Saúde

Calendário Nacional de Vacinação terá mudanças em 2018; confira

O Ministério da Saúde divulgou mudanças no Calendário Nacional de Vacinação 2018. As mudanças, segundo a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) estão relacionadas com imunização contra a varicela (catapora) e meningite.

Antes disponibilizadas apenas para crianças menores de cinco anos, agora a segunda dose da vacina contra a varicela pode ser aplicada em crianças até os seis anos de idade (6 anos, 11 meses e 29 dias). Já a de meningite, antes apenas para adolescentes entre 12 e 13 anos, agora também está disponível para a faixa etária entre 11 e 14 anos (14 anos, 11 meses e 29 dias).

A capital potiguar segue sendo uma cidade sem recomendação de vacinação para residentes ou viajantes contra a febre amarela. Porém, os natalenses podem pesquisar os municípios que possuem essa recomendação, para caso viagem para alguns desses lugares buscarem a imunização em postos de saúde de Natal. As novas áreas de recomendação para vacinação podem ser consultadas pelo link:http://portalms.saude.gov.br/saude-de-a-z/febre-amarela.

Vale salientar que a vacinação é ‘porta aberta’, ou seja, a população pode ir em qualquer unidade de saúde, mesmo que não seja de sua área de cobertura, para ser imunizada.

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Diversos

Secretaria Municipal de Saúde de Natal esclarece mudanças no calendário nacional de vacinação

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) esclarece que as mudanças promovidas pelo Ministério da Saúde no Calendário Nacional de Vacinação, que serão iniciadas a partir deste ano e ampliadas gradativamente até 2020, visam aumentar a proteção imunológica da população, reduzindo os números de casos das doenças combatidas pelas vacinas atingidas.

A coordenadora da Vigilância Epidemiológica de Natal, Aline Bezerra, explicou que as alterações ocorrem em virtude de estudos constantes do Ministério da Saúde e do Programa Nacional de Imunizações (PNI), junto com os programas estaduais e municipais, com relação à efetividade das vacinas. “Por isso, algumas vacinas sofrem modificações na redução ou ampliação do número de doses”.

As mudanças atingirão as vacinas HPV Quadrivalente, Meningocócica C (conjugada), Tríplice Viral (Sarampo, Caxumba e Rubéola) e Varicela, Hepatite A e a dTpa (vacina adsorvida difteria, tétano e pertussis tipo adulto). Aline afirmou que, na prática, as mudanças proporcionarão uma maior proteção vacinal da população.

HPV Quadrivalente

Com as alterações, a HPV quadrivalente será aplicada nos adolescentes do sexo masculino com idades entre 12 e 13 anos. A faixa será ampliada gradativamente até 2020, com a inclusão dos meninos de nove e 13 anos, bem como meninas de nove a 14 anos e os homens de 14 a 26 vivendo com HIV/Aids.

O objetivo é prevenir os cânceres de pênis e verrugas genitais, além de diminuir a incidência de câncer de colo de útero e vulva nas mulheres, prevenindo também casos de cânceres de boca, orofaringe e verrugas genitais em ambos os sexos.

Meningocócica C (conjugada)

A partir deste ano, serão a vacina Meningocócica C será administrada para adolescentes de 12 a 13 anos de idade, sendo gradativamente ampliada essa faixa até 2020, incluindo crianças e adolescentes entre nove e 13 anos. Segundo Aline Bezerra, as mudanças foram causadas pela percepção de que a vacina perde sua eficácia com o passar dos anos, apontando a necessidade da administração de doses de reforço na adolescência, visando a garantia da proteção contra as formas graves da meningite neste período.

Tríplice Viral (Sarampo, Caxumba e Rubéola) e Varicela

Agora, serão disponibilizadas duas doses da vacina tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola) para pessoas de 12 meses de vida até os 29 anos de idade, além de uma dose da vacina varicela (atenuada) para crianças até quatro anos. A adição da segunda dose para as pessoas entre 20 e 29 anos é motivada pela falha vacinal neste grupo e ainda a ocorrência de surtos de caxumba nos últimos anos.

Hepatite A

Crianças até quatro anos de idade devem ser imunizadas contra a Hepatite A, que é transmitida por alimentos e água contaminadas. Anteriormente, apenas as crianças até dois anos recebiam a vacina.

dTpa (Difteria, Tétano e Pertussis tipo adulto)

Gestantes a partir da 20ª semana de gravidez deverão receber a vacina dTpa para que seja garantida a proteção dos bebês contra coqueluche. Desta forma, os bebês já nascem protegidos por causa dos anticorpos transferidos de mãe para feto, evitando que eles contraiam a doença até que completem o esquema de vacinação com a pentavalente, aos seis meses de vida. As mulheres que não se vacinaram durante a gravidez e que estejam em puerpério devem tomar a vacina o mais rápido possível.

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Diversos

Calendário Nacional de Vacinação sofrerá mudança para 2017

O Departamento de Vigilância em Saúde da Secretaria Municipal de Saúde de Natal (SMS-DVS), por meio do Setor de Vigilância Epidemiológica e o Núcleo de Agravos Imunopreviníveis (SVE-NAI), esclarece as mudanças no Calendário Básico de Vacinação (CBV). A partir do próximo ano, a vacina de HPV Quadrivalente será ampliada para o sexo masculino e a vacina meningocócica C para adolescentes do sexo feminino e masculino de 12 a 13 anos.

Desta forma, busca-se, no caso da vacina de HPV Quadrivalente, prevenir os cânceres de pênis e verrugas genitais no sexo masculino, como também, reduzir a incidência do câncer de colo do útero e vulva nas mulheres, vez que os homens são um dos responsáveis pela transmissão do vírus para suas parceiras. A vacina também trabalhará na prevenção do câncer de boca, orofaringe, além de verrugas genitais em ambos os sexos.

Durante o primeiro ano, a vacina de HPV será disponibilizada para a faixa etária de 12 a 13 anos de idade (sendo ampliada gradativamente para meninos até nove anos), considerando o intervalo de zero a seis meses. Contudo, para as pessoas do sexo masculino vivendo com HIV/Aids, entre nove e vinte e seis anos, deverão receber a vacina, dentro do esquema das três doses (0, 2 e 6 meses).

Se tratando da vacina meningocócica C, as recentes constatações da ausência de títulos de anticorpos protetores poucos anos após a vacinação de lactantes e crianças mais novas, onde não é esperado a ocorrência imediata do importante efeito da proteção de rebanho, enfatizaram a necessidade de realizar uma revisão das atuais políticas de saúde pública.

Assim, foram desenvolvidas novas estratégias de imunização, onde foram incorporados os adolescentes no programa de vacinação para a meningite C, com o intuito de reduzir o número de portadores da bactéria em nasofaringe. A vacina será disponibilizada para ambos os sexos, entre a faixa etária de 12 a 13 anos de idade, considerando um reforço ou dose única de acordo com a situação vacinal.

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