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Confiança Empresarial alcança maior nível desde 2014

O Índice de Confiança Empresarial (ICE) avançou 1,2 ponto em maio ante abril, alcançando 86,4 pontos, informado no último dia, 30, pela Fundação Getulio Vargas (FGV). O resultado representa o maior nível desde dezembro de 2014, quando estava em 87,7 pontos. De acordo com especialistas, o ICE agrega os dados das sondagens da Indústria de Transformação, Serviços, Comércio e Construção. Entre os 49 subsetores pesquisados, houve alta da confiança em apenas 22 e queda em 26. A coleta do Índice de Confiança Empresarial reuniu informações de 4.932 empresas dos quatro setores, durante os dias 2 e 25 de maio.

“A confiança empresarial manteve em maio a tendência de alta observada desde o início do ano. A redução virtuosa da distância, ainda grande, entre o nível dos indicadores que medem a percepção sobre o presente e os de expectativas”, diz o diretor executivo da Gomes de Matos Távio Almeida, que reforça a importância dos empresários serem otimistas nesse momento.

O cálculo do Índice de Confiança Empresarial leva em conta os pesos proporcionais à participação na economia dos setores investigados, com base em informações extraídas das pesquisas estruturais anuais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Segundo a FGV, o objetivo é que o ICE permita uma avaliação mais consistente sobre o ritmo da atividade econômica.

Em maio, a maior contribuição para a alta da confiança empresarial foi do Índice de Situação Atual (ISA-E), com alta de 1,1 ponto ante abril, para 80,2 pontos. Já o Índice de Expectativas (IE-E) subiu 0,3 ponto, alcançando 95,0 pontos.

O distanciamento entre a percepção atual dos empresários e as expectativas é visto também nas quatro sondagens que compõem o resultado empresarial.

A sondagem com a maior diferença entre expectativas e percepção atual é a da Construção, com 20,9 pontos de distância; seguida por Serviços, com 13,8 pontos; Comércio, 11,9 pontos; e Indústria, 6,7 pontos.

Entre os segmentos, a melhora da confiança empresarial ocorreu na Indústria e nos Serviços. No Comércio, houve queda de 0,5 ponto, após acumular um aumento de 10,2 pontos nos três meses anteriores. Já a Construção permanece com resultado inferior, retratando ainda o clima de recessão, completou a FGV.

Fonte: FGV

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