Diversos

Após veto, Temer faz afago e libera R$ 7 bilhões em emendas parlamentares

A decisão do presidente Michel Temer de liberar cerca de R$ 7 bilhões em emendas parlamentares teve como objetivo fazer um afago na sua base parlamentar depois de ter vetado o Regime de Recuperação Fiscal que tinha sido aprovado pelo Congresso dentro do projeto de renegociação das dívidas dos estados.

“A liberação das emendas serve como afago aos parlamentares da base aliada um dia depois de ter tomado uma medida hostil ao Congresso”, explicou um interlocutor de Temer.

As emendas individuais e de bancadas serão liberadas integralmente até sexta-feira (30). O Siafi – Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal – está em funcionamento contínuo até sexta para poder liberar todos os recursos prometidos.

No pronunciamento que fez nesta quinta (29) no Palácio do Planalto, Temer classificou a medida como um “fato inédito” e disse que o governo também havia quitado os chamados restos a pagar desde 2007.

Blog do Camarotti – G1

 

Opinião dos leitores

  1. ESSA QUADRILHA DO PMDB, NÃO TEM DIFERENÇA DA QUADRILHA DO PT. SÓ QUE A DO PT FALTAVA UM DÊDO E A DO PMDB TEM A MÃO DE LAGARTIXA

  2. É o pagamento pelo Golpe e pela aprovação das medidas que só irão beneficiar os empresários e banqueiros que fizeram o Pato para nós pagarmos.
    É o preço da retirada dos direitos Trabalhistas e Previdenciário.
    É o "cala boca" pra turma passar o Natal e o Ano Novo de boquinha calada e feliz.

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Esporte

Após veto, governo promete novo projeto de negociação de dívidas de clubes

O ministério do Esporte divulgou nesta terça-feira (20) que será criado um grupo de trabalho para discutir uma nova proposta para renegociação da dívida dos clubes. O governo federal promete uma nova Medida Provisória em até 30 dias. O anúncio ocorreu após a presidente Dilma Rousseff vetar, nesta segunda-feira (19), o refinanciamento das dívidas dos clubes de futebol sem nenhuma contrapartida.

Participarão do grupo de discussão os ministério do Esporte, da Fazenda, da Justiça, da Previdência Social e pela Casa Civil.

“O governo federal é sensível a necessidade de parcelamento do passivo tributário e trabalhista, mas defende a adoção, em contrapartida, de boas regras de governança e adoção do fair play financeiro pelos clubes brasileiros”, diz o ministério do Esporte, em nota.

O governo federal informa que serão convidados para compor a comissão que discutirá o projeto a Confederação Brasileira de Futebol, representantes do Bom Senso Futebol Clube, especialistas e jornalistas.

VETO

Ao justificar o veto da presidente Dilma Rousseff, o governo federal cobrou “responsabilidade fiscal dos clubes e entidades, a transparência e o aprimoramento de sua gestão, bem como a efetividade dos direitos dos atletas”.

“O governo vem discutindo há meses com representantes de clubes, atletas, entidades de administração do desporto e com o próprio Congresso Nacional a construção de uma proposta conjunta que estimule a modernização do futebol brasileiro. O texto aprovado não respeita este processo e prevê apenas refinanciamento de débitos federais, deixando de lado medidas indispensáveis que assegurem a responsabilidade fiscal dos clubes e entidades, a transparência e o aprimoramento de sua gestão, bem como a efetividade dos direitos dos atletas. O governo retomará imediatamente o processo de diálogo, com o objetivo de consolidar, no curto prazo, uma alternativa que promova de forma integral a modernização do futebol brasileiro”, afirmou o Palácio do Planalto em nota publicada no “Diário Oficial” da União, nesta terça-feira (20).

O refinanciamento sem que os clubes tenham nenhuma obrigação em troca foi uma manobra legislativa do deputado Jovair Arantes (PTB-GO), ligado à CBF (Confederação Brasileira de Futebol).

Folha Press

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Economia

Após veto, ministro diz que Dilma vai corrigir tabela do Imposto de Renda em 4,5%

B7zbF4TCIAE6z1oO ministro de Relações Institucionais, Pepe Vargas, disse nesta terça-feira que a presidente Dilma Rousseff vai encaminhar “nos próximos dias” ao Congresso uma medida provisória corrigindo a tabela do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) em 4,5%. A presidente vetou a correção de 6,5% aprovada pelo Congresso.

— O governo anunciou a sua disposição, que é o que cabe dentro do espaço fiscal que temos hoje, de um reajustamento da tabela do Imposto de Renda de 4,5%, mas o Congresso aprovou 6,5%. Sempre tem alguém que diz que pode ser melhor. É da vida. O espaço fiscal que temos é de 4,5%. Então, o governo vetou os 6,5% e deve encaminhar uma nova medida provisória prevendo o reajuste de 4,5%. Agora, no próximos dias, com certeza — afirmou o ministro.

Pepe disse que o apagão elétrico que atingiu onze estados e o Distrito Federal foi causado por “falha técnica”, conforme informou o Operador Nacional do Sistema (ONS). Segundo ele, a presidente cobrou explicações e providências do setor para que não ocorram mais problemas no fornecimento de energia à população.

— Segundo o operador nacional, foi uma falha técnica. Obviamente que a presidente quer que todos os setores evitem ao máximo possível falhas técnicas. O importante é que não temos o risco de um apagão por falta de geração e falta de distribuição, como aconteceu no passado. Esse risco não está presente mesmo com uma severa estiagem. Não há risco de apagão, mas temos risco de abastecimento hídrico para consumo da população. Falhas técnicas, o ideal é que não aconteçam. Obviamente que a presidente estava cobrando dos setores explicações da falha técnica e, mas do que explicações e justificativas, medidas para que isso não ocorra mais — afirmou Pepe.

O Globo

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