Judiciário

Canastra Real: Justiça defere pedido do MPRN para prorrogar prisões temporárias

A Justiça potiguar deferiu nesta sexta (21) pedido formulado pelo Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) e determinou a prorrogação das prisões temporárias por mais cinco dias de todos os investigados na operação Canastra Real, deflagrada na segunda-feira (17).

O pedido do MPRN foi atendido hoje mesmo pela Justiça, que entendeu a medida como imprescindível ao prosseguimento das investigações.

O objetivo da operação é apurar o desvio de pelo menos R$ 2.440.335,47 em um esquema envolvendo servidores fantasmas na Assembleia Legislativa. Ao todo, foram cumpridos 6 mandados de prisão e outros 23, de busca e apreensão. Duas pessoas foram presas em flagrante por posse ilegal de arma de fogo.

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Diversos

Canastra Real: MPRN apura falsificação de assinaturas em recibos bancários

Segundo decisão judicial, rubricas guardam consideráveis semelhanças com as da investigada Ana Augusta Simas”. Chefe de Gabinete da Presidência da Assembleia é transferida

O Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) apura a falsificação de assinaturas em recibos de saques bancários por parte da chefe de Gabinete da Presidência da Assembleia Legislativa, Ana Augusta Simas Aranha Teixeira de Carvalho, presa na operação Canastra Real. Ela teria falsificado as assinaturas de pelo menos quatro investigados, o que, para o MPRN, reforça que “terceiros efetuavam os saques à revelia dos titulares”.

Na decisão judicial para a deflagração da operação Canastra Real, a Justiça frisa que “é visível a substancial divergência entre as assinaturas das titulares nos meses de abril e de maio de 2015. Em contrapartida, em que pese não tenha sido realizada até o momento perícia grafotécnica nos referidos documentos, essas rubricas de maio guardam consideráveis semelhanças com as da investigada Ana Augusta Simas”.

No mês de junho de 2015, houve saques com assinaturas de uma outra pessoa nas contas dos investigados Karla Ruama Freire de Lima, Jalmir de Souza Silva, Fabiana Carla Bernadino da Silva e Ivaniecia Varela Lopes, todos ex-assessores técnicos da Presidência da Assembleia presos na operação Canastra Real. “Mais uma vez, os padrões das assinaturas dos investigados nesse mês guardam muita semelhança entre si, e divergem consideravelmente dos originais”, cita trecho da decisão judicial. Em depoimento ao MPRN, três deles confirmaram que as assinaturas que estão nos recibos bancários não são deles.

Sigilo levantado

O sigilo das petições do MPRN e da decisão judicial foi levantado.

Opinião dos leitores

  1. Estou surpreso com a postagem. Todos os blogs de Natal se silenciaram para o escândalo. Todos comissionados da ALRN.
    O chefe da acusada não sabia?

  2. Deixe estar q Mourão vai fechar essas malditas Assembléias todinhas. Vai criar um conselho sem remuneração ,que se reúne só nas quartas-feiras.

  3. Nesta contenda aonde figura a presença de outras três personalidades dentro da hierarquia e vitais no andamento administrativo e gerencial da casa, pois na pior das hipóteses os atos sem as anuências e ciência ou pelo menos conhecimento nada teria ocorrido.
    Agora é interessante observar que o local onde conforme as apurações, aconteceram os fatos é o principal ambiente da casa.

  4. Pegaram as piabas( delatem ) e faltam pegar os tubarões, os vedadeiros beneficiários do esquema.

  5. 300 milhões de reais gastos com essa Assembleia Legislativa por ano. Relevantes trabalhos. Quanto vao doar novamente umas ambulancias e carrinhos de policia?

    1. Escritor, as ditas "doações" foram muito além de proselitismo político eleitoreiro, aonde o principal objetivo foi fazer a opinião pública e principalmente do interior acreditar que os atos de doações foram generosidade do "legislador mor" e de seus pares, todavia, se faz necessário ter em mente ocorreu a bem da verdade um atropelado da ordem legal, haja vista que o legislativo praticou um ato de pura competência do executivo através de manobras legislativas. Sem falar que os recursos aplicados nas aquisições dos bens, eram para terem sidos devolvidos ao erário do estado em razão de se tratar de sobra orçamentária.
      Portanto, tudo foi feito com mero intuito da autopromoção de alguns, hoje sendo a maioria deles candidatos a reeleição e tendo na base de sua programa eleitoral as ditas doações.

    2. Essa AL é um cabide de empregos e uma vergonha para o povo do RN. Estamos no fundo do poço e não há nenhuma corda que possa nos salvar.

    3. Pior que o MP batia palma pra entrega das ambulâncias ou carrinhos de polícia, ao lado estava sempre um deputado fazendo prozelitismo políticos e o bem identificado como se o deputado estivesse pagando do seu próprio bolso o objeto, mesmo assim eles estava infringindo as normas eleitorais e do serviço público. Mas como aqui no RN não se cumpre a lei, fica assim mesmo e tome aumento e auxílios. Vergonha!

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