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Rosalba e mais seis governadores confirmam presença em velório de Eduardo Campos em Recife

2014-742423281-2014081597383.jpg_20140815Foto: Pedro Kirilos / Agência O Globo

Sete governadores de estado, além da presidente Dilma Rousseff (PT) e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), já confirmaram presença no velório do candidato à Presidência Eduardo Campos, em Recife. A cerimônia deve começar no sábado, mas ainda não tem horário definido. O Governo de Pernambuco divulgou que haverá um cortejo do Palácio Campo das Princesas, onde ocorrerá o velório e a missa campal, até o Cemitério Santo Amaro, na Zona Norte da cidade.

Os governadores Beto Richa (Paraná), Geraldo Alckmin (São Paulo), Renato Casagrande (Espírito Santo), Alberto Pinto Coelho (Minas Gerais), Jaques Wagner (Bahia), Agnelo Queiroz (Distrito Federal) e Rosalba Ciarlini (Rio Grande do Norte). Ainda não há confirmação se os populares terão acesso ao caixão.

— A população não terá nenhuma restrição. Não sabemos se poderão entrar no palácio ou passar na frente — disse o secretário de imprensa do governo de Pernambuco, Ivan Maurício.

Desde quinta uma equipe do governo cuida dos tramites para organizar a cerimônia. A ideia inicial era que a população tivesse acesso ao local, mas fosse montada uma área isolada para as autoridades e familiares. Outros sepultamentos não poderão ocorrer no momento em que Campos estiver sendo enterrado.

O cemitério está sendo preparado para a cerimônia desde ontem. Houve um reforço no contingente de funcionários. Cerca de 200 pessoas cuidam da varrição, poda de árvores e pintura. Eduardo Campos será enterrado ao lado do túmulo do avô, Miguel Arraes. O local já atraía visitantes e curiosos desde quinta.

Na frente do Palácio Campo das Princesas, sede do governo estadual, onde ocorrerá o velório, árvores também foram podadas. Na praça em frente, será realizada, a pedido da família, uma missa de corpo presente aberta a toda à população.

Populares também continuam circulando nas proximidades do Palácio. Na entrada principal, flores e arranjos são deixados em sinal de luto. Nesta sexta-feira, um cartaz trazia os seguintes dizeres: “Eduardo, hoje nos sentimos órfãos, você foi o único a proporcionar aos estudantes ‘carentes’ conhecer o mundo com o seu projeto ‘Rumo ao Mundo’. Descanse em paz! Sentiremos saudades”.

O Globo

Opinião dos leitores

  1. CASA GRANDE E SENZALA
    O que representa uma campanha eleitoral para nossa refinada e cheirosa elite.
    Só se vê falas sobre programas, projetos, eficiência, capacidade. Contudo, quando os favorecem economicamente e lhes servem politicamente, dane-se os escrúpulos e viva a manipulação do sentimentalismo, da dor, dos mortos. Não se disputa a herança política de Eduardo Campos, mas o direito de poder explorar o seu fim trágico, o seu cadáver, numa campanha em que o candidato da direita não consegue crescer o suficiente para ameaçar a candidata que representa o social. O que está em jogo é o destino de um país, a escolha de quem irá dirigi-lo nos próximos quatro anos. Pelo menos é o que pensa a maioria do povo brasileiro que é pobre e não participa da ciranda financeira da agiotagem internacional chamada de mercado financeiro. Para eles, não interessa quem vá para lá e que métodos se disponha a usar para isso. Tudo o que querem é que se derrube um projeto progressista e popular, ainda que à custa de colocar qualquer um lá, com o qual, depois, se verá o que fazer. E não vacilam, para isso, sequer, em propor a mais vil exploração da dor de uma família, inclusive de suas crianças. Historicamente a direita brasileira já teve o seu Corvo no tempo de Getúlio Vargas, Carlos Lacerda. Mas conseguiu se rebaixar mais ainda e agora fuçam o lixo como abutres e hienas freneticamente, denotando seu desespero intrínseco de quem pouco ou nada se preocupa com o País, senão apenas com suas contas bancárias engordando sem parar.

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