Política

Sabino será a 13ª troca ministerial do 3º mandato de Lula

Foto: Ricardo Stuckert/PR

A saída de Celso Sabino do Ministério do Turismo marcará a 13ª troca ministerial no terceiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A decisão foi comunicada na sexta-feira (26). O substituto ainda não foi anunciado.

Durante coletiva, Sabino afirmou que entregou a carta de demissão ao presidente Lula, tendo assim, cumprindo o pedido do partido União Brasil.

“Eu vou seguir conversando com a liderança do meu partido, apresentando todas as razões que eu expliquei aqui para vocês e nós vamos continuar o diálogo”, reiterou Celso sabino.

No dia 18 de setembro, o União estabeleceu um prazo de 24 horas para que seus filiados nomeados para cargos no governo deixassem os postos, “sob pena de prática de ato de infidelidade partidária”. A determinação foi dada em resolução assinada pelo presidente nacional do partido, Antônio Rueda.

O ultimato do União foi anunciado pela direção do partido, que manifestou “irrestrita solidariedade” a Rueda, após o nome do dirigente passar a constar nas investigações da PF (Polícia Federal) que apuram uma infiltração da organização criminosa PCC (Primeiro Comando Capital) nos setores financeiros e de combustíveis no Brasil.

“Causa profunda estranheza que essas inverdades venham a público justamente poucos dias após a determinação oficial de afastamento de filiados do União Brasil de cargos ocupados no governo Lula – movimento legítimo, democrático e amplamente debatido nas instâncias superiores”, diz a nota do partido.

Sabino era o único filiado ao União que permanecia no alto escalão da gestão petista.

Veja as trocas e demissões realizadas na Esplanada desde 2023

Gonçalves Dias — demitido do GSI (Gabinete de Segurança Institucional)
Daniela Carneiro — demitida do Ministério do Turismo
Ana Moser — demitida do Ministério do Esporte
Márcio França — realocado do Ministério de Portos e Aeroportos para o Empreendedorismo
Flávio Dino — deixou o Ministério da Justiça para assumir uma vaga no STF (Supremo Tribunal Federal)
Silvio Almeida — demitido do Ministério dos Direitos Humanos
Paulo Pimenta — demitido da Secom (Secretaria de Comunicação Social)
Nísia Trindade — demitida do Ministério da Saúde
Alexandre Padilha — realocado da Secretaria de Relações Institucionais para o Ministério da Saúde
Juscelino Filho — demitido do Ministério das Comunicações
Cida Gonçalves — demitida do Ministério das Mulheres
Carlos Lupi — pediu demissão do Ministério do Trabalho
Celso Sabino — anunciou que sairá do Ministério do Turismo até 2 de outubro
Relembre alguns casos

Gonçalves Dias

O primeiro ministro a deixar o governo foi o general Gonçalves Dias, que comandava o GSI.

Ele deixou o cargo após a CNN divulgar filmagens do circuito interno do Palácio do Planalto no dia dos ataques de 8 de janeiro. O vídeo mostrava o ex-ministro caminhando com invasores pelo prédio.

Daniela Carneiro

Dois meses depois, em junho de 2023, Lula demitiu a então ministra do Turismo, Daniela Carneiro.

Após ela pedir desfiliação do União Brasil, a legenda pressionou o Planalto por uma troca, de forma a manter o ministério sob gestão da legenda. Foi nomeado Celso Sabino em seu lugar.

Minirreforma

Em setembro de 2023, Lula fez uma minirreforma ministerial para ampliar o apoio do centrão e garantir votos no Congresso. Ana Moser deixou o Ministério do Esporte para a entrada de André Fufuca (PP).

Silvio Costa Filho (Republicanos) assumiu Portos e Aeroportos, antes comandado por Márcio França, que foi realocado para o recém-criado Ministério do Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte.

Dino no STFA quinta mudança ministerial ocorreu em fevereiro de 2024, quando Lula indicou o então ministro da Justiça, Flávio Dino, para o STF, na vaga deixada por Rosa Weber. O ministério passou então a ser comandado por Ricardo Lewandowski.

Silvio Almeida

Já em setembro de 2024, o então ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, foi demitido após ser acusado de assédio moral e sexual.

Paulo Pimenta

Em janeiro de 2025, Lula demitiu o então ministro-chefe da Secom, Paulo Pimenta, e nomeou o publicitário Sidônio Palmeira, que atuou em sua campanha de 2022.

A mudança teve como objetivo modernizar a comunicação do governo, ampliar sua presença nas redes sociais e conter a disseminação de notícias falsas.

Nísia Trindade

Em fevereiro, a ministra Nísia Trindade foi demitida do Ministério da Saúde e substituída por Alexandre Padilha.

A troca foi motivada por pressões internas e do próprio Lula para dar à pasta um viés mais “político” e concretizar entregas consideradas prioritárias por Lula.

Carlos Lupi

Em maio, Carlos Lupi pediu demissão do Ministério da Previdência após a revelação do escândalo de fraudes em benefícios do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social).

Em seu lugar, entrou Wolney Araújo, então secretário executivo.

CNN

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Política

VÍDEO: Bolsonaro é condenado a 27 anos e 3 meses de prisão

A Primeira Turma do STF (Supremo Tribunal Federal) condenou nesta quinta-feira (11) o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) a 27 anos e 3 meses de prisão, com início em regime fechado.

O ministro relator, Alexandre de Moraes, votou pela pena, considerando o agravamento de liderar de organização criminosa e atenuantes, em todos os crimes, em razão da idade avançada do ex-presidente.

Ele foi acompanhado por Flávio Dino, Cármen Lúcia e Cristiano Zanin. Luiz Fux, por ter votado pela absolvição de Bolsonaro, decidiu não participar da definição de pena.

Além da prisão, Bolsonaro também foi condenado a 124 dias multa, no valor de dois salários mínimos o dia.

De início, Moraes sugeriu apenas um salário mínimo, mas o valor foi aumentado por sugestão de Dino, que ressaltou o alto poder aquisitivo do ex-presidente.

Condenação

Por maioria de votos, Bolsonaro se tornou o primeiro presidente do Brasil a ser condenado por golpe de Estado.

O relator, ministro Alexandre de Moraes, foi acompanhando por Flávio Dino, Cármen Lúcia e Cristiano Zanin. Luiz Fux votou pela absolvição. O placar final foi de 4 a 1.

Ele foi condenado pelos seguintes crimes:

organização criminosa armada;
tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito;
golpe de Estado;
dano qualificado pela violência e ameaça grave (com exceção de Ramagem); e
deterioração de patrimônio tombado (também com exceção de Ramagem).
Mesmo com a definição da pena, ainda cabe recurso da decisão, o que significa que Bolsonaro e os outros réus não serão presos de imediato.

No Brasil, as penas só podem ser executadas depois que o caso transita em julgado, ou seja, depois que acabam todas as possibilidades de recurso.

CNN 

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Geral

Relator quer votar alternativa à anistia na próxima quarta-feira, dia 24; ideia foi debatida com Temer, Aécio e Hugo Motta

Foto: divulgação

O deputado Paulinho da Força (Solidariedade-SP) disse que vai tentar um acordo para votar o relatório do projeto de lei alternativo à anistia do 8 de janeiro na próxima quarta-feira. A ideia é superar a discussão sobre o tema da maneira mais rápida possível.

– Se eu conseguir falar com a maioria da bancada das Câmara e tiver um entendimento sobre isso, pode ser quarta, senão, terá que ser na outra terça-feira – disse o relator ao GLOBO nesta sexta-feira.

Paulinho da Força decidiu renomear o projeto, que antes era chamado de anistia, para PL da Dosimetria. O texto foi debatido em uma reunião na noite de quinta-feira na casa do ex-presidente Michel Temer, em São Paulo. Além de Paulinho, o deputado Aécio Neves (PSDB-MG) também participou, enquanto o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), acompanhou o encontro de forma remota.

Da mesma forma que o relator, o presidente da Câmara disse que um acordo para votar na semana que vem depende das negociações entre os deputados.

– A expectativa é primeiro conhecermos o texto, após isso vamos levá-lo ao colégio de líderes para definirmos a pauta – declarou Motta.

Em vez de dar uma anistia total, o projeto deve beneficiar com uma punição menor os réus já condenados pela participação na trama golpista, casos do ex-presidente Jair Bolsonaro e sete aliados, incluindo ex-ministros.

Uma das possibilidades é que o texto, ainda não fechado, preveja penas menores do que as aplicadas hoje aos crimes de tentativa de golpe de estado (4 a 12 anos de prisão) e abolição violenta do Estado Democrático de Direito (4 a 8 anos de prisão).

– Não dá para fazer nenhum projeto para atender Bolsonaro e nenhum que exclua o Bolsonaro. Pelos cálculos pode ser que reduza cinco ou seis anos a pena dele, de 27 para 22 ou 21. Paciência, não vai mudar nada, ele vai cumprir o regime em casa mesmo independente disso, eu acho, por conta da saúde e idade. Não muda, se o preço for esse vai continuar inelegível, fora do jogo e com uns 20 anos de cadeia – disse Aécio.

Bolsonaristas se dizem contrários ao texto articulado e disseram que vão tentar aprovar uma anistia mais ampla. É desejo dos aliados mais fiéis do ex-presidente Bolsonaro ter um texto que contemple um perdão total na condenação na trama golpista e que recupere a possibilidade de Bolsonaro disputar a eleição de 2026.

A estratégia da oposição é modificar o parecer de Paulinho durante a análise em plenário, por meio de emendas.

“Você faz o seu relatório que o Partido Liberal faz a sua emenda, e nos votos a gente confere, se teremos ou não a anistia ampla, geral e irrestrita”, disse o deputado Cabo Júnior Amaral (PL-MG) ao se dirigir ao relator nas redes sociais.

Fabio Wajngarten, ex-secretário de Comunicação Social da Presidência na gestão de Bolsonaro, reclamou que o projeto almejado pela oposição foi “enterrado”.

“Enterraram a anistia ampla; Negociam, sem procuração, a prisão de um inocente por 2,4,6,8,10 anos. Dão luz e poder decisório a quem JAMAIS nos ofereceu um cafezinho. Levantem da mesa”, disse nas redes.

Aécio Neves aponta que não há maioria para uma anistia ampla e que a articulação da oposição não deve provocar resultados.

– Se não tivesse nenhum alternativa, tivesse só sim ou não a um texto mais amplo da anistia, eles podem até ter votos. Entre não ter nada e votar alguma coisa pode ter gente pressionada para votar alguma coisa. Se botamos isso no meio, que alivia todo mundo, tira uns anos do Bolsonaro também, eles não tem maioria para um tema mais duro. Essa parcela do centro e da centro-direita já vai ter dado a satisfação: “Votei para botar todo mundo em casa, para diminuir a pena do Bolsonaro”.

Bolsonaro, os ex-ministros Braga Netto, Paulo Sérgio Nogueira, Anderson Torres, Augusto Heleno, o ex-comandante da Marinha Almir Garnier e o tenente-coronel Mauro Cid foram condenados por tentativa de golpe de Estado; abolição violenta do Estado Democrático de Direito; organização criminosa; dano qualificado e deterioração do patrimônio tombado. O deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ) foi condenado pelos três primeiros crimes. A pena imposta a Bolsonaro foi de 27 anos e 3 meses de prisão.

O Globo

Opinião dos leitores

  1. O sistema é bruto, tudo muito bem alinhado. O vampirão é um dos cabeças, Dilma Rousseff que o diga kkk

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Política

Pesquisa: governo Lula é desaprovado por 55,1% na cidade de São Paulo

Foto: Anderson Barbosa

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é desaprovado por 55,1% dos moradores da cidade de São Paulo, de acordo com levantamento divulgado pelo instituto Paraná Pesquisas nesta quinta-feira (7). Ao mesmo tempo, 41,9% dizem aprovar a gestão do mandatário.

Foram ouvidas 1.020 pessoas na capital paulista entre os dias 2 e 6 de agosto. A margem de erro é de 3,1 pontos percentuais, para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%.

Em relação à rodada anterior, publicada em março, o índice de desaprovação da gestão petista, que era de 58,1%, recuou dentro da margem de erro. Já o nível de aprovação, que marcava 38,2% em março, avançou dentro dos limites da margem de erro.

CNN

Opinião dos leitores

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Geral

‘As condições são inaceitáveis’, diz Padilha ao desistir de viagem a Nova York após restrições de Trump

Foto: Pedro Kirolos

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, desistiu de ir a Nova York devido às restrições impostas pelo governo americano para ele possa circular pelos Estados Unidos. Ainda que a Casa Branca tenha dado aval para que Padilha esteja em Nova York para a Assembleia-Geral da ONU, o ministro ficou impedido de se deslocar até em Washington onde foi convidado para participar da conferência internacional da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas).

— É inaceitável as condições. Sou ministro da Saúde do Brasil, com plena possibilidade de participar das atividades — disse Padilha em entrevista a Globo News — As restrições inviabilizam a presença do ministro da saúde para as atividades que ele precisa fazer parte.

Apesar de ter recebido nesta quinta-feira o visto para entrar nos Estados Unidos, o ministro da Saúde teria sua circulação na cidade de Nova York limitada, caso fosse acompanhar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva na Assembleia Geral da ONU na próxima semana. As restrições são mais severas das que costumam ser impostas a representantes de países como Síria, Rússia e Cuba.

As limitações impostas pelo governo dos EUA determinaram que Padilha poderia transitar em uma área equivalente a até cinco quarteirões de onde estiver hospedado e deverá seguir os trajetos entre o hotel, a sede da ONU e representações do Brasil ligadas ao organismo.

Na prática, porém, Padilha tinha pouca margem de manobra para reverter a decisão da Casa Branca. Um recurso ou protesto à ONU pela concessão do visto com restrições de mobilidade teria pouco efeito prático, principalmente porque, embora a praxe seja a de conceder vistos sem restrições a diplomatas e membros de governo para a Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas, a ONU não tem poder de polícia e não pode interferir na decisão soberana de um país conceder ou não vistos. A concessão da permissão de entrada e saída de um país não é um direito, e sim decisão discricionária das autoridades do país que recebe o pedido.

Ainda assim, a decisão dos EUA é controversa, já que a sede da ONU, a rigor, embora esteja em Nova York, não é considerada, em termos jurídicos, território dos Estados Unidos. Um tratado de 1947 que disciplina as obrigações dos Estados Unidos como país sede das Nações Unidas veda que se impeça o ingresso das delegações dos países. A Palestina, que teve vistos negados pelos EUA a 80 funcionários da Autoridade Nacional Palestina, é considerada observadora da ONU, e não membro pleno.

Padilha foi o último da comitiva a receber visto para entrar nos EUA, relataram interlocutores do governo ao GLOBO. No mês passado, o governo americano cancelou os vistos de entrada nos EUA da mulher e da filha de Padilha. Servidores que tinham participado do programa Mais Médicos, criado em 2013, na gestão da ex-presidente Dilma Rousseff, também foram atingidos pela medida. Segundo a Casa Branca, médicos cubanos que trabalhavam no Brasil pelo programa eram alvos de exploração de mão de obra escrava.

O ministro da Saúde estava com o visto vencido desde 2024. No último dia 18 de agosto ele pediu a renovação do documento. Questionado por jornalistas sobre o motivo da demora para as autoridades americanas renovarem o documento, Padilha respondeu que estava “nem aí”.

— Esse negócio do visto é igual àquela música, ‘tô nem aí’. Vocês estão mais preocupados com o visto do que eu. Eu não tô nem aí. Acho que só fica preocupado com o visto quem quer ir para os Estados Unidos. Eu não quero ir para os Estados Unidos. Só fica preocupado com o visto quem quer sair do Brasil, ou quem quer ir para lá fazer lobby de traição da pátria, como alguns estão fazendo. Não é meu interesse, está certo? — disse, referindo-se ao deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho do ex-presidente Jair Bolsonaro.

O Globo

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Política

Eriko Jácome em entrevista anuncia inauguração de clínica na Zona Norte: “Um sonho realizado”

Foto: divulgação

“Sonho realizado e promessa cumprida.” Foi assim que o vereador de Natal, Eriko Jácome, definiu a inauguração da clínica com serviços gratuitos que será aberta neste sábado (6), a partir das 8h, na Rua Luiz Moura, no conjunto Cidade Praia, Zona Norte da capital.

Em entrevista concedida nesta quinta-feira (5), Eriko celebrou a realização de um dos principais compromissos firmados durante sua campanha eleitoral.

“Sem dúvidas, será um dos dias mais marcantes da minha vida pública. Essa clínica representa um sonho que nasceu muito antes de eu entrar para a política. Vivi na pele a importância da prevenção na saúde. Minha mãe não conseguiu detectar um câncer em estágio inicial e, por isso, infelizmente, não está mais entre nós. Mas a lição que ela deixou permanece viva em mim e agora, concretizada nessa clínica, a primeira de muitas”, afirmou emocionado.

Vereador mais votado da Zona Norte nas últimas eleições, Eriko destacou que a iniciativa vai além de uma promessa de campanha: é um gesto de gratidão.

“Essa é a forma que encontrei de dizer muito obrigado à Zona Norte por ter acreditado no nosso projeto. Sempre disse que minha missão era retribuir cada voto com trabalho e hoje estou cumprindo isso. A clínica é só o começo. Vamos seguir lutando por mais saúde, mais qualidade de vida e mais atenção para toda Natal e, quem sabe, para outras cidades do nosso Rio Grande do Norte”, completou.

A abertura do espaço será marcada por uma grande ação social, com atendimentos médicos, pequenas cirurgias, serviços odontológicos, além de atividades de lazer e bem-estar para a comunidade. A expectativa é que moradores de diversos bairros da Zona Norte participem do evento, que se estenderá ao longo do dia.

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Esporte

Seleção brasileira encerra participação nas Eliminatórias com desafio inédito para Ancelotti

Foto: Rafael Ribeiro/CBF

O Estádio Municipal de El Alto recebe a partida entre Bolívia e Brasil, nesta terça-feira, às 20h30 (de Brasília), pela última rodada das Eliminatórias Sul-Americanas da Copa do Mundo 2026. Apesar de tudo definido na classificação, Carlo Ancelotti não terá paz. El Alto tem o estádio com maior altitude do mundo, na cidade que fica a 4.150 metros acima do mar – 500 metros acima da capital boliviana.

No último treino da Granja Comary, em Teresópolis, o treinador italiano fez nove mudanças no time titular contra o Chile. Três delas envolvem o trio de ataque titular, que pode ser composto por Samuel Lino, Richarlison e Luiz Henrique.

Entre quem começou a última partida, apenas o goleiro Alisson, o lateral Wesley e o meia Bruno Guimarães foram mantidos nos testes. O atleta da Roma, porém, sentiu um desconforto muscular e pode dar lugar a Vitinho, do Botafogo. Com Casemiro suspenso, outra novidade certa é a entrada de Andrey Santos.

“A ideia que tenho é mudar um pouco, não só os jogadores. Agora estamos treinando, analisando o cansaço dos jogadores, depois temos de considerar que tem um componente a analisar, isso pode mudar a estratégia do jogo. Estou buscando informações com quem já jogou lá”, disse o treinador, antes do último dia de treinamentos em Teresópolis, no Rio.

Coincidentemente, outro Ancelotti conheceu a altitude recentemente, mas no Equador. Davide foi a Quito com o Botafogo tendo vantagem de 1 a 0 sobre a LDU pelas oitavas de final da Libertadores. Os equatorianos reverteram e eliminaram os brasileiros.

“Não tenho muita experiência nisso (altitude), só uma vez, em 1986 joguei o Mundial (do México). O Brasil jogou lá (na Bolívia) muitas vezes, muitas pessoas que trabalham aqui têm experiência, os fisioterapeutas, os jogadores, não é nada novo para a seleção. Tenho de confiar nas pessoas que têm mais informações do que eu”, amenizou o treinador.

Estadão

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Geral

Traficante mais procurado do Brasil vive há mais de uma década em mansões na Bolívia

Foto: Reprodução

Sérgio Luiz de Freitas Filho, conhecido pelos apelidos “Mijão”, “Xixi” ou “2X”, é apontado pelo Ministério Público como o principal nome do Primeiro Comando da Capital (PCC) em liberdade.

Segundo investigações, ele vive há mais de 10 anos em Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia, onde mantém uma rotina de luxo em condomínios fechados, protegido por muros altos e segurança reforçada.

O Fantástico teve acesso a documentos que mostram que Sérgio já morou em pelo menos seis mansões na cidade boliviana. Em uma delas, o aluguel mensal chegava a quase R$ 30 mil.

“Só propriedades bonitas. Quem não tem dinheiro, não pode”, disse o fotógrafo Ditter Morales. Em outra residência, havia quadra de tênis, de futebol, três piscinas e um lago.

Sérgio usa uma identidade falsa: atende por Sérgio Noronha Filho. Segundo o promotor Lincoln Gakiya, ele foi enviado à Bolívia por Gegê do Mangue, outro líder do PCC, para fiscalizar o envio de pasta base de cocaína ao Brasil. “Ele foi crescendo dentro da organização”, afirmou Gakiya.

A trajetória de Sérgio no crime começou em Campinas, onde nasceu. Aos 14 anos, conseguiu seu primeiro emprego em uma metalúrgica. Depois, tornou-se sócio de uma pequena empresa de usinagem.

Em 2013, a Polícia Federal recebeu um alerta do DEA, o departamento antidrogas dos Estados Unidos, sobre uma quadrilha atuando entre Brasil, Paraguai e Bolívia. Sérgio já estava envolvido.

Naquele ano, ele foi flagrado em imagens exclusivas no aeroporto de Viracopos, em Campinas, embarcando para Corumbá, no Mato Grosso do Sul, com dois comparsas. De lá, o plano era atravessar a fronteira e encontrar o maior fornecedor de cocaína boliviana para o Brasil.

Mesmo foragido, Sérgio circulava livremente. Foi visto em um jogo da Ponte Preta no Pacaembu, em São Paulo, durante a final da Copa Sul-Americana de 2013. Também curtia praias no Guarujá e falava sobre compra de fuzis e lavagem de dinheiro com táxis no aeroporto de Viracopos.

Em Santa Cruz de La Sierra, a vida de Sérgio é marcada por festas, encontros com amigos e familiares, e vídeos em que aparece sorrindo e descontraído.

“Xixi tá rindo à toa. Da hora ver ele assim”, comentou um amigo. “Ele merece. Fica aí, sem fazer nada”, respondeu outro.

A cidade boliviana virou refúgio para outros líderes do PCC. Gegê do Mangue e Paca também viveram ali, mas foram assassinados em 2018, durante uma visita ao Brasil.

Fuminho foi preso em Moçambique e extraditado. André do Rap continua foragido. Tuta foi capturado em maio deste ano, em Santa Cruz, ao tentar renovar um documento falso. Estava acompanhado por um policial militar, um advogado e seguranças.

O sistema emitiu um alerta, e ele foi preso. O caso revelou uma rede de corrupção que protegia criminosos.

O major Gabriel Solis, policial boliviano que trabalhava como segurança de Tuta, também foi preso.

“Eles utilizam a Bolívia como um hub, como um local em que não são incomodados pelas autoridades locais”, disse o promotor Gakiya. “Alguns têm restaurantes, boates e residem em condomínios extremamente luxuosos.”

O jornalista investigativo Guider Arancibia, que vive sob ameaça de morte em Santa Cruz, denuncia a presença de empresários camuflados que, segundo ele, são “lobos ferozes do narcotráfico internacional”.

“Aqui, com dinheiro, você fica impune. Compra juiz, promotor, compra tudo”, afirmou o fotógrafo Ditter Morales. “A polícia aqui é corrupta”, disse o engenheiro Erlen Hurtado.

Na disputa presidencial boliviana deste ano, um dos candidatos de direita, Jorge Quiroga, prometeu combater o PCC.

“Aqui os chefões do PCC estão passeando como Pedro em sua casa”, disse. Em espanhol, é como dizer que fazem da Bolívia “a casa da mãe Joana”.

A Polícia Federal do Brasil afirma, em nota, que realiza constante monitoramento de foragidos e que tem tido cooperação com a Bolívia, como no caso da prisão de Tuta.

G1 – Fantástico

Opinião dos leitores

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Geral

Lula dá bronca em ministro durante anúncio do Gás do Povo

Foto: Reprodução/YouTube

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deu uma bronca pública no ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, nesta quinta-feira (4), durante a solenidade de lançamento do programa Gás do Povo, em Belo Horizonte (MG). De acordo com Lula, o ministro não “explicou direito” como a iniciativa funcionará.

“Eu vou chamar o Alexandre Silveira porque ele falou muito rapidamente como é que vocês devem fazer para pegar o gás. Eu tenho certeza que se eu perguntar, ninguém entendeu. E não tem coisa pior do que a gente sair de um jogo de futebol sem saber quanto foi o resultado. Nós viemos aqui para anunciar o novo programa que nós estamos fazendo”, afirmou o presidente.

Logo depois, a primeira-dama Janja Lula da Silva pegou o microfone e cantarolou a melodia de “Für Elise”, de Ludwig van Beethoven (1770-1827) – música associada aos caminhões que vendem botijões de gás em diversas cidades. Em seguida, passou a palavra novamente a Silveira, mas o ministro foi interrompido antes mesmo de detalhar o projeto.

“Fala devagar, pausadamente, para todo mundo entender. E põe mais perto da boca o microfone”, pediu Lula.

O Gás do Povo

A nova política substituirá o Auxílio-Gás. A meta do governo é alcançar 100% dos beneficiários, com previsão de distribuir 65 milhões de botijões por ano — sendo 58 milhões já em 2026.

O Ministério de Minas e Energia informou que o programa será integralmente financiado com recursos públicos: R$ 3,57 bilhões já garantidos na LOA (Lei Orçamentária Anual) de 2025 e outros R$ 5,1 bilhões previstos no PLOA (Projeto de Lei Orçamentária Anual) de 2026.

Segundo dados da Petrobras, o preço médio do GLP (gás de cozinha) no Brasil foi de R$ 107,73 entre os dias 24 e 30 de agosto de 2025.

Com informações do Poder 360

Opinião dos leitores

  1. Sem paixão tá?
    Faça uma análise sem cor e me responda.
    Tá virando uma Venezuela sem dúvidas nenhuma né??
    Imoral!
    Coitado de nós.
    Ainda bem que esse evento flopou!
    Fiasco total.
    Mais uma conta para os espinhaço do pagador de imposto.
    Não exister PF grátis.
    Alguém tem que pagar…

  2. Este é o caminho do empobrecimento da população. Vão sempre querer receber tudo de graça, sem esforço algum. Comida (migalhas e restos), moradia(comunitária sem infra-estrutura) e “segurança” (milícias armadas). Educação não será mais ofertada e tal pouco necessária. Que Deus nos livre do COMUNISMO.

  3. Mais um benefício como se não existisse o amanhã, Lule vai entregar o país quebrado, as famílias endividadas e um abacaxi difícil de descascar para o próximo governo, daí vão ficar gritando aos 4 cantos do país contra o próximo governo, ptista só sabe ser pedra, quando passa a ser vidraça aí é desastre.

  4. Típico do governo de LULADRAO, coloca o povo na miséria, para depois vim com esmola. O povo não quer esmola, quer respeito, trabalho e salários justos. ” uma esmola, a um homem que é são, ou lhe mata de vergonha ou vicia o cidadão “. Luiz Gonzaga.

  5. Mais claro que isso, só desenhando. Mesmo assim, ainda tem gente que acredita em papai noel. Esse governo não dá nada de graça a ninguém, pois o dinheiro para cobrir o rombo tem que sair de algum lugar.

  6. Vou explicar direitinho como será esse programa, o plano é aumentar o valor do botija de gás dos consumidores que trabalham pra pagar suas respectivas contas e, com a diferença arrecadada, subsidiar os botijões que vão ser distribuídos gratuitamente para um “magote” de vagabundos e parasitas que vivem pendurados em programas sociais.

    1. Como pagador de imposto prefiro que o beneficio seja destinado a famílias carentes e não como isenção tributária para sonegadores picaretas.

    2. Nas ditaduras da canhota funciona assim, até todos ficarem no mesmo nível dependente do governo…

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Geral

OPERAÇÃO TIPHON: Polícia Civil cumpre mandados de prisão contra grupo ligado à facção em José da Penha que usava menores para tráfico de drogas

A Polícia Civil do Rio Grande do Norte, por meio da 77ª Delegacia de Polícia de Luís Gomes, deflagrou, na manhã desta quinta-feira (28/08), a Operação “TIPHON”, com o objetivo de desarticular uma associação supostamente ligada a uma facção atuante no estado e voltada para o tráfico de drogas na cidade de José da Penha, localizada no Alto Oeste potiguar.

As investigações apontaram que o grupo exercia o controle do tráfico de drogas na região, mantinha a distribuição de entorpecentes e buscava aliciar novos integrantes, especialmente jovens, para fortalecer a atividade ilícita. Há ainda indícios de que a organização atuava sob orientação de integrantes de facção, expandindo sua influência na região.

Menores utilizados no tráfico de drogas

Durante a ação, foram cumpridos um mandado de prisão preventiva, um mandado de prisão temporária e oito mandados de busca e apreensão domiciliar. Um adolescente também foi apreendido em posse de 18 pedras de crack e três porções de cocaína, o que reforça a suspeita de que menores de idade vinham sendo utilizados na comercialização dos entorpecentes.

A operação contou com o apoio das equipes da 8ª Delegacia Regional de Polícia (DRP) de Alexandria, 7ª DRP de Patu, 4ª DRP de Pau dos Ferros, além das Delegacias de Caraúbas, Apodi e Portalegre, demonstrando a integração das unidades da Polícia Civil na repressão ao crime organizado no interior do estado.

Nome da operação

O nome da operação faz referência a “Tiphon”, criatura da mitologia grega inimiga de Zeus, que derrotava seus adversários tornando-os incapazes de qualquer reação física. O paralelo simboliza o efeito devastador das drogas, que fragilizam o psicológico dos usuários e os tornam vulneráveis, evidenciando a necessidade do combate firme a quem financia e promove o comércio ilícito de entorpecentes.

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Geral

Oposição e governo disputam pauta do 7 de Setembro

Foto: Felipe Rau/Estadão Conteúdo e Rovena Rosa/Agência Brasil

No mesmo horário em que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), ministros do governo, integrantes das Forças Armadas e outras autoridades estarão assistindo ao desfile cívico-militar na Esplanada dos Ministérios, representantes da direita e da esquerda vão promover atos em outros pontos da capital.

Pela esquerda, as frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, o Fórum das Centrais Sindicais e o Grito dos Excluídos realizam manifestação na Praça Zumbi dos Palmares, na região central de Brasília.

Estão previstos eventos em pelo menos 23 unidades da federação em defesa da soberania nacional, da taxação dos super-ricos e da redução da jornada de trabalho sem redução salarial.

Já o ponto de encontro da direita será o estacionamento da Torre de TV, também no centro da capital. O movimento deve ocorrer em ao menos outras 16 cidades, segundo os organizadores do Reaja, Brasil.

Neste caso, as pautas são voltadas para “liberdade e justiça”, sobretudo a anistia ampla, geral e irrestrita aos envolvidos nos atos contra as sedes dos Três Poderes, em 8 de Janeiro de 2023.

Governo quer resgatar o patriotismo

O governo Lula decidiu usar o Dia da Independência deste ano como oportunidade para retomar a bandeira do patriotismo e de defesa à nação, que nos últimos anos esteve atrelada ao grupo político de Jair Bolsonaro (PL).

Para tanto, palavras como “soberania” e a presença do verde e amarelo estão presentes no tema central do desfile cívico-militar que acontece na Esplanada dos Ministérios.

Uma campanha publicitária também está nas redes sociais estimulando a vestir a camisa amarela da Seleção Brasileira durante as celebrações do 7 de Setembro.

Além de defender a soberania do Brasil — sob o mote “Brasil dos Brasileiros” —, o desfile, que terá cerca de duas horas de duração, será amparado por dois outros eixos temáticos: a COP30 e Novo PAC.

Direita fará ato em SP

O movimento da direita desta vez contará com menos adesão de governadores. Em São Paulo está prevista a participação do governador do estado, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e do mandatário de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo).

Jorginho Mello (PL), que governa Santa Catarina, decidiu participar do ato em Florianópolis. Os governadores de Goiás, Ronaldo Caiado (União), e do Paraná, Ratinho Júnior (PSD), não participam dos atos.

A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro não confirmou presença. Mas, já está certo que ela gravará um áudio para ser divulgado nos atos Brasil afora.

O 7 de Setembro deste ano ocorre em meio ao julgamento de Bolsonaro e outros sete réus na ação penal sobre o que seria um suposto plano golpista, pela Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal.

CNN

Opinião dos leitores

  1. O discurso hoje do vagabundo do Lula, é o mesmo do Fidel em Cuba, Chaves e Maduro na Venezuela e outras ditaduras mundo à fora, contra o imperialismo americano, enaltecendo a soberania, etc… é de conhecimento de todos que ele sempre odiou militares e se tiver oportunidade limpa a bunda com os símbolos nacionais, enfim nunca deixou de ser um simples canalha!!!

  2. Nunca imaginei um dia vê um militante da extrema esquerda vestindo verde amarelo, há poucos meses, pensavam em lançar uma camisa da seleção brasileira na cor vermelha, como esses inúteis mudam de atitude com o intuito de enganar a população.

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Geral

Plano Plurianual 2026-2029 é aprovado na Comissão de Finanças da CMN

O Plano Plurianual (PPA) para o quadriênio 2026-2029 foi aprovado na reunião desta quarta-feira (27) da Comissão de Finanças, Orçamento, Controle e Fiscalização da Câmara Municipal de Natal. Encaminhado pelo Executivo, o PPA é um instrumento de planejamento para a elaboração de projetos em diversas áreas de atuação da Prefeitura. O relator falou sobre a importância do PPA que inclui as prioridades, os objetivos e as metas da administração pública, além dos investimentos e dos programas governamentais.

“Hoje este parlamento deu um passo importante rumo ao planejamento e organização da cidade com a aprovação do Plano Plurianual, peça orçamentária extremamente importante. O PPA estabelece as principais metas da cidade para o próximo quadriênio, sendo fundamental para a elaboração da LDO e da LOA. Por este motivo, é bom que seja aprovado com agilidade para termos tempo de fazer ajustes a fim de aprimorar a matéria no Legislativo”, explicou o vereador Irapuã Araújo (Republicanos).

Ao todo, 18 projetos foram votados pelo colegiado. Entre os aprovados, o PL 111/2025, de autoria do vereador Kleber Fernandes (Republicanos), que cria o Programa de Atendimento Psicológico Preventivo à Síndrome de Burnout para servidores públicos municipais de Natal, com o objetivo de prevenir a Síndrome de Burnout e promover a saúde mental dos profissionais de diversas áreas laborais. De acordo com o texto, o programa será desenvolvido pelo Poder Executivo, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, em parceria com instituições públicas e privadas especializadas na área da psicologia e saúde mental.

As concessionárias dos serviços públicos de fornecimento de água e energia elétrica que atuam na capital potiguar deverão, obrigatoriamente, oferecer ao consumidor a possibilidade de quitar débitos pendentes antes das empresas efetuarem a suspensão do serviço fornecido. É o que determina o Projeto de Lei n° 618/2024, apresentado pelo vereador Preto Aquino (Podemos), também aprovado pela Comissão de Finanças.

“O projeto foi pensado para notificar e oferecer aos consumidores a possibilidade de regularizar a situação de inadimplência mediante pagamento na modalidade débito e crédito, antes da suspensão do fornecimento de água e luz. Caso seja efetuado o pagamento, que o procedimento de corte seja cancelado. Acredito que será bom para os dois lados: o consumidor terá a chance de pagar o débito sem qualquer prejuízo e a empresa terá celeridade no recebimento das receitas”, pontuou Preto Aquino.

A vereadora Samanda Alves (PT) e os vereadores Robson Carvalho (União Brasil), Subtenente Eliabe (PL), Daniell Rendall (Republicanos) e Pedro Henrique (PP) também participaram da reunião.

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Geral

Prestes a sentenciar Bolsonaro, STF levou dois anos entre condenação e prisão de Collor

Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado

O rito adotado recentemente pelo Supremo Tribunal Federal (STF) na condenação do ex-presidente Fernando Collor (PRD) em um processo da Operação Lava Jato levou ao intervalo de dois anos entre a sentença e a prisão. Esse precedente da Corte, que teve um ritmo mais lento do que o adotado até o momento na ação da trama golpista, tem sido citado em reserva por advogados do processo cujo principal réu é o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

O relator dos dois casos é o ministro Alexandre de Moraes, que nesta terça-feira, 9, começou a ler seu voto sobre a ação penal do golpe.

O argumento dos advogados ouvidos pela Coluna do Estadão é uma estratégia das defesas para alongar o julgamento e, assim, evitar a decretação de eventuais prisões definitivas, em caso de condenação.

Nesta semana, a Primeira Turma da Corte deve concluir o julgamento de Bolsonaro e outros sete réus no processo, que devem recorrer da decisão. É só ao fim dos recursos que a prisão, isto é, a execução definitiva da pena, pode ser ordenada. Atualmente, Bolsonaro está em prisão domiciliar no âmbito de outro processo, que apura obstrução de Justiça e coação ao STF.

Collor foi condenado em 2023 e preso em 2025

Em maio de 2023, o plenário do STF condenou Collor a oito anos e dez meses de prisão por lavagem de dinheiro e corrupção passiva, por receber R$ 20 milhões em propina. Os recursos da defesa foram rejeitados um ano e meio depois, em novembro de 2024.

Em abril de 2025, quase dois anos após a condenação, Collor teve a prisão decretada pelo ministro Alexandre de Moraes e confirmada pelo plenário. O ex-presidente ficou na cadeia por cerca de uma semana. Em maio, Moraes autorizou o cumprimento da pena em regime domiciliar em razão da idade e da saúde do político. Esse precedente sobre a prisão domiciliar também pode beneficiar Bolsonaro.

Processo contra Bolsonaro tramita na Primeira Turma

Por outro lado, o processo contra Bolsonaro, que apura uma tentativa de golpe de Estado, tramita na Primeira Turma do STF e tem sido julgado mais rapidamente até o momento. Essa ação penal foi aberta em março passado, quando o colegiado aceitou a denúncia da Procuradoria-Geral da República e tornou Bolsonaro e auxiliares réus.

O julgamento do “núcleo crucial” da trama golpista começou na última semana e deve ser encerrado nos próximos quatro dias. Nesta semana, os ministros apresentarão seus votos. O primeiro é o relator, Alexandre de Moraes, que começou sua manifestação na manhã desta terça-feira, 9. Em seguida, votarão os ministros Flávio Dino, Luiz Fux, Cármen Lúcia e Cristiano Zanin, presidente da Primeira Turma.

Estadão Conteúdo

Opinião dos leitores

  1. Uma tentativa de golpe…?quem foi que interviu nessa tentativa..? Uma loucura total de Xandão!

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Política

Lugar da festa “Bolsonaro na cadeia” foi utilizado por Brisa como comitê durante campanha eleitoral

Foto: Otávio Augusto/Câmara Municipa de Natal

A vereadora Brisa Bracchi (PT) publicou, no dia 20 de outubro, durante o segundo turno das eleições de 2022, um post nas redes sociais indicando o endereço da chamada “Casa Vermelha” como ponto de apoio à campanha. O local funcionava como um comitê popular do 13, onde militantes podiam se reunir e levar camisas para estampar com símbolos da candidatura de Natália Bonavides (PT).

De acordo com a publicação, a iniciativa buscava fortalecer a mobilização na reta final do pleito, servindo como espaço de concentração de apoiadores e produção de materiais para a campanha. O endereço foi divulgado abertamente na postagem da parlamentar, incentivando a participação dos eleitores.

Atualmente, esse mesmo imóvel seria o local escolhido para sediar o evento “Rolé Vermelho”, Bolsonaro na cadeia”, organizado pelo mandato da parlamentar com recursos públicos, mas que acabou sendo alvo de críticas.

A repercussão do episódio levanta questionamentos sobre a utilização de imóveis associados a campanhas eleitorais em eventos custeados pelo poder público. O caso ocorre em meio a um debate mais amplo sobre transparência e limites no uso de verbas públicas para atividades políticas ou culturais promovidas por mandatos parlamentares.

Blog do BG 

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Geral

Prefeitura de São Gonçalo promove mutirão de inscrições e credenciamento para ocupar mil vagas de emprego

O Ginásio Poliesportivo Luiz de Barros, em Santo Antônio do Potengi, São Gonçalo do Amarante, tornou-se um polo de oportunidades, nesta segunda-feira (25), para centenas de pessoas. Entre os inscritos, Jéssica Nascimento relatou a expectativa: “Eu já havia participado do processo seletivo da Teleperformance, mas não me saí bem. Me sinto muito acolhida pela Prefeitura de São Gonçalo do Amarante para me qualificar e enfrentar novamente a seleção da empresa.”

Com a inscrição de 1.200 pessoas, o mutirão se destacou por seu grande alcance e impacto socioeconômico. Os participantes receberão capacitação em diversas áreas, como redação, digitação e outras competências exigidas pelo mercado de trabalho.

As atividades serão realizadas em três locais e períodos diferentes. Entre 25 e 29 de agosto, as aulas acontecerão no Teatro Municipal, com 165 participantes e, simultaneamente no IFRN, Campus São Gonçalo do Amarante, atendendo 130 pessoas. Já entre 01 e 05 de setembro, as atividades ocorrerão na Universidade Aberta (UAB), com 200 participantes, garantindo estrutura adequada para todos os inscritos com acesso a computadores.

Jusseni Tavares, secretária de Desenvolvimento Econômico, destacou a importância da ação: “É um sonho realizado. Proporcionar empregabilidade para a nossa gente significa aumentar a renda das famílias, fortalecer a economia e abrir caminhos para novas oportunidades.”

Rose Câmara, gerente de carreiras do SENAC, ressaltou: “Essa ação gera impactos diretos no desenvolvimento socioeconômico da cidade. Estamos qualificando profissionais que vão ocupar vagas e contribuir para o crescimento do comércio e dos serviços na região.”

Aline Andrade, do setor de Empregabilidade da Teleperformance, comentou: “Com essa qualificação, os participantes ficam mais preparados e confiantes para conquistar uma vaga de emprego, transformando suas vidas e a realidade de suas famílias.”

O prefeito Jaime Calado também enfatizou a relevância socioeconômica do projeto: “Para mim, um ato como esse é mais importante do que construir dois edifícios. Estamos investindo no capital humano da cidade, aumentando a competitividade e mudando vidas. Cada participante aqui representa um impacto positivo na economia local.”

Após o credenciamento, os participantes receberam orientações sobre as turmas e horários. A aula de abertura já estava agendada para a tarde desta segunda-feira (25) com quatro horas de duração, abordando orientações comportamentais e oratória, sendo ministrada simultaneamente em duas turmas, no IFRN, Campus São Gonçalo, e no Teatro Municipal.

 

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‘Não conseguimos dialogar com a nova classe trabalhadora’: o diagnóstico do novo presidente do PT sobre situação do partido

Foto: Divulgação

“Não estamos conseguindo dialogar com a nova classe trabalhadora.”

A avaliação é de Edinho Silva, presidente nacional do Partido dos Trabalhadores, o PT, em entrevista à BBC News Brasil, na segunda-feira (18/8).

Assumir que o partido enfrenta dificuldades para dialogar com a “classe trabalhadora” parece ter um peso extra para a liderança de um partido cujo nascedouro foi o movimento sindical do final dos anos 1970 e início dos anos 1980 e que carrega “trabalhadores” no nome.

Aos 60 anos de idade, Edinho Silva assumiu o comando do PT em julho, ao vencer as eleições internas do partido. Mesmo antes de vencer a disputa, ele já era apontado como um dos homens de confiança do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Sociólogo, Edinho atribui essa dificuldade às próprias origens do PT, formado a partir da lógica da defesa de direitos de trabalhadores com vínculo formal de emprego. Em meio a um mercado de trabalho novo, o partido, segundo ele, vem precisando modernizar suas propostas.

“Sou defensor de que, em vez de nós ficarmos tentando regulamentar da perspectiva da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), que a gente comece a dialogar com esse trabalhador dentro dessa nova realidade”, diz.

O diagnóstico reflete uma das principais preocupações do PT neste momento: reconquistar diálogo com setores médios das periferias e com categorias marcadas pela informalidade, como motoristas de aplicativo e moto-entregadores.

Essa dificuldade de diálogo se viu refletida, em grande medida, no campo eleitoral. Em 2024, por exemplo, o partido obteve uma pequena recuperação no número de prefeituras conquistadas, saindo de 183 para 252. Apesar disso, o partido obteve o comando de apenas uma capital, Fortaleza.

Para Edinho, as urnas mostraram que parte da classe média brasileira, especialmente a que vive nas periferias das grandes cidades do país, virou as costas para o partido.

No campo político, Edinho critica o aumento do poder do Congresso Nacional sobre verbas do orçamento. Estimativas apontam que deputados e senadores sejam responsáveis pela execução de até R$ 52 bilhões por meio de emendas parlamentares, o que, segundo Edinho, descaracteriza o presidencialismo.

Apesar de Lula ter prometido, nas eleições de 2022, acabar com o chamado “orçamento secreto”, mecanismo que proporcionou esse aumento no volume de verbas atribuído aos parlamentares, Edinho diz que o presidente não teve forças para cumprir a promessa.

“Para voltar a caracterizar o presidencialismo, teríamos que alterar essas normas e, hoje, é impossível você alterar essas normas com a atual correlação de forças no Congresso Nacional”, afirma.

Apesar dos desafios, Edinho se diz confiante na força da legenda e no papel central de Lula em 2026.

“Eu tenho certeza absoluta de que o presidente Lula chegará em 2026 muito competitivo para ganhar as eleições.”

Filiado ao PT desde 1985, Edinho tem longa trajetória política no partido: foi vereador em Araraquara (SP), prefeito da cidade por quatro vezes, deputado estadual em São Paulo, ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social no governo Dilma Rousseff (PT) e coordenador da campanha de Lula em 2022.

BBC News Brasil

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