Diversos

Morre Bebeto de Freitas, aos 68 anos, responsável por comandar uma revolução no vôlei brasileiro

Bebeto de Freitas, ex-jogador de vôlei da seleção brasileira – Toni Pires/Folhapress

O ex-jogador de vôlei, ex-técnico da seleção brasileira e dirigente Bebeto de Freitas morreu nesta terça-feira (13), aos 68 anos, em Belo Horizonte.

Ele sofreu uma parada cardíaca pouco depois de participar de um evento na Cidade do Galo, centro de treinamento do Atlético-MG. Bebeto trabalhava no clube como diretor de de administração e controle.

Segundo o Atlético-MG, Bebeto recebeu atendimento médico no local, mas não resistiu. O clube decretou luto oficial de três dias.

“Sempre gostei de gente de bem e honesta ao meu lado. Por isso gostava de estar perto de você. Encontramos mais tarde, Bebeto”, escreveu o prefeito de Belo Horizonte e ex-presidente do Atlético-MG.

Bebeto de Freitas foi o responsável por comandar uma verdadeira revolução no vôlei brasileiro. Foi com ele que o Brasil despontou no esporte. Sob seu comando, a seleção brasileira masculina passou a se tornar protagonista, com o vice-campeonato mundial em 1982.

Dois anos depois, conseguiu um feito ainda mais importante: comandou a equipe na conquista da medalha de prata na Olimpíada de Los Angeles-1984, numa equipe em que brilharam William, Montanaro, Renan e Bernard, entre outros.

Sobrinho do jornalista João Saldanha, Bebeto tinha temperamento forte e não foram poucas as vezes em que entrou em confronto com dirigentes importantes do esporte brasileiro.

Entre eles Carlos Arthur Nuzman, ex-presidente da CBV (Confederação Brasileira de Vôlei) e do COB (Comitê Olímpico do Brasil).

Ele teve sucesso no vôlei italiano, comandando o Maxicono Parma, cinco vezes campeão italiano. Ele treinou a seleção italiana em 1997. No ano seguinte, venceu o Mundial.

FUTEBOL

Não foi somente no vôlei que Bebeto atuou. Ele também trabalhou como dirigente no futebol. Foi manager no Atlético-MG em 1999, durante a gestão do presidente Nelio Brandt.

Entre 2002 e 2008, foi também presidente do Botafogo, seu clube de coração.

Folha de São Paulo

 

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Política

Aos 68 anos, Dilma ganha livro e joia, mas recusa ‘parabéns’

Paula Rousseff, única filha da presidente Dilma, sabe desde pequena que a mãe detesta comemorar aniversário.

Prevendo que a falta de disposição com comemorações pudesse refletir na sua data no ano, a aniversariante Paula costumava ficar em frente à porta do quarto de Dilma logo cedo.

Ao vê-la se abrir, perguntava quase que sutilmente: “Mãe, você me trouxe um presente?”

Tinha cinco anos, no máximo. Paula adorava festa. Reservada e de perfil mais tímido, Dilma nunca gostou de comemorar o 14 de dezembro.

Foi com essa história de família que a presidente abriu a reunião de sua coordenação política, nesta segunda-feira (14) no Palácio da Alvorada, dia em que faz 68 anos.

Cercada por assessores e ministros que ensaiavam cantar o “parabéns a você”, Dilma fez questão de pontuar que era melhor não.

Os ministros Edinho Silva (Comunicação Social) e Gilberto Occhi (Integração Nacional) entregaram presentes.

Edinho deu à presidente o livro “A Casa da Vovó”, do jornalista Marcelo Godoy. Occhi, por sua vez, chegou com uma caixa da joalheria Swarovski. Disse que sua mulher havia mandado um colar a Dilma.

Durante a reunião, a presidente foi avisada de que seu vice, Michel Temer, estava ao telefone para cumprimentá-la pela data. Levantou-se para atender Temer e, ao retornar, disse aos ministros que o vice estava em um compromisso em São Paulo.

A relação entre os dois está cada vez mais distante e protocolar e Temer não tem participado das reuniões de coordenação política do governo.

Na semana passada, o vice enviou a Dilma uma carta em que fazia um desabafo ao dizer que sempre foi figura “decorativa” no Planalto e que a presidente nunca confiou nele nem em seu partido, o PMDB.

EM FAMÍLIA

A presidente costuma passar o aniversário em Porto Alegre ao lado de sua família, com a filha e o neto, Gabriel. Este ano, porém, envolta na crise política e econômica, cancelou a viagem à capital gaúcha que estava prevista para o domingo (13).

Em Brasília, Dilma não terá a companhia do neto nem de Paula, que está grávida do segundo filho e já não pode mais viajar de avião por recomendações médicas.

A presidente deve então jantar com a mãe, Dilma Jane, no Palácio da Alvorada. Ali, apostam alguns aliados, pode ser que ela permita o tradicional “parabéns”.

Folha Press

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