Na última década, o trabalho do professor se tornou cada vez mais desafiador dentro da sala de aula. Indagações surgem para os Mestres, como: Como podemos aplicar o que aprendemos para melhorar a prática pedagógica? De que modo podemos incrementar a rotina em sala de aula dos alunos? As respostas podem ser encontradas na palestra ‘Saberes e sabores de ser educador do Século XXI’, da pedagoga, assistente social e professora, Emília Cipriano, que confirmou presença na ExpoEduc, em Natal, no dia 28 de julho, às 18h30. O evento, que é considerado o maior Congresso Educacional do Norte-Nordeste, acontece nos dias 27,28 e 29 de julho, no Centro de Convenções de Natal.
Em sua palestra, Emília Cipriano constrói uma sequência de raciocínios que leva os professores a avaliar a necessidade do aluno em sala de aula e o envolvimento prático do educador para desenvolver uma nova geração de alunos. “Trabalhar com pessoas é se envolver com emoções. O professor deve mostrar aos alunos o que ele não conhece. Por isso, o educador tem que ser pesquisador, não se distanciar da realidade e fazer da sala de aula um local de interatividade”, afirma Emília Cipriano.
Para Emília Cipriano, o acolhimento tem que ser permanente durante todo o processo de vida na escola. “O desafio do educador é construir vínculos especiais com cada criança. O acolher é inclusão no sentido mais profundo de respeito ao outro que chega, trazendo muitas vezes insegurança, desafios, necessidades de romper provisoriamente laços, jeito de ser e de viver. É confortável chegar e perceber-se acolhido, receber gestos de simpatia, de carinho, de envolvimento, de compreensão e de aceitação. O olhar do Educador é fundamental no que se refere à sensibilidade de estar atento às crianças, como um exercício de descoberta de quem são aquelas crianças, suas histórias de vida e de família. Quando somos bem acolhidos, sentimo-nos confortáveis e esperançosos de que estar naquele espaço pode ser bom e possível de ser feliz”, afirma a palestrante.
Saiba mais sobre a professora Emília Cipriano
Graduada em Serviço Social e Pedagogia, Emília Cipriano é Mestre em Psicologia da Educação e Doutora em Educação. Atua como Professora Titular da PUC/SP, Conselheira Titular do Conselho Municipal de Educação, Pedagoga efetiva da Secretaria da Assistência Social da Prefeitura Municipal de São Paulo e Conferencista na área educacional. Além, é líder do grupo de pesquisa (CNPq) intitulado “Educação Integral”, desenvolvendo pesquisa junto a Faculdade de Educação da PUC-SP. Líder do Grupo de Pesquisa (CNPq) – Políticas Públicas da Infância desenvolvendo pesquisa junto ao Programa de Pós-Graduados em Educação: Formação de Formador. Já atuou como Secretaria Adjunta da Secretaria Municipal de Educação de São Paulo, Diretora do Departamento de Orientação Técnica da Secretaria Municipal de Educação de SP, Pesquisadora do IEE (Instituto de Estudos Especial), Pesquisadora da Infância da Rede de Contextos integrados da USP, Fundadora do Fórum Paulista de Educação Infantil, Fundadora do Fórum da Pedagogia Freinet, Coordenadora do Curso de Especialização de Educação Infantil e Séries Iniciais do Sindicato dos Professores do Estado de SP –SINPRO.
Dra. De muito saber, vai pra sala de aula de municípios como natal e parnamirim ministrar aulas sem ventiladores, sem água, sem alimento para os “jovens futuro do Brasil “. Vai ver a situação de perto !!! Muito blá-blá-blá… o professor vive num campo de guerra diário, terra arrasada , e o alunado não quer nada com nad!!! Mais no final a culpa de tudo é do professor.
E o sabor do piso salarial?
A falácia de quem está em gabinetes é muito fácil.S realidade é bem outra.