Mais da metade dos municípios atendidos pela Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte (Caern) estão enfrentando crise no abastecimento de água. Das 153 cidades que têm os sistemas operados pela empresa, 11 estão em colapso, sendo atendidas por carros-pipa ou alternativas definidas pelas prefeituras, junto à Defesa Civil, à Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh) e também ao Exército. Outras 80 cidades estão recebendo água através de rodízio, isto é, em dias e horários alternados.
Atualmente, as cidades em colapso são Acari, Carnaúba dos Dantas e Currais Novos, na região Seridó; Antônio Martins, João Dias, Luiz Gomes, Paraná, Pilões, São Miguel e Tenente Ananias, no Alto Oeste; além de Macau, na região Central.
A Caern ampliou na semana passada a lista de cidades abastecidas em esquema de rodízio. A quantidade aumentou de 42 para 80 cidades abastecidas em forma de rodízio, com a inclusão dos municípios das regiões central e agreste do Estado. A medida é preventiva e visa prolongar o tempo de abastecimento destas cidades, observando que o cenário de estiagem tem se intensificado dia a dia. Nas cidades em rodízio, a Caern define os critérios de distribuição da água de acordo com as características do sistema, bem como a reserva ainda existente.
Em algumas cidades, o rodízio é feito alternando o abastecimento entre os bairros. É o caso de Ielmo Marinho, na região Central, onde o rodízio é feito com manobras internas entre os bairros. Além disso, o sistema fica parado durante todo o dia da sexta-feira. Em Caicó, a população foi divida por áreas e mensalmente o escritório local divulga um calendário indicando os dias de fornecimento de água.
INVESTIMENTO
Nos últimos nove meses a Caern investiu recursos da ordem de R$ 8,8 milhões, destacando gastos com carros-pipa, material de tratamento entre outras medidas enquanto as perdas comerciais ocasionadas pela suspensão de faturamento em algumas cidades representa um montante de R$ 4,7 milhões.
É rotina na Companhia pesquisar novas opções de captação de água no Estado, uma tentativa de manter o abastecimento regular nas cidades potiguares. A população também tem importante papel neste trabalho, considerando a economia de água fundamental para prolongar o abastecimento por mais tempo.
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