Foto: Jonas Pereira/Agência Senado
O Senado aprovou nesta quarta-feira projeto de lei que prorrogar a reserva de vagas para negros em concursos públicos, a ser extinta em junho deste ano, por mais 25 anos. O texto eleva a cota dos atuais 20% para 30% e inclui outras minorias, como quilombolas e indígenas. O texto segue agora para apreciação da Câmara dos Deputados.
O projeto, uma das prioridades da pauta social do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), sofreu forte resistência da oposição que queria tirar a medida da pauta de votação do dia.
— Se nós, como Estado brasileiro, precisamos implementar uma política de reparação e de equiparação, façamo-lo pelo critério social. Os mais pobres e os mais fragilizados sejam ajudados pelo Estado, e não essa divisão, que não é boa para o Brasil — afirmou o líder da oposição, senador Rogério Marinho (PL-RN).
A regra atual tem validade até junho deste ano. O texto é de autoria do senador Paulo Paim (PT-RS) e o relator é o senador Humberto Costa (PT-PE). Uma versão anterior do texto já havia sido aprovada pela Comissão de Direitos Humanos da Casa, sob relatoria do senador Fabiano Contarato (PT-ES).
— Todos nós sabemos que a pobreza no Brasil é negra, é parda, é indígena, principalmente, o que não significa que não existam pessoas brancas que sejam pobres também, mas o grosso da pobreza no Brasil está concentrado nesses segmentos. E, mesmo entre pessoas de mesma classe social, de mesmos rendimentos, que não são medidos nesses concursos, é sempre mais provável, estatisticamente demonstrável, que alguém de cor branca tenha mais possibilidades de ser aprovado em um concurso como esse — disse Humberto Costa.
O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) chegou a apresentar uma emenda para mudar o critério das cotas para sociais, mas a sugestão foi rejeitada por 32 a 29 votos.
A votação do projeto chegou a ser adiada diversas vezes nas comissões do Senado.
A principal preocupação da ministra da Gestão é o prazo. A lei atual perde vigência no início de junho, em um ano em que o governo de Luiz Inácio Lula da Silva promove uma série de concursos públicos.
O Globo
Se o PT tivesse a preocupação de fazer política para o Brasil buscaria uma consulta popular sobre o tema. Mas o que vemos é esse partido fazendo política sobre encomenda para atender a vagabundos que querem viver eternamente de bolsa família e sendo fábrica de filhos para ganhar mais, política para presidiários, usuários de drogas, LGBT e pretos. Se você quer um governo que se preocupa em melhorar a vida do povo não vote em PT porque ele não está preocupado com o Brasil, apenas com seus grupos de apoio. Bonavides segue a mesma linha. A conversa dela é sempre para o que ela chama de “minorias”, mas os impostos são pagos por todos. PT usa a política do exército de miseráveis e dependentes. Quanto a reparação, reparar o quê? qual a culpa que tenho da escravidão do passado? O que isso muda no preconceito de hoje? Quem não gosta de preto ou gays, vai continuar não gostando não importa em que cargo eles estejam e muitos pretos não gostam de brancos, embora, todos os brasileiros são pretos e brancos. O pobre é que precisa de cuidados não importa a cor.
Enquanto insistirem em manter cotas por critérios étnicos, nunca vão diminuir a desigualdade social. Só vai haver melhora quando melhorar a educação e o ensino básico e o pobre tiver a mesma qualidade de ensino (ou pelo menos próximo) do rico. Aí sim a diferença será pelo critério meritocrático.
Reparação a estes povos é fornecer uma educação pública de qualidade para que eles estudem, sejam aprovados por mérito próprio e adquiram conhecimento suficiente para não votar na esquerda! Mas isso o nine não quer !!
Gostaria que criassem cotas para analfabetos…
Inclusão social para todos.
Sistema de cotas é um absurdo. Em qualquer concurso deve prevalecer o conhecimento, o mérito etc. Cota é uma excrescência.
Eu não devo nada a ninguém. Não devo reparação a ninguém. Equiparação é todos concorrerem em situação de igualdade. Sou contra essas cotas.
Sua opinião não altera um centímetro o resultado final, opinião de bolsonarista não conta.
Parece que as minorias são de inteligência limitada , pelo menos é assim que o governo acha, quando ao invés de melhorar a educação básica de qualidade , preferem discriminar essa população.somos todos iguais, a desigualdade tá nas políticas públicas equivocadas de vitimização.