O canadense John Michalski é, certamente, um homem paciente e tranquilo.
Em 17 de dezembro de 2019, ele comprou um bilhete para concorrer a uma loteria no Canadá. E deu sorte: acertou todos os sete números e ganhou um prêmio de quase 200 mil dólares canadenses — cerca de R$ 798 mil em valores atuais.
Mas se você pensa que Michalski comemorou e foi correndo buscar o prêmio, é melhor pensar duas vezes. Morador da cidade de Gladstone, ele esperou quase um ano para receber o dinheiro — o que só fez no começo de dezembro, quando o bilhete estava prestes a expirar.
“Eu quis sentar e pensar”, justificou-se o ganhador ao site da WCLC (Western Canada Lottery Corp.), organizadora do sorteio. “Não tenho pressa para receber o dinheiro”, completou.
Por enquanto, ele diz que não tem planos para o prêmio. “Ainda estou pensando”, explicou, aos risos. “Estou indo devagar.”
Impulsionados pelo apoio de artistas nas redes sociais, movimentos sociais de esquerda vão às ruas neste domingo (21) em protesto contra o Congresso Nacional após a votação da PEC da Blindagem e da urgência para o projeto da anistia.
Foram convocados, às pressas, atos em ao menos 33 cidades pelo país, incluindo 22 capitais, pelas frentes Povo Sem Medo e Brasil Popular, ligadas ao PSOL e ao PT e que reúnem movimentos como o MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) e o MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto).
“Tinha que ser agora, no calor da indignação, porque foi de fato uma semana em que o Congresso decidiu aprovar dois dos maiores absurdos da história do parlamento brasileiro, não daria para ficar assistindo só pelas redes. É necessário ter o elemento rua”, disse à Folha Raimundo Bonfim, coordenador da Central de Movimentos Populares e da Frente Brasil Popular.
As manifestações ocorrem em meio ao constrangimento entre os partidos após 12 deputados do PT votarem a favor da PEC da Blindagem, que também tem sido chamada de PEC da Bandidagem por permitir ao Congresso barrar prisões de parlamentares e processos criminais no STF (Supremo Tribunal Federal) contra deputados e senadores.
Apesar de terem desobedecido a orientação do partido de ir contra a proposta, os petistas que votaram a favor da PEC argumentaram que a postura foi parte de um acordo com o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), para tentar barrar o avanço da pauta da anistia, que tem sido priorizada por bolsonaristas após a condenação de Jair Bolsonaro (PL) pela suposta trama golpista. No dia seguinte à votação, a urgência para votar a anistia foi aprovada na casa.
O grupo tem sido duramente atacado tanto em reuniões internas do próprio PT quanto nas redes sociais. Os parlamentares do PT alegam terem sido ludibriados.
“Fizemos um esforço intenso aqui na Câmara dos Deputados para tentar evitar que a anistia fosse para a frente. O Centrão rompeu o acordo e mostrou, mais uma vez, a sua face dissimulada, mentirosa e golpista. Hoje nós perdemos, eu perdi e aprendi com vocês uma dura lição. Estejam certos de que não me esquecerei dela”, disse Kiko Celeguim (PT-SP), presidente estadual do PT em São Paulo.
“É lamentável que 12 deputados do PT tenham caído num golpe do voto”, disse Raimundo Bonfim, que é filiado ao PT.
Parlamentares da sigla também se desculparam nas redes sociais depois da repercussão negativa. Merlong Solano (PT-PI), por exemplo, publicou uma nota de retratação pública falando em grave equívoco com o voto favorável.
Enquanto a participação dos presidentes dos partidos de esquerda e parlamentares são esperadas nos palanques dos atos, em especial os de São Paulo e do Rio de Janeiro, ainda há dúvida se os deputados que votaram a favor da anistia pretendem comparecer.
Os ministros do governo Lula (PT), pelo menos até o momento, não confirmaram presença, em uma orientação do Palácio do Planalto para não agravar o atrito do Executivo com o Legislativo –as convocações, assim como em atos recentes da esquerda, têm sido feitas sob o mote de “Congresso inimigo do povo”.
No Rio de Janeiro, o ato será às 14h no posto 5 de Copacabana e contará com apresentações de Chico Buarque, Caetano Veloso e Gilberto Gil, com expectativa dos organizadores de atrair um público além dos manifestantes alinhados à esquerda.
Em São Paulo, a manifestação será em frente ao MASP, na avenida Paulista, também às 14h. A expectativa é de ampliar o público que foi ao 7 de setembro no Vale do Anhangabaú, que reuniu 8,8 mil pessoas, segundo o Monitor do Debate Político do Cebrap.
Para Ana Paula Perles, coordenadora nacional do MTST e da Frente Povo Sem Medo, o fato de não haver receio de encontrar bolsonaristas nas ruas, como no 7 de setembro, e a possibilidade de fazer o ato em um local mais central ajudam na possibilidade de um público maior.
Segundo Ana Paula, os atos pretendem explorar o fato de a anistia e a PEC da Blindagem terem sido priorizadas nas votações, enquanto o Congresso tem travado pautas de interesse da população, como o fim da escala 6×1 de trabalho, a taxação dos mais ricos e a isenção do Imposto de Renda para quem recebe até R$ 5.000 por mês.
“Isso não foi saudável para o Congresso e só escancarou mais uma camada de privilégios e blindagens, o que aumentou a revolta das pessoas nas redes”.
“Enquanto no último ato [7 de setembro], a direita levou a bandeira dos Estados Unidos para a manifestação, mostrando alinhamento com Donald Trump e submissão a ele, o que a esquerda tem tentado é dialogar com os temas que realmente interessam à sociedade.”
A eminente saída de Celso Sabino do Ministério do Turismo abriu uma articulação para sua sucessão.
Sabino comunicou ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na sexta-feira (19) que pretende permanecer no cargo nos próximos dias, apesar da pressão do União Brasil para que filiados deixem o governo federal.
Segundo apuração da CNN, Sabino afirmou que possui compromissos importantes e acertou com Lula que apresentará sua carta de demissão somente após o retorno do presidente de sua viagem a Nova York, quando participará da Assembleia Geral da ONU entre a segunda-feira (22) e a quarta-feira (24).
A partir disso, o ministro opera para que secretária executiva, Ana Carla Machado Lopes, assuma a pasta após sua saída.
Segundo fontes do União Brasil, ela não seria filiada ao partido e, portanto, poderia dar continuidade ao seu trabalho no ministério.
A cúpula do partido considerou suficiente a espécie de “aviso prévio” de Sabino. Conforme apurou a CNN, a direção do União diz que, com o comunicado feito a Lula, não será necessário tomar nenhuma medida.
Interlocutores da legenda afirmam estar confiantes de que o ministro do Turismo entregará sua carta de demissão na próxima quarta-feira, quando Lula retornar ao Brasil.
A resistência de Sabino em deixar o governo está ligada ao processo eleitoral de 2026. Eleito deputado federal pelo União Brasil do Pará, sonha em disputar o Senado no próximo ano e conta com o apoio do chefe do Executivo.
Como mostrou a CNN, Sabino tentou convencer Antonio Rueda e ACM Neto, dirigentes do partido, a permanecer no cargo até depois da realização da COP30, em Belém, em novembro. O argumento era que o evento seria uma vitrine política que poderia beneficiar o partido. A proposta foi negada.
Em grave crise, os Correios estimam que será necessário um aporte do Tesouro Nacional de R$ 2 bilhões neste ano e R$ 5 bilhões em 2026 para sanear as contas e obter capacidade de pagamento de um empréstimo com o setor financeiro, em negociação com bancos.
As conversas sobre um plano de ação para reerguer a empresa ganharam fôlego com a escolha de Emmanoel Schmidt Rondon para a presidência da estatal. Rondon vai substituir Fabiano Silva dos Santos, que estava demissionário desde o início de julho. O nome do novo presidente foi aprovado pelo Conselho de Administração.
A nova direção dos Correios vai insistir com o Ministério da Fazenda sobre a necessidade de colocar dinheiro na empresa, de acordo com pessoas próximas à empresa. A expectativa é que a dança das cadeiras sensibilize a equipe econômica a adotar alguma medida de ajuda aos Correios.
Troca de gestão
Integrantes da Fazenda admitem a necessidade de aporte, mas são contrários, sobretudo, porque, caso se concretize, a estatal seria considerada dependente. Como consequência, todos os seus gastos, algo em torno de R$ 20 bilhões, teriam de ser considerados no apertado Orçamento da União, forçando o governo a abrir mão de outras políticas públicas.
Na avaliação de aliados do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, a busca por uma solução sustentável para a estatal passa por definir se a empresa continuará com a obrigação de universalização do serviço postal, que por definição é deficitário e consome os resultados da estatal.
A Fazenda considera que, em um mundo digital, é possível pensar em um modelo em que se crie obrigações de universalização para outros atores do mercado, mantendo os Correios como mais um participante. O debate, feito junto à empresa e ao restante do governo, no entanto, não é considerado simples.
Antes dessa decisão, por sua vez, integrantes da pasta afirmam que é necessário trocar a gestão da empresa, já que a equipe atual não entregou os resultados esperados, além de adotar ações para reverter a situação negativa no curto prazo. O prejuízo dos Correios no primeiro semestre deste ano mais do que triplicou em relação ao mesmo período do ano passado, de R$ 1,35 bilhão para R$ 4,37 bilhões.
No governo de Jair Bolsonaro, a empresa estava sendo preparada para a privatização. Lula mudou o plano, mas a estatal apresenta seguidos e crescentes prejuízos, com atraso de pagamento a fornecedores, prestadores de serviços e até aportes no fundo de pensão. A folha de pagamentos só vem sendo paga em dia porque outras dívidas sofrem atraso, contou integrante da diretoria.
É sabor nordestino que você quer? No próximo Papo de Fogão tem caju-ameixa da terrinha com Fernanda Câmara, stinco de cordeiro de dar água na boca com o chef Jonatã Canela e ricota doce arretada com Adriana Lucena.
Não perde, viu?
Conta aqui: qual receita você vai querer provar primeiro?
SÁBADO
BAND MARANHÃO e PIAUÍ – 8h
PARAÍBA
TV CORREIO/RECORD, 13h30
DOMINGO
RIO GRANDE DO NORTE – TV TROPICAL/RECORD, 10h
O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) se manifestou nesta sexta-feira (19) sobre as declarações do também parlamentar Paulinho da Força (Solidariedade-SP), recém definido como relator do PL (Projeto de Lei) da Anistia na Câmara.
Nas redes sociais, o filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) escreveu que a anistia ampla, geral e irrestrita não está sob negociação, afirmando que o acordo que ele propõe é “acordo indecoroso e infame”, e pediu para que ele tenha cuidado para não acabar sendo visto como um “colaborador do regime de exceção” do ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal).
Moraes, que relata no Supremo o processo da trama golpista envolvendo o pai de Eduardo, ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi sancionado pelos Estados Unidos com base na Lei Magnitsky em julho deste ano.
“Deputado Paulinho da Força, vou retribuir o conselho que me deu, sobre colocar a mão na consciência. Entenda de uma vez por todas: eu não abri mão da minha vida no Brasil e arrisquei tudo para trazer justiça e liberdade para meu povo em troca de algum acordo indecoroso e infame como o que está propondo”, escreveu Eduardo.
Como mostrou a CNN, Paulinho, que irá relatar uma versão considerada mais “light” do projeto que visa perdoar os condenados pelos atos de 8 de janeiro, sinalizou que deve optar por um relatório que reduza penas em vez de conceder uma anistia ampla e irrestrita.
“Um conselho de amigo, muito cuidado para você não acabar sendo visto como um colaborador do regime de exceção. Alguém que foi posto pelo [Alexandre de] Moraes para enterrar a anistia ampla, geral e irrestrita. Pois, assim como está expresso na lei, TODO colaborador de um sancionado por violações de direitos humanos é passível das mesmas sanções”, complementou o parlamentar.
Parnamirim agora é referência nacional em limpeza urbana. O município alcançou o 1º lugar nos rankings estadual, regional e nacional em cobertura da coleta de resíduos domésticos e destinação final do lixo. Os dados foram divulgados pelo Ranking de Competitividade dos Municípios 2025, elaborado pelo Centro de Liderança Pública (CLP).
O avanço é expressivo: em apenas um ano, entre os municípios com 200 a 300 mil habitantes, Parnamirim saltou da 25ª posição, em 2024, para o topo do ranking em 2025. O resultado evidencia o compromisso da atual gestão com a sustentabilidade, a saúde pública e o bem-estar da população.
Os Rankings de Competitividade dos Estados e Municípios são utilizados pelo CLP para medir a capacidade das administrações públicas em gerar qualidade de vida para a população. A avaliação é baseada em dados oficiais e considera pilares como educação, saúde, segurança, infraestrutura, inovação e sustentabilidade ambiental.
Essa conquista traz benefícios diretos à cidade, como a redução de impactos ambientais, a eliminação de riscos sanitários relacionados ao lixo e a consolidação de Parnamirim como modelo de sustentabilidade e referência na aplicação da Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei nº 12.305/2010). Mais do que números, o reconhecimento mostra que cada atitude voltada ao cuidado com a cidade influencia positivamente a vida de quem nela vive.
No dia 19 de setembro, às 10 horas, a Câmara Municipal realizou uma audiência pública para tratar de questões importantes envolvendo principalmente as obras que estão sendo realizadas na BR 304/226 e as demais demandas da cidade.
Apesar da audiência ter sido remarcada após duas vezes a pedido do órgão competente, e por fim marcada para o dia 19/09/2025 o DNIT não compareceu ao encontro e tampouco enviou representantes.
Mesmo assim, a audiência foi conduzida pelo propositor Vereador Venicio Filho e contou com a presença dos demais vereadores, deputados estaduais e federais, secretários municipais e cidadãos, que apresentaram suas reivindicações e registraram a necessidade de soluções urgentes para os problemas discutidos.
De acordo com o vereador “a falta da presença do DNIT foi um ato de desrespeito com a Câmara Municipal e com todos os Macaibenses” e reafirma que está disponível para o diálogo.
A ausência do DNIT foi oficialmente registrada em ata, e os parlamentares reforçaram que continuarão cobrando o órgão para que participe ativamente do diálogo e atenda às necessidades da população.
O ministro do Turismo, Celso Sabino, comunicou ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nesta sexta-feira (19) que pretende permanecer no cargo nos próximos dias, apesar da pressão do União Brasil para que filiados deixem o governo federal.
Segundo apuração da CNN, Sabino afirmou que possui compromissos importantes e acertou com Lula que apresentará sua carta de demissão somente após o retorno do presidente de sua viagem a Nova York, quando participará da Assembleia Geral da ONU entre a segunda-feira (22) e a quarta-feira (24).
Como adiantou a âncora da CNN Tainá Falcão, Sabino já havia acertado sua demissão com Lula, mas tentava adiar o anúncio.
Na quinta-feira (18), a legenda estabeleceu um prazo de 24 horas para que seus filiados nomeados para cargos no governo deixassem os postos, “sob pena de prática de ato de infidelidade partidária”. A determinação foi dada em resolução assinada pelo presidente nacional do partido, Antonio Rueda.
Sabino é o único filiado ao União que permanecia no alto escalão da gestão petista.
O prazo foi anunciado à imprensa na mesma nota em que a direção do partido manifestou “irrestrita solidariedade” a Rueda, após o nome do dirigente passar a constar nas investigações da PF (Polícia Federal) que apuram uma infiltração da organização criminosa PCC (Primeiro Comando Capital) nos setores financeiros e de combustíveis no Brasil.
“Causa profunda estranheza que essas inverdades venham a público justamente poucos dias após a determinação oficial de afastamento de filiados do União Brasil de cargos ocupados no governo Lula — movimento legítimo, democrático e amplamente debatido nas instâncias superiores”, diz a nota do partido.
Em 2 de setembro, União Brasil e PP deram 30 dias para que ministros filiados às duas siglas deixassem o governo Lula, em medida que também afeta o ministro André Fufuca, que chefia a pasta do Esporte e é filiado ao Progressistas.
Desde meados de agosto, União e PP formam uma federação partidária que, ao todo, tem 108 deputados federais e 14 senadores, o que faz do grupo a maior bancada da Câmara dos Deputados e a segunda maior do Senado Federal.
Quem é Celso Sabino
Natural de Belém, administrador e advogado de formação, Sabino se afastou de seu segundo mandato consecutivo como deputado federal para assumir o Ministério do Turismo.
Atualmente no União, ele tem passagens por outros quatro partidos. Antes de entrar para a vida pública, entre 2001 e 2009, foi filiado ao PP. Depois, chegou a integrar o PR — atual PL —, PSDB e PSL — que se fundiu ao Democratas, virando o atual União Brasil.
Nesta sexta-feira (19), uma comitiva de senadores brasileiros esteve na Itália para visitar a deputada federal licenciada Carla Zambelli (PL-SP), presa no país desde de agosto deste ano no presídio feminino de Rebibbia.
O grupo, formado por Flávio Bolsonaro (PL-RJ), Magno Malta (PL-ES), Eduardo Girão (Novo-CE) e Damares Alves (Republicanos-DF) passou cerca de duas horas em uma sala fechada com Zambelli, sem a presença de policiais, apenas monitorados por uma câmera de vigilância.
Na saída da penitenciária, em conversa com jornalistas, Flávio Bolsonaro disse que Zambelli é uma “perseguida política” e que “não sofreu processo justo no Brasil”.
“Nós aqui fazemos um pedido: deixe a Carla em prisão domiciliar aqui na Itália, porque no Brasil ela vai ser ainda mais perseguida e vai ter os seus direitos humanos ainda mais violentados por aquele que reconhecidamente é um violador de direitos humanos internacional, um sancionado pela Lei Magnitsky, que é o caso do Alexandre de Moraes”, afirmou.
Damares, por sua vez, disse temer pela vida de Zambelli, já que ela divide cela com outras três detentas.
O filho do ex-presidente Bolsonaro disse que pretende solicitar uma audiência com o ministro da Justiça na Itália, Carlo Nordio, para pedir que ele considere a possibilidade de Zambelli aguardar o julgamento sobre a extradição ao Brasil em prisão domiciliar, ou então em liberdade.
Além da visita, os senadores também devem participar, neste sábado (20), de um evento em Roma chamado “Brasil – Democracia ou Ditadura?”. Dentre os nomes anunciados, estão o advogado de Zambelli, Fabio Pagnozzi, e o deputado licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP).
Condenação
Carla Zambelli foi condenada pela Primeira Turma do STF (Supremo Tribunal Federal) por invasão dos sistemas do CNJ (Conselho Nacional de Justiça) e inserção de documentos falsos.
No mesmo julgamento, os ministros também condenaram o hacker Walter Delgatti a oito anos de prisão pelo mesmo motivo. Ambos respondem pelos crimes de invasão de dispositivo informático e falsidade ideológica.
Em 3 de junho deste ano, Zambelli anunciou que tinha deixado o Brasil rumo à Itália, por ter cidadania italiana.
Não foram só os bolsonaristas que não gostaram da proposta do Centrão para reduzir as penas dos condenados pelo 8 de Janeiro. Caciques do PT de Lula também resistem à ideia.
Entre lideranças petistas da Câmara, a avaliação é de que não há como votar a favor de uma redução de pena que beneficie Jair Bolsonaro e os militares do “núcleo crucial” da trama golpista, já condenados pelo STF.
Mesmo após Lula afirmar ao PDT que não se opõe à redução de penas, inclusive para Bolsonaro, a avaliação de caciques do PT é de que não há como colocar o carimbo do partido na proposta.
A posição dos petistas pode ser um problema para o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), principal fiador da ideia de substituir uma anistia ampla por uma redução de penas.
Atualmente, a federação do PT-PCdoB-PV tem 80 deputados. Esse número se somaria aos 88 deputados do PL, que também são contra reduzir penas por defenderem uma anistia ampla.
PL da Dosimetria
O acordo para votar o agora chamado “PL da Dosimetria” foi costurado pelo relator, Paulinho da Força (Solidariedade-SP), em reunião com o ex-presidente Michel Temer e o deputado Aécio Neves (PSDB-MG).
A conversa aconteceu na noite da quinta-feira (18/9) e teve a participação remota de Hugo Motta. No encontro, ministros do STF como Gilmar Mendes e Alexandre de Moraes foram consultados por telefone.
Fosse nas loterias do BR já tinha perdido o prêmio ou quem sabe alguém não falsificaria o bilhete pra receber
Deve ser parente de Rubinho Barrichelo !!!