! Que bom que você volta a partilhar conosco a atenção que merece esse maravilhoso patrimônio iconográfico da nossa Capital. Mas, desse último conjunto, ainda fiquei devendo a identificação daquela esquina, onde vem passando uma procissão e há uma poça d'água. Inicialmente achei que é o começo da Rua Chile, lá no Largo da… Rua Chile. Entretanto, comparando o traçado da linha de bonde que está na foto ao traçado atual, descartei a hipótese. A menos que tenha havido um remanejamento dos trilhos, o que é pouco razoável. Fico me devendo…
Cordialmente,
Ivan Lira
nossa!!!!!!!!!!!!!!!!! estou maravilhada com essas fotos, até saudosista, ver tantas árvores nas ruas e uma pena que hoje só podemos ver os prédios, parabéns
Parabénsss, a edição fechou com chave de Ouro!
Agora é mais saudades da Natal Antiga!
Amigos,
Gostaria de informar que a foto intitulada "Antiga cadeia pública. Hoje Centro de Turismo”, é
na verdade as instalações da Guarnição do Exército, onde ficava o 21º Batalhão
de Caçadores, que foi tomado durante a Intentona Comunista de 23 de novembro de
1935.
Dá para ver facilmente o grande relógio
que até hoje se encontra na esquina do Sesc/Senac, na antiga Avenida Junqueira
Aires, atual Câmara Cascudo.
Quero parabenizar o Blog do BG
pela iniciativa de postar estas antigas fotos.
Rostand Medeiros
A "descida charmosa" é a Av. Camara Cascudo. Último prédio do lado esquerdo hoje é a @oabrn:twitter
Parabéns,fantástica as fotos de Natal,assim podemos relembrar um pouco nossa história e cultura!
Obrigado Bruno por mostrar-nos esta série "Retratos de Natal".
Gostei muito de "ver" a nossa cidade como era linda e charmosa como is nossos pais falavam.
É uma aula para os nossos políticos para preservar e melhorar a nossa cidade. Faça um livro Bruno, que com certeza comprarei com autógrafo e tudo.
Vou arriscar na foto "Que local é esse?" .
Pela inclinação da ladeira, pelo fato dela passar uma linha
de bonde elétrico, pelo fato de haver um pontilhão, além de um desnível
apontando a existência de um curso de água (aonde se vem vários panos estendidos
para secar nas cercas), acredito que ladeira é a Avenida Rio Branco e a área
onde existe o pontilhão o Baldo.
Pelo veículo que circula, seria na década de 1920, onde
ainda é possível ver muita areia na rua.
Se realmente é a região do Baldo, a foto foi obtida a partir
da área da Praça Tiradentes que, aparentemente era apenas um areal.
A edificação mais proeminente, no alto da Avenida Rio
Branco, seria então o Instituto Federal de Ensino.
Sendo realmente a área do Baldo, na época da foto podemos ver que a água que por ali passava ainda era muito limpa, ao ponto de servir de local para lavagem de roupas. Este foi um dos pontos de Natal que foi sistematicamente alterado ao longo de sua evolução.
Rostand Medeiros