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Sotaques do Brasil: como a geografia molda nosso jeito de falar

(Bruno Sousa/Superinteressante)

O Brasil é um país continental formado por gente de tudo que é continente: nativos indoamericanos, escravos africanos, imigrantes europeus. Essa variedade étnica moldou nossa história, e nosso jeito de contá-la. O idioma luso se transformou conforme os povos se misturavam ou se isolavam ao ocupar o território. Novas palavras e fonemas, ritmos mais ou menos cadenciados, originaram verdadeiros dialetos. O português que falamos hoje é o resultado (sempre inacabado) do que foi preservado boca a boca e nos registros de quem detinha o poder, e do que era mais conveniente pronunciar.

Nossos sotaques intrigam os linguistas desde o princípio, em que o verbo estava com Cabral. Para mapeá-los, dezenas deles trabalharam quase duas décadas na criação do Atlas Linguístico do Brasil – obra na qual a SUPER mergulhou para contar a história desses sotaques. Todos dizendo a mesma coisa, mas com um jeitinho brasileiro diferente – como você acompanha a seguir.

Em 1576, Pero de Magalhães Gândavo enviou uma carta para Portugal narrando como os habitantes da então Terra de Santa Cruz se comunicavam: “A língua de que usam, por toda a costa, carece de três letras”… “não se acha nela F, nem L, nem R”… “porque assim não têm Fé, nem Lei, nem Rei”. O que o cronista não sabia era que, séculos depois, os indígenas seriam obrigados a aprender essas três letras e inventariam uma pronúncia do R exclusiva entre os falantes de português.

Quando os portugueses aqui chegaram, havia mais de 1.200 idiomas indígenas. Esse encontro boca a boca entre os lusos e os nativos deixou marcas. A dificuldade dos índios para pronunciar o R dos colonizadores deu origem ao que chamamos de R caipira (ou “retroflexo”, para os linguistas). A pronúncia de porrrta, porrrteira, não existe em Portugal. É uma jabuticaba linguística cultivada no interior de São Paulo, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Minas Gerais, Paraná e Santa Catarina – Estados que fizeram parrrte do perrrcurrrso dos bandeirantes paulistas.

A fala brasileira preserva sinais desse choque de cultura. Até hoje, há quem troque o L pelo R, como em farta (falta), frecha (flecha) e firme (filme). E isso é coisa antiga: em 1807, o soldado Manoel Coelho seduziu a filha de um fazendeiro, que o obrigou a se casar. Coelho escreveu em uma carta que não casaria “nem por bem nem por mar”.

Esse uso do R gerava, e ainda gera, discriminação. Em 1823, numa discussão parlamentar sobre onde seria construída a primeira faculdade do Brasil – a de Direito do Largo São Francisco –, alguns políticos, como o deputado baiano José da Silva Lisboa, queriam vetar São Paulo por causa da forrrma de falarrr: “Nas províncias há dialetos com seus particulares defeitos, é reconhecido que o de São Paulo é o mais notável”, discursou.

Quando a capital paulista abriu as porrrtas para os imigrantes, a pronúncia começou a mudar. Entre o fim do século 19 e o início do século 20, mais de 1,5 milhão de italianos chegaram em Sampa, nada entenderam da dura poesia concreta, mas construíram o sotaque paulistano. Porrrta virou algo como “porita” com um R seco, que faz a língua vibrar atrás dos dentes e, em casos exagerados, até os multiplica. Carro pode virar caRRRo, se o falante for da Mooca, do Brás ou do Bixiga, bairros paulistanos de forte influência italiana. Gaúchos e moradores de regiões paranaenses e catarinenses colonizadas por italianos também falam esse R vibrante.

Não muito longe da Pauliceia, outro jeitinho brasileiro de usar o R teve vida mais fácil para se legitimar. Em 1808, o Rio de Janeiro tinha 23 mil habitantes. Quando Dom João 6º desembarcou por lá, trouxe uma tripulação de 15 mil patrícios que definiram o sotaque local. À época, era moda na corte portuguesa pronunciar o R como se saísse do fundo da garganta, à la française, como em roquêfoRRRt e PáRRRi. Percebendo como a nobreza ostentava a consoante, a elite carioca imitou. Foi assim, na contramão do R caipira e 100% brasileiro, que os habitués das oRRRlas mais famosas do Brasil escolheram o R importado da França pelos portugueses.

AntIsh da coRRRte sair do caish de Lishboa, o Rio de Janeiro não era sinônimo de chiado. Assim como aconteceu com a pronúncia do R, a comitiva que veio com a Coroa portuguesa alastrou o S com som de SH que, em contato com os inúmeros dialetos africanos dos escravos, ganhou ainda mais força. Existem registros que comprovam que o português culto dos séculos 16 e 17 já reproduzia o fonema dessa forma. Hoje, o Rio é onde mais se chia no Brasil: 97% dos cariocas chiam no meio das palavras e 94%, no final. Faça o teste: peça para um carioca falar “esqueci o isqueiro na esquina da escola”.[/caption]

Belém do Pará ocupa o segundo lugar no ranking e Florianópolis fica em terceiro. A distância entre as cidades que estão no pódio dos chiadores prova que a formação histórico-cultural é mais importante para definir a variação dos sotaques do que a localização geográfica. Colonizadas depois do Nordeste e do Sudeste do País, as regiões Norte e Sul receberam, a partir do século 17, imigrantes da Ilha dos Açores e da Ilha da Madeira, onde é comum que o S assuma o som de SH. Em 1929, 15,6 mil portugueses viviam no Pará, a quarta maior população portuguesa do Brasil à época. “Se quesh quesh, se não quesh dish” é um famoso bordão de Florianópolis. Se um belenense visitar a capital catarinense, é mais provável que ele entenda que a frase significa “se queres queres, se não queres diz” do que um vizinho estadual, gaúcho ou paranaense, sem o chiado no repertório.

Outras cidades, entretanto, também receberam levas de açorianos e madeirenses sem que eles impusessem o S chiado – Porto Alegre foi uma delas. Elisa Battisti, do Instituto de Letras da UFRGS, explica que a posição geográfica e o tamanho da população de Florianópolis e Belém foram propícios para perpetuar a forma de falar dosh portuguesesh ilhéush. “Quando os açorianos chegaram a Florianópolis, o número de habitantes era pequeno, e houve um isolamento geográfico importante até o século 20. Já Porto Alegre era mais populosa, misturava indígenas, portugueses, espanhóis e, depois, recebeu alemães e italianos. Esses contatos todos foram dando corpo ao sotaque portoalegrense, sem chiamento.”

Enquanto alguns ficaram ilhados no próprio sotaque, outros precisaram aprender a se comunicar com diferentes povos. Lar de indígenas, garimpeiros portugueses, escravos e outras pessoas que iam e vinham na rota dos tropeiros, Curitiba transformou-se em um intenso polo de atração de imigrantes a partir do século 19 – sobretudo italianos, ucranianos e poloneses.

A falta de vogais nos idiomas destes dois últimos povos acabou estimulando uma pronúncia mais pausada de letras como o “E” para que entendessem e se fizessem entender. O folclórico “leitE quentE” curitibano surgiu assim.

Variações nas pronúncias de vogais após T e D, aliás, também contribuem para a diversidade do português brasileiro: em Pernambuco, na Paraíba e no Rio Grande do Norte, a língua vai atrás dos dentes para falar o T e o D – assim, o djia vira Día e tchio, Tío.

O idioma que os portugueses trouxeram para o Brasil a partir do século 16 é muito distinto do que se fala além-mar hoje. Após mais de 500 anos de história, de imigrações, de mistura e de isolamento étnico-cultural, pouco restou do português lusitano arcaico.

No entanto, alguns lugares preservaram traços do sotaque de Cabral. Em Cuiabá e em outras cidades do interior do Mato Grosso, não é incomum ouvir os moradores falando de um djeito DíferentE. Os lusos que exploraram a região no século 17 em busca de ouro vinham do norte de Portugal e inseriam T antes do CH e D antes do J. E até hodje os cuiabanos tchamam feijão de fedjão.

Usar vogais abertas ou fechadas é uma diferença fonética marcante entre quem vive mais ao Norte e mais ao Sul do Brasil. A explicação do fenômeno divide opiniões. Alguns pesquisadores defendem que as vogais fechadas são herança natural de quando o português ainda estava se ramificando do latim. Então, as vogais fechadas faladas no Sul, Sudeste e Centro-Oeste remeteriam ao jeito mais antigo de falar português. Outros linguistas jogam as vogais abertas do Nordeste e do Norte na conta da chegada dos portugueses ao Brasil: a fala lusa nos séculos 16 e 17 era cheia de “és” e “ós”. Na maior parte do Nordeste, a sonoridade pegou, e jamais largou.

Outras marcas de sotaque envolvendo vogais vieram da África, junto com os 800 mil escravos que aportaram no Brasil até o século 17. A chegada desses imigrantes involuntários espalhou palavras africanas pelo País e influenciou nossa maneira de falar o vocabulário que já existia aqui. Comer o R no final das palavras (Salvadô, amô, calô) e a supressão de vogais em ditongos (lavôra, chêro, bêjo, pôco), por exemplo, aparecem frequentemente em dialetos africanos.

A falta de plurais, o uso do gerúndio sem falar o D (andano, fazeno), a ligação de fonemas em som de z (ozóio, foi simbora) e a simplificação da terceira pessoa do plural (disséro, cantaro) também são heranças africanas. Em algumas delas, inclusive, os linguistas cogitam que se espalharam com força simplesmente por serem mais fáceis de falar.

As influências históricas dizem muito sobre a formação de nossos sotaques, mas não explicam tudo. Algumas pronúncias variam de acordo com o nível de escolaridade, a classe social e até a velocidade da fala. Acrescentar vogais como em arroiz, trêis, nóis, é um exemplo de fenômeno sem origem histórica bem definida.

A ditongação, que é como os linguistas denominam esse processo, evoluiu ao longo de gerações e se espalhou pelo Brasil poupando algumas regiões de Minas Gerais e do Sul. Daí veio, aliás, o costume de dizermos “meia” em ve(i)z de seis: não confundi-lo com trê(i)s. Carregar um sotaque também é assim: viver trocando seis por meia dúzia. No fundo, não existe português “certo” ou “errado” nessa história. As línguas são como as formas de vida: evoluem. E os sotaques acompanham essa eterna mutação.

Fontes: Linguistas Adbdelhak Razky(UFPA), Elisa Battisti(UFRGS), Maria do Socorro Silva de Aragão(UFPB); Fonoaudiólogos Leonardo Lopes(UFPB), Ana Cristina Montenegro(UFPE); Artigos Panorama dos Estudos das Vogais Pretônicas no Português do Brasil, de Idalena Oliveira Chaves, A Pronúncia das Vogais Médias no Português Europeu e no Português Brasileiro, de Gerusa de Souza Graebin, Uma Possível História das Pretônicas Brasileiras, de Myrian Barbosa da Silva, A Inserção de Glide Travada por /s/, de Maria Tasca; Livro Atlas Linguístico do Brasil, A Influência Africana no Português do Brasil, de Renato Mendoça, O Falar Paranaense, de Edson Domingos Fagundes, Loremi Loregian-Penkal e Odete Pereira da Silva Menon.

Super Interessante

 

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Prefeitura de Macaíba realiza grande Festa das Crianças na Avenida Mônica Dantas


Imagens: Flávia Urbano e Rodrigo Galvão

A Prefeitura de Macaíba promoveu neste sábado (11) mais uma edição da tradicional Festa das Crianças, realizada na Avenida Mônica Dantas (Pista Nova). O evento reuniu cerca de 10 mil pessoas em um dia de muita diversão, alegria e entretenimento.

O prefeito de Macaíba, Emídio Júnior cumprimentou as crianças presentes com muita emoção. “Estamos muitos felizes na tarde de hoje, por isso que a gente pode até economizar com uma atração, mas na minha gestão, no mês de outubro e de dezembro, nós vamos continuar fazendo as melhores festas para as crianças, e já quero convidar vocês para no dia 14 de dezembro, participarem da Festa das Crianças dentro da programação natalina. Hoje é dia de alegria, dia de festa e de comemorar o Dia das crianças”, destacou o prefeito de Macaíba, Emídio Júnior.

A programação contou com o espetáculos do Peter Pan e do Mickey, que encantaram o público infantil. Além da apresentação teatral, personagens infantis, como a Branca de Neve, Sonic, Stitch, Homem Aranha circularam tirando fotos e interagindo com as crianças.

Entre as atrações, a garotada pôde se divertir com brinquedos infláveis, piscinas de bolinhas, pula-pula, recreação e brincadeiras retrô. O evento também teve distribuição de pipoca, algodão-doce, picolé e lancheiras.

A Festa das Crianças integra uma série de ações comemorativas promovidas pela Prefeitura alusivos aos 148 anos de emancipação política do município. A programação começou no dia 4 de outubro, com o I Festival de Bandas Marciais, Percussivas e Fanfarras, e segue com o projeto “Viva Macaíba”, que incentiva a prática de atividades esportivas e de lazer com o fechamento da Avenida Mônica Dantas sempre às quintas-feiras e domingos, das 16h às 20h.

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Israel e Hamas se preparam para trocar presos e reféns em meio ao cessar-fogo

Foto: Jack GUEZ/AFP

O governo de Israel começou neste sábado (11) a transferir prisioneiros palestinos que serão trocados por reféns israelenses sequestrados pelo Hamas durante os ataques de 7 de outubro de 2023. Parte dos reféns foi morta, e os restos mortais também serão devolvidos às famílias.

O acordo marca o início do cessar-fogo após mais de dois anos de guerra. Mediado pelo presidente dos EUA, Donald Trump, o plano prevê a libertação de 47 reféns e de 2 mil palestinos presos, incluindo 250 condenados por terrorismo.

Os reféns devem ser entregues à Cruz Vermelha, que fará o transporte até Israel. Todos passarão por avaliação médica. Trump afirmou esperar a libertação total dos reféns até segunda-feira (13).

A próxima etapa do acordo deve discutir o desarmamento do Hamas, ponto considerado o mais difícil das negociações. O grupo, porém, resiste à entrega total das armas.

Enquanto isso, populações de Israel e Gaza comemoram o fim da guerra. Famílias israelenses celebram o retorno dos reféns, e moradores da Faixa de Gaza começam a voltar para casa — muitos atravessando os escombros de uma região devastada. Ainda não há um plano definido de reconstrução para o território.

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Michelle chama esquerda de ‘maldita’ e critica Lula e Janja por presença em igrejas: ‘casalzinho que demoniza Israel’


Foto: Colagem Janja e Michelle/O Globo

A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) fez duras críticas ao presidente Lula (PT) e à primeira-dama Janja, neste sábado (11), durante o Encontro Nacional do PL Mulher, em Rio Verde (GO).

Michelle chamou o casal presidencial de “casalzinho que demoniza Israel” e classificou a esquerda como “maldita” e “ordinária”. Ela também ironizou a presença de Janja em cultos evangélicos.

“A senhora do líder proibiu ele de falar com o povo cristão e agora está indo nas igrejas. Vamos abrir os nossos olhos espirituais?”, questionou.

A ex-primeira-dama ainda disse que “aonde tem esquerda, tem destruição”, citando perseguições e a facada sofrida por Jair Bolsonaro em 2018.

Michelle também chamou Lula de “gastador de primeira” e o comparou ao ex-presidente uruguaio Pepe Mujica, que, segundo ela, era um “socialista raiz” e levava uma vida simples.

Nos últimos meses, Janja tem intensificado a aproximação com o público evangélico, participando de eventos religiosos no Rio de Janeiro, Salvador, Manaus, Distrito Federal, e até em Nova York. O objetivo é aproximar o governo desse eleitorado, majoritariamente alinhado ao bolsonarismo desde 2018.

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Presidente da Câmara Eriko Jácome, parlamentares e servidores participam da Caminhada pela Vida em alusão ao Outubro Rosa

Em alusão ao Outubro Rosa, o presidente da Câmara Municipal de Natal, vereador Eriko Jácome, participou nesta quinta-feira (9) da Caminhada pela Vida, Passos de Prevenção, ao lado de parlamentares, servidores da Casa e da população. O evento percorreu ruas da capital potiguar em um gesto de conscientização sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama.

Durante a caminhada, Eriko reafirmou o papel do Poder Legislativo na promoção de campanhas que unem informação e solidariedade. O presidente destacou ainda que, neste ano, já apresentou cinco novos projetos de lei voltados ao combate ao câncer em Natal, além de ter conquistado novas emendas destinadas à causa.

“O Outubro Rosa é um movimento que salva vidas. É um mês para lembrar que a prevenção é o melhor caminho e que cuidar da saúde é um ato de amor. A Câmara de Natal tem o compromisso de abraçar causas que impactam diretamente a vida das pessoas”, afirmou o presidente.

A atividade fez parte da programação oficial da campanha “Caminhando pela Vida, Passos de Prevenção”, promovida pela Câmara Municipal de Natal, e contou com a participação de vereadores, colaboradores e parceiros da iniciativa.

O evento reforçou o compromisso da Casa Legislativa com políticas públicas voltadas à saúde da mulher, estimulando o acesso à mamografia e a importância do acompanhamento médico regular.

Encerrando a caminhada, Eriko Jácome agradeceu o empenho de todos os envolvidos na organização e destacou a união dos servidores e parlamentares em torno de uma causa tão significativa.

“Cada passo dado aqui hoje representa esperança, cuidado e amor ao próximo. Essa é a Câmara de Natal, presente, participativa e comprometida com a vida”, concluiu.

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Morre Diane Keaton, atriz vencedora do Oscar, aos 79 anos

Foto: reprodução

Diane Keaton, atriz norte-americana que ganhou um Oscar e conquistou corações com sua atuação cativante como a namorada excêntrica e insegura de Woody Allen na comédia romântica de 1977 “Noivo Neurótico, Noiva Nervosa”, morreu aos 79 anos. A informação foi publicada neste sábado (11) pela revista “People”, citando um porta-voz da família. 

Keaton, que apareceu em mais de 60 filmes, incluindo a trilogia “O Poderoso Chefão”, “O Clube das Primeiras Esposas” e oito filmes com Allen, se destacou em Hollywood com um estilo pessoal que favorecia looks andróginos, suéteres de gola alta e seus chapéus de marca registrada.

Ela deixa dois filhos adotivos: Dexter e Duke. A atriz nunca se casou e sempre destacou sua escolha pela independência em vez de ter relacionamentos tradicionais.

g1

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Bombeiros do RN encontram corpo de marinheiro que estava desaparecido desde quinta-feira (8)

O Corpo de Bombeiros Militar do Rio Grande do Norte (CBMRN) localizou, na tarde deste sábado (11), o corpo do marinheiro que estava desaparecido desde a noite de quarta-feira (08). O achado ocorreu por volta das 15h, nas gamboas do mangue próximas à praia da Redinha, zona Norte de Natal.

As equipes de busca e salvamento do CBMRN vinham atuando de forma intensa desde o registro do desaparecimento, empregando mergulhadores, embarcações e drones para ampliar o alcance das operações. As buscas foram concentradas nas áreas de correnteza e manguezais, onde as condições de visibilidade e de navegação são mais difíceis.

Após a localização, o corpo foi entregue ao Instituto Técnico-Científico de Perícia (ITEP), responsável pelos procedimentos legais e de identificação.

O CBMRN reforça que atua continuamente em ocorrências de busca e salvamento aquático em todo o estado, orientando a população sobre os riscos em áreas de banho e navegação e reforçando a importância do cumprimento das medidas de segurança.

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Maduro ofereceu riquezas da Venezuela aos EUA para evitar conflito

Foto: Jonathan Ernst e Leonardo Fernandez Viloria/Reuters

Oficiais venezuelanos ofereceram aos Estados Unidos participação majoritária no petróleo e em outros recursos minerais do país em troca do fim das sanções e da retomada das relações diplomáticas. As negociações, conduzidas por representantes de Nicolás Maduro e da administração Donald Trump, duraram meses, mas não avançaram após Washington rejeitar as concessões.

O acordo previa abrir projetos de petróleo e ouro a empresas americanas, priorizar contratos com companhias dos EUA e reduzir parcerias com China, Rússia e Irã. A recusa dos EUA manteve o impasse, enquanto o governo Trump intensificava a pressão militar e política sobre Caracas.

Nos bastidores, Maduro buscou atrair investimentos de empresas como Chevron e Shell, tentando mostrar que a Venezuela continua “aberta para negócios”. A Chevron voltou a operar no país com autorização do Tesouro americano, e a Shell deve iniciar a produção de gás em 2026.

A líder opositora María Corina Machado, vencedora do Prêmio Nobel da Paz, defende que nenhum investimento será seguro sem democracia e Estado de Direito. Ela propôs um plano econômico que promete US$ 1,7 trilhão em investimentos se houver transição política.

A Venezuela, que já produziu 3 milhões de barris de petróleo por dia, hoje produz cerca de 1 milhão. Especialistas afirmam que a recuperação depende de estabilidade política e abertura internacional real.

Opinião dos leitores

    1. Em até 72 horas isso vai acontecer, né?
      Bolsonarista é bicho imbécil.

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Lula encontrará papa Leão XIV na segunda-feira (13), diz Vaticano

Foto: Divulgação/Vatican Media e Ricardo Stuckert / PR

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) será recebido pelo Papa Leão XIV na segunda-feira (13), segundo informou um comunicado do Vaticano.

O petista acumula no currículo encontro com os três últimos papas: João Paulo II, Bento XVI e Francisco.

Lula embarca ainda na tarde deste sábado (11) para Roma, capital da Itália, onde participa do Fórum Mundial da Alimentação, evento promovido pela FAO (Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura).

De acordo com o Itamaraty, o mandatário brasileiro irá participar da cerimônia de abertura e, na sequência, da reunião presencial do Conselho de Campeões da Aliança Global contra a Fome e a Pobreza.

O chefe do Executivo estará também na inauguração do espaço onde funcionarão os mecanismos de apoio da Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, antes de retornar ao Brasil, ainda na segunda-feira (13).

A Aliança foi estabelecida como uma proposta da Presidência brasileira do G20 para apoiar e acelerar os esforços para erradicar a fome e a pobreza e, ao mesmo tempo, reduzindo as desigualdades.

CNN Brasil

Opinião dos leitores

  1. Discursinho chulo, eu era menino ouvia esse cara dizer isso.
    Quase 20 anos depois deles governando o país, a conversinha é a mesma.
    Discursos para enganar trouxas.
    O que tem que fazer é gerar riquezas e não dá esmolas um prato de comida, o sujeito vai continuar pobre lascado, dependente a espera de morrer de bucho cheio, mas lascado na pobreza do mesmo jeito.
    Isso não resolve.

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PEC prevê eleição para escolha de ministro e mandato de 16 anos no STF

Foto: divulgação/Supremo Tribunal Federal-STF

Tramitam no Congresso propostas para mudar os critérios de escolha de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), todas com um ponto em comum: o fim da vitaliciedade e a criação de mandatos.

Uma das novas propostas, do deputado Ronaldo Nogueira (Republicanos-RS), prevê eleição direta para o cargo e mandato de 16 anos, considerado longo por especialistas.

Pela PEC, os ministros seriam eleitos pelas categorias de origem — Advocacia, Magistratura e Ministério Público. Para concorrer, o candidato precisaria ter pelo menos 55 anos, doutorado em Direito, 15 anos de experiência e reputação ilibada.

Atualmente, a escolha de ministros é feita pelo presidente da República, com aprovação do Senado — um modelo frequentemente criticado por favorecer indicações político-partidárias.

As informações são da Coluna de Cláudio Humberto no Diário do Poder.

Opinião dos leitores

  1. O judiciário não precisa de SupremoTribunalFederal, funciona do mesmo jeito só com o Superior Tribunal de justiça.

  2. Essa lei já era pra existir a tempo. Só assim acaba com essa politicagem no judiciário brasileiro. Viva essa pec.

  3. Ministros do Supremo Tribunal Federal deveria ter um mandato igual o do Procurador Geral da República, ou seja, mandato de dois anos.

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PM que fazia romaria até a cidade de Aparecida (SP) é morto com tiro no peito em assalto na Via Dutra

Imagem: reprodução/Rede Globo

O policial militar Luiz Guilherme Crispim de Oliveira, do 23º BPM de Lorena, foi morto a tiros durante um assalto na madrugada deste sábado (11), enquanto participava de uma romaria na Via Dutra rumo ao Santuário de Aparecida. O crime ocorreu no km 55, em Lorena (SP).

Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o PM caminhava com um colete refletivo da corporação quando foi atingido no peito por um disparo. O criminoso roubou sua mochila, celular e cerca de R$ 800. A vítima chegou a ser socorrida, mas morreu no Hospital de Lorena.

Outros dois romeiros também foram feridos, um no pé e outro de raspão nas costas. Ambos estão fora de perigo.

A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo informou que o caso foi registrado como latrocínio (roubo seguido de morte) e tentativa de latrocínio. A Polícia Civil realiza buscas para identificar e prender os autores.

A PRF estima que 40 mil romeiros passem pela Dutra até domingo (12), rumo a Aparecida.

Projeto de passarela na Dutra

A concessionária RioSP apresentou à ANTT um projeto para construir um “passarelão” de 134 km entre Arujá e Aparecida, com início previsto para 2026. A obra, financiada pela concessionária, está em fase de análise na agência.

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