As autoridades da Rússia fecharam temporariamente quatro unidades do McDonald’s em Moscou e começaram a inspeção de outras filiais no país em meio a deterioração das relações entre o Kremlin e a Casa Branca por causa do conflito ucraniano.
Segundo os serviços sanitários russos, as medidas se aplicam por causa de várias denúncias de cidadãos russos.
“Há reclamações sobre a qualidade e a segurança dos produtos do McDonald’s”, disse a agência sanitária da Rússia, conhecida como Rospotrebnadzor. A agência negou que suas ações tinham motivação política.
A agência disse nesta quinta-feira (21) que já está fazendo controles nos McDonald’s da região dos montes Urais de Sverdlovsk, na região do Tartaristão, na região central de Voronezh e em Moscou.
“Nós estamos cientes do que está acontecendo. Nós sempre fomos e estamos abertos aos controles”, disse a porta-voz do McDonald’s russo.
Entre os quatro estabelecimentos fechados, está o McDonald’s da praça Pushkin de Moscou, o primeiro a abrir as portas em território russo em 1990, um ano antes da desintegração da União Soviética, o que foi visto como uma indicação do colapso comunista.
Um dos outros três restaurantes fechados da capital russa está situado justamente ao lado do Kremlin, na praça Manezhnaya.
O McDonald’s opera 438 restaurantes na Rússia e considera o país um de seus sete principais mercados fora dos Estados Unidos e Canadá, de acordo com o seu relatório anual de 2013.
CRIMEIA
No início de abril, o McDonald’s anunciou o fechamento temporário de seus três restaurantes na Crimeia por causa da “suspensão dos serviços financeiros” devido às sanções das potências ocidentais à Moscou depois da anexação da península ucraniana.
Em julho, a rede russa de fast-food RusBurger disse que iria abrir lanchonetes na Crimeia, substituindo o McDonald’s.
A Ucrânia, os Estados Unidos e a União Europeia não reconhecem a anexação da Crimeia pela Rússia.
OUTRO CASO
O McDonald’s esteve envolvido no caso de venda de carne estragada na China em julho.
Uma filial chinesa do grupo americano OSI comercializou carne em péssimo estado para McDonald’s, KFC e Pizza Hut na China.
O caso atingiu a produção do McDonald’s também no Japão e em Hong Kong.
Após o escândalo, o McDonald’s encerrou os contratos com as filiais chinesas do grupo OSI, mas desde então a rede sofre com a falta de carne e parou de vender hambúrgueres e nuggets.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) gravou um pronunciamento oficial sobre o 7 de Setembro, que será transmitido em rede nacional de rádio e TV.
Fontes do Palácio do Planalto afirmaram à CNN que o mote do discurso do presidente será — entre outros pontos — a defesa do Pix e críticas aos traidores da pátria.
Os dois assuntos se conectam à disputa política-comercial com os Estados Unidos sobre o tarifaço ao Brasil.
A defesa da soberania e de um país independente também estará entre os destaques da fala do presidente, além de dados sobre a economia e programas sociais.
Desta vez, Lula fez questão de que o registro fosse feito direto do gabinete da presidência, no Palácio do Planalto.
A escolha, segundo ministros, é para que a mensagem tenha um caráter mais institucional, transmitindo a ideia de força de um chefe de estado.
A peça que tem seis minutos de duração será transmitida em cadeia de rádio e TV, no sábado (6), um dia antes da data oficial que celebra a independência do Brasil.
O presidente participará do tradicional desfile do 7 de setembro, que neste ano, terá como lema “Brasil Soberano”. O PT, sindicatos e movimentos sociais de esquerda mobilizam manifestações em todo o país, em contraponto aos protestos de direita, já familiarizados com a data.
Levantamento feito pelo Estadão com documentos de oito operações da Polícia Federal e do Ministério Público de São Paulo mostra que, entre 28 de agosto de 2024 e 28 de agosto de 2025, a PF e o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) investigaram sete instituições de pagamento que movimentaram R$ 94 bilhões, a maioria desses recursos em operações atípicas ou suspeitas de ligação com o crime organizado.
Ao mesmo tempo, grupos de hackers patrocinaram ataques a bancos e instituições de pagamento por meio de fintechs e do uso do Pix para furtar pelo menos R$ 1,8 bilhão em três grandes invasões do sistema dessas instituições. Eles exploraram vulnerabilidades do sistema ou subornaram funcionários para ter acesso a senhas de empresas de tecnologia que fornecem serviços para bancos e instituições de pagamento se ligarem ao sistema Pix.
Entre as medidas anunciadas pelo Banco Central nesta sexta-feira, 5, está o limite de R$ 15 mil para TED e Pix feitos por meio de instituições de pagamento não autorizadas e para as que se conectam à Rede do Sistema Financeiro Nacional via Prestadores de Serviços de Tecnologia da Informação (PSTI).
A autarquia também determinou que nenhuma instituição de pagamento poderá começar a operar sem prévia autorização e antecipou de dezembro de 2029 para maio de 2026 o prazo final para que instituições de pagamento não autorizadas a operar pelo BC solicitem a autorização de funcionamento.
“Infelizmente, só após diversas vítimas terem sofrido grandes golpes dessas organizações criminosas o Banco Central toma a atitude de colocar algum tipo de filtro nessas transações financeiras”, afirmou o criminalista Daniel Bialski, que defende uma das maiores vítimas, o banco BMP, que teve R$ 479 milhões desviados de sua conta no Banco Central por meio de um ataque hacker que usou fintechs para movimentar dinheiro transferido pelo Pix em 30 de junho.
Os bandidos obtiveram o login de acesso ao sistema da fornecedora de infraestrutura bancária C&M Software, uma PSTI, e transferiram recursos de oito clientes da empresa para fintechs e de outros laranjas. Eles transformaram tudo em criptoativos, o que dificulta o rastreio do dinheiro. Usaram ainda computadores registrados em operadoras de internet com até 5 mil usuários, pois elas são dispensadas de obter autorização da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) para funcionar — a partir de 25 de outubro, essa regra vai mudar. Por enquanto, o BMP conseguiu reaver R$ 270 milhões.
Foi em dezembro de 2024 que surgiu o primeiro grande ataque hacker explorando vulnerabilidades de empresas de tecnologia que ligavam instituições de pagamento ao do Pix. O mais recente aconteceu no dia 29 de agosto e envolveu a infraestrutura da Sinqia, outra PSTI, desviando até R$ 710 milhões. Desse total, R$ 589 milhões foram bloqueados com sucesso pelo BC.
Ao todo, foram desviados R$ 669 milhões das contas do banco HSBC e R$ 41 milhões da Artta, uma sociedade de crédito direto. O Estadão apurou que dirigentes de pelo menos um dos bancos atingidos estuda processar o banco Central em razão dos prejuízos.
De um prédio de seis andares na Rua Doutor Antônio Álvares Lobo, em Campinas, partiram algumas das maiores ofensivas contra o sistema bancário do crime organizado no Brasil. Foi na sede da Polícia Federal na cidade do interior paulista que foram planejadas as Operações Concierge, a Tai Pan e Quasar, esta última deflagrada em conjunto com as Operações Carbono Oculto e Tank.
A primeira delas ocorreu no dia 28 de agosto de 2024. Foi a Operação Concierge. Naquele dia, 200 policiais federais cumpriram dez mandados de prisão e 60 de busca e apreensão. Entre os alvos estava o T10 Bank, uma instituição de pagamento que movimentou dinheiro de empresas como a UPBus.
Investigada pela Operação Fim da Linha, a UPBus tinha em seu quadro de acionistas integrantes da Sintonia Final do Primeiro Comando da Capital (PCC) e mantinha contrato com a Prefeitura de São Paulo para a concessão de linhas do transporte público na zona leste da cidade. O contrato com a UPBus foi encerrado e parte de sua diretoria teve a prisão decretada acusada de participar da organização criminosa.
Ali apareceu pela primeira vez o uso de contas-bolsão, mantidas pelas fintechs. Por meio delas, integrantes de organizações criminosas podiam movimentar seus recursos sem que as instituições de controle e fiscalização identificassem os verdadeiros donos do dinheiro. O sistema, segundo a Receita Federal, bancarizou o crime organizado. As contas-bolsão haviam sido criadas originalmente para facilitar operações de câmbio, mas foram desvirtuadas.
De acordo com a investigação da PF, a UPBus enviou, por meio de suas contas no T10 Bank R$ 3.011.419,98 para clientes que mantinham subcontas na mesma instituição de pagamento. E recebeu R$ 1.554.231,00 que tiveram como origem outros clientes da T10 Bank.
Essa contabilidade ficava registrada apenas na fintech, sem ser informada ao BC, à Receita ou ao Conselho de Controle das Atividades Financeiras (Coaf), quando surgiam suspeitas de lavagem de dinheiro. Os valores também ficavam protegidos de bloqueios judiciais.
Na sequência, a PF deflagrou a Operação Tai Pan, em 26 de novembro de 2024, que flagrou o esquema que seria liderado pelo empresário chinês Tao Li — só as empresas envolvidas no esquema de evasão de divisas por meio de criptoativos movimentaram R$ 119 bilhões. Parte desse dinheiro passou pelas contas do 2Go Bank.
Trata-se de uma fintech que movimentou R$ 30 bilhões e, segundo a delação do empresário Antonio Vinicius Gritzbach, era ligada a integrantes do PCC envolvidos no tráfico internacional de drogas. Gritzbach foi assassinado a tiros de fuzil em 8 de novembro, no aeroporto de Guarulhos por policiais militares contratados por traficantes da facção criminosa.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse nesta sexta-feira (5) que o governo do Brasil é “radical de esquerda”, ao responder a uma pergunta da imprensa sobre a avaliação que sua gestão está fazendo de impor restrições de visto às delegações do Brasil, Irã, Sudão e Zimbábue durante a Assembleia Geral da ONU, que será realizada este mês em Nova York.
A informação foi revelada pela agência Associated Press (AP) nesta quinta-feira (4), com base em um memorando interno do Departamento de Estado.
Segundo a reportagem, as medidas em estudo poderiam limitar os deslocamentos das delegações citadas fora da zona da assembleia, reforçando o controle sobre diplomatas e líderes desses países que participam do encontro.
“Estamos muito chateados com o Brasil. Nós aplicamos tarifas muito altas contra eles, porque eles estão fazendo algo muito injusto”, disse Trump nesta sexta-feira durante entrevista coletiva na Casa Branca, em referência ao julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro no Supremo Tribunal Federal (STF), que o republicano chamou de “caça às bruxas”.
“Eu amo o povo do Brasil. Temos um ótimo relacionamento com o povo do Brasil, mas o governo do Brasil mudou radicalmente, foi muito para a esquerda, se tornou radicalmente de esquerda, e está prejudicando muito o Brasil. Eles estão indo muito mal, então veremos”, disse o presidente americano, a respeito das possíveis restrições de visto.
Em 6 de agosto, entrou em vigor uma tarifa de 50% na importação de produtos brasileiros imposta por Washington.
O governo Trump mencionou como um dos motivos para a tarifa o processo contra Bolsonaro no STF. Entretanto, a taxa não foi aplicada para cerca de 700 produtos brasileiros, entre eles, suco e polpa de laranja e aeronaves civis.
No final de julho, o Departamento do Tesouro americano impôs sanções econômicas contra o ministro do STF Alexandre de Moraes com base na Lei Magnitsky, uma legislação dos Estados Unidos que permite a Washington aplicar punições contra acusados de violação de direitos humanos e corrupção em todo o mundo.
Antes disso, o Departamento de Estado havia anunciado a revogação dos vistos de Moraes, de “aliados dele” no STF e seus familiares, que ficaram assim impedidos de entrar nos Estados Unidos.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse, nesta sexta-feira (5), que não passou da hora de ligar para o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para falar sobre a taxação dos EUA de 50% sobre produtos brasileiros.
“Não, não passou da hora porque ele não quer conversar. Tenho [o vice-presidente Geraldo] Alckmin, o [ministro da Fazenda, Fernando] Haddad e [o ministro das Relações Exteriores] Mauro Vieira para conversar. Pergunte se alguém tem interlocutor [com os EUA]? Não tem. Os americanos estão tendo comportamento político com relação ao Brasil”, disse Lula durante entrevista ao SBT, em Brasília.
Lula criticou o governo Trump por associar a taxação ao julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pelo Supremo Tribunal Federal. “Cada um dá palpite no seu quintal, cuida do seu galinheiro, do nosso nós cuidamos.”
Apesar de criticar Trump, Lula disse que está disposto a negociar, quando os EUA estiverem dispostos a isso. “Se tem uma coisa que aprendi foi negociar, e negociar com magnatas. Então no dia que Trump quis negociar ele tem um metalúrgico preparado para negociar (…) O Lula paz e amor está de volta.”
Lula ainda falou que a população dos Estados Unidos pode, no seu entendimento, ser prejudicada pelo tarifaço do governo de Donald Trump.
“Se os Estados Unidos acham que seu presidente virou imperador e que ele pode ficar ditando regras para o mundo, eles vão ver o que pode acontecer. O que vai acontecer nos Estados Unidos é que o povo americano vai pagar mais caro os produtos que eles estão comprando da gente”, afirmou o presidente.
De autoria do deputado estadual Marcelo Dino (União Brasil-RJ), um projeto de lei proíbe o acesso de entregadores de aplicativo até a porta dos clientes. O texto tramita na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) e voltou à pauta após a morte de um trabalhador em um condomínio, assassinado por um policial penal após se recusar a levar a entrega até o apartamento.
O projeto estabelece que os consumidores que residem em condomínios não podem exigir que a entrega seja feita na porta das residências nem permitir que os entregadores circulem pelas áreas comuns. No caso de ausência do cliente, as encomendas devem ser deixadas nas portarias.
As exceções são para clientes com necessidades especiais ou mobilidade reduzida. Nesses casos, o trabalhador poderá acessar as dependências internas do condomínio, sem cobrança extra. As plataformas também devem informar, de forma permanente, sobre a existência da regra.
“Nenhuma lei, por si só, consegue impedir episódios de violência, como o que vimos agora com o disparo contra um entregador. O que a legislação faz é dar respaldo jurídico, reduzir conflitos e deixar claro que o entregador não é obrigado a subir até a porta do cliente. Isso protege o trabalhador, orienta o consumidor e dá mais segurança ao sistema de entregas como um todo”, argumenta Marcelo Dino.
Espero que tenham o bom senso de diferenciar entre condominio horizontais (de casas) e verticais.. Pra um vertical é muito facil pro morador pegar o elevador e descer ja em um horizontal muitas vezes sao km da casa ate a portaria, nao havendo porque a entrega nao ser realizada na porta do cliente.
Muito simples de resolver.o condomínio coloca adiisposicao do morador um local para ser colocado pelo entregador após a confirmação confirmação do. Pedido com o condômino atraves da portaria. Aí libera o trabalhador pra continuar sua rotina e. O morador ficaa vontade pra vir quando puder.toda essa polêmica de subir ou não subir foi criada por porteiros arrogantes cheios de má vontade despreparados para atendimento. Se fossem treinados periodicamente saberiam que colocando as normas e regras do condomínio em primeiro lugar é possível fazer os trabalhos fluírem e todos ficarem bem.falo com a propriedade de quem exerce a função de porteiro e entregador a mais de 20 anos
Os Correios registraram um prejuízo de R$ 4,37 bilhões no primeiro semestre de 2025, informou a empresa estatal nesta sexta-feira,5. O resultado representa um aumento de 222% (triplo) em relação ao prejuízo de R$ 1,35 bilhão registrado no mesmo período do ano anterior.
No segundo trimestre, o prejuízo chegou a R$ 2,64 bilhões – um aumento de quase cinco vezes em relação ao rombo de R$ 553 milhões do mesmo período de 2024.
No primeiro semestre, a empresa viu a sua receita líquida cair de R$ 9,28 bilhões em 2024 para R$ 8,18 bilhões em 2025. Ao mesmo tempo, despesas gerais e administrativas saltaram de R$ 1,2 bilhão para R$ 3,4 bilhões, enquanto as despesas financeiras aumentaram de R$ 3,09 milhões para R$ 673 milhões, na mesma comparação.
Os custos com produtos vendidos e serviços prestados subiram de R$ 7,8 bilhões para R$ 7,9 bilhões.
Na divulgação do balanço, a empresa afirmou que “enfrenta restrições financeiras decorrentes de fatores conjunturais externos que impactaram diretamente a geração de receitas.”
“Entre os principais motivos, destaca-se a retração significativa do segmento internacional, em razão de alterações regulatórias relevantes nas compras de produtos importados, que provocaram a queda do volume de postagens e o aumento da concorrência, resultando na redução das receitas vinculadas a esse segmento”, diz a empresa, referindo-se de forma indireta à taxa das blusinhas, implementada pelo governo Lula.
A empresa ainda diz que implementou um plano de contingência, com objetivo de buscar o reequilíbrio econômico.
“As ações priorizam o incremento de receitas, por meio da diversificação de serviços e da expansão da atuação comercial, bem como a otimização e racionalização das despesas e a reduçãod e custos operacionais, preservando a universalização dos serviços e assegurando ganhos de produtividade e sustentabilidade financeira”, disse a companhia.
Os Correios também citam a implementação de um market place próprio, com a entrada no segmento do e-commerce, e a autorização de uma linha de crédito de R$ 4 bilhões junto ao Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), o banco dos Brics, para investir em modernização, operações logísticas e automação de processos.
Em entrevista ao Estadão, em meados de julho, a ministra da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, reconheceu os problemas financeiras da estatal e afirmou que a solução para reverter o quadro passa por cortes de custos e aumento de receitas.
“Tem de cortar custos de um lado e buscar receita de outro. Essa é a solução para os Correios, e num setor que está passando por transformação”, disse Dweck.
Ela afirmou que os Correios perderam o monopólio de entregas no País, ao mesmo tempo que permaneceu com a obrigação de garantir fornecer o serviços para todo o território nacional, incluindo áreas remotas e pouco lucrativas.
Aliados do presidente Lula (PT) temem que a aliança que partidos do centrão costuram em torno de uma candidatura de direita para 2026 prejudique a pauta do governo até o fim do mandato.
O medo é que, unidos em torno da candidatura de Tarcísio de Freitas (Republicanos), parlamentares do grupo se juntem ao bolsonarismo e travem a agenda do Executivo, em especial a isenção de Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5.000.
Nesta semana, as cúpulas do Progressistas (PP) e do União Brasil anunciaram o rompimento com o governo petista. As legendas determinaram que “detentores de mandato” deixem seus cargos na Esplanada até o próximo dia 30, sob risco de expulsão. O movimento ocorreu em meio ao julgamento de Jair Bolsonaro (PL) no STF (Supremo Tribunal Federal).
Governistas reconhecem que a saída desses dois partidos pode dificultar aprovação de projetos, já que o governo reduziria sua base oficial para 259 deputados —apenas dois a mais do que a metade.
Uma amostra dos efeitos do desembarque foi vista no Senado, quando senadores do PP e do União Brasil votaram contra a PEC (proposta de emenda à Constituição) que cria novas regras para os precatórios. A proposta, que permite ao governo um gasto extra de R$ 12,4 bilhões em 2026, foi aprovada com o número mínimo de votos necessários.
Além disso, integrantes do governo temem que o avanço da articulação pela anistia aos condenados do 8 de Janeiro atropele a pauta, já que o debate impossibilita o andamento de outras matérias no plenário da Câmara.
Há também uma avaliação entre aliados do presidente de que os partidos de centro poderão atuar contra a agenda do governo, justamente para evitar que o petista possa ter ganhos eleitorais com essas medidas, principalmente no caso da isenção do Imposto de Renda.
Auxiliares de Lula apontam que esse rompimento poderia servir de matéria-prima para um discurso de combate aos privilégios. A estratégia seria mostrar que, em vez de aprovar isenção do IR para milhões de brasileiros, os apoiadores de Tarcísio priorizam a anistia para envolvidos em atos antidemocráticos, que culminaram na depredação das sedes dos três Poderes em Brasília.
A ideia seria reforçar que os bolsonaristas mantém seus interesses políticos acima dos nacionais, a exemplo do apoio manifesto às sanções econômicas impostas pelo governo Donald Trump ao Brasil.
No Congresso, articuladores do governo já admitem, sob reservas, que o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), deve sucumbir à pressão para incluir a anistia na pauta. O esforço, agora, será para convencê-lo a levar o projeto do IR a voto antes da anistia, sob o argumento de que a aprovação de uma medida popular será importante para a imagem da Câmara e do próprio Motta.
Integrantes do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva acreditam que há “pouca margem” de negociação do governo brasileiro com o dos Estados Unidos, apurou o Estadão/Broadcast. Segundo essas pessoas, ouvidas sob reserva, a situação com os EUA está “congelada e cristalizada” e deve se manter até o ano que vem.
Os relatos colhidos pela reportagem são pessimistas em relação a uma solução nos próximos meses para o tarifaço imposto ao Brasil.
O principal motivo, segundo interlocutores, é que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pouco teria a ganhar ao recuar e chegar a um meio termo com o Brasil neste momento, principalmente após o processo contra Jair Bolsonaro ter sido incluído na equação.
Informações obtidas por empresários da Confederação Nacional da Indústria (CNI) em reuniões nos Estados Unidos reforçaram, no entendimento do Palácio do Planalto, a tese de que o tarifaço contra o Brasil tem um viés político, e não comercial. O recado passado, apurou a reportagem, foi que o assunto é da seara política.
Desde o início das discussões, o governo Lula tem deixado claro que a interferência no caso de Bolsonaro não está na mesa de negociações. A falta de avanços nas negociações com os Estados Unidos e o recado passado a empresários em Washington reforçaram ainda mais no Planalto a tese de que há pouco a se fazer.
Integrantes do governo acreditam que o tarifaço se trata de uma tentativa de a Casa Branca influenciar na política interna e garantir um aliado à frente do Brasil.
O início do julgamento de Bolsonaro na Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal nesta semana está no centro das atenções e um possível resultado na semana que vem levanta suspeitas de novas sanções contra autoridades brasileiras.
Informações obtidas por integrantes do governo Lula junto a interlocutores norte-americanos dão conta de que novas sanções devem vir somente após os votos dos ministros do Supremo.
Uma nova rodada de aumento geral de tarifas contra produtos brasileiros, por enquanto, não está no radar das autoridades do governo brasileiro. Por outro lado, acreditam que sanções específicas ainda estão por vir – e o cenário deve se intensificar até 2026.
A consulta que o Departamento do Tesouro dos EUA fez a bancos brasileiros nesta semana, no entendimento de integrantes do governo, se trata de uma “guerra mental” por parte dos norte-americanos.
A Base Aérea de Natal (BANT) confirmou, nesta sexta 5), o falecimento do Brigadeiro do Ar Carlos Eduardo da Costa Almeida, ex-comandante da unidade. Ele tinha 64 anos.
Em nota oficial, a BANT destacou a trajetória do militar, classificado como um exemplo de dedicação à Força Aérea Brasileira (FAB).
Ao longo da carreira, o Brigadeiro foi reconhecido pelo profissionalismo, liderança e compromisso com a missão de servir ao país.
À frente da Base Aérea de Natal, Almeida deixou importantes contribuições para a organização e também marcou sua gestão pela humanidade e amor ao servir.
“Militar de carreira exemplar, o oficial dedicou sua vida ao serviço da Pátria, distinguindo-se pelo profissionalismo, liderança e comprometimento com a Força Aérea Brasileira”, diz a nota.
O velório será realizado no dia 06 de setembro no Cemitério Morada da Paz – Emaús (Rua Aurino Vila, 882 – Emaús, Parnamirim/RN).
Horário do velório: 14h às 22h
Missa: 18h30
Honras Militares: 20h
Cremação: 22h
A BANT, em solidariedade, declarou luto oficial e transmitiu condolências aos familiares, amigos e companheiros de farda.
Peixe, massa e sobremesa? Isso num é programa, é banquete! O Papo de Fogão deste fim de semana vai tá arretado de bom em Jericoacoara/CE! Maria Fernanda e Paolo Zocca preparam um Spaghetti ao Mare e um Peixe ao Limão. E ainda tem a Mousse de Limão com ganache de chocolate, na Dica Rápida, com Lucca Maciel de Caicó. Vem ver no Papo de Fogão e chama o povo todo!
SÁBADO
BAND MARANHÃO e PIAUÍ – 8h
PARAÍBA
TV CORREIO/RECORD, 13h30
DOMINGO
RIO GRANDE DO NORTE – TV TROPICAL/RECORD, 10h
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