Esporte

Relação Copa: Rosalba é recebida por embaixadoras do México e dos Estados Unidos

A Governadora Rosalba Ciarlini foi recebida em audiência nas embaixadas do México e dos Estados Unidos, em Brasília, na manhã desta quinta-feira (6). As visitas fazem parte de uma agenda de estreitamento no relacionamento entre o Rio Grande do Norte e os oito países cujas seleções disputarão os quatro jogos da primeira fase da Copa do Mundo em Natal, no mês de junho.

Na embaixada do México, a embaixadora Beatriz Paredes ofereceu um café da manhã à Governadora e informou que já existe uma estimativa de cerca de 30 mil torcedores que virão ao Brasil em junho acompanhar a seleção mexicana, que faz o primeiro dos três jogos do Mundial na Arena das Dunas no dia 13 de junho, contra a seleção de Camarões.

“Somos muito supersticiosos, assim como os brasileiros, e para nós é importantíssima a energia da torcida e, claro, a vitória logo no primeiro jogo”, brincou a embaixadora. “Temos uma estimativa de que cerca de trinta mil torcedores mexicanos virão ao Brasil e com certeza eles farão uma bonita festa em Natal”.

Beatriz Paredes lembrou que a cidade de Ensenada, no Estado de Baja Califórnia, na fronteira com os Estados Unidos, possui uma grande semelhança física com Natal. “Depois da Copa, vamos trabalhar para transformá-las em cidades-irmãs”, prometeu.

Rosalba Ciarlini aproveitou a sugestão da embaixadora para lembrar do intercâmbio cultural que pode ser feito entre México e Natal durante o mês de junho, principalmente entre a Orquestra Sinfônica do Rio Grande do Norte e os músicos daquele país. “Nossa cultura musical com certeza permitirá a realização de grandes shows e os dois povos ganharão com a troca”, lembrou a Governadora.

No começo de junho será aberta em São Paulo a maior exposição sobre a civilização Maia já realizada fora do México. Serão cerca de 4 mil peças que ficarão em cartaz durante três meses na Oca do Parque do Ibirapuera.

Na embaixada dos Estados Unidos, a Governadora Rosalba Ciarlini ouviu da embaixadora Liliana Ayalde o interesse em visitar Natal no mês de abril para conhecer e colaborar no que for possível para o funcionamento do Museu da Rampa e do Aviador que o Governo do Estado está erguendo na Ribeira. “O fato de Natal e Parnamirim terem abrigado a maior base aérea fora dos Estados Unidos durante a Segunda Guerra será apenas um ponto de partida para o intercâmbio cultural entre os dois povos”, lembrou a Governadora.

A embaixadora Americana, que já está no Brasil há alguns anos, elogiou a beleza da cidade e a hospitalidade do povo natalense, colocou à disposição do Governo do Estado a estrutura da embaixada em Brasília e do consulado em Recife e encerrou o encontro com um alerta: “Os brasileiros vão se surpreender com a qualidade do futebol que a nossa seleção vai exibir”.

A seleção dos Estados Unidos joga em Natal no dia 16 de junho contra a seleção de Gana.

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Geral

Governo Trump desembarca no Brasil para tratar de sanções ao ministro Alexandre de Moraes

Fotos: Anna Moneymaker/Getty Images e Igo Estrela/Metrópoles

Integrante do governo Trump à frente da área de sanções internacionais, David Gamble virá ao Brasil discutir punições ao ministro Alexandre de Moraes (STF). O desembarque do norte-americano, coordenador de sanções do Departamento de Estado dos Estados Unidos, está previsto para a próxima segunda-feira (5/5).

A visita de membros do governo Trump a solo brasileiro foi costurada por Eduardo Bolsonaro (PL), que se licenciou de suas funções na Câmara para permanecer nos EUA. Em Brasília, David Gamble se reunirá com o senador Flávio Bolsonaro (PL), que deverá levá-lo também para se encontrar com o ex-presidente Jair Bolsonaro.

Como mostrou a coluna, a Casa Branca estuda aplicar sanções não apenas a Alexandre de Moraes, mas também a outras autoridades brasileiras, como juízes auxiliares do ministro e ao procurador-geral da República, Paulo Gonet. Além das punições, também estarão na pauta questões voltadas à Segurança Pública.

David Gamble está à frente da chamada Office of Sanctions Coordination e lidera estratégias para os Estados Unidos no âmbito de questões diplomáticas. Ele é servidor de carreira do Senior Foreign Service.

Donald Trump avalia que Alexandre de Moraes promove censura ao ordenar o bloqueio de perfis de redes sociais e persegue opositores políticos do campo conservador.

Punições previstas

Entre as punições previstas, está a proibição de ingresso nos Estados Unidos. Também é discutido o bloqueio financeiro a Moraes, que não poderia negociar com cidadãos e empresas nos EUA nem com instituições financeiras que tenham negócios com os EUA. Por ora, não são discutidas sanções ao governo Lula.

Paulo Cappelli – Metrópoles

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Política

Câmara deve votar na próxima semana proposta que permite aumento no número de deputados

Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados

A Câmara dos Deputados deve votar na próxima segunda-feira (5) um requerimento para acelerar a análise de um projeto que amplia o número de deputados federais.

O texto é uma resposta da Casa à determinação do Supremo Tribunal Federal (STF) para que o Congresso atualize a distribuição de cadeiras com base nos dados do último Censo, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 2022.

  • A decisão do Supremo, no entanto, determina que seja mantida a quantidade de vagas na Câmara (513).
  • Na prática, significa que o Congresso teria de ampliar bancadas em estados que tiveram aumento de população e, na mesma medida, reduzir as cadeiras dos que perderam população.

Setores da Câmara discordam do entendimento aplicado pelo Supremo e temem perda de capital político com o possível enxugamento de algumas bancadas. Segundo projeções, sete estados sofreriam reduções.

Em fevereiro, poucos dias depois de ser eleito, o presidente da Casa, deputado Hugo Motta (Republicanos-PB), externou publicamente a insatisfação. Na ocasião, ele defendeu que a “solução” seria criar 14 novas cadeiras. “Para que nenhum estado perca”, declarou.

A Casa tentará construir a “solução” por meio de um projeto que revisa a quantidade de cadeiras com base em critérios populacionais, mas que garante que nenhum estado perderá vagas.

A proposta deverá ter a urgência votada nesta segunda. Se for aprovada, o texto poderá ser votado diretamente em plenário — líderes sinalizaram acordo, no último dia 30, para que isso ocorra ainda na próxima semana.

Os deputados correm contra o tempo para aprovar o projeto. A decisão do Supremo determinou que o Congresso teria de aprovar a atualização das cadeiras até 30 de junho deste ano.

Se isso não ocorrer, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) poderá redistribuir as vagas por meio de uma resolução.

Na última quarta (30), depois de reunião com lideranças da Casa, Hugo Motta escolheu o líder da bancada negra, Damião Feliciano (União-PB), como relator do projeto.

Damião é deputado pela Paraíba, um dos estados que, segundo estimativas, poderá ter redução de vagas com o cumprimento integral da decisão da Corte.

Veto à redução

O projeto, que será relatado por Damião Feliciano e que poderá sofrer mudanças, estabelece que as bancadas serão atualizadas com base na população. Mas determina que nenhum estado poderá sofrer perda de cadeiras.

E faz uma alteração significativa na lei que define qual o número máximo de deputados federais.

O texto afirma que a composição da Câmara “não será inferior a 513 representantes” — o oposto da norma atual que é taxativa ao dizer que a Casa não poderá “ultrapassar” 513 representantes.

Na prática, significa que o número de deputados apenas crescerá a cada revisão por critério populacional.

Damião Feliciano afirmou que conversou com Hugo Motta sobre o projeto. Segundo ele, o presidente pediu que o relatório “atenda ao país da melhor forma possível”.

O relator também confirmou que a tendência de seu parecer é “manter a representatividade dos estados” na Câmara. “É muito complicado diminuir”, disse.

“Essa redistribuição de vagas é de extrema importância para o brasileiro. Ela mexe com muita coisa. Um deputado federal não representa só politicamente aquele estado, mas impacta na assembleia legislativa, como também representa do ponto de vista financeiro”, declarou o relator.

Nova regra

O texto original da proposta é da deputada Dani Cunha (União-RJ). Ela integra a bancada do Rio de Janeiro, que, de acordo com projeções, poderia perder quatro cadeiras.

Além de tentar inflar a Câmara dos Deputados, Dani Cunha também tenta, em seu projeto, invalidar os dados do Censo de 2022 como critério para atualização das bancadas, ignorando determinação do Supremo.

Para justificar a proposta, a deputada diz que o levantamento “trouxe várias inconsistências que prejudicaram alguns estados e muitos municípios”.

Questionado sobre a possibilidade de invalidar o último Censo como critério de redistribuição das cadeiras, Feliciano disse que isso ainda será discutido.

“É um problema. Vamos nos debruçar sobre isso, porque o Censo deu muita polêmica. Algumas prefeituras que perderam população também perderam economicamente. Há muita crítica dos deputados sobre a confiabilidade do levantamento.”

Mais deputados e ‘efeito cascata’

 

“solução” defendida por Hugo Motta aumentaria para 527 o número de deputados federais.

Sete estados seriam beneficiados com mais deputados:

  • Santa Catarina Pará ampliariam as bancadas em 4 cadeiras cada
  • Amazonas ganharia mais 2 deputados
  • CearáGoiásMinas Gerais Mato Grosso engrossariam as bancadas com mais um deputado cada

Outras sete bancadas, que pela decisão do Supremo perderiam vagas, continuariam com suas cadeiras. São eles: Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Piauí, Paraíba, Bahia, Pernambuco e Alagoas.

Motta tem afirmado que as mudanças não teriam impacto orçamentário

Parlamentares entendem que a sinalização de Hugo Motta poderia significar uma redistribuição do atual orçamento da Câmara, o que poderia levar, na prática, cada deputado a ter menos recursos.

Mas a avaliação de técnicos da Casa é bastante diferente. Para eles, seria “muito difícil” ampliar o número de cadeiras sem levar a um de despesas. Eles mencionam os salários, que não poderiam ser reduzidos, e uma série de outras despesas e benefícios concedidos a deputados, como o auxílio-moradia.

Também há uma avaliação de que o aumento da composição da Câmara poderia levar a um efeito cascata nos estados.

Isso porque, pela Constituição, o tamanho das assembleias estaduais está relacionado com o tamanho das bancadas estaduais.

g1

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Geral

Trump “lança candidatura” a papa às vésperas do conclave

Imagem: reprodução/X

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (Partido Republicano), publicou na 6ª feira (2.mai.2025) uma imagem sua feita por inteligência artificial vestido com trajes de papa, “lançando candidatura” ao posto de pontífice. A imagem foi compartilhada pelo perfil oficial da Casa Branca no X.

O conclave, processo de eleição do próximo papa em que os 135 cardeais ficarão isolados na Capela Sistina, no Vaticano, começará na próxima 4ª feira (7.mai).

Trump também postou a imagem vestindo os trajes de papa na Truth Social, rede social da qual é proprietário. Ele aparece com o dedo indicador apontado para cima, pose atribuída a São Pedro, o primeiro pontífice da história da Igreja Católica.

Em 29 de abril, ao ser questionado por jornalistas na Casa Branca sobre quem preferiria que se tornasse o próximo papa, o republicano disse que gostaria de ocupar o posto.

Eu gostaria de ser o papa. Essa seria minha escolha número 1”, disse Trump, declarando em seguida que não tem preferência entre os cardeais elegíveis.

Eu devo dizer, há um cardeal muito bom que curiosamente é de um lugar chamado Nova York, então vamos ver o que acontece”, disse.

O cardeal Timothy Dolan é arcebispo da diocese de Nova York, mas não está elegível no conclave. Entre os possíveis candidatos, os EUA são representados por Joseph Tobin, cardeal de Newark, em Nova Jersey. Nunca houve um papa norte-americano.

Poder 360

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Mundo

Cardeais esperam conclave rápido para escolher novo papa

Foto: Vatican Pool/ Getty Images

Se os cardeais da Igreja Católica Romana não tiverem escolhido um novo papa até o terceiro dia do conclave da próxima semana, então as coisas não estarão indo como planejado.

Conclaves curtos, encerrados em poucos dias, projetam uma imagem de unidade, e a última coisa que os cardeais de vestes vermelhas querem é dar a impressão de que estão divididos e que a Igreja está à deriva após a morte do papa Francisco no mês passado.

“No máximo três dias”, previu com confiança o cardeal salvadorenho Gregorio Rosa Chávez esta semana, antes da votação secreta, que começará na Capela Sistina em 7 de maio.

A duração média dos últimos 10 conclaves foi de 3,2 dias e nenhum durou mais de cinco. As duas últimas eleições — em 2005 com o papa Bento 16 e em 2013 com Francisco — foram concluídas em apenas dois dias.

O conclave é realizado em quantas rodadas de votação forem necessárias até que um candidato obtenha a maioria de dois terços, desencadeando a fumaça branca que informa ao mundo que aguarda o início de um novo papado.

“É evidente que quanto mais cédulas houver, mais difícil será o processo. Mas os sinais são de que eles querem prosseguir rapidamente”, disse Giovanni Vian, professor de história cristã na Universidade Ca’ Foscari de Veneza.

Alguns dos 133 cardeais que deverão entrar na Capela Sistina na quarta-feira já são possíveis papas há anos. Outros só se destacarão durante as atuais reuniões diárias, conhecidas como congregações gerais, onde os cardeais discutem o futuro da Igreja.

Quando Francisco morreu, a maioria dos observadores do Vaticano via o cardeal italiano Pietro Parolin e o prelado filipino Luis Antonio Tagle como os favoritos óbvios, com uma infinidade de outros possíveis candidatos seguindo seu rastro.

Escolhas sérias

A votação inicial, na tarde em que o conclave começa, geralmente serve como uma caixa de ressonância informal na qual vários nomes são amplamente divulgados.

Alguns desses votos são simbólicos, oferecidos como gestos de respeito ou amizade antes do início da votação séria no dia seguinte, quando a força dos favoritos pode ser avaliada.

A partir do segundo dia, são realizadas duas votações pela manhã e duas à tarde. De acordo com os regulamentos do conclave, se ninguém for escolhido após os três primeiros dias, os cardeais devem fazer uma “pausa de oração” de um dia antes de continuar.

Em breve fica claro se há um candidato viável ou se será necessário um candidato de compromisso.

“Se não conseguirmos um novo papa rapidamente, isso mostrará que o impulso para os favoritos se esgotou muito rapidamente”, disse o rev. Thomas Reese, padre jesuíta e comentarista do Vaticano.

“Isso também reforçará o fato de que há muitos cardeais lá dentro e eles simplesmente não se conhecem muito bem”, acrescentou.

O papa Francisco nomeou cerca de 80% dos cardeais eleitores, muitos deles em dioceses distantes, enquanto buscava fortalecer a Igreja em áreas onde antes tinha alcance limitado.

CNN

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Geral

Em Cuba, Janones dá “piti” por conta em bar

Foto: Cleia Viana/Câmara dos Deputados

O deputado federal André Janones (Avante-MG) protagonizou uma confusão em um bar em Havana, capital de Cuba, na noite de quarta-feira (30/4). O episódio ocorreu no restaurante “La Vitrola”, na região de Havana Vieja.

Segundo relatos de testemunhas à coluna do Igor Gadelha, Janones não tinha dinheiro suficiente para pagar a conta do que consumiu. O deputado havia pedido, por sugestão dos garçons, um tomahawk, um dos cortes mais nobres de carne.

Segundo o cardápio do restaurante, o prato custa 30 mil pesos cubanos. Na cotação oficial, o prato passaria dos R$ 7 mil.

Entretanto, turistas não costumam utilizar o câmbio oficial. Na cotação paralela, o prato custa em torno de 120 dólares, ou cerca de 650 reais.

Irritado com a situação, Janones começou a gritar xingamentos como “merda de país” e “porcaria de cidade”. O deputado, que estava acompanhado de uma moça, deixou o local e voltou minutos depois com o dinheiro para pagar a conta.

Janones está em Cuba para participar das atividades do Dia Internacional do Trabalhador, em 1º de maio. Nas redes sociais, o parlamentar foi só elogios ao país. “O país onde o impossível se fez possível”, disse em um dos vídeos.

Outro lado

Em nota, Janones negou qualquer discussão com os funcionários do restaurante e dize que em “momento algum” tentou manchar a imagem do estabelecimento ou dos trabalhadores.

“Não houve qualquer tipo de discussão com funcionários do restaurante e em momento algum tentei manchar a imagem do estabelecimento ou dos trabalhadores do local. O que aconteceu é que tive que ir no hotel buscar dinheiro, uma vez que perdi o que havia levado e o restaurante não aceita cartão para pagamento. Fui ate o hotel, que fica ao lado, peguei o dinheiro e voltei para pagar a conta”, disse Janones.

Metrópoles – Igor Gadelha

Opinião dos leitores

  1. Como essa esquerda brasileira tem ótimos representantes! Parabéns aos esquerdistas! O pior é que só vão a. Cuba quando é para tratar do aperfeiçoamento do comunismo, como foram agora para reunião do FORO DE SÃO PAULO. LIXOOOOO!!!

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Geral

VÍDEO: Depois de mensalão e petrolão, agora vem o “fraldão”

Vídeo: Reprodução/Revista Oeste

O Brasil ganhou um novo apelido para ironizar os problemas da vez: fraldão. A expressão, que circula em vídeos nas redes sociais, incluindo no programa Faroeste à Brasileira da Revista Oeste, virou o símbolo das críticas às fraudes no INSS, que vêm indignando a opinião pública.

Se no passado o país lidou com esquemas como o mensalão e o petrolão, agora o alvo da revolta é o Instituto Nacional do Seguro Social. Nas últimas semanas, investigações revelaram esquemas fraudulentos que movimentaram bilhões ao desviar recursos destinados aos mais vulneráveis.

O vídeo aponta o contraste entre o rombo bilionário nas contas públicas e a situação de milhões de brasileiros que dependem do INSS para sobreviver. Com filas intermináveis, perícias paradas e aposentados sofrendo para ter acesso ao básico, o que sobra é a sensação de abandono, enquanto golpistas se aproveitam do sistema.

CPI do “fraldão”

O líder do PL (Partido Liberal) na Câmara dos Deputados, Sóstenes Cavalcante, afirmou nesta sexta-feira, 2, que nenhum parlamentar do PT (Partido dos Trabalhadores) assinou o requerimento para a criação da CPI que investigará o esquema nacional de descontos associativos não autorizados em aposentadorias e pensões.

Segundo o deputado, a bancada governista evita apoiar a comissão porque “sindicatos e associações ligadas à esquerda” teriam lucrado com o alegado “roubo”.

“Nenhum deputado do PT assinou a CPI ou CPMI do Roubo dos Aposentados. Enquanto isso, a ampla maioria da centro-direita, especialmente do PL, assinou. Sabe por quê? Quem lucrou com o roubo? Sindicatos e associações ligadas à esquerda. Agora dá pra entender por que nós queremos a CPI. E por que eles fogem dela. #CPIdosAposentados #QuemTemMedoFoge #AnistiaJá #ForaLupi“, afirmou Sóstenes, dando uma pauta no tema da anistia.

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Geral

Ex-empresário volta a alfinetar Luva de Pedreiro: “Sou eu quem recebe”

Foto: Reprodução

Allan Jesus, ex-empresário do Luva de Pedreiro, reagiu após Luva de Pedreiro comentar sobre a multa milionária que deve.

Entre indiretas e brincadeiras sobre como vai pagar, o influenciador já cogitou até em leiloar seu boneco personalizado para arrecadar os mais de R$ 3 milhões que deve para Allan. Diante disso, o empresário postou nas redes sociais como se desenrolou o caso e ainda alfinetou Luva de Pedreiro.

“É inacreditável. Perdeu o processo por falta total de provas, o juiz reconheceu que teve assessoria jurídica própria e que nossa atuação foi totalmente correta e exemplar. Agora tenta fazer graça para disfarçar o fracasso jurídico. Pois bem… agora sou eu quem recebe!”, ironizou Allan Jesus.

Essa não é a primeira vez que Allan Jesus comenta sobre a situação. Assim que saiu a decisão do processo, o ex-empresário do Luva de Pedreiro debochou nas redes sociais.

“Tentaram me derrubar, mas esqueceram que no meu sobrenome tem Jesus. Os humilhados serão exaltados. E aqueles que ajudaram a criar e disseminar, nas redes sociais, a narrativa e o roteiro para me destruir? Nem os próprios amigos ele ajudou… Mas Deus vê tudo. Agora, RECEBA!”, disse Allan Jesus.

Entenda o caso

A decisão do juiz Mario Cunha Olinto Filho, da 2ª Vara Cível da Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio, determinou que Luva de Pedreiro precisará pagar R$ 3.250.000,00 para a ASJ Consultoria, empresa do seu ex-empresário.

Os valores englobam multa pela rescisão contratual, com juros, reembolso de valores investidos na carreira do influenciador e danos morais, por conta dos prejuízos causados à imagem de Allan Jesus.

Inicialmente, Luva de Pedreiro havia tentado emplacar a narrativa de que não sabia sobre o contrato com a ASJ Consultoria, porém, depois, ficou claro que o influenciador já tinha uma equipe jurídica.

CNN

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Geral

Novo ministro da Previdência participou de reunião em que Lupi foi informado sobre fraude do INSS

Foto: MPS/Divulgação

O novo ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz, indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para assumir a pasta, também participou da reunião, em 2023, em que Carlos Lupi foi alertado sobre um aumento de denúncias de descontos sem autorização em aposentadorias e pensões do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social). A informação consta da ata da 296ª Reunião Ordinária do Conselho Nacional de Previdência Social (CNPS), ocorrida em 12 de junho de 2023.

Queiroz era o secretário-executivo de Lupi, que pediu demissão nesta sexta-feira, 2, após pressão devido aos desdobramentos da Operação Sem Desconto, da Polícia Federal e da Controladoria-Geral da União (CGU). As investigações confirmaram as desconfianças abordadas na reunião de 2023 sobre deduções indevidas em benefícios de aposentados e pensionistas do INSS. Procurado, o novo ministro não atendeu às tentativas de contato.

De acordo com a ata de 2023, a representante do Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos (Sindnapi), Tonia Galleti, relatou que havia solicitado a inclusão da discussão sobre os Acordos de Cooperação Técnica (ACTs) das entidades que têm desconto de mensalidade junto ao INSS na reunião e que o pedido foi negado, pois a pauta já estava fechada.

De acordo com a ata, ela reforçou a sua solicitação, tendo em vista as inúmeras denúncias feitas e defendeu que fossem apresentadas a quantidade de entidades que tem acordos com o INSS, a curva de crescimento dos associados nos últimos 12 meses e uma proposta de regulamentação que trouxesse maior segurança aos trabalhadores, ao INSS e aos 17 órgãos de controle.

Segundo o documento, Lupi registrou que a solicitação era relevante, mas, como seria necessário fazer um levantamento dos dados, pediu que o tema fosse pautado para a próxima reunião. O ministro disse ainda que, para proteger o sistema, estava sendo iniciada a “utilização de token”.

Em seguida, Wolney Queiroz iniciou as discussões sobre a pauta predefinida. E o assunto foi esquecido já que na reunião seguinte − da qual Galleti não participou − o assunto não apareceu.

Apesar do alerta, ninguém tomou providências por 12 meses, de acordo com as atas das reuniões do Conselho Nacional de Previdência Social.

O tema só voltou às reuniões do conselho em 24 de abril de 2024. Na ocasião, porém, o ministro deixou a reunião no meio da discussão sobre o assunto. Antes de Lupi sair da reunião, o representante da Confederação Nacional do Comércio (CNC), Hélio Queiroz, pediu ao ministro uma avaliação sobre a situação, dado que havia “um jornal” colocando o INSS em uma “situação desagradável diariamente”.

Queiroz sugeriu que um bloqueio valesse a partir de maio, ao que Lupi afirmou que isso precisava ser analisado com o departamento jurídico.

O então presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, “destacou a importância das associações” e afirmou que muitas das acusações eram referentes aos anos de 2020 e 2021.

Galleti disse que uma auditoria feita nas fichas do Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos (Sindnapi) não havia encontrado indícios de fraude. Logo em seguida, Lupi afirmou que precisaria comparecer a uma reunião no Senado e deixou a reunião.

Na sequência, os participantes discutiram medidas como uma auditoria e formas mais rígidas de adesão às entidades que supostamente ofereciam benefícios aos aposentados.

Estadão

Opinião dos leitores

  1. Tá tudo em casa… vida que segue e a corrupção continua no governo da extrema esquerda. O principal critério pra ser nomeado no governo Lula é ser corrupto e ter experiência comprovada em desvio de recursos públicos.

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Geral

Gleisi assume comando de operações política e de gestão para crise no INSS

Foto: Ricardo Stuckert/PR

A ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, teve papel fundamental nas decisões tomadas pelo governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) diante da crise no INSS, após investigações revelarem fraudes bilionárias que prejudicaram milhões de aposentados e pensionistas.

Foi dela o comando das operações política e de gestão para a escolha do novo ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz, no lugar de Carlos Lupi, e do presidente do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), Gilberto Waller Jr., em substituição a Alessandro Stefanutto.

Na operação política, área diretamente sob sua responsabilidade, Gleisi atuou com o PDT para manter a bancada do partido no Congresso na base de apoio a Lula. Em entrevista à CNN na terça-feira (29), o líder do partido na Câmara, Mario Heringer (MG), chegou a dizer que a demissão de Lupi significaria uma demissão do próprio PDT.

Na quarta-feira, já começou a ser construído o pedido de demissão de Lupi – que entregou o cargo a Lula e defendeu, em carta pública, punição rigorosa aos responsáveis pela fraude investigada pela Polícia Federal (PF) e pela Controladoria-Geral da União (CGU).

A bancada entendeu que a situação política de Lupi era insustentável, mas fez questão de preservar o espaço do PDT na Esplanada com a indicação de Wolney, então número 2 da Previdência e ex-deputado com bom trânsito no partido e no Congresso — atributos que o governo avalia como importantes para contenção da crise política provocada pela fraude no INSS.

Antes, Gleisi também teve papel crucial na definição do novo presidente do INSS, incumbido pelo governo de atuar diretamente no ressarcimento dos aposentados e pensionistas lesados pelas fraudes.

Waller Jr. terá a missão não só de atuar, por meio de auditorias e processos internos, para chegar ao valor real do esquema — estimado pelas investigações em R$ 6,3 bilhões —, mas para construir em conjunto com a Advocacia-Geral da União (AGU) o mecanismo que levará ao ressarcimento dos beneficiários do INSS.

A crise do INSS coloca em xeque as ações do Palácio do Planalto, por meio da Secretaria de Comunicação Social (Secom) comandada por Sidônio Palmeira, de recuperação da aprovação do governo Lula, em queda desde a virada de 2024 para 2025.

A atuação de Gleisi nas duas operações — política e administrativa — revela o quanto a ministra, que chegou ao Planalto neste ano, é fundamental para os planos de Lula em pavimentar o caminho de uma candidatura à reeleição — que o presidente tem dito em reuniões com parlamentares de que é seu objetivo para 2026.

CNN

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Política

Lula frustra Centrão, e próximas mudanças em ministérios seguirão sem contemplar aliados

Foto: Cristiano Mariz/Agência O Globo

Com a 11ª mudança na equipe ministerial efetivada na sexta-feira com a saída de Carlos Lupi do Ministério da Previdência Social e a iminente troca da titular da pasta de Mulheres, Cida Gonçalves, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva consolida a continuidade de uma reforma “a conta-gotas”, com substituições entre nomes dos mesmos partidos e frustrando expectativas de legendas do Centrão, que esperavam ampliar espaço na segunda metade da gestão. Foi a quinta mexida na Esplanada desde janeiro, todas seguindo a mesma toada. Seja por escândalos ou ajustes, passaram por modificações Comunicação Social (Secom), Saúde, Relações Institucionais e Comunicações.

Na primeira metade, as principais mudanças foram para abrigar siglas do Centrão que passaram a integrar a base, casos de PP e Republicanos. As cinco trocas deste ano, no entanto, tiveram como motivação problemas específicos de cada ministro e não fizeram parte de um acordo para amarrar melhor o apoio dos partidos a Lula no Congresso ou com vistas à reeleição.

Foto: Editoria de Arte / O Globo

Troca nas mulheres

Após a queda de Lupi, a próxima mudança a ser efetivada deve ser na pasta de Mulheres. A atual ministra, Cida Gonçalves, tem enfrentado desgastes por conflitos entre ela e auxiliares da pasta e deve dar lugar a Márcia Lopes, também do PT. Havia expectativa de que a troca acontecesse antes do feriado do Dia do Trabalho, mas o presidente mais uma vez protelou o anúncio. A saída de Cida, filiada ao PT, já é dada como certa desde o começo do ano, apesar da proximidade da ministra com a primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja.

Na sexta-feira, ela esteve em reunião com Lula, mas não houve anúncio.

A Comissão de Ética da Presidência já arquivou um processo que acusava Cida Gonçalves de negociar a demissão de uma ex-secretária propondo verba para apoiá-la em candidatura e também uma acusação de racismo.

Provável substituta, Márcia Lopes, também filiada ao PT, é irmã de Gilberto Carvalho, ex-chefe de gabinete de Lula. Formada em assistência social, foi secretária-executiva do Ministério do Desenvolvimento Social no segundo mandato de Lula. Em 2010, comandou a pasta por nove meses. Dois anos depois, disputou a prefeitura de Londrina e ficou em terceiro.

Ainda há possibilidade de Lula mudar a Secretaria-Geral da Presidência, que hoje tem Márcio Macêdo como ministro. Os principais nomes cotados são de partidos da esquerda, como do próprio PT e do PSOL.

Em janeiro, houve uma mexida em uma área de influência do PT. O deputado Paulo Pimenta (PT-RS) deu lugar ao marqueteiro Sidônio Palmeira, que é próximo da legenda e trabalhou na campanha de Lula em 2022. Em março, o petista Alexandre Padilha saiu da pasta de Relações Institucionais e deu lugar a Gleisi Hoffmann, ex-presidente do PT. Por sua vez, Padilha foi nomeado na Saúde no lugar de Nísia Trindade.

Padilha sofreu desgastes no Congresso por não atender as demandas por cargos e emendas parlamentares. Líderes dizem que Gleisi, por sua vez, tem uma postura mais direta. Na ocasião, parlamentares do Centrão chegaram a defender a nomeação de um nome que não fosse do PT, para ampliar o diálogo, e ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho (Republicanos), surgiu como um dos cotados.

Já para a Saúde foi considerado que Padilha tem um perfil mais político do que Nísia, o que o Planalto entendeu como necessário para dar mais amplitude às ações da pasta. O posto, no entanto, era visto com bons olhos pelo Centrão, pela possibilidade de atuação direta em bases eleitorais e direcionamento de recursos. Lula, no entanto, optou por manter o cargo com um nome mais próximo a ele.

No início de abril, a troca foi nas Comunicações, com a saída de Juscelino Filho (União-MA) e a entrada de Frederico Vasconcelos, indicado pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP). Juscelino teve que sair do governo após a Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciá-lo por suspeitas de desvios em emendas no período anterior em que ele exerceu o mandato de deputado, o que o ex-ministro nega.

Desejo de aliados

Partidos do Centrão que já estão presentes no governo desejavam fazer mais trocas. Presidentes de partidos, contudo, ainda não foram chamados por Lula para conversar sobre os espaços que têm no governo. Legendas como PSD, PP, MDB, Republicanos e até União e PDT, que protagonizaram trocas neste ano, já sinalizaram que desejariam ter mais espaço nas Esplanada dos Ministérios. Auxiliares de Lula dizem que ele dá poucos sinais internamente sobre alterações que pretende fazer.

“Mudar ou não mudar o governo é uma coisa que pertence muito intimamente ao presidente da República”, afirmou Lula em fevereiro.

O PSD, por exemplo, tem uma demanda antiga para indicar o Ministério do Turismo. A bancada da sigla na Câmara indicou o comando da Pesca, pasta de menor expressão, e tem reclamado disso. No entanto, a mudança desagrada ao União, que tem Celso Sabino na pasta de Turismo. O União Brasil aprovou, esta semana, a federação com o PP, que comanda um ministério. O bloco terá 109 deputados e 14 senadores. Ao GLOBO, na sexta-feira, Sabino falou sobre espaço:

“Dentro de um presidencialismo de coalizão, em que há um amplo espectro político integrando o governo, aqueles que têm mais a oferecer, têm mais a receber também”, afirmou.

Um dos mais influentes dentro do União-PP, Davi Alcolumbre já fez chegar ao governo que deseja que Alexandre Silveira, ex-senador pelo PSD, saia do Ministério de Minas e Energia. Silveira tem protagonizado queda de braço com o presidente do Senado por indicações em agências reguladoras.

Líderes dizem que estão descrentes com uma reforma ministerial para atender às legendas. Eles argumentam que o tempo é curto, pois quem quiser ser candidato em 2026 precisará sair do ministério em abril do ano que vem, daqui a um ano.

O Globo

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