Televisão

Com baixa audiência e troca de apresentadores, Vídeo Show chega ao fim após 35 anos na Globo

Joaquim Lopes e Sophia Abrahão – Artur Meninea/Gshow

Após um ano turbulento, com diversas mudanças e seguidas quedas de audiência, o Vídeo Show chega ao fim após 35 anos. O anúncio foi feito nesta terça-feira (8) pela Globo, que passará a transmitir a Sessão da Tarde mais cedo, a partir das 14h.

No ar desde 1983, o programa passou por diversas reformulações e teve como Miguel Falabella, Marcelo Tas e Cissa Guimarães na apresentação. A saída de Otaviano Costa, em junho do ano passado, levou a uma acentuada queda da audiência, fazendo com que o programa fosse o que mais acumulou derrotas para a Record em 2018.

Segundo a coluna Telepadi, na comparação dos 29 primeiros dias sem Otaviano e os 29 dias com a participação dele, o Vídeo Show perdeu 27 vezes para o quadro A Hora da Venenosa, durante o Balanço Geral, da Record.

No último semestre, passaram pelo Vídeo Show as ex-BBBs Ana Clara, Vivian Amorim e Fernanda Keulla, o influenciador digital Matheus Mazzafera e o humorista Maurício Meirelles, mas a audiência não mostrou sinal de recuperação. Atualmente, estão no comando do vespertino Sophia Abrahão e Joaquim Lopes.

A última exibição do Vídeo Show acontecerá na sexta-feira (11).

F5 – Folha de São Paulo

 

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Finanças

Disputa bilionária na família Bradesco chega ao fim

6pxctqqr8trmg1qghysvyijkmDivulgação/Fundação Lia Maria Aguiar

Herdeira do fundador do Bradesco, Amador Aguiar, e integrante da 8ª família mais rica do Brasil, Lia Aguiar desistiu da disputa bilionária que remonta à década de 1970  por uma parcela das ações do banco.

Após três derrotas no Superior Tribunal de Justiça (STJ), os advogados da herdeira desistiram de apresentar um novo recurso que possivelmente levaria o caso para o Superior Tribunal Federal (STF).

Com isso, na semana passada o processo transitou em julgado – jargão jurídico para uma situação em que é praticamente impossível alterar a decisão.

Lia e a irmã, Lina, tentaram recuperar cerca de 4% das ações do banco – cerca de R$ 3 bilhões em valores atuais –  que lhes haviam sido doadas há cerca de 40 anos pelos pais e posteriormente, vendidas à Fundação Bradesco, que detém 8,5% do banco.

Um dos argumentos de Lia é que o pai não tinha procuração específica da mãe, Elisa Maria, para vender os papéis.

Lina já havia desistido do processo, mas Lia levou o caso até o STJ em 2012, após ser derrotada na primeira instância do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP).

Os ministros do STJ impuseram três derrotas a Lia. Em setembro de 2013 e em fevereiro de 2014, a Corte Especial – órgão máximo do Tribunal  – rejeitaram os pedidos feitos pelos advogados da herdeira.

No início de junho, os advogados de Lia tentaram argumentar que o STJ havia decidido diferentemente em casos semelhantes. O ministro Antônio Carlos Ferreira, entretanto, afirmou que essa diferença não existia.

O iG procurou um dos advogados de Lia no processo e a Fundação Lia Aguiar, mas não obteve retorno até a conclusão deta edição.

“Acho que o judiciário deu uma resposta à pretensão dela de forma muito contundente. A tentativa de reaver essas ações não tem nenhum fundamento”, diz o advogado José Diogo Bastos, que representou a Fundação Bradesco.  “Beirou uma aventura judicial.”

Com a derrota, Lia terá de pagar os advogados da Fundação Bradesco.

IG

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    1. Pra que tanto dinheiro se já tem suficiente, vai morrer e deixar mais briga pra traz.

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