O procurador Rodrigo Telles, da força-tarefa da Lava Jato no Rio Grande do Norte, informou durante coletiva de imprensa sobre a denúncia contra o ex-ministro Henrique Alves nesta quarta-feira (21) que o senador José Agripino Maia fez investidas contra ele, na tentativa de afastá-lo das investigações da Lava Jato. As declarações do procurador são uma versão oposta ao que contou a revista ‘IstoÉ’ no último fim de semana.
De acordo com a publicação, o senador José Agripino aparece como alvo de um ação da Procuradoria Geral da República porque ele estaria apoiando Raquel Dodge para substituir Janot. Raquel e Janot são adversários.
A matéria que embasou a reportagem de ‘Isto É’ é um áudio da procuradora Caroline Maciel e do procurador Ângelo Goulart, preso por favorecer interesses da JBS. Nessa conversa, o nome de Rodrigo Telles é mencionado. Agora, o procurador dá sua versão.
“Há um boato na PGR, que eu não posso provar porque é um boato lá, de que o senador, não tendo conseguido me afastar com Rodrigo Janot, teria prometido apoio a Raquel Dodge, em troca de minha exclusão de investigações em uma eventual gestão dela”, afirmou Rodrigo Telles a jornalistas em Natal.
Se por um lado ele não pode provar, por outro, apresentou elementos para afirmar que o senador José Agripino teria pessoalmente se empenhado em afastá-lo da Lava Jato por cuidar de inquéritos do qual o parlamentar é o alvo.
De acordo com Telles, Agripino se reuniu com Rodrigo Janot em 31 de janeiro deste ano, em audiência com o deputado Pauderney Avelino (DEM-AM), para pedir ao PGR a cabeça de Telles.
No enredo de Rodrigo Telles, o senador se insurgiu contra o procurador à altura em que o Ministério Público Federal apresentou ações contestando que parlamentares fossem sócios de empresas com concessões públicas de rádio e tv. No Rio Grande do Norte, foi Rodrigo Telles quem assinou as ações contra Agripino e seu filho, o deputado federal Felipe Maia.
Depois da PGR, o senador, segundo Telles, foi à Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR), em cuja diretoria, à época dos fatos, estavam a procuradora Caroline Maciel e o procurador preso Ângelo Goulart.
“O senador foi à ANPR reclamar de mim. Inclusive, Caroline era constantemente interpelada pelo filho do senador Agripino Maia, o deputado Felipe maia. Ele estava sempre perguntando o que seria decidido. Caroline me mandou mensagens sobre isso. Tenho todas arquivadas”, garantiu Telles.
O procurador continua conduzindo três inquéritos sobre o senador José Agripino, de quem a reportagem aguarda posicionamento sobre os fatos.
Com informações do Ponto Id
Tá bem pertinho de Jajá se aposentar, de 2018 ele não escapa.
Agripino é tão influente que até um subalterno dele que vive cacarejando contra o pt, aqui neste blog, tem medo de comentar.
A batata tá assando para o seu lado Senador José Agripino Gripado Rabo de Palha. O Procurador é gente séria e merece o respeito da população do RN, este Estado que você e seu filho só fizeram sangrar.
Todo apoio ao procurador.
País da baixaria.Uma republiqueta de bandidos.
É…. SENADOR..QUE TEM..TEM MEDO….Kkkkkkkkkkkkkkkk
Achei muito estranha a conversa da Procuradora.
Se realmente esse Procurador Rodrigo fez algum comentário sobre o assunto tão relevante foi muita ingenuidade, mesmo se tratando de colegas, pois em casos relevantes ninguem pode confiar em ninguem, tai a prova do tal Angelo envolvido na conversa e que foi preso.
Me impressionou pq esse tal Rodrigo é um fodão, dizem que é um cearense sem cabeça chata, que tirou primeiro lugar em todo concurso, o mais serio e competente membro do MPF aqui no RN, ele bota pra lascar e nao tem envolvimento politico.
Agripino ta puto pq com ele nao tem conversinha.
Da-lhe LAVA-JATO!
Rodrigo é top!!
O povo é quem vai te afastar definitivamente seu Zé Zé Zé Agripino.