Esporte

Após afastamento de Dilma, Comitê Olímpico Internacional se diz ‘ansioso’ para trabalhar com governo Temer

Após a decisão do Senado de afastar Dilma Rousseff, ocorrida na manhã desta quinta-feira (12), o COI (Comitê Olímpico Internacional) afirmou que os Jogos Olímpicos do Rio não correm risco, a menos de três meses de sua realização.

“Há um forte apoio aos Jogos Olímpicos no Brasil e estamos ansiosos para trabalhar com o novo governo para entregar Jogos Olímpicos bem sucedidos neste verão”, afirmou o COI, por meio de nota assinada pelo presidente Thomas Bach.

O alemão disse que o comitê internacional tem visto “um grande progresso” no Rio e que “continua confiante em relação ao sucesso” na realização do evento.

“A preparação para os Jogos do Rio entrou em uma fase muito operacional e questões como essas têm muito menos influência que em outras etapas da organização dos Jogos Olímpicos”, prosseguiu.

O Rio foi eleito sede dos Jogos de 2016 em outubro de 2009. Desde então, o COI fez visitas trimestrais de inspeção à capital fluminense.

Ao longo dos quase sete anos entre a escolha e a realização da Olimpíada, houve trocas em cargos importantes do processo, sobretudo ligadas a ministros (passaram pela posição no período Aldo Rebelo, George Hilton e Ricardo Leyser) e funcionários do comitê organizador da Rio-2016 e da prefeitura e governo do Rio.

Apesar disso, Bach manteve uma visão otimista para a realização da competição, de 5 a 21 de agosto.

“O povo brasileiro entregará uma Olimpíada cheia de paixão pelo esporte, marca da população. Os Jogos Olímpicos entregarão um legado intangível e darão uma oportunidade importante para unir as pessoas do Brasil não importando de onde vêm ou a visão política. Será um momento para o Brasil mostrar ao mundo sua determinação para superar a presente crise. Estes serão os Jogos do Brasil”, finalizou Bach.

Folha Press

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