Política

No Planalto ao lado de Bolsonaro, Macri diz que Maduro é ‘ditador’ que quer se perpetuar no poder com ‘eleições fictícias’

Reprodução: NBR

Em visita ao presidente Jair Bolsonaro no Palácio do Planalto, o chefe de Estado da Argentina, Mauricio Macri, afirmou nesta quarta-feira (16) que os governos brasileiro e argentino não aceitam o que ele classificou de “escárnio com a democracia” que, supostamente, foi a eleição que reelegeu Nicolás Maduro. Ele também ressaltou que a comunidade internacional já percebeu que o líder venezuelano é um “ditador que quer se perpetuar no poder com eleições fictícias”.

De acordo com Macri, Brasil e Argentina compartilham uma preocupação com a crise política e econômica da Venezuela. Na semana passada, Maduro assumiu o segundo mandato como presidente do país sul-americano diante da reprovação de parte da comunidade internacional.

O grupo de Lima, que inclui o Brasil e outros 12 países, anunciou no início do mês que não reconheceria o novo mandato de Maduro por considerar que se trata de resultado de eleições ilegítimas.

O argentino afirmou ainda que os dois principais países da América do Sul reconhecem apenas a Assembleia Nacional da Venezuela – parlamento comandado pela oposição ao regime bolivariano – como única instituição legítima do país vizinho, “eleita democraticamente pelo povo venezuelano”.

“Compartilhamos a preocupação pelos venezuelanos. Reafirmamos nossa condenação à ditadura de Nicolás Maduro. Não aceitamos esse escárnio com a democracia, e menos ainda a tentativa de vitimização de quem na verdade é o algoz”, discursou Macri em um pronunciamento conjunto com Bolsonaro no Palácio do Planalto.

“A comunidade internacional já se deu conta. Maduro é um ditador que tenta se perpetuar no poder com eleições fictícias, prendendo opositores e levando os venezuelanos a uma situação desesperadora e angustiante”, complementou o presidente argentino.

Bolsonaro foi o primeiro a fazer pronunciamento no Palácio do Planalto ao final da audiência bilateral com o presidente argentino. Ao se manifestar, o novo chefe de Estado brasileiro também falou sobre a crise na Venezuela.

“Nossa cooperação na questão da Venezuela é o exemplo mais claro do momento. As conversas de hoje com o presidente Macri só fazem reforçar minha convicção de que o relacionamento entre Brasil e Argentina seguirá avançando no rumo certo: o rumo da democracia, da liberdade e segurança e do desenvolvimento”, declarou Bolsonaro.

G1

Opinião dos leitores

  1. Resolver os graves problemas da Argentina ele não resolve, só foi colocar o liberalismo por lá que o país entrou na maior crise de sua história. Ainda quer opinar nos outros países

  2. BG

    Também o índio cocaleiro da Bolívia é outro cara de pau idêntico a elles. Já vai pro terceiro mandato

  3. BG
    Todo mundo sabe disso, irmão gêmeos dos ptRALHAS daqui, queriam se perpetuarem no poder aqui no Brasil achando que o País era delles.

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