Foto: Ricardo Stuckert/06.02.2015/Instituto Lula
O Instituto Lula confirmou nesta segunda-feira (30) que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva participará, na terça-feira (31), do ato convocado por vários movimentos sociais e endossado pelo PT. A concentração foi marcada para a quadra dos bancários, no Centro, à noite.
Na semana passada, o presidente nacional do PT, Rui Falcão, divulgou um vídeo convocando “a militância e os amigos do PT” para o que chamou de “um grande agito” em diversas cidades do País.
A exemplo do que ocorreu às vésperas dos protestos contra o governo Dilma Rousseff de 15 de março, o PT tem o apoio de algumas centrais sindicais, entre elas a CUT (Central Única dos Trabalhadores), e movimentos sociais, como o MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), para tentar contrapor uma nova manifestação anti-Dilma, marcada para 12 de abril.
Lula não esteve nos atos do dia 13 de março, embora tenha sido convidado durante participação em um ato semelhante no Rio de Janeiro, em 24 de fevereiro. Na ocasião, na sede da Associação Brasileira de Imprensa, Lula discursou em defesa da Petrobras e disse que a presidente Dilma Rousseff tinha de levantar a cabeça.
Os protestos de 13 de março realizados pela CUT, MST e UNE (União Nacional dos Estudantes) em 23 Estados, a dois dias dos protestos contra o governo, foram marcados por uma defesa do governo da petista, discursos “contra a privatização” da Petrobras e ataques a grupos que defendem o impeachment da presidente.
Segundo Falcão, a manifestação do dia 31 terá praticamente as mesmas bandeiras.
— Nós vamos nos mobilizar em todas as cidades, fazer pequenos atos, plenárias, panfletagem. PT na rua em defesa da democracia, da Petrobras, dos direitos dos trabalhadores e contra a corrupção e reforma política.
No vídeo, Falcão criticou aqueles que pedem intervenção militar e a volta da ditadura.
— Vamos nessa. Democracia sempre mais, ditadura nunca mais.
Dia 31 de março de 1964 marca o golpe que levou à ditadura militar no Brasil.
Nos atos pró-governo do dia 13, em São Paulo, participaram aproximadamente 12 mil pessoas, segundo a Polícia Militar – os organizadores falaram em 100 mil. Já os atos anti-Dilma do dia 15 reuniram na capital paulista 1 milhão de pessoas na conta da PM e 210 mil conforme o Datafolha.
R7, via Estadão
PIB per capita – ou "ganhos de bem-estar da sociedade", como é visto pelos economistas – sofreu queda de 0,7% em 2014, mas média do primeiro mandato da presidente Dilma ainda foi superior aos ganhos obtidos durante os dois governos de Fernando Henrique Cardoso; número é similar ao registrado nos períodos de Fernando Collor e Itamar Franco, perdendo apenas para os governos do ex-presidente Lula; destaque fica para o segundo mandato do petista, que teve crescimento de 3,5% do PIB per capita, 1,2 ponto percentual acima da média global; especialistas acreditam que, apesar de o mais comum ser comparar, entre governos, o crescimento médio do PIB, observar o resultado do PIB per capita seja o mais correto – uma fórmula mais próxima do que seria o avanço da riqueza da população.
Podiam aproveitar da ocasião e prender Lula nessa farra do dinheiro público. Pense em uma notícia boa seria a prisão do líder maior dos petralhas e o mesmo camburão passaria para pegar Dilma e o resto da quadrilha.
DEMOCRACIA, tema interessante e de tratamento a ser dado de acordo com a conveniência do PT. Se a matéria for tratada para atender os interesses partidários do PT, é "democracia", caso contrário, é "golpismo".
Se a imprensa divulgar notícia positiva ao PT, cumpriu o "dever", se for negativa, passa a ser mídia "revolucionária e golpista".
Em resumo, só pode e deve ser veiculado coisas boas do PT, as matérias sobre CORRUPÇÂO devem ser esquecidas. Não pode mostrar a crise no congresso por excesso de autoritarismo do PT. Não pode ser apresentado o caos da saúde e os números da criminalidade crescente e sem controle.
Não pode ser mostrado a estagnação da economia.
Não se pode falar que a DÍVIDA EXTERNA HOJE é maior que antes de 2002.
Notícia verdadeira, mas RUIM ao PT, deve ser jogada em baixo do tapete – esquecida em nome da "democracia".