Polícia

DHPP prendeu em um ano 14 suspeitos por homicídios cometidos no Paço da Pátria, em Natal

A atuação da Delegacia de Homicídio da Zona Leste (DHZL), vinculada à Divisão de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), no que diz respeito à elucidação de homicídios cometidos no Paço do Pátria resultou em 14 prisões de suspeitos, no período de junho do ano passado até este ano. Entre as prisões efetuadas destacam-se a de Wildson Alves da Silveira, vulgo Binho ou Beck, investigado por ser o homem que comandou e ordenou homicídios que ocorreram no Paço da Pátria nos últimos dois anos. A equipe de policiais civis também conseguiu prender sete pessoas que são investigadas por terem matado pelo menos 17 vítimas e jogado os corpos no rio Potengi.

Prisões 2016 – Depois de sete meses de investigação, os policiais civis prenderam, no dia 21 de dezembro, sete integrantes da facção criminosa Sindicato do Crime do RN investigados por matar e jogar no rio Potengi os corpos de pelo menos 17 pessoas.

Prisões 2017 – No dia 15 de fevereiro, foi efetivada a prisão do homem, integrante da facção criminosa Sindicato do RN, que comandou e ordenou homicídios que ocorreram no Paço da Pátria nos últimos dois anos. Wildson Alves da Silveira, vulgo Binho ou Beck, 26 anos foi preso em flagrante com uma pistola 380, 26 munições, dois carregadores e uma identidade falsa, quando estava à rua Janiópolis, no bairro de Pitimbu. Além da prisão em flagrante, a Polícia Civil tinha um mandado de prisão preventiva expedido pela Justiça contra ele.

No dia 16 de fevereiro, a equipe de policiais civis cumpriu dois mandados de prisão preventiva contra Danrley Anselmo da Silva e Nicolas Ferreira de Araújo Torres, vulgo Nicolau. A dupla, que já se encontrava presa por outros crimes, é suspeita de ter assassinado Maxwell Nunes de Souza, vulgo Marquinhos e de tentado matar Claudemir Matos da Silva, por volta das 00h30min do dia 05 de junho de 2015, na rua Beira Canal.

No dia 24 de março, quatro pessoas foram presas suspeitas de terem matado um homem devida a uma encomenda de compra de camarão. Uma mãe, seus dois filhos e o irmão da vítima são suspeitos pela morte de um homem que recebeu R$ 104,50 para comprar camarão. A vítima, Nagib Pereira da Silva, vulgo Bibinha, recebeu os disparos na Avenida do Contorno, Cidade Alta, e correu até cair na linha do trem, no Paço da Pátria.

A data de 21.06.2017 marca o período de seis meses sem homicídios no Paço praticados pela facção criminosa. O único crime noticiado como sendo naquela localidade foi o de Nagib Pereira da Silva, iniciado na Avenida do Contorno onde os agressores o alvejaram, havendo a vítima caído às margens da linha do trem, onde faleceu, quando tentava fugir para casa.

O Paço da Pátria não é um bairro autônomo, e por isso não entra na contabilização de redução de ocorrência nas estatísticas. Apenas o Centro ou a Cidade Alta são citados, mas não o Paço. Isso mascara os efeitos da ação investigativa na comunidade. Somente ao se fazer uma incursão na localidade e conversar com os moradores, percebe-se que as versões são unânimes no tocante aos benefícios trazidos pelas prisões. De acordo com as investigações e análises da DHZL, o local era palco de homicídios semanalmente, às vezes com mais de uma vítima em uma mesma ação criminosa.

 

Opinião dos leitores

  1. A título de sugestão, seria interessante que este Blog fizesse uma matéria a respeito da quantidade de prisões que são feitas pelas polícias em comparação com a quantidade de liberações de presos feitas pelo famigerado judiciário e suas audiências de custódia. É um absurdo a premissa do judiciário de liberar presos para não sufocar os presídios. Infelizmente a população está pagando caro por isso, a nossa polícia não tem superpoderes para dar conta de tantos bandidos, que na sua grande maioria são reincidentes e já perderam a conta de quantas vezes foram presos. Haja impunidade!

    1. Concordo, boa idéia. É um absurdo as Polícias ficarem enxugando gelo enquanto os Senhores Magistrados, com suas famigeradas Audiências de Custódia, botam o trabalho a perder.

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